PPGEF - Mestrado em Educação Física
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Dissertação Uma abordagem metodológica para o trato pedagógico da luta nos cursos de formação de professores de educação física(UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDE DO NORTE, 2013-07-05) Silva, Rodolfo Pio Gomes da; Melo, José Pereira da; ; http://lattes.cnpq.br/9283008377235258; ; http://lattes.cnpq.br/6377925367160789; Melo, Marcelo Soares Tavares de; ; http://lattes.cnpq.br/1751806626448646; Santos, Antônio de Pádua dos; ; http://lattes.cnpq.br/9063486087784385; Dias, Maria Aparecida Dias; ; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; Souza e Junior, Marcílio Barbosa Mendonça deNeste estudo, tratamos de compreender o processo de sistematização do conteúdo Luta nos cursos de formação de professores, estruturando uma abordagem metodológica para a prática pedagógica que contemplasse seus vários elementos constitutivos, a saber: a reflexão, a pesquisa enquanto eixo estruturante do processo de ensino e a preocupação com a sistematização do conhecimento. Em termos metodológicos, optamos por uma abordagem qualitativa de pesquisa, subsidiada no âmbito da Pesquisa Ação, que se caracterizou pelo círculo de Investigação, constituído pelas fases de Planejar, Agir, Monitorar, Descrever e Avaliar os dados de pesquisa. A experiência aconteceu no período de seis meses na disciplina lutas, na Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco (ESEF/UPE). Os alunos e professores buscaram estratégias pedagógicas pautadas nos princípios metodológicos caracterizados pela reflexão, pesquisa e sistematização do conhecimento. Como técnica de pesquisa utilizou-se a observação participante, o diário de campo, a filmagem, o registro fotográfico e a ficha de observação, a qual orientou o registro das experiências no campo. A vivência na ESEF/UPE ocorreu em três momentos: 1) aprofundamento teórico sobre o fenômeno Luta e vivências técnico-pedagógicas com o Judô e a Capoeira; 2) intervenções em três escolas públicas (estaduais e municipais) do estado de Pernambuco, contemplando o ensino Infantil, Fundamental I e Médio; 3) Seminário interativo dialógico, referente à sistematização de uma abordagem metodológica para o ensino da Luta na prática pedagógica, culminando na produção de relatos de experiências dos alunos. A temática Historicidade, Problematização e Criatividade subsidiaram toda a experiência na ESEF/UPE. Para a operacionalização dessas temáticas, perpassamos por procedimentos metodológicos que consideraram o Resgate dos Conhecimentos Prévios; a Elaboração e Sistematização do Conhecimento; a Construção de Instrumentos Pedagógicos; as Vivências Pedagógicas; a Reorganização das Experiências Pedagógicas; e a Avaliação Coletiva. Os dados foram analisados e discutidos com base nas seguintes categorias/indicadores: a) Organização Didático-Pedagógica; b) Processo Metodológico da Luta; c) Processo Avaliativo Crítico–Reflexivo; d) Inovações Pedagógicas no ensino da Luta. Em relação aos resultados temos os seminários interativo-dialógicos entre os professores da disciplina, a construção de filmes de curta metragem sobre a origem e evolução da Luta; as experiências técnicopedagógicas com o judô e a capoeira; a ampliação das discussões em sala de aula, a partir da participação de outros professores, a articulação Universidade–Escola Básica nas intervenções pedagógicas com o conteúdo abordado; os seminários de pesquisas enquanto culminância da disciplina. Em termos de considerações finais, o estudo desenvolveu uma abordagem metodológica dialogicizada e orientada pelo método denominado de ação dialética. Diante disso, os currículos dos cursos de professores podem priorizar elementos pedagógicos que ampliem a incorporação da formação inicial, pautada na concepção de valorização do ser humano nas suas relações com outros seres humanos, e que possuam potencialidades intelectuais de criticar o processo e criar novos processos.Dissertação Alterações no estado nutricional antropométrico, atividade física e consumo alimentar em escolares