"É uma educação diferente": sentidos e significados de experiências educacionais a partir de um curso pré-vestibular LGBT

dc.contributor.advisorSchwade, Elisete
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7195821721383755pt_BR
dc.contributor.authorBraga, José Ricardo Marques
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4373044480769300pt_BR
dc.contributor.referees1Galan, José Ignácio Pichardo
dc.contributor.referees2Paiva, Irene Alves de
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7842254018559167pt_BR
dc.contributor.referees3Lopes, Paulo Victor Leite
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7595515282110283pt_BR
dc.contributor.referees4Porto, Rozeli Maria
dc.contributor.referees5Nascimento, Silvana de Souza
dc.date.accessioned2023-04-20T23:13:08Z
dc.date.available2023-04-20T23:13:08Z
dc.date.issued2022-09-14
dc.description.abstractEsta investigação social tem por objetivo a compreensão das experiências tecidas por indivíduos, em sua grande maioria LGBT, no contexto de um curso pré-vestibular LGBT - ofertado no interior de um coletivo - da cidade de Fortaleza. Tal empreendimento, que é também um programa de extensão na Universidade Estadual do Ceará, fundado entre os anos de 2015 e 2016, possui como finalidade o combate à transfobia e demais preconceitos, sobretudo nos espaços escolares, mas em toda a estrutura social. Entendendo que a educação é tomada como pilar fundamental na atuação deste coletivo, como forma de luta contra a transfobia e demais preconceitos, ofertando cursinho preparatório para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), formação profissionalizante, cursos de idiomas, cursos de extensão e outras capacitações educacionais, visando possibilitar o acesso a espaços como as universidades para segmentos historicamente alijados desses ambientes (como travestis e pessoas trans), busco analisar os significados das experiências pedagógicas (e não propriamente pedagógicas) que se engendram nas atividades deste coletivo, especificamente no curso pré-vestibular. Metodologicamente, parto de um viés etnográfico, elegendo a observação participante como cerne, utilizando ainda de entrevistas, de conversas informais e observação participante no ciberespaço, tendo em vista o contexto da pandemia do novo coronavírus que atravessa esta pesquisa e a direciona aos ambientes virtuais. Observa-se, inicialmente, que a compreensão do que significa “viver o/no curso pré-vestibular”, assim como os sentidos de traçar um itinerário educativo nas formações propiciadas, remete-nos às memórias das experiências escolares pregressas, tomadas, via de regra, pelo sofrimento e pelo “bullying”, em contraste relativo com a vivência pedagógica presente, classificada como uma “educação diferente”, já que pensada, construída e vivida entre e por LGBT’s (em sua imensa maioria), demarcando, em certo grau, diferenciações entre vivências escolares deste curso pré-vestibular e outras experiências educacionais pregressas. Ainda que possamos afirmar uma relativa similaridade entre os sujeitos participantes, é preciso destacar que os significados produzidos nas experiências escolares são plurais e heterogêneos, bem como são os sentidos que motivam o engajamento e a participação em tal coletivo. É a compreensão desses agenciamentos, processos de significação e reelaborações de si e de seus itinerários educativos que busquei analisar, observando a heterogeneidade que recobre as experiências estudadas, mesmo no contexto pandêmico onde os processos pedagógicos se deram no ciberespaço e onde se observam especificidades próprias do fazer educativo.pt_BR
dc.description.resumoEsta investigação social tem por objetivo a compreensão das experiências tecidas por indivíduos, em sua grande maioria LGBT, no contexto de um curso pré-vestibular LGBT - ofertado no interior de um coletivo - da cidade de Fortaleza. Tal empreendimento, que é também um programa de extensão na Universidade Estadual do Ceará, fundado entre os anos de 2015 e 2016, possui como finalidade o combate à transfobia e demais preconceitos, sobretudo nos espaços escolares, mas em toda a estrutura social. Entendendo que a educação é tomada como pilar fundamental na atuação deste coletivo, como forma de luta contra a transfobia e demais preconceitos, ofertando cursinho preparatório para vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), formação profissionalizante, cursos de idiomas, cursos de extensão e outras capacitações educacionais, visando possibilitar o acesso a espaços como as universidades para segmentos historicamente alijados desses ambientes (como travestis e pessoas trans), busco analisar os significados das experiências pedagógicas (e não propriamente pedagógicas) que se engendram nas atividades deste coletivo, especificamente no curso pré-vestibular. Metodologicamente, parto de um viés etnográfico, elegendo a observação participante como cerne, utilizando ainda de entrevistas, de conversas informais e observação participante no ciberespaço, tendo em vista o contexto da pandemia do novo coronavírus que atravessa esta pesquisa e a direciona aos ambientes virtuais. Observa-se, inicialmente, que a compreensão do que significa “viver o/no curso pré-vestibular”, assim como os sentidos de traçar um itinerário educativo nas formações propiciadas, remete-nos às memórias das experiências escolares pregressas, tomadas, via de regra, pelo sofrimento e pelo “bullying”, em contraste relativo com a vivência pedagógica presente, classificada como uma “educação diferente”, já que pensada, construída e vivida entre e por LGBT’s (em sua imensa maioria), demarcando, em certo grau, diferenciações entre vivências escolares deste curso pré-vestibular e outras experiências educacionais pregressas. Ainda que possamos afirmar uma relativa similaridade entre os sujeitos participantes, é preciso destacar que os significados produzidos nas experiências escolares são plurais e heterogêneos, bem como são os sentidos que motivam o engajamento e a participação em tal coletivo. É a compreensão desses agenciamentos, processos de significação e reelaborações de si e de seus itinerários educativos que busquei analisar, observando a heterogeneidade que recobre as experiências estudadas, mesmo no contexto pandêmico onde os processos pedagógicos se deram no ciberespaço e onde se observam especificidades próprias do fazer educativo.pt_BR
dc.identifier.citationBRAGA, José Ricardo Marques. "É uma educação diferente": sentidos e significados de experiências educacionais a partir de um curso pré-vestibular LGBT. Orientador: Elisete Schwade. 2022. 260f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Centro de Ciências Humanas, Letras E Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52225
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIALpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCurso pré-vestibularpt_BR
dc.subjectSentidos das experiências escolarespt_BR
dc.subjectExperiências educacionais LGBTpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.title"É uma educação diferente": sentidos e significados de experiências educacionais a partir de um curso pré-vestibular LGBTpt_BR
dc.title.alternative“It's a different education": meanings of educational experiences from na LGBT pré-university coursept_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

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