Diferenças sexuais no comportamento de ratos submetidos ao modelo do estresse crônico moderado

dc.contributor.advisorEngelberth, Rovena Clara Galvão Januário
dc.contributor.advisor-co1Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário
dc.contributor.advisor-co1IDpt_BR
dc.contributor.advisorIDpt_BR
dc.contributor.authorFernandes, Isabella Maria de Oliveira Pontes
dc.contributor.authorIDpt_BR
dc.contributor.referees1Holanda, Victor Anastácio Duarte
dc.contributor.referees1IDpt_BR
dc.contributor.referees2Rachetti, Vanessa de Paula Soares
dc.contributor.referees2IDpt_BR
dc.contributor.referees3Nascimento, Ezequiel Batista do
dc.contributor.referees3IDpt_BR
dc.contributor.referees4Lima, Ramón Hypolito
dc.contributor.referees4IDpt_BR
dc.date.accessioned2020-02-12T16:50:48Z
dc.date.available2020-02-12T16:50:48Z
dc.date.issued2019-11-12
dc.description.abstractStress is characterized by physical and psychological changes triggered by external and internal pressures. Repeated exposure to stressful events promotes changes in an individual's cognitive, emotional, and behavioral processes, and such changes may be related to mental illness such as depression. Studies point to different stress coping strategies and data from the World Health Organization show that the incidence of depression and the response to antidepressant treatment are different between men and women and that this difference is related to the hormonal cycling that occurs in females. In addition, stress-induced cognitive changes and response to treatment in males and females are distinct, especially memories with emotional context, which are known to be directly influenced by sex hormones, and are still related to the mechanism of action of antidepressants used in the clinical practice. In this sense, we submitted male (M) and female (F) Wistar rats to the model of chronic mild stress (CMS), widely used to induce depressive-like behavior in animals, to investigate possible behavioral changes related to depression and fear memory, and its response to FLX treatment. At first, two pilot experiment were held to establish the time required to animals present depressivelike behavior and the moment of treatment beginning. The animals were submitted to 35 days of CMS and treated in the last 15 days with fluoxetine (FLX) or its vehicle (VEH), and were submitted to forced swimming (FST), open field (OF) and splash test (ST) before and after the FLX treatment (TTT), and contextual fear conditioning (CFC) at the end of the protocol. F were separated by estrous cycle phases with high (proestrus and estrus - P/E) and low (metaestrus and diestrus - M/D) hormonal levels. Our data demonstrate that before treatment only M-CMS showed depressive-like behavior represented by increased immobility time in FST compared to M-control (CTR), but not after TTT possibly because immobility memory retention impairment. After TTT, F-CMS showed increased climbing time, independent of FLX, and P/E-CTR showed reduced immobility time and increased active time compared to M/D-CTR, suggesting that estrogen may have an antidepressant effect. Also, CMS-FLX showed reduced immobility and increased active time compared to M/D-CTR-FLX but not P/E-CTR-FLX and CMS-VEH. In ST, M-CMS showed increased grooming time compared to M-CTR before TTT and male-CMS-VEH showed increased grooming time compared to M-CTR-VEH after TTT. After TTT F-CTR-FLX showed reduced grooming time compared to F-CMS-FLX, showing conflicting results to literature. The animals of both sexes showed no differences in locomotor activity in OF, demonstrating that the effects observed in the other tests were not due to locomotion impairment. P/E-CTR explored more the center of the field than its P/E-CMS, suggesting an anxiolytic effect, possibly mediated by estrogen. In CFC, M-CMS showed reduction in freezing time compared to M-CTR, regardless of treatment with FLX, suggesting impairment in fear memory caused by CMS only in M. In conclusion, our data show sex differences of CMS in response to FST and CFC. Male rats demonstrated to be more vulnerable to CMS exhibiting depressive-like behaviors earlier than females and also fear memory impairment. On the other hand, female express depressive-like behaviors in phases of estrous cycle with low hormone levels (M/D) and high levels of hormones (increased estrogen) may have protective effect in females in anxious- and depressive-like behavior after chronic stress but no impact on fear memory.pt_BR