de Santa Cruz/RN: um estudo de base populacional(2018-07-31) Bezerra, Ricardo Andrade; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; ; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; Costa, Eduardo Caldas; ; Costa, Filipe Ferreira da; ; Lima, Severina Carla Vieira Cunha;INTRODUÇÃO: A obesidade infanto-juvenil vem se mostrando crescente e preocupante em países em desenvolvimento, como no Brasil e é uma doença considerada um problema de saúde pública. Evidências apontam que o sedentarismo, inatividade física e a dieta desequilibrada são determinantes para a transição nutricional na faixa pediátrica. Dessa forma essa faixa etária é um grupo vulnerável e o impacto dos maus hábitos alimentares e de atividade física sobre o estado nutricional, o objetivo desse trabalho foi analisar o estado nutricional antropométrico, atividade física e consumo alimentar dos escolares do nível fundamental nos anos de 2015 e 2017. MÉTODOS: Estudo observacional de caráter epidemiológico, com escolares matriculados na rede municipal de ensino da cidade de Santa Cruz/RN. A amostra inicial envolvia todos os 1200 alunos regulamente matriculados nos primeiros cinco anos de todas as escolas da rede municipal de ensino. Realizou-se a avaliação antropométrica a partir do (IMC/idade), a atividade física e o consumo alimentar foram avaliados através de questionários auto-aplicados referentes ao dia anterior, e previamente validados para essa faixa etária especificamente. A prática de atividade física foi quantificada pelos equivalentes metabólicos de tarefa (METs) e categorizada em sedentário (S), atividade física leve (AFL), atividade física moderada (AFM) ou atividade física vigorosa (AFV). O consumo alimentar foi classificado baseando-se no processamento dos alimentos agrupando-os em três classes: in natura e minimamente processados, processados ou ultraprocessados. RESULTADOS: Foram avaliados 1571 escolares da rede pública da área urbana do município de Santa Cruz/RN, distribuídos em oito escolas, nos anos de 2015 e 2017. Em todos os diferentes estados nutricionais, os escolares apresentaram alta prevalência de S/AFL. O excesso de peso foi diagnosticado em 26,9% e 31,5% dos escolares, nos anos de 2015 e 2017, respectivamente, e os escolares com excesso de peso apresentavam a menor prevalência de S/AFL comparado com os eutróficos ou com baixo peso, assim como também maior consumo de alimentos processados no almoço e consumo de alimentos ultraprocessados em todas as refeições do dia. CONCLUSÃO: Foram verificadas alterações no estado nutricional, mostrando aumento do baixo peso e da obesidade, redução de consumo de alimentos in natura e minimamente processados, alto consumo de alimentos processados no almoço e ultraprocessados, alta frequência de sedentarismo e baixa AFM e AFV nos dias avaliados.Dissertação O aluno com deficiência nas aulas de educação física escolar: um estudo de caso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-03) Souza, Camila Naya Lucena; Dias, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; http://lattes.cnpq.br/2916401350313585; Machado, Roseli Belmonte; Santos, Antônio de Pádua dos; https://orcid.org/0000-0002-6998-9940; http://lattes.cnpq.br/9063486087784385; Fonseca, Michele Pereira de Souza da; Dantas, Paulo Moreira SilvaEsta pesquisa tem como objetivo geral analisar se o aluno com deficiência se sente incluído nas aulas de Educação Física escolar, considerando a riqueza de possibilidades que esse componente curricular proporciona ao corpo e, portanto, sua importância para a educação inclusiva. Para alcançarmos o objetivo geral, temos os como objetivos específicos, identificar, através da análise do discurso do aluno, se ele se sente ou não incluído nas aulas de Educação Física e conhecer e compreender quais os motivos que o fazem se sentir incluído ou não nessas aulas. Sendo assim, esta pesquisa, de abordagem qualitativa, caracteriza-se como um estudo de caso. Este estudo foi realizado em um Centro Estadual de Educação Profissional com um aluno surdo, matriculado no Ensino Médio. A coleta de