A feminae oeconomicus no Brasil: uma gestão empresarial de si na mídia

dc.contributor.advisorBezerra, Josenildo Soares
dc.contributor.advisorIDhttps://orcid.org/0000-0001-9324-6664pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3081353090677062pt_BR
dc.contributor.authorMagno, Madja Elayne da Silva Penha
dc.contributor.authorIDhttps://orcid.org/0000-0002-6681-0538pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0925228473508865pt_BR
dc.contributor.referees1Lima Neto, Avelino Aldo de
dc.contributor.referees2Soares Júnior, Azemar dos Santos
dc.contributor.referees3Muneiro, Lilian Carla
dc.contributor.referees4Pereira, Livia Cirne de Azevedo
dc.contributor.referees5Januário, Soraya Barreto
dc.date.accessioned2025-01-23T20:30:04Z
dc.date.available2025-01-23T20:30:04Z
dc.date.issued2024-09-20
dc.description.abstractIn the exploration of economic rationality, Michel Foucault (2022) identifies a new subjectivity governed by market logics: the self-made entreprise, or homo oeconomicus. Rejecting universals and focusing on gender, this research outlines the concept of feminae oeconomicus, a woman who is entrepreneur of herself. The study aims to analyze the formation of this feminae oeconomicus subjectivity, grounded in a Foucauldian archaeogenealogy, towards an ontology of the present. To achieve this, we examine the model of feminae oeconomicus to understand its continuities and ruptures, based on discursive materiality, identifying points of intersection; we discuss the one‟s modeling through media in a management of the self, for the governance and surveillance of bodies; and we identify points of dispersion, escape routes, towards a new art of living. The starting point emerges as a glimpse, considering the study by Rago (2019b), which indicates a gap in the production of subjectivity within a traditionally valued feminine identity. Following this lead, we investigate the construction of feminae oeconomicus subjectivity through an analysis of neoliberalism (Dardot & Laval, 2016), questioning the position of women from an economic perspective (Federici, 2017, 2019; Marçal, 2022; Oksala, 2019; Saffioti, 2013), not for empowerment, but for genuine emancipation. Divided into three stages, the study interposes analytical practice with theoretical-methodological assumptions, moving through media biases in their gendered spaces (Lauretis, 1987), such as newspapers, magazines, advertisements, soap operas, and digital social networks, understanding the statement in its semiological condition. Through an archival description, we inquire into its forms of expressibility; conservation and memory; reactivation and appropriation (Foucault, 2013a). In the journey through the media discourse that permeates us, we encounter a body that is banned, liberated, and mechanized, shaped by the designs of capital.pt_BR
dc.description.resumoNo percurso de uma racionalidade econômica, Michel Foucault (2022) encontra uma nova subjetividade governada por lógicas de mercado: um eu-empresa, um homo oeconomicus. Por uma rejeição dos universais, a partir de um recorte de gênero, esta pesquisa a delineia feminae oeconomicus, uma empresária de si. Nessa esteira, busca-se analisar a formação da subjetividade da feminae oeconomicus, assentada em uma arqueogenealogia foucaultiana, para uma ontologia do presente. Para isso, perscrutamos o modelo de feminae oeconomicus, a fim de apreender suas permanências e rupturas, assente em uma materialidade discursiva, encontrando pontos de intersecção; discutimos sobre a modelagem de si através da mídia, em uma gestão do self, para um governo e vigilância dos corpos; e identificamos pontos de dispersão, rotas de fuga, para uma nova arte do viver. O ponto de partida surge como um vislumbre, tendo em vista o estudo realizado por Rago (2019b), que nos indica uma lacuna na produção da subjetividade de uma identidade feminina tradicionalmente valorizada. Seguindo a sua prescrição, investigamos a construção da subjetividade da feminae oeconomicus em uma análise do neoliberalismo (Dardot; Laval, 2016), questionando a posição da mulher em uma perspectiva econômica (Federici, 2017, 2019; Marçal, 2022; Oksala, 2019; Saffioti, 2013), não para um empoderamento, mas por uma autêntica emancipação. Dividido em três etapas, o estudo interpõe a prática analítica aos pressupostos teórico-metodológicos, transitando pelos vieses da mídia, em seus espaços gendrados (Lauretis, 1987), nos jornais, nas revistas, nos anúncios publicitários, nas telenovelas e nas redes sociais digitais, em uma compreensão do enunciado em sua condição semiológica. Por uma descrição do arquivo, indagamos suas formas de dizibilidade; de conservação e memória; de reativação e apropriação (Foucault, 2013a). Na jornada pelo discurso midiático que nos atravessa, encontramos um corpo banido, liberto e máquina, engendrado pelos desígnios do capital.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationMAGNO, Madja Elayne da Silva Penha. A feminae oeconomicus no Brasil: uma gestão empresarial de si na mídia. Orientador: Dr. Josenildo Soares Bezerra. 2024. 127f. Tese (Doutorado em Estudos da Mídia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/61869
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA MÍDIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFeminae oeconomicuspt_BR
dc.subjectEmpresária de sipt_BR
dc.subjectDiscursopt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectDispositivo midiáticopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleA feminae oeconomicus no Brasil: uma gestão empresarial de si na mídiapt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

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