O estilo da negação: o papel do desvio e da vanguarda na superação da arte proposta por Guy Debord

dc.contributor.advisorPellejero, Eduardo Anibal
dc.contributor.advisor-co1Caux, Luiz Philipe Rolla de
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1224372202417906pt_BR
dc.contributor.authorSilva Filho, Álvaro Ricardo Cruz da
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1787646740986182pt_BR
dc.contributor.referees1Aquino, João Emiliano Fortaleza de
dc.contributor.referees2Velloso, Rita de Cássia Lucena
dc.date.accessioned2024-04-05T23:51:22Z
dc.date.available2024-04-05T23:51:22Z
dc.date.issued2023-12-12
dc.description.abstractThis work aims to investigate the contribution of modern art, along with the experience of avant-garde movements at the turn of the 20th century, to the political theory of the French strategist Guy Debord. We start from the hypothesis that to understand the critique of late capitalism expressed by the author in his concept of "spectacle", as presented in his most influential book, The Society of the Spectacle (1967), it is imperative to understand his critique of culture, which was one of his main focuses during his years at the head of Situationist International (SI). Considering this, we analyze Guy Debord's passage through Letrism and Lettrist International to demonstrate the background of the discussions that gave rise to the notions of dérive, psychogeography, détournement, and construction of situations—essential for the creation of SI. From this, we examine the criticism of culture in the second half of the 20th century, set out in the founding document of Situationist International, Report on the Construction of Situations (1957), to understand how the experiences of Surrealism and Dadaism, as well as the stage of man's technical development over nature and the movement towards the destruction of artistic forms, were essential to the notion of “transcendence of art” defended by Debord and his companions. Finally, we demonstrate how the analysis of the avant-garde as a form of artistic and political organization, as well as the use of détournement as a method of action that goes beyond its application as an artistic tool, enables the resumption of the revolutionary claims present in the avant-garde practice at the turn of the 20th century, thus developing a way of putting back into action a demand for the direct use of life, already enunciated by the historical avantgarde.pt_BR
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho é analisar a contribuição das discussões sobre a arte moderna e a experiência dos movimentos de vanguarda do início do século XX na teoria política do pensador e estrategista francês Guy Debord. Observamos que para compreender a crítica ao capitalismo tardio desenvolvida por ele a partir de seu conceito de “espetáculo”, presente em seu livro de 1967, A Sociedade do Espetáculo, é indispensável um entendimento da crítica da cultura desenvolvida por Debord durante sua participação na Internacional Situacionista (IS). Tendo isso em vista, fez-se uma análise da passagem de Guy Debord pelo Letrismo e pela Internacional Letrista, para demonstrar o pano de fundo das discussões que deram origem às noções de “deriva”, “psicogeografia”, “desvio” (détournement) e “construção de situações” – essenciais para a criação da IS. A partir disso, examinamos a crítica à cultura da segunda metade do século XX, exposta no Relatório sobre a construção de situações (1957), para compreender como as experiências do surrealismo e do dadaísmo, bem como o estágio de dominação do homem sobre a natureza e o movimento de deperecimento das formas artísticas, foram essenciais à noção de “superação da arte” defendida por Debord e por seus companheiros. Por último, vemos como a análise da vanguarda, enquanto forma de organização artística e política, e a utilização do desvio, enquanto um método de ação que ultrapassa o seu uso meramente artístico, possibilita uma forma de retomada ao que havia de avançado no pensamento revolucionário presente na prática vanguardista do início do século XX, elaborando, assim, uma maneira de recolocar em jogo uma reivindicação pelo uso direto da vida, já enunciado pelas vanguardas históricas.pt_BR
dc.identifier.citationSILVA FILHO, Álvaro Ricardo Cruz da. O estilo da negação: o papel do desvio e da vanguarda na superação da arte proposta por Guy Debord. Orientador: Dr. Eduardo Aníbal Pellejero. 2023. 80f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/58036
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Rio Grande do Nortept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFRNpt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectDesviopt_BR
dc.subjectInternacional situacionistapt_BR
dc.subjectVanguardapt_BR
dc.subjectGuy Debordpt_BR
dc.subjectSuperação da artept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.titleO estilo da negação: o papel do desvio e da vanguarda na superação da arte proposta por Guy Debordpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR

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