dados foi feita através de uma entrevista semiestruturada que ocorreu através de uma plataforma virtual, respeitando as medidas de distanciamento social necessárias ao momento. Os dados obtidos foram analisados sob o método da Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontam que os esportes ainda se caracterizam como o conteúdo predominante nas aulas de Educação Física escolar e que a integração é confundida com inclusão. Sendo assim, este estudo mostra que é fundamental compreender a importância de superar uma visão esportivista da Educação Física e entender que a educação inclusiva vai além de inserir todos os alunos no mesmo ambiente, pois, caracteriza uma mudança de perspectiva educacional e de proporcionar a todos experiências significativas de aprendizagem respeitando suas limitações e explorando suas potencialidades. É uma construção baseada na escuta, na troca e no respeito à autonomia dos educandos. Apesar de ter sido construída sob um pequeno recorte da realidade, esta pesquisa aponta a necessidade de reflexão em conjunto a partir dos responsáveis pelo ensino da Educação Física na escola, sobre o fazer pedagógico, para que se possa avançar na concretização de uma educação inclusiva e de uma Educação Física para além dos esportes.Dissertação Análise da carga de treinamento e sono: efeitos no cortisol salivar, salto vertical e recuperação durante uma semana de treinamento na pré-temporada no atletismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-21) Soares, Flávio Aurélio Fernandes; Mortatti, Arnaldo Luis; ; ; http://lattes.cnpq.br/1684488137700483; Elsangedy, Hassan Mohamed; ; Fortes, Leonardo de Sousa; ; Bruin, Pedro Felipe Carvalhedo de; ; Oliveira, Ricardo Santos;Introdução: Diversos estudos têm avaliado o efeito das cargas de treino sobre parâmetros psicofisológico, dentre estes o sono, uma vez que, a duração de sono insuficiente pode acarretar em um prejuízo no desempenho de atletas. Objetivo: Investigar o efeito da carga de treino no tempo de sono durante uma semana de treinamento na pré-temporada e sua influência no cortisol salivar, salto vertical e recuperação em jovens do atletismo. Métodos: 20 atletas (16 homens e 4 mulheres, idade:18,2±2,1 anos, estatura:173,61±21 cm e peso:63,36±9,96 kg) de provas de saltos, combinadas e fundo foram avaliados na primeira semana da pré-temporada. A carga externa de treinamento (CET) foi mensurada pelo método da playerLoad, enquanto a carga interna de treinamento (CIT) foi mensurada pelo método da Percepção Subjetiva de Esforço da sessão (PSE da sessão). As variáveis do sono foram quantificadas por actigrafia e diário de sono. Foi realizada a análise de modelo linear misto para calcular o efeito do tempo sobre os parâmetros de sono, cortisol, salto vertical e recuperação. Resultados: Houve efeito do tempo (dias de treino) na CET (t(73,57)= -2,36 p=0,02) com estimativa de -0,11 (PL/min), na CIT (t(68,36)=2,27 p=0,03) com estimativa de 54,12 UA, no tempo de sono noturno (t(80)=-2,81 p=0,01) com estimativa de -18,05 min, no cortisol salivar (t(80)=-2,11 p=0,03) com estimativa de -0,24mmol e na recuperação com (t(80)=2,30 p=0,02) com estimativa de 0,36 UA. Não houve efeito da carga externa (p=0,39) interna (p=0,72) sobre o tempo de sono noturno. Não houve efeito do tempo de sono noturno sobre o cortisol salivar (p=0,52) e recuperação (p=0,36). Os atletas que cochilaram apresentaram um melhor estado de recuperação 5,9(±2,1) em comparação para os que não cochilaram 3,8(±2,0) (t(78)=4,42 p=0,00). Conclusão: As cargas de treino não afetaram o tempo de sono em jovens atletas, entretanto, o cochilo demonstrou aumentar a percepção de recuperação entre sessões de treinamento realizadas dentro de uma unidade de treino.Dissertação Análise do comportamento do conteúdo e da densidade mineral óssea de jovens atletas durante a 1º temporada de treinamento sistematizado no futebol(2019-05-17) Morais, Luhane Silva de; Mortatti, Arnaldo Luis; ; ; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinoco; ; Ronque, Ênio Ricardo Vaz; ; Fortes, Leonardo de Sousa; ; Dantas, Paulo