O animal simbólico: simbolismo em Ernest Cassirer e Susanne Langer

dc.contributor.advisorAlves Neto, Rodrigo Ribeiro
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7983480785136119pt_BR
dc.contributor.authorDantas, Leandro Fernandes
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8609763464936124pt_BR
dc.contributor.referees1Moraes, Francisco José Dias de
dc.contributor.referees2Passos, Fábio Abreu dos
dc.contributor.referees3Dias, Lucas Barreto
dc.contributor.referees4Pisseta, Écio
dc.date.accessioned2023-03-27T18:49:07Z
dc.date.available2023-03-27T18:49:07Z
dc.date.issued2022-04-27
dc.description.abstractThis study analyzes the main developments of the theory of symbols, or philosophy of symbolic forms, pioneered in the work of the German philosopher Ernest Cassirer and later developed by the work of the North American philosopher Susanne Langer. We reflect on the basic character of symbolism in the human constitution of meanings that permeate the varied forms of culture. Furthermore, from a private or individual point of view, we consider the way in which symbols “configure” the apprehension of reality in cognitive and emotional nuances. Language, myth, religion, art and knowledge are the products of the capacity for symbolization, which in general constitutes culture. The use of symbols becomes a delimiter between the human and the animal condition, insofar as, through symbolism, human beings can postpone their responses to environmental stimuli, while animals react to them impulsively. Human beings have implicit ideas, underlying beliefs, never questioned, in a word, worldviews that permeate our behavior and thinking about things. These conceptual paths work as “rails” previously arranged through which the intellect that understands the phenomena of reality can move and follow certain directions. But reality is complex, that is, it has multiple aspects and dimensions. That is why our language, far from pointing to some absolutely true substrate in objects, limits itself to emphasizing particular aspects of things. Human experience with objects can never be reduced to some specific bias of symbolization, such as the abstraction of scientific formulas; for we can never separate the perception of the object from the qualities of feeling that accompany that perception. Each aspect of multiple human experiences has a claim to “reality”, and each form of symbolization guarantees human beings the possibility of “stabilizing” and “consolidating” our perceptions and thoughts, in the face of a constantly changing world.pt_BR
dc.description.resumoEste estudo analisa os principais desenvolvimentos da teoria dos símbolos, ou filosofia das formas simbólicas, pioneiramente expressa na obra do filósofo alemão Ernest Cassirer e posteriormente desenvolvida pela obra da filósofa norte americana Susanne Langer. Refletimos sobre o caráter basilar do simbolismo na constituição humana dos significados que permeiam as formas variadas da cultura. Além disso, de um ponto de vista privado ou individual, consideramos o modo como os símbolos “configuram” a apreensão da realidade em matizes cognitivos e emocionais. A linguagem, o mito, a religião, a arte e o conhecimento são os produtos da capacidade de simbolização, que de modo geral constitui a cultura. A utilização de símbolos se torna um delimitador entre a condição humana e a animal, na medida em que por via do simbolismo os seres humanos podem adiar suas respostas aos estímulos do ambiente, enquanto os animais reagem a eles de maneira impulsiva. Os seres humanos possuem ideias implícitas, crenças subjacentes, nunca questionadas, numa palavra, cosmovisões que permeiam nosso comportamento e pensamento diante das coisas. Essas vias conceituais funcionam como “trilhos” previamente dispostos por onde o intelecto que compreende os fenômenos da realidade pode mover-se e seguir direções determinadas. Mas, a realidade é complexa, isto é, possui múltiplos aspectos e dimensões. Por isso nossa linguagem, longe de apontar para algum substrato absolutamente verdadeiro nos objetos, limita-se a enfatizar aspectos particulares das coisas. A experiência humana com os objetos não pode nunca ser reduzida a algum viés específico de simbolização, como a abstração de fórmulas científicas; porque nunca podemos separar a percepção do objeto das qualidades de sentimento que acompanham essa percepção. Cada aspecto das múltiplas experiências humanas tem uma reinvindicação à “realidade”, e cada forma de simbolização garante ao ser humano a possibilidade de “estabilização” e “consolidação” das nossas percepções e pensamentos, diante de um mundo em constante mutação.pt_BR
dc.identifier.citationDANTAS, Leandro Fernandes. O animal simbólico: simbolismo em Ernest Cassirer e Susanne Langer. Orientador: Rodrigo Ribeiro Alves Neto. 2022. 138f. Tese (Doutorado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51964
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSimbolismopt_BR
dc.subjectExpressãopt_BR
dc.subjectSignificadopt_BR
dc.subjectExperiênciapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleO animal simbólico: simbolismo em Ernest Cassirer e Susanne Langerpt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Animalsimbolicosimbolismo_Dantas_2022.pdf
Tamanho:
1.34 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar