Lógos e noûs no Fedro de Platão

dc.contributor.advisorSilva, Markus Figueira dapt_BR
dc.contributor.advisorIDpor
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0709727083553042por
dc.contributor.authorOliveira, Lucas Mafaldopt_BR
dc.contributor.authorIDpor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8976484074380754por
dc.contributor.referees1Santos, José Gabriel Trindadept_BR
dc.contributor.referees1IDpor
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9241627347381067por
dc.contributor.referees2Macedo, Monalisa Carrilho dept_BR
dc.contributor.referees2IDpor
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1111715712985263por
dc.contributor.referees3Costa, Admar Almeida dapt_BR
dc.contributor.referees3IDpor
dc.contributor.referees3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8649832887633328por
dc.date.accessioned2014-12-17T15:12:11Z
dc.date.available2014-11-20pt_BR
dc.date.available2014-12-17T15:12:11Z
dc.date.issued2014-04-28pt_BR
dc.description.resumoO objetivo dessa tese é estudar a relação entre lógos e noûs no diálogo Fedro de Platão. Consideramos que a tensão entre essas duas noções serve de fio condutor para organizar uma série de questões levantadas ao longo do diálogo. Em particular, consideramos que um dos objetivos de platão ao escrever o Fedro é retirar a discussão do lógos do contexto especializado da retórica e inserí-lo em uma discussão mais ampla a partir de uma discussão ontológica. Nesse sentido, consideramos que Platão está simultaneamente dialogando com a obra de dois oradores importantes: Górgias e Isócrates. Platão segue o primeiro em estabelecer uma relação entre lógos e éros,mas o abandona ao mostrar que erós, enquanto uma dynamis capaz de mover a alma humana, não serve necessariamente para provocar o engano,mas pode levar à alma em direção ao seu melhor. Em seguida, argumentos que essa direção desejável para alma seria justamente a noção de noûs enquanto ato de percepção do inteligível. Dito isso, passamos a discutir os princípios ontológicos expostos no diálogo, mostrando que o segundo dicurso de Sócrates mostra haver uma relação de semelhança entre o sensínvel e o inteligível.Essa relação leva platão a apresentar uma nova interpretação de eikós, compreendido agora como uma ponte entre a dóxa e a alethéia,o que consideramos ser um ataque direto à doutrina de Isócrates de que a dóxa seria suficiente para a persuasã. Nesse sentido, Platão abrevia o abismo entre dóxa e alethéia, mas mantém a prioridade ontológica do noús, afirmando que é por meio da epistéme que podemos conhecer o que é semelhante a verdade. Nesse sentido, a dialética surge como a téchne filosófica por excelência,na medida em que é descrita como capacidade em utilizar o lógos em busca da experiência de noús.Por fim, afirmamos ainda que, seguindo essa linha de raciocínio, Platão propôe o desenvolvimento de uma nova retórica que, para ser uma autêntica téchne, deveria se converter em uma disciplina filosófica, cujos fundamentos seriam descobertos por meio da dialéticapor
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Lucas Mafaldo. Lógos e noûs no Fedro de Platão. 2014. 250 f. Tese (Doutorado em Metafísica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/16471
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentMetafísicapor
dc.publisher.initialsUFRNpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLógos. Noús. Éros. Dialética. Fedro. Platãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.titleLógos e noûs no Fedro de Platãopor
dc.typedoctoralThesispor

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