Primatas da Mata Atlântica: mudanças climáticas, disponibilidade de hábitat e representação em unidades de conservação

dc.contributor.advisorPinto, Miriam Plaza
dc.contributor.advisor-co1Ribeiro, Milton Cezar
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0002-4030-5015pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7876219494961528pt_BR
dc.contributor.authorLima, Adriana Almeida de
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4313702921286691pt_BR
dc.contributor.referees1Ludwig, Gabriela
dc.contributor.referees2Lima, Marcela Guimarães Moreira
dc.contributor.referees3Mendes, Raone Beltrão
dc.contributor.referees4Staggemeier, Vanessa Graziele
dc.date.accessioned2023-01-18T20:53:04Z
dc.date.issued2022-09-26
dc.description.abstractClimate-driven species redistribution threatens biodiversity across the globe. Understanding the mechanisms that influence the spatial rearrangement of species is important to estimate the consequences of the new species configuration on ecosystem functioning. It is also critical to understand how this spatial redistribution will affect the efficiency of protected areas in the future, since they are static elements in the landscape as opposed to weather conditions that change over time. Here, we modeled the current and future climatic suitability of primates from the Brazilian Atlantic Forest aiming to: i) investigate how climate change will influence the distribution of Atlantic Forest primates; ii) investigate the potential geographic changes in the different regions bordering the distributions of primate species in the Atlantic Forest in the face of climate change; and iii) assess the effects of climate change on the representativeness of primate species from the Brazilian Atlantic Forest in protected areas. Our results show that climate change expected by 2100 may: i) reduce the climatically suitable area for primate species in this biome; ii) provide contraction at the northern boundary of species distributions, indicating that the species distribution should shift southwards but without expanding the current southern boundaries; iii) reduce the proportion of species distributions represented in reserves in the biome, making the Brazilian national system of reserves inefficient in representing primates. There is an urgent need that the establishment of new protected areas, dispersal routes through ecological corridors and habitat restoration actions, be directed to areas with potential for climate suitability in the future.pt_BR
dc.description.embargo2023-12-13
dc.description.resumoA redistribuição de espécies gerada pelas mudanças climáticas põe em perigo a biodiversidade em todo o globo. Compreender os mecanismos que influenciam o rearranjo espacial das espécies é importante para estimar as consequências da nova configuração de espécies no funcionamento do ecossistema. Além disso, é fundamental compreender como essa redistribuição espacial afetará a eficiência das unidades de conservação no futuro, uma vez que são elementos estáticos na paisagem ao contrário das condições do clima que se alteram no tempo. Modelamos a adequabilidade climática atual e futura de primatas da Mata Atlântica brasileira visando: i) investigar como as mudanças climáticas influenciarão as distribuições de primatas da Mata Atlântica; ii) investigar as mudanças geográficas potenciais nas diferentes regiões limítrofes das distribuições de espécies de primatas da Mata Atlântica frente às mudanças climáticas; e iii) avaliar os efeitos das mudanças climáticas sobre a representação de espécies de primatas da Mata Atlântica brasileira em unidades de conservação. Nossos resultados mostraram que as mudanças climáticas esperadas até 2100 podem: i) reduzir a área de distribuição climaticamente adequadas para as espécies de primata no bioma; ii) proporcionar contração na borda norte das distribuições das espécies, indicando que a distribuição das espécies deve se deslocar para o sul sem que haja expansão das bordas ao sul; iii) reduzir a proporção das distribuições das espécies representadas em unidades de conservação no bioma, tornando o sistema nacional de unidades de conservação menos eficientes em representar os primatas no Brasil. Há uma necessidade urgente de que o estabelecimento de novas áreas protegidas, rotas de dispersão através de corredores ecológicos e as ações de restauração de hábitat, sejam direcionados para áreas com potencial de adequabilidade climática no futuro.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationLIMA, Adriana Almeida de. Primatas da Mata Atlântica: mudanças climáticas, disponibilidade de hábitat e representação em unidades de conservação. Orientador: Míriam Plaza Pinto. 2022. 119f. Tese (Doutorado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50987
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectBiodiversidadept_BR
dc.subjectMudança na distribuiçãopt_BR
dc.subjectContração das distribuiçõespt_BR
dc.subjectÁreas protegidaspt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApt_BR
dc.titlePrimatas da Mata Atlântica: mudanças climáticas, disponibilidade de hábitat e representação em unidades de conservaçãopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

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