FACISA - TCC - Fisioterapia

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  • TCC
    Implementação de um protocolo operacional padrão para desmame e extubação programada em uma unidade de terapia intensiva neonatal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Souza, Raissa Dayane da Silva; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; 0009-0008-5765-7421; https://lattes.cnpq.br/7087448865015674; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; Macedo, Gaby Kelly Bezerra de; https://orcid.org/0000-0003-4274-0982; http://lattes.cnpq.br/2436091946047254
    Introdução: O uso prolongado da ventilação mecânica invasiva em neonatos pode acarretar complicações de saúde secundárias. Portanto, é crucial estabelecer padrões para o desmame e extubação, por meio de protocolos, a fim de reduzir a duração da ventilação, falhas na extubação, tempo de internação hospitalar e capacitar os profissionais envolvidos no processo. Objetivo: Implementar e avaliar o grau de satisfação com o uso de um protocolo operacional padrão (POP) de desmame e extubação programada desenvolvido para a unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) do hospital universitário Ana Bezerra (HUAB) no Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de um estudo quanti-qualitativo de caráter experimental. O estudo seguiu os aspectos éticos e legais de pesquisa em seres humanos, obtendo aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN/FACISA sob o nº 6.106.541, e foi conduzido entre março e dezembro de 2023. As etapas incluíram uma capacitação da equipe multiprofissional para sua aplicação e a avaliação do grau de satisfação com o uso do protocolo. Participaram da pesquisa os profissionais da equipe multiprofissional que estão designados no setor da UTIN do HUAB. Resultados: Os resultados da capacitação demonstraram que a implementação do Procedimento Operacional Padrão (POP) favoreceu a adesão dos profissionais, devido à sua maior praticidade e acessibilidade. No entanto, algumas barreiras foram identificadas, como a escassez de casos clínicos na unidade e a limitação de encontros para treinamento. Como facilitadores, destacam-se a elaboração do POP pela equipe multiprofissional e o envolvimento do próprio setor no processo. Conclusão: o estudo demonstrou a viabilidade de implementar um POP para desmame e extubação de neonatos, com ampla aceitação da equipe multiprofissional. A abordagem integrada e a adaptação às necessidades locais foram fundamentais para o sucesso. Contudo, barreiras como sobrecarga de trabalho e baixa incidência de casos práticos reforçam a importância de estratégias de capacitação contínua e maior disseminação do protocolo.
  • TCC
    Barreiras e facilitadores da telerreabilitação na perspectiva dos pacientes atendidos na clínica escola de fisioterapia da FACISA/UFRN: um estudo observacional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Rodrigues, Ellen Nohara Elias; Cacho, Roberta de Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; https://orcid.org/0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; https://orcid.org/0009-0003-4041-4259; http://lattes.cnpq.br/6480844017819941; França, Ingrid Martins de; https://orcid.org/0000-0003-0598-0135; http://lattes.cnpq.br/5571163279911281; Silva, João Pedro de Santana; https://orcid.org/0000-0001-8906-434X; http://lattes.cnpq.br/2846474413698839
    A telerreabilitação (TR) foi implementada em 2020 no Brasil com o propósito de dar continuidade aos atendimentos fisioterapêuticos durante a pandemia. Ao investigar barreiras e facilitadores da TR, é possível melhorar a qualidade do serviço e facilitar o acesso à saúde. Com o objetivo de identificar potenciais barreiras e facilitadores da TR a partir da percepção dos pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da FACISA/UFRN, este estudo observacional do tipo transversal incluiu pacientes com idade igual ou superior a 18 anos e que obtiveram uma pontuação superior a 20 pontos no Mini Exame do Estado Mental. A coleta dos dados se deu a partir da aplicação de questionários sobre o perfil sociodemográfico, aceitabilidade, barreiras e facilitadores da TR. Foram incluídos 63 participantes, com idade média de 51,73±12,21 anos, destes apenas 17,46% tiveram experiência com a TR, 69,8% achavam a TR cara e 52,4% não pagariam pela modalidade, sendo estas as principais barreiras identificadas. Entretanto 71,4% aceitariam participar do programa, ademais, boa parte possui condições que favorecem a implementação da TR, como acesso à tecnologias, letramento digital, ambiente adequado e autogerenciamento para realizar os exercícios sem supervisão do profissional (76,2%) e acompanhante (81%). Portanto, estes apanhados sugerem que, apesar das barreiras encontradas, os facilitadores superam o quantitativo das dificuldades percebidas, indicando que a TR pode ser bem implementada e sucedida entre os pacientes atendidos pela CEF/FACISA proporcionando um acesso mais amplo aos serviços de saúde e redução dos deslocamentos.
  • TCC
    Aprendizagem motora implícita em pacientes pós-AVC
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Fonseca, Alany Joyce da Silva; Cacho, Enio Walker Azevedo; Cacho, Roberta de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; https://orcid.org/0009-0000-3618-4380; https://lattes.cnpq.br/3070410132167968; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira Pacheco; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; Oliveira, Marcella Cabral; https://orcid.org/0000-0001-6737-5032; http://lattes.cnpq.br/9980035687038572
    Introdução: A aprendizagem implícita é um processo inconsciente que ocorre durante a realização de tarefas motoras, sem que o indivíduo desenvolva conhecimento declarativo. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um dos distúrbios neurológicos mais prevalentes, gerando incapacidades significativas, especialmente em idosos. Objetivo: Este estudo objetivou comparar a aprendizagem implícita de habilidades motoras sequenciais entre pacientes pós-AVC e indivíduos sem distúrbios neurológicos. Metodologia: Realizou-se um estudo transversal e quantitativo com 40 participantes divididos em dois grupos: 20 indivíduos pós-AVC e 20 sem distúrbios neurológicos. Os participantes foram avaliados por meio de instrumentos como o “Player Feedback”, a Escala Nasa-TLX e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). No grupo pós-AVC, aplicaram-se também a NIHSS e a Escala de Desempenho Físico Fugl-Meyer (FM), enquanto os participantes sem distúrbios neurológicos responderam ao Edinburgh Handedness Inventory (EHI). Resultados: Os resultados indicaram que os pacientes pós-AVC apresentaram desempenho inferior em variáveis como número e percentual de acertos, especialmente no lado mais acometido. Discussão: Diferenças significativas foram observadas no desempenho motor e na execução de padrões sequenciais de movimento, evidenciando déficits na aprendizagem implícita, possivelmente relacionados a alterações nas redes motoras e cognitivas. Apesar disso, a aprendizagem implícita mostrou-se relativamente preservada no lado menos afetado. Conclusão: Conclui-se que, embora o AVC comprometa parcialmente a aprendizagem implícita, intervenções direcionadas podem auxiliar na recuperação motora e na execução de tarefas funcionais, especialmente no lado acometido.
  • TCC
    Perfil dos neonatos que fizeram uso de antimicrobianos em uma UTI neonatal no interior do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-20) Frutuoso, Eduarda Lorena Silva; Sousa, Klayton Galante; https://orcid.org/0000-0002-7710-7522; http://lattes.cnpq.br/3976136492048222; http://lattes.cnpq.br/0292508192195850; Lopes, Francisco Clebison Chaves; http://lattes.cnpq.br/0070280320213451; Pinto Neto, Mário Fernando da Costa; https://orcid.org/0000-0002-9735-7561; http://lattes.cnpq.br/8440554327887061
    Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é uma unidade hospitalar destinada a recém-nascidos (RNs) que necessitam de cuidados especiais. Devido à alta prevalência de infecções neonatais, especialmente a sepse, os antimicrobianos são frequentemente administrados aos neonatos. Porém, há uma escassez de estudos regionais que investiguem as características clínicas e epidemiológicas dos recém-nascidos submetidos a esse tratamento. Objetivo: Descrever o perfil clínico e epidemiológico dos neonatos internados na UTIN do Hospital Universitário Ana Bezerra que receberam antimicrobianos devido a infecções. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, de corte transversal e retrospectivo, com base nas informações coletadas por meio de análise de prontuários médicos eletrônicos. Resultados: A amostra foi composta por 43 neonatos internados UTIN que fizeram uso de antimicrobianos no período de 1º de janeiro a 30 de junho de 2023. Houve predominância do gênero masculino (76,7%), idade gestacional a termo (53,49%) e peso adequado (60,47%). No que diz respeito ao tipo de parto, a cesárea foi mais frequente (51,16%). As principais causas de internação foram desconforto respiratório precoce e sepse neonatal. Em relação às mães, a maioria realizou pré-natal adequado, com uma média de 7,57 consultas. Conclusão: Os resultados obtidos têm implicações importantes para a prática clínica e a saúde pública, destacando a necessidade de intervenções que reduzam a morbimortalidade neonatal e promovam uma assistência mais qualificada.
  • TCC
    Formação em saúde do trabalhador nos cursos de fisioterapia: análise dos projetos pedagógicos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-20) Sales, Érica Natália da Silva; Guedes, Dimitri Taurino; Ferreira, Ilton Wellington de Sousa; http://lattes.cnpq.br/5523500006617383; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; https://orcid.org/0009-0005-2029-4266; https://lattes.cnpq.br/2148627305126858; Lucena, Renata Newman Leite dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9413864788279811
    Introdução: A fisioterapia como profissão começa a ganhar expressão a partir das guerras mundiais e da Revolução Industrial, que geraram alta demanda por reabilitação No âmbito do trabalho, o COFFITO reconheceu em 2016 a Fisioterapia do Trabalho como especialidade. A Política Nacional de Saúde do Trabalhador (ST) e da Trabalhadora prevê o ensino desse tema como tendo necessidade de existência na grade curricular da graduação e neste estudo foi exposta a diferença entre os temas de Saúde do trabalhador e Saúde Ocupacional para uma melhor compreensão. Objetivos: Descrever a formação em Saúde do Trabalhador nos cursos de Fisioterapia em universidades públicas a partir dos projetos pedagógicos. Metodologia: A pesquisa analisou os Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) dos cursos de fisioterapia em universidades públicas brasileiras para identificar a presença de temas relacionados à saúde do trabalhador. Foi feita uma busca no sistema e-MEC para localizar as universidades e os cursos de fisioterapia, seguida de uma análise das disciplinas nos PPC, focando na Saúde do Trabalhador. Os dados foram organizados em uma planilha Excel, categorizando as disciplinas por área, carga horária e outros critérios. A planilha deu origem ao quadro e aos gráficos contidos no estudo. A pesquisa excluiu universidades sem PPCs disponíveis e não precisou de aprovação ética, pois usou documentos públicos. Resultados: A pesquisa analisou 56 universidades públicas brasileiras que oferecem fisioterapia, das quais 52 possuem PPCs com disciplinas sobre Saúde do Trabalhador. Das 13 disciplinas relacionadas à Saúde do Trabalhador, 69,2% são obrigatórias e 30,7% optativas, com maior oferta nos anos mais avançados do curso. A carga horária média é de 68,93 horas teóricas e 32,44 horas práticas, mas muitas disciplinas não possuem carga horária prática definida. Além disso, 30,8% das disciplinas exigem pré-requisitos, enquanto 38,5% não exigem. Conclusão: Este estudo pioneiro sobre a Saúde do Trabalhador visa avançar a pesquisa e ajudar fisioterapeutas a entender melhor a área. Sugere-se que as universidades sigam as diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador, com disciplinas obrigatórias, pré-requisitos relacionados à biomecânica e saúde coletiva, e com carga horária prática. A implementação dessas medidas em Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) atualizados contribuirá para a formação de profissionais mais capacitados, essenciais para atender à saúde dos trabalhadores na sociedade.
  • TCC
    Desenvolvimento e implementação de um programa de intervenção com abordagem centrada na família e educação em saúde no centro especializado em reabilitação de Santa Cruz-RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Azevedo, Elsa Dionísio Moreira; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; https://lattes.cnpq.br/7188306204148507; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Jesus, Caline Cristine de Araújo Ferreira; https://orcid.org/0009-0009-9547-7584; ttp://lattes.cnpq.br/0037717192316478
    Introdução: Abordagem Centrada na Família (ACF) destaca-se como um método eficaz na intervenção de crianças com deficiência ou que apresentem riscos de atraso no desenvolvimento. Neste tipo de intervenção a família é considerada como parte ativa do processo do cuidado, tornando-se parte integral da equipe. Este tipo de abordagem enfatiza a relação de parceria entre pais e profissionais de saúde, otimizando a terapia. Objetivos: Desenvolver e implementar um programa de ACF para profissionais de saúde e famílias de crianças com deficiência ou atraso no desenvolvimento. Metodologia: Este é um estudo quali-quantitativo que busca compreender a viabilidade da implementação da Abordagem Centrada na Família dentro da prática clínica profissional. Foi conduzido no Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Santa Cruz - RN, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFRN/Facisa, envolvendo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos que atendem crianças com deficiências motoras e familiares de crianças com atraso no desenvolvimento motor. Tais participantes envolvidos nas oficinas de intervenção, foram selecionados mediante os critérios de inclusão dos profissionais (Trabalhar com crianças e jovens com deficiências motoras; Formação comprovada em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, ou fonoaudiologia; Compreender a proposta do estudo e aceitar realizar as modificações propostas durante o período de programa de ACF) e dos pais/responsáveis (Ser pai/cuidador de crianças em situação de risco para o desenvolvimento ou com deficiência motora; Assinar um contrato de compromisso para a realização das atividades e mudança de rotina proposta nas oficinas de implementação) pré estabelecidos e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e um Termo de Autorização de Gravação de Voz e Registro de Imagens (Fotos/Vídeos). A coleta de dados incluiu questionários, entrevistas, diário de bordo e avaliações. A intervenção consistiu em oficinas mediadas por um especialista em ACF, com análise qualitativa e quantitativa dos dados e realização de um follow-up de avaliação após a intervenção. Resultados: Participaram deste estudo, inicialmente, 7 profissionais, sendo 5 fisioterapeutas e 2 terapeutas ocupacionais. Todas do sexo feminino, com experiência em saúde da criança, e faixa etária entre 30-39 anos que demonstraram boa satisfação com o formato da intervenção e propensão à mudança na sua prática clínica após a mesma. Participaram também 3 crianças com atraso no desenvolvimento motor, e suas famílias, sendo uma delas matriculada na educação infantil e as outras duas fora da escola. Duas são do sexo feminino e uma do sexo masculino, com idades variando entre 0 e 2 anos. No Caso Clínico 1 o desempenho da primeira meta evoluiu de 7 para 9, e a satisfação aumentou de 6 para 9. Na segunda meta, o desempenho cresceu de 7 para 9, e a satisfação subiu de 6 para 9. No Caso Clínico 2, o desempenho da meta 1 aumentou de 3 para 8, e a satisfação cresceu de 5 para 8. Já na meta 2 o desempenho permaneceu com nota 2 e a satisfação permaneceu com nota 3. No Caso Clínico 3, o desempenho da meta 1 evoluiu de 5 para 10, e a satisfação aumentou de 3 para 10. Já na meta 2, o desempenho subiu de 6 para 10, e a satisfação passou de 5 para 10. Conclusão: O estudo demonstrou que os profissionais de reabilitação infantil aumentaram seu nível de conhecimento acerca dos conceitos abordados pela ACF e conseguiram implementá-los em sua prática clínica tornando seu processo de reabilitação mais assertivo, eficaz, direcionado e em concordância com as metas estabelecidas pela família. Além disso, os familiares participantes do estudo demonstraram uma boa aceitabilidade à ACF, incorporando o que foi debatido durante as semanas de intervenção dentro de seu contexto familiar, fazendo com que as crianças adquirissem novas habilidades motoras.
  • TCC
    Efeitos da combinação de exercícios físicos resistidos com técnica de neuromodulação na dor e amplitude de movimento em indivíduos com tendinopatia crônica de ombro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Silva, João Pedro de Medeiros; Souza, Clécio Gabriel de; Silva, César Augusto Medeiros; https://orcid.org/0000-0002-0915-1759; http://lattes.cnpq.br/6704544572244284; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; https://lattes.cnpq.br/7834883553281793; Carneiro, Pedro Henrique Aragão; https://orcid.org/0009-0008-3994-2886; http://lattes.cnpq.br/7803478938261882; Cavalcanti, Bruno Honório; https://orcid.org/0000-0002-7180-9320; http://lattes.cnpq.br/0411207435791394
    INTRODUÇÃO: A Tendinopatia tem se mostrado um problema considerável cuja sua prevalência está crescendo, chegando a representar 50% das lesões esportivas. A dor de ombro costuma ser uma das representações mais comuns das tendinopatias do manguito rotador. Todavia, apesar do crescente número de estudos, não há um consenso sobre sobre a aplicação de neuromodulação associado com um protocolo de exercícios, tornando necessário um estudo que verifique seus efeitos quanto a dor e amplitude de movimentos em pacientes com tendinopatia de ombro. OBJETIVOS: Avaliar quais são os efeitos da combinação de exercícios físicos associados com a técnica de neuromodulação nas variáveis dor e amplitude de movimento em indivíduos com tendinopatia de ombro. MÉTODO: Estudo experimental do tipo ensaio clínico controlado, duplo cego. Os indivíduos foram avaliados antes da intervenção e no último dia da mesma, por meio da END e da avaliação cinético-funcional da amplitude de movimento pelo aplicativo KINOVEA. Foi aplicada a técnica de neuromodulação não invasiva de 2mA em M1 por 20 minutos, nos dois grupos, no qual um grupo recebeu a técnica ativa, enquanto o outro a técnica sham, mas ambos foram submetidos a um protocolo de exercícios físicos resistidos compostos por exercícios isotônicos e isométricos. RESULTADOS: Ambos os grupos obtiveram resultados positivos e estatisticamente significantes quando comparado a avaliação inicial, entretanto, não houve diferença relevante entre o grupo Etcc Ativo e Sham. CONCLUSÃO: O protocolo de exercícios físicos se mostrou eficaz na redução de dor e melhora da amplitude de movimento, porém não houve efeitos da neuromodulação sobre essas variáveis.
  • TCC
    Avaliação do equilíbrio dinâmico em indivíduos com osteoartrite de joelho a partir do y balance test: um estudo transversal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Silva Junior, José Airton da; Souza, Clécio Gabriel de; Lima, Vinicius Batista; http://lattes.cnpq.br/3559301823598081; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; https://orcid.org/0009-0000-7129-3603; http://lattes.cnpq.br/9291726565795412; Carneiro, Pedro Henrique Aragão; http://lattes.cnpq.br/7803478938261882; Cavalcanti, Bruno Honório; https://orcid.org/0000-0002-7180-9320; http://lattes.cnpq.br/0411207435791394
    Introdução: A osteoartrite de joelho (OAJ) é uma condição crônica que interfere significativamente na qualidade de vida, particularmente em idosos, devido ao desgaste progressivo das articulações, levando à dor, rigidez e comprometimento funcional. O equilíbrio é diminuído nesse público, dentre as formas de avaliação para equilíbrio postural disponíveis na literatura, o Y Balance Test (YBT) é um método destinado para avaliação do equilíbrio dinâmico especialmente em atletas. Contudo, surge a dúvida com osteoartrite de joelho se poderiam utilizar esse teste. Objetivo: Avaliar o equilíbrio dinâmico de indivíduos com OAJ a partir do YBT. Metodologia: estudo observacional e transversal, tendo como foco utilizar o YBT. Desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, município de Santa Cruz-RN. Participaram individuos com OAJ, sexo feminino, com idade igual ou superior a 45 anos, apresentando dor ≥ 3 na Escala Visual Analógica (EVA) e que não estavam em tratamento fisioterapêutico por no minimo 60 dias. Resultados: foram observados valores superiores na literatura para as direções do Y Test. Capacidade física, IMC, desempenho de quadríceps, força de glúteo médio, isquiotibiais, instabilidade de tornozelo, e estabilidade mental parecem ter forte influência na performance do teste. Conclusão: embora não tenha havido um ponto de corte com parâmetros para a OAJ, foram encontrados resultados semelhantes aos estudos anteriores. Portanto, o presente estudo sugere que a aplicação do Y test em indivíduos com OAJ foi possível ser proposto para avaliação e intervenção na fisioterapia, considerando fatores que podem influenciar a dificuldade do teste.
  • TCC
    Efeitos de um protocolo de exercícios na capacidade funcional e cardiorrespiratória em mulheres com osteoartrite de joelho: um estudo quase-experimental
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Fernandes Filho, Jussier; Souza, Clécio Gabriel de; Lima, Vinicius Batista; 0000-0001-7726-3712; http://lattes.cnpq.br/3559301823598081; 0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; 0009-0004-5425-6383; http://lattes.cnpq.br/5758440594484452; Bernardes Neto, Saint-Clair Gomes; 0000-0001-5089-0564; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; Assis, Sanderson José Costa de; 0000-0002-7149-2335; http://lattes.cnpq.br/6868013135086205
    Introdução: A osteoartrite (OA) é uma condição comum que afeta articulações, especialmente em idosos e mulheres, sendo o joelho a área mais incapacitante devido à dor, perda de força muscular e mobilidade. Essas limitações reduzem a capacidade funcional musculoesquelética e cardiorrespiratória. Indivíduos com osteoartrite de joelho (OAJ) apresentam menor capacidade funcional e cardiorrespiratória. O Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6m) é amplamente utilizado para essa avaliação. Objetivos: Avaliar o impacto de um protocolo de exercícios em indivíduos com OAJ na capacidade funcional e cardiorrespiratória. Métodos: Estudo quase-experimental realizado no projeto de extensão da Clínica Escola de Fisioterapia da FACISA-UFRN, em Santa Cruz/RN. Participaram mulheres com >45 anos com diagnóstico de OAJ, dor ≥3 na Escala Numérica e sem tratamento fisioterapêutico nos últimos 60 dias. Inicialmente, foram avaliados por medidas como o TC6m e reavaliados após um protocolo de 5 semanas. Resultados: Após a intervenção, a média de distância percorrida no TC6m aumentou de 76,22% para 78,85% da distância prevista, e o VO2máx apresentou incremento médio de 2,42%. Contudo, essas mudanças não foram estatisticamente significativas (p = 0,25). Conclusão: O programa de 5 semanas de exercícios gerou pequenas aumentos na distância percorrida e no condicionamento físico, mas sem significância estatística, destacando a necessidade de estudos mais longos e com maior volume de exercícios.
  • TCC
    Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde em indivíduos submetidos a hemodiálise: um estudo transversal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-20) Silva, Maria Kaynara da; Cruz, Maria do Socorro Luna; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; 0000000244733041; https://lattes.cnpq.br/8874874519790126; 0000000316044326; http://lattes.cnpq.br/1347235539922256; 0009000896086051; https://lattes.cnpq.br/3017960650603222; Brito, Ozana de Fátima Costa; 0000000305765240; http://lattes.cnpq.br/4269216878822036; Araújo, Marcelo Souza; 0009-0008-3834-3240; http://lattes.cnpq.br/7541590415624225
    Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença progressiva e irreversível que compromete a função renal e o equilíbrio hidroeletrolítico, sendo diagnosticada com base na taxa de filtração glomerular (TFG). Afetando cerca de 10% da população mundial, com prevalência de 6,7% no Brasil, é mais comum em pessoas acima de 60 anos. A IRC impacta negativamente a qualidade de vida (QV), influenciando aspectos físicos, emocionais, sociais e econômicos. Fatores como obesidade, hipertensão, uso inadequado de medicamentos e tabagismo contribuem para o agravamento da doença, enquanto hábitos saudáveis, como prática de exercícios e alimentação balanceada, podem melhorar o prognóstico. Objetivo geral: Avaliar a qualidade de vida em indivíduos submetidos à hemodiálise no interior do RN. Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional, analítico e quantitativo com pacientes da região do Trairi/RN, com análise individual das respostas. Resultados: Os resultados mostraram redução da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), com os menores índices nos domínios físico e ambiental no WHOQOL-BREF. No KDQOL-SF 1.3, os maiores impactos foram observados nos domínios desempenho físico e atividade profissional, com médias de 47 e 33, respectivamente. Conclusão: Concluiu-se que a QVRS é afetada em pacientes em hemodiálise, principalmente nos seguintes aspectos: físicos, ambientais, atividades profissionais e no desempenho físico dos indivíduos.
  • TCC
    Impacto da prática do crossfit nas queixas de incontinência urinária
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-09) Filgueiras, Ruth de Azevedo; Correia, Grasiela Nascimento; http://lattes.cnpq.br/8878717048564522; http://lattes.cnpq.br/0882942787091054; Eufrásio, Laiane Santos; http://lattes.cnpq.br/3250319979361307; Gomes, Mayra Ruana de Alencar; http://lattes.cnpq.br/1331927929508315
    Perante crescimento da prática do CrossFit®, foi observado a necessidade de investigar seus impactos nos músculos do assoalho pélvico (MAP), conscientizando as mulheres sobre possíveis repercussões e estratégias de prevenção. Este estudo avaliou 64 mulheres entre 18 e 60 anos, divididas em praticantes de CrossFit® (G1=32) e sedentárias (GC=32). Foi utilizado um questionário online, incluindo histórico uroginecológico e instrumentos validados como ICIQ-SF, PFDI-20 e IPAQ. A prevalência de incontinência urinária foi de 18,7% no grupo CrossFit® e 31,3% no grupo sedentário. Apesar disso, não foram identificadas diferenças significativas entre os grupos nos questionários ICIQ-SF e PFDI-20, determinando que os sintomas urinários e seu impacto na qualidade de vida foram semelhantes. Diferenças relevantes foram encontradas apenas no IPAQ, com o grupo CrossFit® apresentando níveis de atividade física significativamente maiores (p=0,0001) em relação ao grupo sedentário. Os resultados sugerem que, embora a incontinência urinária seja menos prevalente entre os praticantes de CrossFit®, a prática não apresenta impacto significativo na gravidade dos sintomas urinários ou na qualidade de vida associada. Assim, conclui-se que o CrossFit® não afeta de forma significativa a função do exercício pélvico em relação à incontinência urinária, reforçando a importância de mais estudos para compreender melhor a relação entre exercícios físicos intensos e saúde dos MAP, com o objetivo de oferecer informações relevantes para a prática segura de atividades físicas por mulheres.
  • TCC
    Treino de equilíbrio em pacientes com doença de Parkinson por meio de um aplicativo gamificado
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-18) Gomes, Gabriel do Nascimento; Cacho, Enio Walker Azevedo; Cacho, Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; 0009-0007-8048-156X; http://lattes.cnpq.br/3763494113696442; Ribeiro, Natália de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/5021537174100659; Oliveira, Marcella Cabral; https://orcid.org/0000-0001-6737-5032; http://lattes.cnpq.br/9980035687038572
    O estudo avaliou os efeitos do treinamento de equilíbrio em pacientes com Doença de Parkinson (DP) utilizando o aplicativo gamificado Active Arcade. O objetivo foi verificar se a gamificação poderia melhorar o controle postural desses indivíduos. A pesquisa, de caráter observacional e transversal, envolveu quatro pacientes com DP atendidos no ambulatório de fisioterapia da Clínica Integrada da Facisa/UFRN. O protocolo incluiu avaliações clínicas e posturográficas antes e após a intervenção, realizadas por meio do jogo High-Kicks. As análises estatísticas foram conduzidas com o software JASP, utilizando a ANOVA para comparar os dados pré e pós-intervenção. Os resultados demonstraram duas variáveis significativas com redução da frequência médio-lateral e ântero-posterior nas condições PJOF e PSOF. Em contrapartida, não houve avanços expressivos em condições menos desafiadoras, como PSOA e PJOA. A gamificação apresentou alguns resultados positivos para melhora do equilíbrio em pacientes com DP por meio da avaliação posturográfica. Entretanto, o estudo apresenta algumas limitações que incluem o pequeno tamanho amostral e a ausência de grupo controle. Estudos futuros com maior rigor metodológico são necessários para confirmar os achados e ampliar o uso de tecnologias gamificadas na reabilitação neurológica.
  • TCC
    O uso do laser na dor da fissura mamária no pós-parto imediato: um estudo longitudinal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Morais, Lilian Thaís de Oliveira; Lucena, Renata Newman Leite dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9413864788279811; http://lattes.cnpq.br/7732288401451602; Gomes, Mayra Ruana de Alencar; http://lattes.cnpq.br/1331927929508315; Araújo, Marynara Fabíola Silva; http://lattes.cnpq.br/9702699674027877
    Este estudo propôs avaliar a dor em mulheres no puerpério imediato, com fissuras mamárias, antes do uso da laserterapia, imediatamente após, e 24 horas posterior à aplicação do laser. Foi realizado um estudo observacional, longitudinal, de abordagem quantitativa, no Hospital Universitário Ana Bezerra, sendo a amostra formada por conveniência, com 20 participantes, onde os profissionais do serviço aplicavam a intervenção. A coleta foi realizada por meio de questionário, abordando aspectos sociodemográficos, experiência com a fissura mamilar, avaliação do nível de dor utilizando a escala visual analógica. Foi realizada análise descritiva, por meio das frequências absolutas e relativas, além de medidas de centro e dispersão. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o teste não paramétrico de Friedman, para comparar amostras relacionadas, com correção de Bonferroni; e por fim, foi utilizada para mensurar o tamanho de efeito o valor W de Kendall. A dor decorrente da fissura mamilar apresentou redução estatisticamente significantes quando comparado os momentos, antes da aplicação do laser e 24 horas após (p-valor = 0,000); assim como, quando comparado imediatamente após e 24 horas após o laser (p-valor = 0,002). O valor W de Kendall indicou um tamanho de efeito grande na redução da dor das mulheres participantes da pesquisa. Os resultados sugerem que o laser reduz a dor em mulheres com fissura mamária, especialmente após 24 horas de uso. Contudo, há ainda uma ampla variação quanto aos parâmetros utilizados na prática clínica,mais estudos são necessários para aprimorar protocolos de uso da laserterapia.
  • TCC
    Avaliação da usabilidade da telerreabilitação entre usuários da clínica escola de fisioterapia da FACISA/UFRN: um estudo observacional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Aciole, Maria Letícia Mendes; Cacho, Roberta de Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; 0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; 0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; 0009-0007-9282-8882; http://lattes.cnpq.br/2775995212114250; Fagundes, Marina Gomes; 0000-0003-4633-5917; http://lattes.cnpq.br/5350617080352355; Diniz, Nathalia Priscilla Medeiros Costa; 0000-0002-2716-0472; http://lattes.cnpq.br/7927975124948859
    Objetivo: Avaliar a usabilidade da telerreabilitação entre os pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da FACISA, considerando aspectos de satisfação, facilidade, comunicação, qualidade e eficácia. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional de caráter quantitativo. O estudo foi realizado com pacientes maiores de 18 anos que participaram de sessões de telerreabilitação na CEF, e foi utilizado o Telehealth Usability Questionnaire. Resultados: Os resultados apontam que a maioria dos participantes avaliou positivamente a experiência, observando um índice de usabilidade de 82,8%, com destaque para a conveniência e a flexibilidade do formato remoto. Contudo, foram identificadas dificuldades tecnológicas e certa desconfiança quanto à equivalência do atendimento remoto em relação ao presencial, apesar de evidências na literatura sustentarem sua não-inferioridade. Conclusão: A telerreabilitação apresenta um índice satisfatório de usabilidade, mostrando-se uma alternativa viável e eficaz, especialmente para pacientes com limitações de deslocamento. O estudo ressalta a importância de investigações futuras para aprofundar o entendimento das percepções dos usuários e para aprimorar os serviços, contribuindo para a expansão da telerreabilitação na prática fisioterapêutica.
  • TCC
    Avaliação da confiabilidade e validade da versão brasileira do Pediatric Rating of Chronic Illness Self-efficacy (PRCISE-Br)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Silva, Alana Vallessa Bernardo; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; http://lattes.cnpq.br/7434655713908482; Macedo, Gaby Kelly Bezerra de; https://orcid.org/0000-0003-4274-0982; http://lattes.cnpq.br/2436091946047254; Silva, João Pedro de Santana; https://orcid.org/0000-0001-8906-434X; http://lattes.cnpq.br/2846474413698839
    Introdução: A autoeficácia é a confiança para gerenciar as demandas da própria condição. No Brasil não existe um instrumento genérico voltado para crianças e adolescentes com quaisquer condições respiratórias crônicas, incluindo as menos prevalentes. A versão brasileira do Pediatric Rating of Self-Efficacy (PRCISE-Br) é um instrumento adaptado transculturalmente originado para essa finalidade. Objetivo: Avaliar a confiabilidade e as validades convergente e discriminante do PRCISE-Br. Métodos: Estudo metodológico exploratório aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), parecer n° 6.061.966. Foram incluídos voluntários de 7 a 18 anos diagnosticados com asma ou fibrose cística. Os dados foram analisados pelo SPSS considerando p < 0,05. Foi utilizado o coeficiente de correlação intraclasse (ICC), os escores do PRCISE-Br, da Escala de Autoeficácia Geral Percebida (EAGP), do Pediatric Quality of Life Inventory™ (PedsQL™ 4.0) e o número de hospitalizações nos últimos 12 meses para as análises da confiabilidade e das correlações. Resultados: Participaram 80 voluntários, sendo 42 do sexo masculino, com idade mediana de 10 anos. O PRCISE-Br apresentou mediana de 124 pontos e correlação positiva e moderada com a EAGP (Rho = 0,520, p = 0,001) e Peds-QL (Rho = 0,601, p = 0,001). A variável número de hospitalizações apresentou correlação negativa e fraca (Rho = -0,249; p = 0,026) com o PRCISE-Br. O valor do ICC foi de 0,863. Conclusão: O PRCISE-Br apresentou medidas confiáveis e válidas, sendo habilitado para o uso no Brasil.
  • TCC
    Análise do perfil da qualidade de vida em indivíduos diabéticos insulinodependentes na atenção primária à saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-20) Araújo, Micheli Fernandes de; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; Lacerda, Matheus Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0077425431337037; https://orcid.org/0000-0002-4473-3041; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; https://orcid.org/0009-0006-8854-7263; http://lattes.cnpq.br/3296632989788639; Lima, José Victor do Nascimento; https://orcid.org/0000-0001-6627-5582; http://lattes.cnpq.br/6665653198610143; Diniz, Nathália Priscilla Medeiros Costa; https://orcid.org/0000-0002-2716-0472; http://lattes.cnpq.br/7927975124948859
    Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição crônica caracterizada por hiperglicemia permanente, que pode causar complicações crônicas, aumentando a morbidade, elevando a mortalidade e comprometendo a qualidade de vida desses indivíduos. Na maioria dos casos de DM tipo 2, o uso da insulina não é iniciado logo após o diagnóstico, mas pode ser necessário com a progressão da doença ou em situações de descompensação metabólica grave. Objetivo: Analisar o perfil clínico e a qualidade de vida relacionada à saúde dos indivíduos diabéticos insulinodependentes acompanhados na atenção primária à saúde. Metodologia: Estudo observacional, analítico e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com indivíduos diabéticos tipo 2, em uso regular de insulina, vinculados à unidade básica de saúde do Centro, em Santa Cruz/RN, com idade mínima de 18 anos, de ambos os sexos. Foram excluídos indivíduos que desistiram em qualquer etapa da pesquisa, que não assinaram o TCLE e mulheres com diabetes gestacional. Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: ficha de avaliação e questionário de qualidade de vida DQOL-Brasil. A análise estatística considerou nível de significância de 95%, sendo utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, teste de Mann Whitney e o teste de correlação de Spearman. A estatística descritiva apresenta os valores em média (desvio padrão), mediana (intervalo interquartil) e frequência absoluta (relativa). Resultados: Obteve-se uma amostra de 42 usuários, onde a maioria eram mulheres (76,7%), com idade de 65 anos ou mais (62,5%), auto-declarados de raça parda (42,9%), com ensino fundamental (54,8%), renda de até 2 salários mínimos (73,8%), histórico de tabagismo (52,4%), sedentários (33,3%), sem acompanhamento nutricional (90,5%), sem dificuldades na administração da insulina (59,5%), onde 85,7% apresentavam comorbidades e 52,4% complicações relacionadas ao diabetes. Não houve diferenças estatisticamente significativas da qualidade de vida entre os sexos e da amostra total, nem correlações entre a qualidade de vida e o tempo de diagnóstico da doença e o tempo de uso da insulina. Conclusão: A maioria dos indivíduos apresentou um perfil clínico composto por mulheres idosas, pardas, de baixa escolaridade, com histórico de tabagismo, sedentárias, hipertensas, com hábitos alimentares sem orientação nutricional, sem dificuldades na administração da insulina e com complicações presentes. Além disso, não foram identificados impactos significativos do diabetes na qualidade de vida da amostra estudada.
  • TCC
    Classificação dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas em mototaxistas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Medeiros, Ryan Filipe Silva de; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; 0000-0002-4473-3041; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; 0009-0002-4490-4098; http://lattes.cnpq.br/8738788538945421; Fagundes, Marina Gomes; 0000-0003-4633-5917; http://lattes.cnpq.br/5350617080352355; Diniz, Nathalia Angélica Carvalho de; 0000-0002-2716-0472; http://lattes.cnpq.br/7927975124948859
    Introdução: A atividade dos mototaxistas foi regulamentada pela Lei n° 12.009 de 2009, apesar disso, muitos deles desempenham suas atividades na informalidade, expondo-os a precarização do trabalho, adoecimentos e acidentes, além da diminuição da qualidade de vida. Objetivo: classificar o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas em mototaxistas da cidade de Santa Cruz. Métodos: Tratou-se de um estudo quantitativo, observacional descritivo e analítico. Os critérios de inclusão foram aceitar participar voluntariamente da pesquisa, assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e ter idade igual ou superior a 18 anos, exercendo a função de mototaxista há pelo menos 1 ano e, desistir de participar ao longo da pesquisa foi o critério de exclusão. Para a análise estatística foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov e os testes de correlação de Pearson e o Spearman. Resultados: a amostra foi composta por 70 voluntários, sendo 100% da amostra do gênero masculino, com idade média de 39,4 (±11,2) anos. O risco cardiovascular foi observado em 88,6% da amostra, enquanto 52,9% tinham risco aumentado de desenvolver DM2. Foi verificada uma correlação estatisticamente significativa entre o RCV e risco de DM2 e idade, IMC e PAM, como também entre o RCV e as horas de trabalho diárias. Considerações finais: Foi identificado um alto risco de desenvolver doenças cardiovascular e metabólica (diabetes tipo 2 e obesidade) nos mototaxistas, implementados por hábitos de vida pouco saudáveis e condições de trabalho precárias, com jornada de trabalho elevada, sem férias e baixa remuneração.
  • TCC
    A qualidade do sono interfere na resistência muscular do membro inferior de atletas de triatlo?
