Afinando o tom: um estudo vocal longitudinal em Callithrix jacchus juvenis selvagens

dc.contributor.advisorSouza, Arrilton Araújo de
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8822052460371633pt_BR
dc.contributor.authorSantos, Pedro Gabriel Peixoto Honorato dos
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3620719539690178pt_BR
dc.contributor.referees1Lima, Renata Santoro de Sousa
dc.contributor.referees1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2638-1695pt_BR
dc.contributor.referees1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1514389007687960pt_BR
dc.contributor.referees2Nogueira, Selene Siqueira da Cunha
dc.date.accessioned2025-01-09T22:02:50Z
dc.date.available2025-01-09T22:02:50Z
dc.date.issued2024-06-20
dc.description.abstractThe white-tufted marmoset (Callithrix jacchus) is a species of neotropical primate native to northeastern of Brazil, inhabiting the Caatinga and Atlantic Forest regions. They have many biological and social characteristics similar to humans, including a cooperative breeding system and gregarious habits, combined with a broad vocal repertoire. In addition to being targets of interest in biomedical research due to their similar biology and for being easy to keep in captivity, the vocalizations of these animals have been extensively studied recently, with increasing evidence of learning mechanisms and vocal plasticity. However, few studies evaluate the natural context in which they occur in the species, with most of them focusing on the infancy and adulthood phase of these animals. Our research investigated acoustic parameters variations of four types of vocalizations in juvenile marmosets (5-10 months) over a six-month period in a natural environment: “phee”, “cry”, “twitter” and “trill”. We then compared these variations with those of adult marmosets (from 15 months of age), seeking to understand the vocal development of young marmosets and social context in which calls are used. We did not observe significant variations in acoustic parameters of the analyzed vocalizations in juvenile marmosets throughout the study, nor any noticeable influences of vocal feedback for young individuals. However, we did observe differences in frequency values of “cry” and “phee” between juveniles and adults, with a tendency for juvenile averages to approach those of the adults. Our data also confirms the presence of vocalizations from infant to the adult phase in marmosets and shows variations in usage frequency and context for all vocalizations. As indicated by previous authors, these subtle and gradual variations in acoustic parameters and in vocalizations usage in juvenile marmosets suggest that, despite a vocal profile that can be largely explained by biological development, social experiences must be important for maturation and contextualization of the main vocalizations of marmosets.pt_BR
dc.description.resumoOs saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) são uma espécie de primata neotropical nativa do nordeste do Brasil, ocupando da Caatinga à Mata Atlântica e com muitas características biológicas e sociais parecidas com os humanos, possuindo um sistema de reprodução cooperativo e hábitos gregários, aliado a um amplo repertório vocal. Além de serem alvos de interesse de pesquisas biomédicas pela biologia similar e a facilidade de manutenção em cativeiro, recentemente as vocalizações desses animais vêm sendo muito estudadas com evidências crescentes de mecanismos de aprendizagem e plasticidade vocal. Entretanto, escassos estudos avaliam o contexto natural em que elas ocorrem na espécie e a maioria deles se concentra nas fases da infância e adulta dos animais. Nossa pesquisa investigou as variações nos parâmetros acústicos de quatro tipos de vocalizações em saguis juvenis (5-10 meses) ao longo de seis meses, em um ambiente natural: “phee”, “cry”, “twitter” e “trill”. Comparamos essas variações com as de vocalizações de saguis adultos (a partir de 15 meses de idade), buscando compreender o desenvolvimento vocal nos juvenis e o contexto social da utilização dos chamados. Nós não observamos variações significativas nos parâmetros das vocalizações analisadas nos juvenis ao longo do estudo, nem influências perceptíveis do feedback vocal para os indivíduos jovens. Entretanto, observamos diferenças entre valores de frequências de “cry” e “phee” entre juvenis e adultos, com uma tendência de aproximação das médias de juvenis em direção às de adultos. Nossos dados confirmam também a presença de vocalizações da fase infante até a fase adulta nos saguis e mostram variações nas frequências de uso e contexto para todas as vocalizações. De acordo com outros autores, estas variações sutis e graduais em parâmetros acústicos e no uso de vocalizações nos saguis juvenis sugerem que apesar de um perfil vocal que pode ser largamente explicado pelo desenvolvimento biológico as experiências sociais devem ser importantes para a maturação e contextualização das principais vocalizações dos saguis.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Pedro Gabriel Peixoto Honorato dos. Afinando o tom: um estudo vocal longitudinal em Callithrix jacchus juvenis selvagens. Orientador: Dr. Arrilton Araújo de Souza. 2024. 65f. Dissertação (Mestrado em Psicobiologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/61097
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCalitriquídeopt_BR
dc.subjectSinalpt_BR
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.subjectChamadopt_BR
dc.subjectSelvagempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASpt_BR
dc.titleAfinando o tom: um estudo vocal longitudinal em Callithrix jacchus juvenis selvagenspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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