Moreira Silva;INTRODUÇÃO: O treinamento sistematizado no futebol é um estímulo importante para o processo de mineralização óssea em jovens, porém, pouco se sabe do processo de adaptação do tecido ósseo em adolescentesque iniciam esse treinamento durante o pico de velocidade de crescimento (PVC). OBJETIVO: acompanhar e avaliar o comportamento dos indicadores de saúde óssea (DMO e CMO) em jovens atletas da categoria sub-15 durante a 1º temporada de treinamento e competição. MÉTODOS: Participaram 14 atletas [14,8 ± 0,4 anos; 61,0 ± 9,6 kg; 171,2 ± 5,5 m; -0,2 (IC= -0,4; 0,5) anos para o PVC] monitorados durante 14 semanas de treinos (3 vezes por semana/2h dia). Durante esse período verificou-se: carga interna do treino (PSE da sessão); as medidas antropométricas para avaliação do pico de velocidade de crescimento (PVC); densidade mineral óssea (DMO) e conteúdo mineral ósseo (CMO) através do DEXA. O monitoramento foi realizado em três momentos: 1) Linha de Base; 2) Ao final do período de preparação (PP) e 3) Ao final do período competitivo (PC). Ainda, foram investigados o consumo médio de ingestão de cálcio através do Recordatório Alimentar (R24h) e o nível de atividade física pela acelerometria. Utilizou-se o Teste t de Student pareado para comparar a carga interna média entre os períodos de PP e PC; A ANOVA de medidas repetidas seguida do post hoc de Bonferroni foi utilizada para comparar as variáveis descritivas da amostra, o CMO e a DMO, ao longo dos 3 momentos do monitoramento, utilizando o PVC como covariável de ajuste. RESULTADOS: A carga interna média dos treinos do Período de Preparação (PP) e Período de Competitivo (PC) foram semelhantes [1493,0 ± 148,5 vs. 1344,7 ± 311,9 u.a., t(16) = 2,109; p = 0,051]. Houve efeito do tempo ajustado pelo PVC sobre o CMO da perna [F(2, 24) = 10,158; p = 0,001; ƞ2 p = 0,458; poder = 0,973], tronco [F(2, 24) = 5,851; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827] e corpo [F(2, 24) = 16,630; p < 0,001; ƞ2 p = 0,581; poder = 0,999], assim como na DMO do corpo [F(2, 24) = 5,848; p = 0,009; ƞ2 p = 0,328; poder = 0,827]. O CMO da perna (diferença média = 25,0 g; p = 0,001) e tronco (diferença média = 23,3 g; p = 0,013) foi maior no 3º momento (PC) comparado com o baseline. O CMO do corpo foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 52,8 g; p = < 0,001) e ao PP (diferença média = 33,0 g; p = 0,003). A DMO do corpo total foi maior no PC comparado ao baseline (diferença média = 0,17 g/cm2; p < 0,001). CONCLUSÃO: Durante a temporada de treinamento e competição observou-se um incremento do CMO e da DMO. Assim, a conclusão do estudo é que o treinamento sistemático no futebol, mesmo durante o processo do estirão de crescimento, proporcionou impacto positivo nos marcadores de saúde óssea.Dissertação Aninhá Vaguretê: reflexões simbólicas para a Educação Física no ritual do Torém dos índios Tremembé(2019-09-04) Pereira, Arliene Stephanie Menezes; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Figueiredo, João Batista de Albuquerque; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção;Invoco para estar presente neste trabalho os “encantados”, para nos inspirar de modo sagrado. E convido-os, antes da leitura, a tomar um pouco da bebida tradicional do povo Tremembé, o mocororó (a bebida alucinógena, feita do caju azedo) para assim, adentrarmos o universo profano. O presente trabalho adentra a cultura indígena, mais especificamente entre os Tremembé da grande Almofala, no município de Itarema no estado do Ceará, onde realiza um estudo sobre a simbologia acerca do ritual do Torém. A compreensão de base fenomenológica desse estudo (MERLEAU-PONTY, 1994) permite compreender como os índios Tremembé sentem suas vivências com o Torém (o ritual sagrado e principal sinal diacrítico entre a etnia). O texto justifica sua importância como forma de atenuar os debates das pesquisas sobre as questões indígenas em Educação Física, onde temos um número escasso de pesquisadores e dando-se ainda que não há pesquisas sobre os Tremembé na área. Para tanto, neste trabalho dissertativo levantam-se os seguintes questionamentos: Quais são os símbolos que este ritual envolve? Quais sentidos estésicos são atribuídos pelos Tremembé em relação ao Torém? Quais sentidos e implicações simbólicas o ritual do Torém pode trazer a Educação Física? O estudo objetiva desvelar as reflexões simbólicas para a Educação Física no ritual do Torém. Além de identificar a estesia atribuída pelos Tremembé em relação ao ritual; e analisar quais sentidos o Torém pode trazer a Educação Física. A porta de entrada deste trabalho são as histórias vividas outrora por mim enlaçando-se com a continuidade de pesquisas acadêmicas desenvolvidas anteriormente. Utilizamos para a descrição do aprofundamento do relato histórico deste povo e sobre o ritual, as pesquisas dos autores Oliveira Júnior (1998; 1997), Gondim (2016; 2015; 2010; 2009), Valle (2005a; 2005b; 2004; 1993) e Messeder (2012). Já para uma compreensão sobre simbologia, sagrado e profano nos basearemos em Eliade (2010; 1998; 1991), mas para descrevermos de modo mais aprofundado o significado dos símbolos utilizamos os escritos de Chevalier e Gheerbrant (1994); nos remeteremos a conceituação de cultura e memória oral através de Zumthor (2010; 2007; 1993); já para compreendermos o conceito de ritual adentraremos as obras de Turner (2005; 1982) e Peirano (2003). E para embasar a fenomenologia e o conceito de estesia trazemos para o texto o autor Merleau-Ponty (2006; 1948/2004; 1945/1994). Desvela-se para a simbologia ritual a descrição das cenas, dos gestos, das emoções, da música, da linguagem, do figurino, da ornamentação e expressão corporal, e de outros símbolos que compõe o ritual a partir do relato de nove indígenas (entre cacique, pajé, lideranças, professores e uma índia). Investigamos assim, os símbolos no ritual pautando-se numa percepção como proveniência subjetiva do conhecimento, significando marcas de uma cultura de resistência. Tomando como ponto final a corporeidade deste processo e as implicações para Educação Física, instigando o debate para uma reflexão intercultural na área.Dissertação Apolo, Narciso e Dionísio: o corpo masculino na Revista Mens Health(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-04) Eufrásio, José Jefferson Gomes; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7; ; http://lattes.cnpq.br/6311733238266867; Soares, Carmen Lúcia; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785802E0; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0554271319840687; Melo, José Pereira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4720550J4; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872Esta pesquisa aborda a relação entre o corpo e a estética, compreendida como padrão corporal, com o objetivo de analisar o corpo masculino na Revista Men‟s Health. A Revista em pauta é uma publicação mensal da Editora Abril, estando presente em mais de 43 países. A metodologia utilizada é a análise de conteúdo como proposta por Bardin (1979), visando identificar sentidos sobre o corpo masculino divulgado nessa mídia, especificamente na seção Fitness. O corpus de análise foi composto por 12 edições da revista, veiculadas de janeiro a dezembro do ano 2011. Elaboramos fichas de identificação para todas as matérias contidas no sumário da Seção Fitness e, em seguida, fizemos os perfis das matérias construindo cinco categorias temáticas: Aparência, Investimentos no corpo, Individualismo, Consumo, Bem-estar. A Men‟s Health, através de suas imagens e discursos, apresenta vários conselhos e recomendações que apontam caminhos e atitudes a serem seguidos, influenciando o homem a ser jovem, belo e saudável. A partir da análise realizada, pode-se afirmar que na Revista Men‟s Health a aparência encontra-se ligada a uma ideia de um corpo magro e musculoso. Para a obtenção do corpo propagado pela revista, são necessários vários investimentos e práticas de consumo. Nota-se ainda que o discurso do bem-estar e da felicidade utiliza a publicidade para incentivar os leitores a comprar as novidades lançadas pela sociedade de consumoDissertação Apontamentos sobre Educação Integral, Programa Mais Educação, Programa Segundo Tempo e Educação Física Escolar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-04) Costa, Mackson Luiz Fernandes da; Melo, José Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9283008377235258; ; http://lattes.cnpq.br/7009995632636621; Araújo, Allyson Carvalho de; ; http://lattes.cnpq.br/3443942683481696; Aragão, Marta Genu Soares;Diante do atual contexto educacional do Brasil a temática da educação integral tem recebido destaque, tendo como política indutora, na atualidade, o Programa Mais Educação (PME). Nesse sentido, a presente dissertação enfoca as vertentes de educação integral que surgiram na história do país até chegar ao Programa Mais Educação, bem como tece algumas reflexões sobre como a educação física se apresenta no âmbito das intenções de institucionalização da Educação Integral no Brasil. Assim, temos como objetivo geral discutir a configuração pedagógica do Programa Segundo Tempo (PST) no PME, bem como apontar possibilidades de integração de suas ações com a Educação Física escolar. Na metodologia foi adotada o estudo de caso, tendo como o caso as escolas acompanhadas pela Equipe Colaboradora 3 do Ministério do Esporte, usando como fonte de evidência o primeiro protocolo de avaliação realizado pelas Equipes Colaboradoras de Acompanhamento Pedagógico e Administrativo do Segundo Tempo no Brasil, especificamente as avaliações realizadas pela Equipe Colaboradora 3 (EC3), vinculada ao Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a qual acompanhou os convênios do Programa Mais Educação nos ix municípios de Bayeux/PB, Araruna/PB, Natal/RN e Parnamirim/RN, no ano de 2012. No caso estudado percebe-se que as atividades desenvolvidas pelo PST, nas escolas acompanhadas, têm uma organização e práticas pedagógicas que convergem umas com as outras, mas se configuram com práticas desarticuladas das aulas de Educação Física, aspecto que diverge no que seria pensar ações pedagógicas para escolas de educação integral.Dissertação Aproximações entre o Aikido e o cuidado de si: por uma educação física como arte do bem viver(2017-03-07) Franco, Marcel Alves; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; ; http://lattes.cnpq.br/6743393310981535; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0554271319840687; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://lattes.cnpq.br/6743881635494941O objetivo desta pesquisa é refletir sobre os elementos do cuidado de si na filosofia do Aikido, no sentido de identificar contribuições para a Educação Física. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de abordagem hermenêutica (RICOEUR, 1999) que se debruça sobre as seguintes obras: Morihei Ueshiba (2002; 2006; 2010), Kisshomaru Ueshiba (2005; 2011), Moriteru Ueshiba (2008) e Foucault (2010; 2012; 2013). A partir do estudo hermenêutico das obras relacionadas ao Aikido, no primeiro capítulo, apresentamos um breve contexto histórico de seu fundador, Morihei Ueshiba, descrevendo algumas experiências essenciais para sua criação e, de modo mais aprofundado, evidenciamos alguns dos preceitos filosóficos que regem esta prática e seus significados, tais como ki, kotodama, misogi e budo. Para o segundo capítulo, evidenciamos, a partir das análises das obras de Michel Foucault, os sentidos presentes nos saberes e práticas do cuidado de si. No terceiro capítulo, são tecidas reflexões acerca dos elementos do cuidado de si no Aikido e, a partir desta aproximação, pensar práticas de espiritualidade no âmbito da Educação Física. Por fim, pudemos perceber que o estudo hermenêutico como possibilidade de identificação dos elementos do cuidado de si no Aikido favoreceu refletirmos sobre um caminho espiritual que traz para a Educação Física contribuições no sentido de considerá-la uma arte do bem viver. Uma arte no sentido de um estilo de vida, uma estética da existência, que percebe a energia como uma força vital que permeia o ser humano e toda forma de vida, reafirmando essa relação.Dissertação Associação conjunta entre atividade física, tempo de tela