Análise ergonômica das atividades dos usuários das academias ao ar livre e os riscos de lesões musculoesqueléticas

dc.contributor.advisorCarvalho, Ricardo José Matos de
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0003-4076-9562pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8748974599377029pt_BR
dc.contributor.authorCavalcanti, Kalyne de Menezes Bezerra
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0039819932054980pt_BR
dc.contributor.referees1Vivacqua, Carla Almeida
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4339735174795014pt_BR
dc.contributor.referees2Saldanha, Maria Christine Werba
dc.contributor.referees3Dantas, Paulo Moreira Silva
dc.date.accessioned2023-06-05T19:30:28Z
dc.date.available2023-06-05T19:30:28Z
dc.date.issued2019-02-26
dc.description.abstractThis dissertation aimed to analyze the Outdoor´s Gym (OG) in public spaces, which were implanted in Brazil, with the purpose of providing the population with the practice of physical activity, in order to minimize morbidity and mortality rates, as part of a public health policy. This study aims to classify the users and the physical activities performed by them in the OG`s, analyze the existing physical activity programs, analyze the physical practices performed by the users and the risks of associated with musculoskeletal injuries and evaluate the determinants of the adopted management system in the OG, that can interfere with the quality of the practices of the physical activities and, consequently, in the generation of risks of injury in the users. In order to do so, a mapping of the OGs existing in the town of Parnamirim/RN, Brazil, was carried out, followed by a case study, in which the Ergonomic Work Analysis (EWA) method was adopted and the observational and interactive relevant techniques. The case study was carried out in the OG of Monsenhor Walfredo Gurgel park located in the same town. The subject population of the study is composed by 41 practitioners of OG physical activity, which 70.7% are women. The occurrence of musculoskeletal injuries was reported by 9.8% of OG users. It was also observed that the physical activities performed by the individuals in the most used equipment, arriving at the following data: presence of pain in 85.3% of the users; physical activity with a frequency of 4 to 7 times per week, by 73.1% of users; 48.8% of the subject remained in the park for up to 60 min per day; 82.9% attended the OG for more than 2 years; and 87.7% of users walk up to 3 km to reach the park and 82.9% of the user reaches the park walking. It was observed, in different contexts of use in the OG physical activity equipment, the existence of different modes of use adopted by users when performing the physical activity, such as the biomechanics used in the execution of the exercise, in certain cases, was wrong and not recommended, forcing musculoskeletal injuries. This scenario is even more favored, among other factors, when it is verified that the presence of multidisciplinary team of professionals to assist and guide users is not available, 100% of the OG users used the equipment without specialized professional supervision, 100% carried out the physical activities without a specific program and the possibility of adjusting the equipment to the user anthropometry is not existing, since 100% of the OG equipment does not have adjusting settings. In general, the OG equipment and physical space do not meet the requirements of comfort, safety and accessibility. In order to minimize the risk of musculoskeletal injury among users of OG, it is recommended to: create and consolidate a public physical activity program for OG users that takes into account the singularities of each one, the user’s physical activity program, and which were elaborated by their respective professionals, and orient them when performing the physical activity; the creation of multidisciplinary teams of professionals to assist and guide users; the procurement steps to buy the equipment, which prioritize the needs of the population, based on epidemiological studies, safety, comfort, ergonomic, accessibility, durability and equipment regulation criteria; the creation of a preventive and corrective maintenance plan for the equipment; the elaboration and execution of OG projects associated with the park those project should provide safety, comfort, well-being and beauty to the population, in order to favor physical activity in OG´s; the implementation of a program of health and quality of life for the town`s population, that contemplates the program of physical activity in OG´s.pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação visou analisar a Academia ao Ar Livre (AAL) em espaços públicos, que foram implantadas no Brasil, com o objetivo de propiciar, à população, a prática de atividade física, de modo a minimizar