CT - TCC - Arquitetura e Urbanismo

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3I: centro terapêutico para terceira idade
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Silva, Paulo Raniery Costa da; Medeiros, Luciana
Este trabalho de graduação corresponde ao desenvolvimento do Anteprojeto Arquitetônico de um Centro Terapêutico para Terceira Idade, localizado em Natal/RN. Enquadrado em âmbito privado, a instituição prestará serviços a todos aqueles compreendidos na categoria de idosos. A proposta teve como viés de desenvolvimento a pesquisa teórica aliada a estudos de referência e levantamento de dados que demonstraram a viabilidade mercadológica e a necessidade social desse tipo de empreendimento. O terreno escolhido para a proposta oferece uma vasta área que permitiu que o edifício se desenvolvesse de maneira horizontal e se tornasse permeável à ventilação. Além disso áreas de convivência seguem dispostas com espaços para jogos, conversas e lanchonetes. A forma do edifício se transveste de contemporaneidade, justamente para enfatizar uma terceira idade que busca serviços diferenciados e que atendam suas demandas.
5º quarto: proposta de intervenção no Ginásio I da UFRN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-30) Trindade, Amanda de Melo; Cavalcante, Eunádia Silva; Araújo, Bianca; Dantas, Peterson
Sendo um edifício da década de 80, o Ginásio I da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, construído apenas para satisfazer as necessidades da época, não acompanhou o crescimento de alunos e atividades esportivas na universidade. Portanto, este trabalho final de graduação tem por objetivo desenvolver uma proposta de intervenção no edifício em questão de forma a fazê-lo atender às novas necessidades do complexo esportivo. Para isso, foram utilizadas ferramentas de Avaliação Pós Ocupação como o walkthrough, questionários e entrevistas, com o propósito de analisar os pontos mais críticos do ginásio, voltando essa análise principalmente para funcionalidade e conforto térmico. A APO, juntamente com estudos de referência de projetos similares, deram as informações necessárias para a proposta, de forma a resultar em um projeto que se adequasse devidamente a seu uso e favorecesse as atividades nele desenvolvidas, valorizando os espaços e, consequentemente, aumentando o nível de satisfação de seus usuários.
A apropriação dos espaços públicos pela mulher: o caso dos abrigos de ônibus em Natal-RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-08) Barros, Gabrielle Marinho de; Ataíde, Ruth Maria da Costa; Ataíde, Ruth Maria da Costa; Valery, Françoise Dominique; Gazolla, Claudia
Seguindo o pensamento de que o arquiteto e urbanista também tem como função conhecer e compreender as pessoas para as quais ele projeta, lança-se o desafio de tratar do conceito de apropriação dos espaços públicos voltado para o recorte de gênero em Natal/RN. Leva-se em consideração que ao longo da história a mulher não tinha o mesmo acesso que o homem aos espaços da cidade e partimos dessa constatação para trazer a discussão para o contemporâneo. Para isso, tratam-se especificamente dos abrigos de ônibus de uma fração urbana da cidade e por meio de entrevistas, questionários e outros métodos avaliativos busca-se compreender como a mulher se apropria do espaço público e se há diferenças em comparação ao homem.
A compatibilização entre acessibilidade física e patrimônio: um estudo aplicado ao palácio da cultura, Natal-RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-17) Ataliba, Renata Dantas; Elali, Gleice Virgínia Medeiros de Azambuja; Araújo, Natália Miranda Vieira de; Teixeira, Rubenilson Brazão; Sá, Danielle Caroline de
O acesso à cultura é direito de todo cidadão. No entanto, os obstáculos encontrados por pessoas com restrições físicas permanentes e/ou temporárias no acesso aos ambientes construídos são enormes, principalmente em edifícios mais antigos, não projetados para uso e locomoção de pessoas com limitações físicas. Embora haja dificuldades, os bens culturais devem estar preparados para a disseminação da nossa cultura a toda diversidade de pessoas, buscando garantir condições de acessibilidade nos seus espaços externos e internos mesmo se tratando de edifícios tombados ou não. Dessa forma, é necessário conciliar os interesses das legislações de acessibilidade e do patrimônio, promovendo adaptações que permitam o usufruto do espaço por todos os indivíduos e concomitantemente, que mantenham as principais características arquitetônicas do patrimônio edificado. Com base nesse quadro geral, este TFG discute a promoção da acessibilidade física em museus que ocupam edifícios considerados patrimônio histórico e cultural. Como estudo de caso analisa-se o Palácio da Cultura (Pinacoteca do Estado) localizado em Natal-RN, com ênfase para as possibilidades e limites de intervenção. Para auxiliar a elaboração do diagnóstico e indicação das intervenções no projeto arquitetônico foram estabelecidas as seguintes etapas: análise das leis, normas e instruções de ambas as legislações vigentes; estudos de referência indiretos em museus nacionais; e coleta de dados in loco. Finalmente, mais do que a intervenção proposta, a atividade realizada subsidiou a elaboração de uma cartilha para orientação de novos trabalhos nesse campo.
