Aspectos de patogenicidade e relacionamento genético de isolados clínicos vaginas e anais de Candida albicans oriundos de pacientes com candidíase vulvovaginal

dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1463249528959656por
dc.contributor.authorMedeiros, Mariana Araújo Paulo dept_BR
dc.contributor.authorIDpor
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7201809258802369por
dc.contributor.referees1Milan, Eveline Pipolopt_BR
dc.contributor.referees1IDpor
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2501015206371302por
dc.contributor.referees2Neves, Rejane Pereirapt_BR
dc.contributor.referees2IDpor
dc.contributor.referees2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0360951033804105por
dc.date.accessioned2014-12-17T14:16:31Z
dc.date.available2013-08-20pt_BR
dc.date.available2014-12-17T14:16:31Z
dc.date.issued2013-03-27pt_BR
dc.description.abstractVulvovaginal candidiasis (VVC) is one of the most common causes of vaginitis and affects about 75% of women of reproductive age. The majority of cases (80 to 90%) are due to C. albicans, the most virulent species of the genus Candida. Virulence attributes are scarcely investigated and the source of infection remains uncertain. Objective: This study aimed to evaluate the virulence factors and genotypes of clinical isolates of C. albicans sequentially obtained from the anus and vagina of patients with sporadic and recurrent VVC. Materials and methods: We analyzed 62 clinical isolates of C. albicans (36 vaginal and 26 anal strains). Direct examination of vaginal and anal samples and colony forming units (CFU) counts were performed. Yeasts were identified using the chromogenic media CHROMagar Candida® and by classical methodology, and phenotypically characterized regarding to virulence factors, including the ability to adhere to epithelial cells, proteinase activity, morphogenesis and biofilm formation. The genotypes of the strains were investigated with ABC genotyping, microsatellite genotyping with primer M13 and RAPD. Results: We found 100% agreement between direct examination and culture of vaginal samples. Filamentous forms were present in most of the samples of vaginal secretion, which presented CFU counts significantly higher than the samples of anal secretion. There was no statistically significant difference between virulence factors of infecting vaginal isolates and those presented by colonizing anal isolates; as well as for the comparison of the vaginal isolates from patients with different clinical conditions (sporadic or recurrent VVC). There was a decrease in the ability to adhere to HBEC, morphogenesis and biofilm formation of the vaginal isolates during the progress of infection. There was an association between the ability to express different virulence factors and the clinical manifestations presented by the patients. Genotype A was the most prevalent (93.6%), followed by genotype C (6.4%). We found maintenance of the same ABC genotype and greater prevalence of microevolution for the vaginal strains of C. albicans sequentially obtained. Vaginal and anal isolates of C. albicans obtained simultaneously from the same patient presented the same ABC genotype and high genetic relatedness. Conclusion: It is noteworthy that the proliferation of yeast and bud-to-hypha transition are important for the establishment of CVV. The expression of virulence factors is important for the pathogenesis of VVC, although it does not seem to be determinant in the transition from colonization to infection or to the installation of recurrent condition. Genotype A seems to be dominant over the others in both vaginal and anal isolates of patients with VVC. The most common scenario was microevolution of the strains of C. albicans in the vaginal environment. It is suggested that the anal reservoir constituted a possible source of vaginal infection, in most cases assessedeng
dc.description.resumoCandidíase vulvovaginal (CVV) é uma das causas mais comuns de vaginite e acomete cerca de 75% das mulheres em idade reprodutiva, sendo a maioria dos casos (80 a 90%) devido à C. albicans, espécie mais virulenta do gênero. Atributos de virulência em CVV são pouco investigados, bem como a fonte da infecção permanece incerta. Objetivo: Este trabalho teve por finalidade avaliar os fatores de virulência e genótipos de isolados clínicos de C. albicans sequencialmente obtidos do ânus e da vagina de pacientes com CVV esporádica e recorrente. Material e métodos: Foram analisados 62 isolados clínicos de C. albicans (36 isolados vaginais e 26 isolados anais). Realizou-se o exame direto das amostras de secreção vaginal e anal e contagem de unidades formadoras de colônia (UFC); as leveduras foram identificadas por meio cromogênico CHROMagar Candida® e por metodologia clássica e caracterizadas fenotipicamente quanto a fatores de virulência, incluindo a capacidade de aderência a CEBH, a atividade de proteinase, a morfogênese e a formação de biofilme. Para a avaliação da variabilidade genotípica, empregou-se a técnica de genotipagem ABC, além da genotipagem por microssatélites e RAPD. Resultados: Verificou-se 100% de concordância entre o exame direto e a cultura de amostras vaginais, observando-se a presença de formas filamentosas na maioria das amostras de secreção vaginal, as quais apresentaram contagem de UFC significativamente superior àquela apresentada pelas amostras de secreção anal. Não se observou diferença estatisticamente significativa quando se comparou os fatores de virulência dos isolados vaginais infectantes com aqueles apresentados pelos isolados anais colonizantes; bem como comparando-se os isolados vaginais de C. albicans obtidos de grupos de pacientes com diferentes condições clínicas (CVV esporádica e com CVVR). Observa-se uma tendência à diminuição da capacidade de aderência, morfogênese e formação de biofilme do isolado vaginal infectante ao longo do tempo e sugere-se associação entre a capacidade de expressar os diferentes fatores de virulência estudados e as manifestações clínicas apresentadas pelas pacientes. O genótipo A foi o mais prevalente (93,6%), seguido do genótipo C (6,4%). Houve manutenção do mesmo genótipo ABC e maior prevalência de microevolução das cepas vaginais de C. albicans obtidas sequencialmente, bem como se observou o mesmo genótipo ABC e alta similaridade genética entre isolados vaginais e anais de C. albicans obtidos simultaneamente da mesma paciente. Conclusão: Ressalta-se que a proliferação da levedura e a transição levedura-hifa são importantes no estabelecimento da CVV. A expressão dos fatores de virulência é importante na patogênese de CVV, contudo não parece ser determinante na transição de colonização para infecção nem na instalação de quadro recorrente de CVV. O genótipo A demonstra ser dominante em relação aos demais tanto em isolados vaginais quanto em isolados anais de pacientes com CVV. Verifica-se a ocorrência de microevolução das cepas de C. albicans no ambiente vaginal como cenário mais comum. Sugere-se que o reservatório anal constituiu uma possível fonte da infecção vaginal, na grande maioria dos casos avaliadospor
dc.description.sponsorshipFundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Nortept_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.identifier.citationMEDEIROS, Mariana Araújo Paulo de. Aspectos de patogenicidade e relacionamento genético de isolados clínicos vaginas e anais de Candida albicans oriundos de pacientes com candidíase vulvovaginal. 2013. 206 f. Dissertação (Mestrado em Bioanálises e Medicamentos) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/13481
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortepor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentBioanálises e Medicamentospor
dc.publisher.initialsUFRNpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticaspor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCandidíase Vulvovovaginal. Candida Albicans. Fatores de Virulência. Genotipagempor
dc.subjectVulvovaginal Candidiasis. Candida Albicans. Virulence Factors. Genotypingeng
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApor
dc.titleAspectos de patogenicidade e relacionamento genético de isolados clínicos vaginas e anais de Candida albicans oriundos de pacientes com candidíase vulvovaginalpor
dc.typemasterThesispor

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
AspectosPatogenicidadeRelacionamento_Medeiros_2013.pdf
Tamanho:
2.49 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Carregando...
Imagem de Miniatura
Baixar