as taxas de morbimortalidade, como parte de uma política pública de saúde. Este estudo tem como objetivo caracterizar a população usuária e as atividades físicas realizadas por elas na AALs, analisar os programas de atividade física existentes, analisar as práticas físicas realizadas pelos usuários e os riscos de lesão musculoesquelética associados e avaliar os determinantes do sistema de gestão adotado na AAL, que podem interferir na qualidade das práticas das atividades físicas e, consequentemente, na geração de riscos de lesão nos usuários. Para tanto, foi realizado, inicialmente um mapeamento das AALs existentes no município de Parnamirim/RN, Brasil, e, em seguida, um estudo de caso, em que foi adotado o método da Análise Ergonômica do Trabalho - AET e as técnicas observacionais e interacionais pertinentes. O estudo de caso foi realizado na AAL da Praça Monsenhor Walfredo Gurgel localizada no mesmo município. A população analisada do estudo é composta por 41 praticantes de atividade física da AAL, sendo 70,7% mulheres. A ocorrência de lesões musculoesqueléticas foi relatada por 9,8% dos usuários da ALL. Observou-se, também, as atividades físicas realizadas pelos indivíduos nos aparelhos mais utilizados, chegando-se aos seguintes dados: presença de dor em 85,3% dos usuários; realização da atividade física com uma frequência de 4-7 vezes por semana, por 73,1% dos usuários; 48,8% deles permanecem na praça por até 60 min/dia; 82,9% frequentam a ALL há mais de 2 anos; e 87,7% dos usuários percorrem uma distância de até 3 km para chegar à praça e 82,9% da população usuária chega ao espaço público da praça caminhando. Observou-se em diferentes contextos de utilização dos equipamentos de atividade física da ALL, instalados na Praça, a existência de modos operatórios diversos adotados pelos usuários ao realizar a atividade física, tal que a biomecânica utilizada na execução do exercício, em certos casos, se dava de forma errônea, forçando compensações de postura, o que favorece a ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Esse quadro foi ainda mais favorecido, dentre outros fatores, quando se verifica que não há uma equipe multidisciplinar de profissionais para assistir e orientar os usuários, que 100% dos usuários da AAL utilizam os equipamentos sem acompanhamento profissional especializado, que 100% realizam as atividades físicas sem a existência de um programa específico e que não há a possibilidade de ajuste dos equipamentos à antropometria do usuário, dado que 100% dos equipamentos da AAL não dispõem de dispositivos de regulagens. De forma geral, os equipamentos da AAL e o espaço físico não atendem aos requisitos de conforto, segurança e acessibilidade. Para a minimização dos riscos de lesão musculoesqueléticas dos usuários da AAL, recomenda-se: a criação e consolidação de um programa público de atividade física para os usuários da AAL, que dê conta das singularidades de cada um que não o possui, acolha os programas trazidos pelos usuários, e que foram elaborados pelos seus respectivos profissionais, e os orientem quando da realização da atividade física; a criação de equipes multidisciplinares de profissionais para assistir e orientar os usuários; a licitação de equipamentos, que considere as necessidades prioritárias da população, tomando-se como base estudos epidemiológicos, os critérios de segurança, de conforto, ergonômicos, de acessibilidade, de durabilidade e de regulagens dos equipamentos; a criação de um plano de manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos; a elaboração e execução de projetos de AAL associado a projetos de praças, que proporcione segurança, conforto, bem-estar e beleza à população, de modo a favorecer a realização da atividade física nas AALs; a implantação de um programa de saúde e qualidade de vida para a população do município, que contemple o programa de atividade física nas AALs.pt_BR
dc.identifier.citationCAVALCANTI, Kalyne de Menezes Bezerra. Análise ergonômica das atividades dos usuários das academias ao ar livre e os riscos de lesões musculoesqueléticas. Orientador: Ricardo José Matos de Carvalho. 2019. 170f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52608
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃOpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectErgonomiapt_BR
dc.subjectAtividade físicapt_BR
dc.subjectLesões musculoesqueléticaspt_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectAcademia ao ar livrept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAOpt_BR
dc.titleAnálise ergonômica das atividades dos usuários das academias ao ar livre e os riscos de lesões musculoesqueléticaspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
Analiseergonomicaatividades_Cavalcanti_2019.pdf
Tamanho:
10.69 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Nenhuma Miniatura disponível
Baixar