A pé: uma narrativa sobre a experiência do pedestre no centro histórico de Natal
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-09) Santos, Bárbara Brena Rocha dos; Lima, Verônica Maria Fernandes de; Nascimento, José Clewton do; Albino, Vinícius Pessoa
Vivemos em cidades resultantes de processos urbanos que historicamente contribuíram para o afastamento do pedestre da rua, em consequência de um pensamento urbanístico voltado para uma escala macro, das políticas de incentivo à hegemonia dos veículos motorizados e dos processos de modernização e homogeneização das cidades. Tais posturas distanciaram o homem da rua e interferiram na maneira como nos relacionamos e experimentamos o espaço público. Partindo da constatação do filósofo Michel de Certeau, de que a forma mais elementar de apreensão urbana se dá ao caminhar, desenvolveu-se o presente trabalho: uma investigação crítico-reflexiva dos processos que interferiram e seguem interferindo na relação entre homem e cidade, com enfoque na experiência sensível do pedestre no meio urbano, mais especificamente no Centro Histórico de Natal. O desenvolvimento da pesquisa aconteceu através da apropriação teórica de autores como Paola Berenstein Jacques (2012) e Walter Benjamin (1984) e de pesquisa in loco elaborada através de passeios acompanhados em busca de imagens, memórias e narrativas urbanas com base nas metodologias desenvolvidas por Rachel Thomas (2009), Marta Dischinger (2000) e Kevin Lynch (1960). Busca-se, através do olhar e da experiência de quem anda e vive na cidade, a elaboração de uma narrativa de apropriação da experiência urbana que provoque uma reflexão acerca dos processos que interferem na forma como vivenciamos e experienciamos o Centro Histórico de Natal, e que também instigue o leitor a um novo olhar ou a uma (re)descoberta de antigos ou novos caminhos pela cidade. Ademais, a fim de ilustrar tal reflexão, uma micro-resistência urbana em forma de intervenção artística crítica será parte da proposta aqui apresentada.
A Própria ação: um estudo sobre casos de apropriação em espaços públicos de Ponta Negra
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-06) Farias, Fernanda Cavalcante de; Lima, Verônica Maria Fernandes de; Silva, Miss Lene Pereira da; Brasil, Amiria Bezerra
Apropriar-se de um espaço se trata da flexibilidade em transformar uma área comum num lugar de expressão, um verdadeiro palco de atuações, através de um conjunto de atividades desenvolvidas pelos usuários, principalmente quando se considera o espaço urbano enquanto cenário. Buscou-se neste trabalho entender as cenas de apropriação em três específicos espaços públicos do bairro de Ponta Negra em Natal. Para o desenvolvimento da pesquisa foi necessário ver, ouvir e falar através de três métodos investigativos para compreender a apropriação sob o ponto de vista dos que se apropriam. Desta forma, a Praça da Igreja, a Praça do Gringos e o Deck do calçadão – localizados na Vila, no Conjunto e na orla – são aqui apresentados em forma de narrativa das experiências em campo com o objetivo de provocar uma reflexão sobre como os usos e ocupações descritos se relacionam com a vivência nos locais de estudo.
