Associação entre volume e intensidade dos passos diários com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas

dc.contributor.advisorCosta, Eduardo Caldas
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0003-2807-7109pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1216441676725839pt_BR
dc.contributor.authorCabral, Ludmila Lucena Pereira
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-0803-4681pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3597851626018649pt_BR
dc.contributor.referees1Elsangedy, Hassan Mohamed
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7777329239184430pt_BR
dc.contributor.referees2Correia, Marilia de Almeida
dc.contributor.referees3Dias, Raphael Mendes Ritti
dc.contributor.referees4Guerra, Ricardo Oliveira
dc.date.accessioned2023-02-14T19:59:02Z
dc.date.available2023-02-14T19:59:02Z
dc.date.issued2022-12-01
dc.description.abstractThe aim of this thesis was to investigate the association between volume and intensity of daily steps with indicators of cardiometabolic health in community-dwelling older adults. Three cross-sectional studies were developed, including older adults aged between 60–80 years, without diagnosed cardiovascular disease and mobility limitation. In study 1 (n=222) the association with arterial stiffness was investigated, in study 2 (n=248) with a continuous cardiometabolic risk score (cMetS) and in study 3 (n=252) with body fat and abdominal fat. The number of steps per day (volume) and peak 30-min cadence (intensity) were measured by accelerometer for one week. Arterial stiffness was measured by aortic pulse wave velocity (aPWV). The cMetS was calculated considering blood pressure, waist circumference, HDL-cholesterol, triglycerides, and fasting glucose. Body fat and abdominal fat were measured by dual energy X-ray absorptiometry. The participants were categorized according to steps/day (inactive <5000; low active 5000–7499; active 7500–9999; highly active 10000+), and steps/min (lowest, < 40; low, 40–59; average, 60–79; high, 80–99; highest, 100+). Generalized linear models were used for data analyses with adjustments for confounders. The active and highly active groups had lower aPWV (β = −0.34 m/s; β = −0.51 m/s; p < 0.05, respectively), cMetS (β = –0.29; β = –0.40; p < 0.05, respectively), body fat (β= –2.2%; β= –4.3%; p<0.05; respectively) and abdominal fat (β= –3.6%; β= –5.4%; p<0.05; respectively) compared to the inactive group. Every increment of 1000 steps/day was associated with a decrease of 0.05 m/s in aPWV (p ˂ 0.001), of 0.06 in the cMetS (p <0.001), 0.5% of total body (p <0.001) and 0.7% abdominal fat (p = 0.001). The average, the high, and the highest groups had lower cMetS (β = –0.37; β = –0.42; β = – 0.81; p < 0.05, respectively), and lower body fat (β= –2.4%; β= –4.8%; β= –4.9%; p <0.05; respectively) compared to the lowest group. The high and highest groups of peak cadence had lower abdominal fat (β= –5.5%; β= –5.4%; p<0.05; respectively) compared to the lowest group. Every increment of 10 steps/min in peak 30-min cadence was associated with a decrease of 0.05 m/s in aPWV (p = 0.018), of 0.07 in cMetS (p = 0.003), 0.8% of body fat (p <0.001) and 1.0% abdominal fat (p < 0.001). In conclusion, older adults with greater volume and intensity of daily have better indicators of cardiometabolic health. A volume of more than 7,500 steps/day and a peak cadence of more than 80 steps/min were consistently associated with lower aPWV, cMetS, body fat and abdominal fat in this population. The results of this thesis may help guide recommendations on daily step volume and intensity to improve cardiometabolic health in older adults aged 60 to 80 years without mobility limitation.pt_BR
dc.description.resumoO objetivo desta tese foi investigar a associação entre volume e intensidade de passos por dia com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas residentes da comunidade. Foram desenvolvidos três estudos de corte transversal, incluindo pessoas entre 60-80 anos, sem doença cardiovascular diagnosticada e limitação de mobilidade. No estudo 1 (n=222) foi investigada a associação com rigidez arterial, no estudo 2 (n=248) com um escore contínuo de risco cardiometabólico (eRCM) e no estudo 3 (n=252) com gordura total e abdominal. A quantidade de passos por dia (volume) e a cadência de pico de 30 min (intensidade) foi mensurada por acelerômetro durante uma semana. A rigidez arterial foi mensurada pela velocidade de onda de pulso (VOP) aórtico. O eRCM foi calculado considerando pressão arterial, circunferência da cintura, colesterol HDL, triglicerídeos e glicemia de jejum. A gordura corporal total e abdominal foram mensuradas por absorciometria de raios-X de dupla energia. Os participantes foram categorizados de acordo com os passos/dia (inativo <5.000; pouco ativo 5.000–7.499; ativo 7.500–9.999; altamente ativo 10.000+) e os passos/min (muito baixa, <40; baixa, 40-59; média, 60–79; alta, 80–99; muito alta, 100+). Modelos lineares generalizados foram usados para análise de dados com ajuste para fatores de confusão. Os grupos ativo e muito ativo apresentaram menor VOP aórtica (β = −0,34 m/s; β = −0,51 m/s; p < 0,05, respectivamente), eRCM (β = –0,29; β = –0,40; p < 0,05; respectivamente), gordura total (β= –2,2%; β= –4,3%; p ˂ 0,05, respectivamente) e abdominal (β= –3,6%; β= –5,4%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo inativo. Cada incremento de 1.000 passos por dia foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p ˂ 0,001), 0,06 no eRCM (p ˂ 0,001), 0,5% na gordura total (p ˂ 0,001) e 0,7% na gordura abdominal (p = 0,001). Os grupos de cadência média, alta e muito alta apresentaram menor eRCM (β = –0,37; β = –0,42; β = –0,81; p < 0,05, respectivamente) e gordura total (β= –2,4%; β= –4,8%; β= –4,9%; p ˂ 0,05, respectivamente) em comparação ao grupo muito baixa. Os grupos de cadência de pico alta e muito alta apresentaram menor gordura abdominal (β= – 5,5%; β= –5,4%; p ˂ 0,05; respectivamente) em relação ao grupo muito baixa. Cada incremento de 10 passos por minuto na cadência de pico foi associado a uma redução de 0,05 m/s na VOP aórtica (p = 0,018), 0,07 no eRCM (p = 0,003), 0,8% na gordura total (p ˂ 0,001) e 1,0% gordura abdominal (p ˂ 0,001). Em conclusão, pessoas idosas com maior volume e intensidade de passos por dia apresentam melhores indicadores de saúde cardiometabólica. Um volume de 7.500+ passos/dia e uma cadência pico de 80+ passos/min se associaram de forma consistente com menor VOP aórtica, eRCM, gordura total e abdominal nessa população. Os resultados dessa tese podem ajudar a nortear recomendações sobre volume e intensidade de passos para melhorar a saúde cardiometabólica de pessoas entre 60-80 anos sem limitação de mobilidade.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationCABRAL, Ludmila Lucena Pereira. Associação entre volume e intensidade dos passos diários com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosas. Orientador: Eduardo Caldas Costa. 2022. 149f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51288
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDEpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectExercício físico - idosopt_BR
dc.subjectAcelerômetropt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.subjectRigidez vascularpt_BR
dc.subjectSíndrome metabólicapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.titleAssociação entre volume e intensidade dos passos diários com indicadores de saúde cardiometabólica em pessoas idosaspt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Associacaoentrevolumeintensidade_Cabral_2022.pdf
Tamanho:
29.05 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar