Consumo de biodiversidade alimentar entre adultos e idosos: estudo Brazuca Natal

dc.contributor.advisorLima, Severina Carla Vieira Cunhapt_BR
dc.contributor.advisor-co1Jacob, Michelle Cristine Medeirospt_BR
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-8268-1986
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8818927353248941
dc.contributor.authorMedeiros, Maria Fernanda Araújo de
dc.contributor.referees1Medeiros, Gidyenne Christine Bandeira Silva de
dc.contributor.referees2Rocha, Maria Ceciliapt_BR
dc.date.accessioned2025-05-26T21:29:49Z
dc.date.available2025-05-26T21:29:49Z
dc.date.issued2025-01-29
dc.description.abstractThe evaluation of food biodiversity has been gaining prominence in nutrition due to the positive association between the diversity of consumed foods, diet quality, and individual health. However, the use of methods capable of capturing species diversity a posteriori in human diets remains limited, representing a gap for national and international studies that assess food consumption. This study aims to propose a methodology for identifying food biodiversity and analyzing the biodiversity consumption of adults and the elderly in the municipality of Natal/RN. This dissertation is a quantitative, cross-sectional, analytical study with complex sampling. Individual data were obtained from the "Brazilian Usual Consumption Assessment" (Brazuca-Natal) population-based study conducted in 2019-2020. A four-step approach was developed to identify food biodiversity a posteriori in the food consumption database of 398 participants, which consists of: 1st step) Data cleaning and verification; 2nd step) Identification of the type of processing of food items according to the Nova food classification system (G1 - Unprocessed or minimally processed foods, G2 - Culinary ingredients, G3 - Processed foods, and G4 - Ultra-processed foods); 3rd step) Taxonomic clues: assignment of scientific names to species based on vernacular names; 4th step) Inclusion of identified species in the database. We applied the DSR biodiversity indicator, adjusted per 1000 kcal, to food intake data and categorized biodiversity consumption into tertiles of unique species consumption. We analyzed the relationship between biodiversity consumption and sociodemographic and anthropometric variables using Pearson's chi-square test (p<0.05). A total of 178 varieties of food origins were identified, including 20 animal species and 158 plant or fungi species. The number of animal species under the Nova food groups were: G1=14, G2=3, G3=5, G4=5; and plant or fungi species were: G1=145, G2=10, G3=50, G4=40. The results highlight the prominence of beans, sugar, corn, rice, wheat, beef, chicken, and coffee in the diet of the Natal population. In multinomial logistic regression, we observed a positive association between biodiversity consumption and male gender and a negative association with the elderly life stage (p<0.001, both), in unadjusted and adjusted analyses. When extrapolating statistical parameters, we observed in the unadjusted analysis that residents of the North Zone are more likely to consume in tertile 1 (lower biodiversity consumption) than in tertile 3 (higher biodiversity consumption) (p 0.045), and individuals with excess weight by BMI are more likely to consume in tertile 2 (intermediate biodiversity consumption) than in tertile 3, in both unadjusted (p 0.036) and adjusted analyses (p 0.010). We conclude that the proposed methodology provides a foundation for more contextually appropriate actions in the field of nutrition. The analysis of dietary biodiversity among adults and older adults revealed that dietary biodiversity is linked to health determinants.
dc.description.resumoA avaliação da biodiversidade alimentar vem se destacando na nutrição devido à associação positiva entre a diversidade de alimentos consumidos, a qualidade das dietas e a saúde dos indivíduos. No entanto, ainda tem sido limitada a utilização dos métodos capazes de capturar a diversidade de espécies a posteriori nas dietas humanas, representando uma lacuna para os estudos nacionais e internacionais que avaliam o consumo alimentar. Com o objetivo de propor uma metodologia para identificar biodiversidade alimentar e analisar o consumo biodiverso de adultos e idosos no município de Natal/RN, esta dissertação trata-se de um estudo de delineamento quantitativo, transversal, analítico, com amostragem complexa. Os dados individuais foram obtidos do estudo de base populacional “Brazilian Usual Consumption Assessment” (Brazuca-Natal) de 2019-2020. Um modelo de abordagem em quatro etapas foi desenvolvido para identificar a biodiversidade alimentar, a posteriori, no banco de dados do consumo alimentar de 398 participantes, que consiste em: 1ª etapa) Limpeza e conferência do banco de dados; 2ª etapa) Identificação do tipo de processamento dos itens alimentares de acordo com o sistema de classificação de alimentos Nova (G1 - Alimentos in natura ou minimamente processados, G2 - Ingredientes culinários, G3 - Alimentos processados e G4 - Alimentos ultraprocessados); 3ª etapa) Pistas taxonômicas: atribuição dos nomes científicos das espécies a partir dos nomes vernaculares; 4ª etapa) Inclusão das espécies identificadas no banco de dados. Aplicamos o indicador de biodiversidade DSR ajustado por 1000kcal aos dados de ingestão alimentar e realizamos a categorização do consumo de biodiversidade em tercis de consumo de espécies únicas. Analisamos a relação do consumo da biodiversidade com variáveis sociodemográficas e antropométricas a partir do teste qui-quadrado de Pearson (p<0,05). Foram identificadas 178 variedades de alimentos de origem. Destas, 20 são espécies animais e 158 são espécies de plantas ou fungos. O número de espécies animais subjacentes aos grupos alimentares Nova foram: G1=14, G2=3, G3=5, G4=5; e vegetal ou fungi foram: G1=145, G2=10, G3=50, G4=40. Os resultados evidenciam o destaque dos feijões, açúcar, milho, arroz, trigo, gado bovino, frango e café na dieta da população natalense. Observamos na regressão logística multinomial a associação positiva do consumo da biodiversidade com o sexo masculino e associação negativa do consumo de biodiversidade com a fase da vida idosa (p<0,001, ambos), tanto na análise bruta quanto na análise ajustada. Ao extrapolamos os parâmetros estatísticos, observamos na análise bruta que os moradores da Zona Norte têm mais chances de consumir o tercil 1 (menor consumo de biodiversidade) do que o tercil 3 (maior consumo de biodiversidade) (p 0,045) e que os indivíduos com excesso de peso pelo IMC têm mais chances de consumir o tercil 2 (consumo intermediário de biodiversidade) do que o tercil 3, tanto na análise bruta (p 0,036) quanto na análise ajustada (p 0,010). Concluímos que a proposta metodológica fornece subsídio para ações mais bem contextualizadas no campo da nutrição. A análise do consumo alimentar biodiverso de adultos e idosos nos mostrou que a biodiversidade alimentar está ligada aos determinantes da saúde.
dc.identifier.citationMEDEIROS, Maria Fernanda Araújo de. Consumo de biodiversidade alimentar entre adultos e idosos: estudo Brazuca Natal. Orientadora: Dra. Severina Carla Vieira Cunha Lima. 2025. 88f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2025.
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/63664
dc.language.isopt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte
dc.publisher.countryBRpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectConsumo alimentar
dc.subjectBiodiversidade alimentar
dc.subjectClassificação nova
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
dc.titleConsumo de biodiversidade alimentar entre adultos e idosos: estudo Brazuca Natal
dc.typemasterThesispt_BR

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