Aceita um café?: proposta arquitetônica de uma fábrica de torrefação e moagem de café sob a luz da sustentabilidade ambiental no município de São Miguel/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-20) Silva, Letícia de Lima Leite; Albuquerque, Glauce Lilian Alves; Pedrini, Aldomar; https://orcid.org/0000-0002-6607-2176; http://lattes.cnpq.br/9012296636400514; https://orcid.org/0000-0002-6162-5536; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; Dantas, Bianca Carla de Araújo; https://orcid.org/0000-0003-4058-7785; http://lattes.cnpq.br/6438797671562128; Araújo, Conceição de Fátima Brito de
Desde o início do século XX, quando chegou a apresentar cerca de 16% do produto interno bruto, a economia do café mantém sua importância no país até os dias atuais, em que o Brasil se consagra nas posições mundiais de destaque como exportador, consumidor e produtor, com mais de 300 mil propriedades rurais familiares dedicadas ao seu cultivo (BASTOS, 2021) e expectativas de crescimento que ultrapassam 60% de faturamento. Quando analisado de modo geral, o processo da fabricação do café costuma ser um grande responsável pelos danos causados ao meio ambiente, e é visando transformar esse cenário que é tido como prioridade a implementação da relação ambiental do edifício, por meio de conceitos e iniciativas sustentáveis. A proposta arquitetônica de uma Fábrica de Torrefação e Moagem de Café para a cidade de São Miguel/RN, visa criar oportunidades de educação e trocas de experiência para a comunidade micaelense, criando oportunidades de desenvolvimento econômico, social e educacional. Assim, têm-se como objetivos específicos compreender os princípios norteadores do processo fabril, identificar as premissas de sustentabilidade ambiental aplicáveis para a mitigação de impactos negativos e, por fim, aplicar estratégias bioclimáticas no complexo fabril. Por fim, com a concretização dos objetivos, ressalta-se o desafio de se pensar em uma indústria energética, ambiental, social e economicamente responsável não só para a comunidade atual, como também para as futuras gerações.
Acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nas academias de Natal/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) REIS, Sophia Amadeu; Lima, Mônica Maria Fernandes de; Carvalho, Sheila Oliveira de; Elali, Gleice Azembuja
Fazendo uma análise das academias da cidade de Natal/RN, nota-se que a maioria delas não oferecem acessibilidade para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, não obedecendo as especificações das normas e leis vigentes acerca do assunto. Sabendo que a inclusão social desse grupo de pessoas é um assunto atual e complexo, que ainda necessita de muita visibilidade, esse trabalho não tem um público alvo específico, a intenção é que ele seja de interesse de toda a sociedade, tanto para esse grupo específico quanto para arquitetos e empresários que planejam e projetam os espaços em questão. Sabendo também que a prática de atividades físicas e esportivas deve ser um direito de todos, percebemos importância de promover a acessibilidade nesses ambientes, locais ligados à saúde e ao bem-estar (físico, mental e social) das pessoas. Portanto, o objetivo do trabalho é propor diretrizes para a incorporação dos conceitos de acessibilidade no planejamento e projeto de academias e estúdios voltados para a prática de atividades físicas. Para isso, o trabalho tomou como base a NBR 9050/2015 e o Decreto Nº 9.405, de 11 de Junho de 2018.
Adapto: design universal em condomínio vertical
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-05) Freitas, Daniela Pereira de; Rodrigues, Clara Ovidio de Medeiros; Souza, Jefferson; Lula, Maria Bernadete
É inerente ao mundo moderno a busca constante da longevidade. Devido ao avanço da medicina e consequente cura de doenças, tem-se como reflexo uma amostragem crescente de idosos. A arquitetura precisa acompanhar essa tendência, fornecendo, por meio do espaço, a contribuição necessária para a qualidade de vida desse público. Em termos de moradia, alguns idosos passarão a conviver em ambientes de longa permanência, como asilos ou instituições privadas destinadas à terceira idade, enquanto outros continuarão em suas residências ou morarão com algum dos seus familiares. O conceito de asilo tem se tornado pejorativo, devendo-se em parte, à deficiência na administração e no manejo dos serviços que este modelo oferece. Além disso, seus espaços carecem de atratividade e qualidade, agravando esse cenário. Quanto as instituições privadas, muitas vezes são demasiadas custosa por disporem de um programa completo de assistência ao idoso, o que limita o número de pessoas que podem pagar por este tipo de espaço e serviço. Objetivando a promoção da qualidade de vida por meio do envelhecimento saudável, o presente trabalho propõe-se então a desenvolver o anteprojeto de um Edifício residencial multifamiliar vertical, tendo como público alvo a terceira idade. Para a flexibilização desse projeto serão estudadas as especificidades de se pensar uma habitação que atue principalmente junto à relevância do desenho universal e que agregue, além dos espaços acessíveis um programa de necessidades que contemple o viver da terceira idade. O residencial enaltece ainda, a importância da adoção de estratégias bioclimáticas, que respeita os recursos naturais disponíveis como por exemplo a ventilação, além de agregar, pontualmente, tecnologias renováveis que minimizarão os impactos ambientais e o consumo energético da edificação.
