Interferindo com oscilações de alta frequência no hipocampo epiléptico: consequências para as crises espontâneas
dc.contributor.advisor | Queiroz, Cláudio Marcos Teixeira de | pt_BR |
dc.contributor.advisorID | por | |
dc.contributor.advisorLattes | http://lattes.cnpq.br/3384801391828521 | por |
dc.contributor.author | Farias, Kelly Soares | pt_BR |
dc.contributor.authorID | por | |
dc.contributor.authorLattes | http://lattes.cnpq.br/8216477960196060 | por |
dc.contributor.referees1 | Rodrigues, Marcelo Cairrão Araújo | pt_BR |
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dc.contributor.referees1Lattes | http://lattes.cnpq.br/8243956522121701 | por |
dc.contributor.referees2 | Pereira, Rodrigo Neves Romcy | pt_BR |
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dc.contributor.referees2Lattes | http://lattes.cnpq.br/9209418339421588 | por |
dc.date.accessioned | 2014-12-17T15:28:52Z | |
dc.date.available | 2013-04-26 | pt_BR |
dc.date.available | 2014-12-17T15:28:52Z | |
dc.date.issued | 2012-09-21 | pt_BR |
dc.description.resumo | Crises epilépticas são eventos paroxísticos do sistema nervoso central (SNC) caracterizadas por uma descarga elétrica neuronal anormal, com ou sem perda de consciência e com sintomas clínicos variados. Nas epilepsias do lobo temporal as crises tem início focal, em estruturas do sistema límbico. Dados clínicos e experimentais mostram que essas regiões apresentam morte neuronal (esclerose hipocampal), reorganização sináptica (brotamento aberrante das fibras musgosas) e gliose reativa, sendo esses marcadores biológicos da zona epileptogênica. Registros extracelulares mostram que além das alterações anatômicas mencionadas acima, a zona epileptogênica também apresenta oscilações de alta frequência patológicas (pOAF). As pOAF são oscilações transientes (50 100 ms de duração), de baixa amplitude (200 μV - 1.5 mV) e de frequências variáveis (80 800 Hz). A relação entre essas oscilações e a gênese das crises espontâneas ainda é desconhecida. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos da estimulação elétrica intracerebral (EIC) nas pOAF e frequência de crises espontâneas de animais cronicamente epilépticos (modelo da epilepsia do lobo temporal). Atualmente, a EIC é utilizada no tratamento de distúrbios do movimento (e.g., doença de Parkinson) e em alguns casos de dor crônica, e experimentalmente, no tratamento das epilepsias de difícil controle. A hipótese de trabalho dessa dissertação é de que a indução de depressão de longa duração por EIC, ao reduzir a excitabilidade neuronal local, modulará as pOAF, bem como a frequência de crises espontâneas. Para isso, comparamos as características espectrais das pOAF e a frequência de crises espontâneas antes e depois de um protocolo de 12 horas de estimulação elétrica de baixa frequência (0,2 Hz) aplicado na via perforante. De fato, esse protocolo reduziu a amplitude do potencial de ação coletivo registrado no giro denteado (GD) do hipocampo dorsal em 45% (amplitude média da primeira e da última hora de estimulação: 7,3 ± 3,0 mV e 4,1 ± 1,5 mV, respectivamente; p<0,05; teste t). O monitoramento contínuo do potencial de campo local, realizado no GD e em CA3 simultaneamente, mostrou que o protocolo de estimulação empregado foi eficaz em (i) aumentar a duração (64,6 ± 9,3 ms vs. 70,5 ± 11,5 ms) e reduzir (ii) a entropia (3,72 ± 0,28 vs. 3,58 ± 0,30), (iii) o índice pOAF (0,20 ± 0,08 vs. 0,15 ± 0,07) e (iv) o modo espectral (237,5 ± 15,8 Hz vs. 228,7 ± 15,2 Hz) das pOAF (valores do GD, expressos como média ± desvio-padrão, para os períodos pré e pós estimulação respectivamente; p<0,05; teste t). Ainda, este protocolo reduziu significativamente a frequência de crises espontâneas (1,8 ± 0,4 vs. 1,0 ± 0,3 crises/hora; pré e pós estimulação, respectivamente; p<0,05; teste t). Curiosamente, observamos um aumento na duração média das crises espontâneas após o término do protocolo (39,7 ± 6,0 vs. 51,6 ± 12,5 s; pré e pós estimulação respectivamente; p<0,05; teste t). Estes resultados sugerem que a redução da excitabilidade neuronal, por meio de protocolos de estimulação elétrica, altera o perfil espectral das pOAF. Esse efeito foi acompanhado de redução na frequência de crises espontâneas. Apesar de preliminar, o presente trabalho contribui para o refinamento de terapias baseadas em EIC para indivíduos com epilepsia | por |
dc.description.sponsorship | Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico | pt_BR |
dc.format | application/pdf | por |
dc.identifier.citation | FARIAS, Kelly Soares. Interferindo com oscilações de alta frequência no hipocampo epiléptico: consequências para as crises espontâneas. 2012. 96 f. Dissertação (Mestrado em Neurobiologia Celular e Molecular; Neurobiologia de Sistemas e Cognição; Neurocomputação Neuroengen) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012. | por |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/17024 | |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal do Rio Grande do Norte | por |
dc.publisher.country | BR | por |
dc.publisher.department | Neurobiologia Celular e Molecular; Neurobiologia de Sistemas e Cognição; Neurocomputação Neuroengen | por |
dc.publisher.initials | UFRN | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Neurociencias | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Epilepsia do lobo temporal. Modelos animais. Oscilações de alta frequência. Estimulação intracerebral. Hipocampo | por |
dc.subject | Temporal lobe epilepsy. Animal models. High frequency oscillations. Deep brain stimulation. Hippocampus | eng |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::NEUROLOGIA | por |
dc.title | Interferindo com oscilações de alta frequência no hipocampo epiléptico: consequências para as crises espontâneas | por |
dc.type | masterThesis | por |
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