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-15) Santos, Eduarda Priscylla Medeiros; Silva, Rodrigo Scattone; 0000-0002-7973-188X; http://lattes.cnpq.br/9953273388451412; 0009-0007-3375-115X; http://lattes.cnpq.br/1026925785399215; Fialho, Hilmaynne Renaly Fonseca; 0000-0003-1570-9488; http://lattes.cnpq.br/7204960419113025; Macedo, Liane de Brito; 0000-0001-5378-2390; http://lattes.cnpq.br/0429488953253871
    Introdução: A adequada gestão do sono parece ser um fator importante para a recuperação muscular e um bom desempenho esportivo. Sua relação com a resistência muscular e triatletas, entretanto, ainda não está bem esclarecida na literatura. Dessa forma, surge a necessidade de estudar e relacionar essas variáveis, tendo em vista que as informações oferecidas ainda não são tão claras. Objetivo: Comparar a resistência muscular de flexores plantares, extensores de joelho e extensores de quadril entre atletas de triatlo com diferentes qualidades do sono. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual foi feito uma comparação entre 14 triatletas, sendo 7 participantes do grupo com boa qualidade do sono (41,57±6,45 anos, 73,57±9,99 kg de massa, 1,76±0,10 m de altura) e 7 participantes do grupo com ruim qualidade do sono (39,28±5,64 anos, 76,21±6,73 kg de massa, 1,74±0,03 m de altura). A qualidade do sono foi avaliada pelo questionário Athlete Sleep Behavior Questionnaire (ASBQ). As medidas de desfecho analisadas foram: resistência muscular de flexores plantares do tornozelo; que foi avaliada pelo teste de elevação na ponta do pé, extensores de joelho; que foi utilizado o teste sentar e levantar unilateral e extensores de quadril; que foi realizado teste de ponte dorsal unipodal. A análise estatística foi realizada por meio do Statistical Package for the Social Science version 19.0 Software (SPSS Inc, Chicago, IL, USA). Para comparação dos grupos (GQB x GQR) foi utilizado o teste t de Student para variáveis independentes. Resultados: Não houve diferença entre os grupos de boa qualidade do sono e ruim qualidade do sono para a resistência muscular de flexores plantares do tornozelo (P=0,646), extensores de joelho (P=0,876) e extensores de quadril (P=0,631). Conclusão: Atletas de triatlo com boa ou ruim qualidade do sono apresentaram resistência muscular semelhante para flexores plantares, extensores de joelho e extensores de quadril. O estudo apresenta dados de resultados preliminares.
  • TCC
    Análise da correlação entre o tempo para o primeiro ortostatismo e a capacidade de deambulação na alta da UTI adulto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Gabriela; Bernardes Neto, Saint-Clair Gomes; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; 0000-0001-6844-8459; http://lattes.cnpq.br/7250496726230661; Lima, Íllia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Souza, Thais Stranieri Esteves de; http://lattes.cnpq.br/1651188391054811
    O número de indivíduos que sobrevivem à internação em UTI adulto vem ganhando notoriedade pela sua ascensão. No entanto, a taxa de mortalidade não deve ser usada como o único fator preditivo para avaliar a boa repercussão do tratamento, mas também o estado funcional que eles retornam à sociedade. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre a data do primeiro ortostatismo e a capacidade funcional de deambulação na alta da UTI adulto. Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo de amostra por conveniência (n= 578), realizado na UTI adulto de um Hospital Universitário entre os meses de Janeiro a Dezembro de 2023. Os dados foram expressos como média, desvio padrão, mediana, quartis, frequência e porcentagem. Idade, tempo de UTI e tempo para o 1° ortostatismo foram correlacionadas pelo Teste T. A correlação de Pearson foi usada para associar o tempo para o 1° ortostatismo com a idade, tempo de UTI e variação do JH-HLM (p < 0,05). O estudo mostrou tempo médio maior para o alcance do primeiro ortostatismo para aqueles que não apresentaram atividade de deambulação na alta, bem como correlação positiva e forte entre tempo para o primeiro ortostatismo com o tempo de permanência total dos pacientes na UTI.
  • TCC
    Trilha funcional de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Rosimário de Lima; Bernardes Neto, Saint-Clair Gomes; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; 0009-0001-0667-3666; http://lattes.cnpq.br/3615363530129755; Lima, Íllia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Souza, Thais Stranieri Esteves de; http://lattes.cnpq.br/1651188391054811
    O manejo de pacientes críticos em terapia intensiva tem evoluído nos últimos anos e possibilitado a maiores taxas de sobrevida, entretanto com prevalência significativa de morbidades relacionadas com a própria internação. Portanto, identificar o estado funcional desses indivíduos é crucial para um bom prognóstico. A pesquisa visou identificar a trilha funcional de pacientes internados em uma UTI de um Hospital-Escola do nordeste brasileiro. Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo, que analisou dados de pacientes admitidos entre Janeiro e Dezembro de 2023 na UTI adulto do Hospital Universitário Onofre Lopes, em Natal/RN. Sendo coletadas variáveis demográficas, nível de mobilidade pela escala JH-HLM e sua variação. Os dados foram extraídos de fichas de monitorização utilizadas pela equipe de fisioterapia do hospital e tabulados no programa Excel. As variáveis contínuas entre os grupos “Piora” e “Manutenção” foram correlacionadas com significância para p < 0,05. Ao final do estudo, 578 pacientes foram incluídos na análise, com idade média de 58,6 ± 15,4 anos, 56,2% eram do sexo masculino, o tempo de internação foi de 4,7 ± 8,0 dias e o nível de mobilidade pré-admissão era de 8,0 ± 0,0, já na alta 5,0 ± 2,4. Na trilha funcional, 72,5% apresentaram piora, necessitaram de mais tempo para o 1º ortostatismo e permaneceram mais tempo em cuidados intensivos. Em conclusão, a internação na UTI promove declínio funcional em pacientes anteriormente independentes. O tempo internação na UTI e o tempo necessário para o 1º ortostatismo apresentaram-se como fatores determinantes para o baixo nível de mobilidade.