AEIS da África: estudos e diretrizes para sua regulamentação urbanística
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Campos, Gabriela de França Barros; Ataíde, Ruth Maria da Costa; Brasil, Amíria Bezerra; Diógenes, Maria Carolina Farkat
O direito à moradia e ao acesso a politicas urbanas pautadas no interesse social são diretrizes fundamentais para a afirmação do princípio da dignidade humana, previsto na Constituição Federal de 1988. Para tanto, tendo em vista o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade, estabelecidas pelo Estatuto da Cidade (2001), o Plano Diretor de Natal (2007) delimita a Mancha de Interesse Social (MIS), formada por áreas da cidade que abrigam famílias com renda familiar predominante de até 3 (três) salários mínimos. Inseridas na MIS do município, estão demarcadas as Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), tipos de assentamentos precários que configuram-se a partir da dimensão sócio econômica e cultural da população e por seus atributos morfológicos, com fins de urbanização e regularização fundiária. Dentre as AEIS delimitadas no Plano (2007), destaca-se neste trabalho a AEIS da África, localizada no bairro da Redinha, na Região Administrativa Norte de Natal. Muito embora esteja delimitada como uma Área Especial, a comunidade da África carece de uma normativa de regulamentação completa e que esteja de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor de 2007 para seu uso e ocupação. Diante dessa problemática, surgiu a questão de pesquisa norteadora do presente trabalho: como se encontra o processo de regulamentação da AEIS da África, no bairro da Redinha, em Natal, e o que é necessário para efetivar sua regulamentação específica? Evidencia-se, a partir disso, o objeto de estudo referente à relação entre as condições socioculturais e físico-ambientais e as estratégias para regulamentação urbanística da AEIS da África. A partir disso, estabeleceu-se como objetivo geral o desenvolvimento de estudos físico-ambientais na AEIS da África, de modo a fundamentar a elaboração de diretrizes para a efetivação de sua regulamentação urbanística. Para atender a isso, foram elaborados os seguintes objetivos específicos: discutir sobre a efetivação do Direito à Cidade e as particularidades da cidade informal; discutir sobre o processo de constituição das AEIS em Natal, e o papel de sua regulamentação no contexto da estruturação do território; atualizar dados a respeito das atividades humanas e condições de vulnerabilidade socioambiental na AEIS da África; evidenciar os espaços livres existentes de modo a orientar futuras propostas de equipamentos coletivos assim como de projetos de habitação social; propor diretrizes para a regulamentação da AEIS da África, nos termos estabelecidos pelo Plano Diretor de Natal de 2007. Para o desenvolvimento desta produção acadêmica, foram necessários: levantamento documental e bibliográfico e análise das fontes primárias relativas à AEIS da África; entrevistas e conversas informais com moradores e agentes públicos atuantes na área; análise morfológica do universo de estudo e diagnóstico urbanístico e ambiental da área. Finalmente, este trabalho se justifica em virtude da necessidade de elaborar estudos que fundamentem a ampliação e o detalhamento da normativa existente da AEIS da África, e em razão da ausência de produção acadêmica acerca da regulamentação da AEIS em questão.