dc.description.resumoO estresse é caracterizado por alterações psicofisiológicas desencadeadas por pressões externas e internas. Estudos apontam para diferentes estratégias de enfrentamento ao estresse e dados da Organização Mundial de Saúde mostram que a incidência de depressão e a resposta ao tratamento com antidepressivos são diferentes entre homens e mulheres e que esta diferença está relacionada com a variação hormonal que ocorre em fêmeas. Além disso, as alterações cognitivas promovidas pelo estresse e a resposta ao tratamento variam entre machos e fêmeas, principalmente memórias com contexto emocional que, já se sabe, recebem influência direta de hormônios sexuais, e ainda estão relacionadas com o mecanismo de ação dos principais antidepressivos utilizados na clínica. O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos do modelo do estresse crônico moderado (CMS) em ratos Wistar machos (M) e fêmeas (F) para investigar possíveis alterações comportamentais relacionadas com a depressão e a memória de medo, além da resposta ao tratamento com fluoxetina (FLX). Foram realizados 2 experimentos pilotos para avaliar o tempo necessário para que os animais apresentassem comportamento tipo depressivo e o momento ideal para o início do tratamento. Após isso, os animais foram submetidos à 35 dias de CMS e tratados nos últimos 15 dias com FLX ou veículo (VEI). Os animais foram submetidos ao teste do nado forçado (FST), splash test (ST) e campo aberto (CA), antes e após o tratamento, e ao condicionamento de medo ao contexto (CFC) no final do protocolo. F foram separadas por fases do ciclo estral com altos (proestro e estro – P/E) e baixos (metaestro e diestro – M/D) níveis hormonais. Nossos dados demonstram que antes do tratamento com FLX (TTT) apenas os M-CMS apresentaram comportamento do tipo-depressivo representado pelo aumento do tempo de imobilidade no FST comparados aos M-control (CTR), mas não após o TTT, possivelmente devido ao prejuízo na retenção da memória de imobilidade. Após TTT, F-CMS apresentaram aumento no tempo de escalada, independente da FLX, e P/E-CTR apresentou redução do tempo de imobilidade e aumento no tempo ativo quando comparado com M/D-CTR, sugerindo que o estrógeno pode ter efeito protetor antidepressivo. Além disso, CMS-FLX apresentou redução do tempo de imobilidade e aumento do tempo ativo comparado com M/D-CTR-FLX, mas sem diferenças em relação ao P/ECTR-FLX e CMS-VEI. No ST, antes do TTT apenas os M-CMS apresentaram aumento no tempo de catação em relação aos M-CTR e após TTT M-CMS-VEI apresentaram aumento na catação em relação aos M-CTR-VEI e F-CTR-FLX apresentaram redução de catação em relação às F-CMS-FLX, apresentando resultados contraditórios à literatura. Os animais de ambos os sexos não apresentaram diferenças quanto à atividade locomotora no CA, reforçando que os efeitos observados nos outros testes não estão relacionados a alterações motoras. P/E-CTR explorou mais o centro do campo comparado à P/E-CMS, sugerindo um efeito ansiolítico, possivelmente mediado pelo estrógeno. No CFC apenas M-CMS apresentaram redução no tempo de congelamento quando comparados aos MCTR, independente do TTT, sugerindo prejuízo na memória de medo causada pelo CMS apenas em machos. Estes dados demonstram diferenças sexuais no CMS em resposta ao FST e CFC. Machos parecem mais vulneráveis ao CMS apresentando comportamentos do tipo depressivo mais cedo, além de apresentarem prejuízo na memória de medo, enquanto as fêmeas apresentam comportamento do tipo depressivo em fases do ciclo estral com baixos níveis de estrógeno (M/D) e os níveis elevados de estrógeno (P/E) parecem exercer efeito protetor nas fêmeas no comportamento tipo depressivo e ansioso após estresse crônico, mas sem impacto na memória de medo.pt_BR
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.identifier.citationFERNANDES, Isabella Maria de Oliveira Pontes. Diferenças sexuais no comportamento de ratos submetidos ao modelo do estresse crônico moderado. 2019. 132f. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28480
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEstressept_BR
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectMedopt_BR
dc.subjectDiferenças sexuaispt_BR
dc.subjectFluoxetinapt_BR
dc.subjectNado forçadopt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.titleDiferenças sexuais no comportamento de ratos submetidos ao modelo do estresse crônico moderadopt_BR
dc.typedoctoralThesispt_BR

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