AEIS da favela do Detran: diretrizes para regulamentação como AEIS e apontamentos para sua qualificação urbanística
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Gama, Larissa Souto; Ataíde, Ruth Maria da Costa; Borges, Amadja Henrique; Lopes, Flávia Monaliza Nunes Secundo
Diante do processo de valorização da terra, um grande contingente sem poder aquisitivo para se manter na cidade, dita “formal”, encontra nos lotes vazios da periferia, nos morros ou nas áreas ambientalmente frágeis, uma alternativa para construir sua moradia. Assim tem-se início a formação dos assentamentos precários nas grandes cidades, que passou a ir de encontro com os interesses mercadológicos, pois muitas dessas ocupações estavam situadas nos grandes centros urbanos. Frente a isso, cabe-se a discussão sobre AEIS como principal instrumento de garantia ao direito à cidade que se tornou necessária devido a produção do espaço urbano no Brasil ter se dado de forma desigual. Diante dessa problemática, destaca-se neste trabalho a AEIS da favela do Detran, no bairro de Cidade Nova, que teve uma fração da favela urbanizada em 2008, mas que ainda possui parte dos moradores vivendo em condições precárias. Com isso, o objetivo geral do trabalho é indicar diretrizes para a regulamentação da AEIS da favela do Detran, realçando a qualificação dos espaços livres e do espaço edificado. Para atender a isso, elencou-se os seguintes objetivos específicos: evidenciar os espaços livres e edificados da favela do Detran, por meio de uma análise espacial, de modo a articular a fração que já foi objeto de intervenção com a não urbanizada; realçar potencialidades dos espaços livres públicos de modo a promover a sua qualificação, evidenciando a ambiência do lugar; e apontar diretrizes para a delimitação e reafirmação da AEIS da favela do Detran nos termos estabelecidos pelo Plano Diretor. O presente trabalho é continuidade de uma pesquisa realizada pela autora em 2018, na favela do Detran, em que pôde-se verificar que o projeto de urbanização não contemplou toda a área ocupada e que ainda carece de melhorias, com habitações em condições precárias, como também os espaços livres públicos sem tratamento urbanístico e em péssimas condições para realização de atividades e lazer dos moradores. Além disso, muitos registros do processo de ocupação e intervenções que ocorreram ao longo dos anos se perderam, tornando-se necessário o resgate e documentação desses processos. É nesse sentido que se torna relevante indicar diretrizes para sua regulamentação como AEIS, como uma contribuição com materiais com análises técnicas, que possam embasar futuras discussões junto à comunidade, além das alternativas de qualificação desses espaços.
AEIS e IPTU: diretrizes para um plano de gestão de territórios populares a partir de tarifas diferenciadas. Estudo de caso AEIS Mãe Luiza, Natal/RN
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Fernandes, Talia Regina Lira; Bentes Sobrinha, Maria Dulce Picanço; 0000-0001-6461-9441; http://lattes.cnpq.br/3773171291305294; 0000-0002-8866-9141; https://lattes.cnpq.br/6038152850235882; Lima, Huda Andrade Silva de; http://lattes.cnpq.br/5441433439628466; Diógenes, Maria Caroline Farkat; http://lattes.cnpq.br/2704560732415563
O trabalho trata da relação entre a gestão urbana e a política tributária no contexto das Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), com foco na AEIS Mãe Luiza. O objetivo é propor diretrizes para a gestão dessas áreas, buscando harmonizar sua política habitacional com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de forma a permitir a permanência das comunidades de baixa renda em suas moradias. A relevância do trabalho se dá na contribuição com a luta pela permanência da comunidade de Mãe Luiza no seu local de moradia, na justificativa dada pela observação empírica de como a falta de coordenação entre essas políticas pode resultar em pressões financeiras sobre as famílias nas AEIS, e, consequentemente, facilitar processos de expulsão. A base teórica inclui pensadores como Milton Santos e David Harvey, além das perspectivas de Ermínia Maricato e Raquel Rolnik sobre política habitacional. Os procedimentos metodológicos utilizados foram visitas em campo, relato dos moradores, análises técnicas de uso e ocupação do solo e comparação de quadros de planilhas com valores de IPTU no recorte espacial estudado. Entende-se que o trabalho possui diversos desdobramentos tanto no meio acadêmico quanto na sociedade civil, pois poderá servir de respaldo para a busca de políticas públicas pelos membros de AEIS.
Além da cerca: a integração da UFRN com seu entorno como estratégia de segurança. Análises, propostas e diretrizes
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-10) Rodrigues, Rayanna; Rocha Junior, Francisco; Bentes, Dulce; Barros, Dominique
O trabalho consiste em elaborar propostas e diretrizes para intervenções e reformas urbanas na área que compreende a UFRN e o conjunto edificado que compõe o seu entorno imediato. O objetivo é promover uma maior integração física entre as duas partes como resultado de análises morfológicas, aplicação de questionários, realização de entrevistas e análise de outros dados a fim de compreender quais os problemas que a área enfrenta no que diz respeito à morfologia urbana como promotora da sensação de segurança. As análises, propostas e diretrizes têm como base o guia britânico Safer Places, o qual se utiliza do planejamento urbano e arquitetônico, além da importância de ter uma equipe interdisciplinar, como estratégia de segurança, desmistificando a necessidade e eficácia das estratégias de segurança utilizadas na nossa cidade, como cercas elétricas, muros altos e pouco movimento. Assim, a área foi analisada como um conjunto e foram delimitados pontos de maior impacto, para os quais foram propostas intervenções a níveis esquemáticos, e diretrizes para as áreas consideradas de menor impacto, visando amenizar os problemas encontrados, diminuir/solucionar conflitos e dinamizar a urbanidade na área como algumas das estratégias de segurança adotadas.
Além dos muros: projeto arquitetônico de um centro socioeducativo.
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-14) Silva, Mayara Melo da; Monteiro, Verner Max Liger de Mello; Albuquerque, Glauce Lilian Alves de; 0000-0002-6162-5536; http://lattes.cnpq.br/7993654034144843; 0000-0001-8796-2867; http://lattes.cnpq.br/3039985432086774; Lima, Mônica Maria Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/8621868780418810; Medeiros, Deisyanne Câmara Alves de; http://lattes.cnpq.br/9463473981528777
O sistema carcerário brasileiro enfrenta desafios complexos, especialmente com o sucateamento das unidades prisionais, destacando a necessidade premente de uma abordagem mais humanizada. Os centros socioeducativos, destinados à detenção juvenil e respaldados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), buscam garantir direitos humanos e oportunidades de reabilitação para os jovens, porém, enfrentam obstáculos estruturais que comprometem sua principal finalidade de ressocialização. Nesse contexto, a arquitetura humanizada emerge como uma alternativa promissora para aprimorar esses espaços, desempenhando um papel crucial na recuperação dos jovens infratores. No estado do Rio Grande do Norte, atualmente, existem três unidades de internação em diferentes municípios que atendem toda a demanda estadual, a concentração das unidades de internação em apenas três localidades reflete desafios significativos relacionados à cobertura e ao atendimento equitativo. Refletir sobre melhorias no sistema socioeducativo é fundamental para construir um futuro mais promissor tanto para esses jovens quanto para a sociedade em geral. Portanto, este trabalho visa desenvolver uma proposta de projeto de arquitetura para um centro socioeducativo destinado a menores infratores, por meio de espaços humanizados, compreendendo o funcionamento das instituições socioeducativas, analisando as características dos ambientes humanizados e aplicando os princípios da humanização em contextos de privação de liberdade.
Análise de intervenções em áreas de valor patrimonial em Natal: os casos da assembléia legislativa e terminal de passageiros
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-19) Oliveira, Maísa Cortez de; Nascimento, José Clewton do
Diante de um intenso processo de transformações e descaracterizações que os centros históricos brasileiros vem sofrendo, tanto na escala urbana, quanto na escala da edificação, o debate acerca da descaracterização dos centros históricos, bem como a sua preservação vem se tornando cada vez mais presente na academia e na literatura especializada. Em Natal esse processo de descaracterização e demolição ocorreu de maneira intensa, apesar desse intenso processo de descaracterização sofrido em Natal. Em 2010 deu-se entrada por meio do IPHAN o processo de tombamento do centro histórico de Natal, que compreende os bairros de Cidade Alta, Ribeira, Rocas. Dessa forma foi delimitado um perímetro de tombamento, bem como a sua área de entorno. No ano de 2013, Natal ganhou recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal para investir na preservação de seu centro histórico. Assim devido a toda essa valorização que vem ocorrendo acerca dos centros históricos, e o de Natal inserido nessa leva, pretende-se com esse trabalho fazer uma análise de três intervenções nesse perímetro delimitado, atribuindo uma categorização, para assim servir de bases para outros projetos, bem como outros pesquisas nessa área
Âncora: anteprojeto de um abrigo institucional para famílias
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-15) Carvalho, Roberta Caroline de Oliveira; Cortês, Marina Medeiros; Araújo, Bianca Carla Dantas de; https://orcid.org/0000-0003-4058-7785; http://lattes.cnpq.br/6438797671562128; https://orcid.org/ 0000-0002-3061-4236; http://lattes.cnpq.br/5835319137645989; Rodrigues, Clara Ovídio de Medeiros; https://orcid.org/0000-0003-4359-1026; http://lattes.cnpq.br/5499175480089878; Bezerra Junior, Francisco da Rocha; http://lattes.cnpq.br/9506535084155046
O trabalho a ser apresentado tem como tema o anteprojeto de um abrigo institucional para famílias em situação de rua na cidade de Natal/RN, e traz como objeto de estudo a luz natural como vivificadora desse tipo de espaço. Atualmente, em Natal, não existem abrigos localizados em edifícios pensados para o serviço de acolhimento de alta complexidade, em sua totalidade são locais que foram minimamente adaptados para receber as pessoas em situação de rua, resultando em espaços insalubres e que podem acabar por atrapalhar no processo de reinserção social dos indivíduos. Além disso, nem sempre as famílias são consideradas durante a acolhida. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar o anteprojeto de um abrigo institucional para pessoas em situação de rua utilizando diretrizes de conforto ambiental com enfoque na luz natural, buscando analisar os tipos de espaços de acolhimento institucional, compreender o espaço percebido através da luz e sua relação com o comportamento e emoções das pessoas e, por fim, propor o acolhimento da diversidade familiar das pessoas em situação de rua.
Anteprojeto arquitetônico modulado e flexível de unidade de saúde da família
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-07) Silva, Marcela Karla Moura; Cavalcante, Eunádia; Cavalcante, Eunádia; Albuquerque, Glauce; Mello, Erick de Santana
Este trabalho tem como objetivo desenvolver um anteprojeto arquitetônico modulado e flexível de Unidade de Saúde da Família (USF) a ser utilizado como modelo padrão para a construção de outras Unidades dentro da Zona Bioclimática 8. A intenção é se destacar pela adoção de um sistema construtivo diferenciado que permita flexibilidade/expansão sem que haja perda de funcionalidade e sem a suspensão do atendimento na unidade durante eventuais reformas, permitindo uma rápida execução, baixo custo de manutenção e pouco desperdício de material durante o período de construção. Observando-se a importância das Unidades de Saúde da Família no atendimento dos problemas de saúde da população e a crescente necessidade de se elaborar projetos para essas unidades, optou-se por propor uma USF a ser construída em bairros mais carentes desse serviço em uma das maiores cidades da região metropolitana de Natal, a cidade de Parnamirim, com o intuito de auxiliar no atendimento de casos menos urgentes contribuindo para diminuir a superlotação nos hospitais da capital.
Anteprojeto de abrigo para animais domésticos abandonados
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-28) Vieira, Olga Mota; Costa, Fernando José de Medeiros; Souza Filho, Jose Aureliano de; Oliveira, Fabricio Amorim Miranda de
O trabalho de conclusão de curso a ser realizado tem como finalidade propor o anteprojeto de um abrigo para animais domésticos abandonados na cidade do Natal, visando com isso, promover a criação de um serviço do qual a cidade carece. Os problemas relacionados ao abandono e maus tratos ultrapassam as fronteiras do sofrimento e da crueldade aos animais, pois geram uma sequência de questões negativas relacionadas a saúde pública, controle de superpopulações e acidentes urbanos. A falta de centros especializados neste trabalho de coleta e tratamento de animais domésticos abandonados aliada a deficiência das ONGs existentes em promover um espaço de bem-estar para os bichos recrutados, traz a relevância de propor algo relacionado a este tema em nossa região. Os objetivos principais desse projeto são entender as necessidades específicas no tratamento e abrigo de cães e gatos e buscar referências formais para a edificação proposta, através de revisão bibliográfica e estudos de caso.
Anteprojeto de centro de reabilitação e abrigo para cães e gatos
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-10) Costa, Lisa Maria Dutra da; Medeiros, Luciana de; Farias, Hélio Takashi Maciel de; Souza, Natalya Crisna de Lima
Em cidades grandes, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014, para cada cinco habitantes há um cachorro, e destes, 10% estão abandonados nas ruas. Na cidade de Natal, do mesmo modo, são inúmeros cães e gatos com uma população cada vez maior, sujeitos à maldade humana, atropelamentos e agressões, podendo causar desequilíbrio ambiental, além da saúde pública que é diretamente afetada devido às zoonoses. Apesar de tudo isso, espaços para abrigar ou reabilitar animais ainda são pouco trabalhados na realidade da nossa região e, por essa razão, as informações sobre o tema e sua consequente discussão e divulgação são importantes para conscientizar a população sobre um tema tão urgente e ao mesmo tempo ainda ignorado. Sob a ordem prática, a proposta é o projeto de um Centro de Reabilitação e Abrigo para Cães e Gatos, um espaço pensado para acolher, tratar e preparar a ressocialização de animais que se encontram em situação de vulnerabilidade, vítimas de abandono, exploração e maus-tratos, e que seria responsável, juntamente com os órgãos já atuantes, por todas as etapas desde o resgate até a adoção responsável destes. Assim, o objetivo geral do trabalho é desenvolver um anteprojeto de um centro de reabilitação e abrigo para cães e gatos na cidade de Natal-RN, com foco nas soluções arquitetônicas que dizem respeito à qualidade ambiental, ou seja, atributos voltados para saúde, bem-estar e conforto dos diferentes usuários do local. Como objetivos específicos, tem-se: estudar os conceitos de qualidade ambiental, bem-estar e senciência animal; conhecer as características e necessidades, no âmbito da arquitetura, de uma clínica veterinária e abrigo para animais e compreender as necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais dos animais que mais se encontram em vulnerabilidade na região. O material entregue encontra-se dividido em duas partes: a primeira delas textual, contendo diversas informações que deram suporte a proposta arquitetônica e o caminho desenvolvido para chegar a essas soluções, e a segunda composta pelas pranchas referentes ao anteprojeto.
Anteprojeto de centro de referências em direitos humanos
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-08) Xavier, Bárbara Dantas Coelho; Cavalcante, Eunádia Silva; Oliveira, Jesonias da Silva; Salviano, Raissa Camila
Todos os cidadãos do mundo carregam consigo direitos que são inerentes a condição humana, independente de sexo, raça, religião, orientação sexual, nacionalidade, etnia, idioma, ou qualquer outra condição. Os direitos humanos devem ser garantidos a todos os membros da família humana, constituindo o fundamento da liberdade, da justiça e da paz mundial. Entretanto sabe-se que, historicamente, os direitos humanos têm sofrido ameaças, que se estendem até os dias atuais. Muitas pessoas vítimas desse tipo de transgressão não encontram um lugar adequado para que possam ser protegidas de maneira ágil e eficaz. Sabendo da necessidade de um local que seja referência para as pessoas nesse tipo de vulnerabilidade, este trabalho tem como objetivo propor um anteprojeto de Centro de Referência em Direitos Humanos na cidade de Natal/RN, através de um espaço acolhedor que auxilie as vítimas no enfrentamento e superação da violência. Para isso, foram realizadas pesquisas documental e bibliográfica a respeito dos direitos humanos com enfoque no Rio Grande do Norte, bem como sobre o papel do ambiente no acolhimento das pessoas. Sendo assim, durante o processo de projeto, buscou-se desenvolver um equipamento público que esteja fisicamente preparado para receber a demanda vinda de pessoas fragilizadas, a fim de otimizar os processos e garantir que todos sejam amparados pela lei, através de um ambiente agradável e que atenda às necessidades do seu público-alvo. A solução proposta partiu do conceito de “abraço” e resultou em um edifício curvo de três pavimentos localizado em um terreno no bairro da Cidade Alta. Este contempla espaços educacional, cultural e de memória, assim como ambientes voltados para a resolução de problemas às vítimas de violência contra os direitos humanos com o atendimento ao público realizado por uma equipe multidisciplinar.

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