e transtorno mental comum em adolescentes brasileiros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-04-04) Mendes, Túlio Chaves; Cureau, Felipe Vogt; Oliveira, Ricardo Santos; https://orcid.org/0000-0001-7255-9717; http://lattes.cnpq.br/0424285939336536; http://lattes.cnpq.br/1182765634413397; Santos, Débora França dos; Christófaro, Diego Giulliano Destro; Elsangedy, Hassan MohamedIntrodução: transtornos mentais comuns (TMC), como sintomas de ansiedade, depressão e sintomas somáticos têm aumentado, especialmente entre os jovens, impactando a saúde. A atividade física tem sido associada à redução dos TMC, enquanto o tempo excessivo de tela tem associação com uma piora desses sintomas. Objetivo: analisar a associação conjunta entre atividade física, tempo de tela e TMC em adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos, considerando um gradiente dose-resposta. Métodos: foram utilizados dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), um estudo transversal multicêntrico, realizado entre 2013 e 2014, com adolescentes de escolas públicas e privadas de municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. A atividade física foi avaliada por meio de questionário sobre atividades física moderadas a vigorosas, e o tempo de tela foi quantificado por um questionário do uso de horas por dia de computador, TV e videogames. A ocorrência de TMC foi medida pelo General Health Questionnarie de 12 itens (GHQ-12). Foram utilizados modelos de regressão de Poisson com variância robusta estratificados por sexo. Resultados: avaliaram-se 65.048 adolescentes, com média de idade de 14,7 anos. A prevalência de TMC foi de 16,9%, maior entre as meninas. O tempo excessivo de tela (≥ 6h/dia) esteve associado positivamente ao TMC, em análises ajustadas, tanto em meninas (RP: 1,60; IC95%: 1,44-1,79), quanto em meninos (RP: 1,40; IC95%: 1,15-1,72). Em relação a prática de atividade física, observou-se uma associação em “U” entre atividade física e TMC, com maior proteção entre os meninos. Nas associações conjuntas de atividade física e tempo de tela com TMC, não realizar atividade física (0 min/dia) e tempo excessivo de tela (≥6 h/dia) resultaram em razões de prevalência 46% e 72% maiores em meninas e meninos, respectivamente. Na análise estratificada, foi observada atenuação na associação entre tempo de tela e TMC de acordo com o nível de atividade física dos meninos. Conclusão: este estudo observou que realizar atividade física e limitar o tempo de tela estão associados a uma diminuição na prevalência de TMC em adolescentes brasileiros. Políticas públicas visando a promoção de comportamentos de movimento saudáveis podem impactar a saúde mental dos adolescentes.Dissertação Associação da atividade física e aptidão cardiorrespiratória com estrutura e função vascular em idosos: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-30) Sousa, Maria Karolina Ferreira de; Oliveira, Ricardo Santos; Oliveira, Ricardo Santos; http://lattes.cnpq.br/6828286186816882; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Galliano, Leony Morgana; Correia, Marilia de Almeida; Bielemann, Renata MoraesInvestigamos as associações de atividade física (AF) e aptidão cardiorrespiratória (ACR) com marcadores de saúde vascular em idosos residentes na comunidade. Este estudo transversal incluiu 82 participantes (66,8 ± 5,2 anos; 81% mulheres). Atividade física moderada a vigorosa (AFMV) foi avaliada com acelerômetros e a ACR foi medida por meio da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6). Os marcadores de saúde vascular foram: i) função arterial medida como velocidade de onda de pulso aórtica estimada (VOPa); ii) estrutura arterial como espessura mediointimal da carótida comum esquerda (EMIc). A regressão linear múltipla foi utilizada para estimar os coeficientes de associação beta (β) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%) da AFMV e TC6 com VOPa e EMIc. Os modelos foram ajustados para sexo e escore de risco de Framingham. O desempenho no TC6 se associou negativamente com VOPa (β = -0,001; IC 95% = -0,0001; -0,001 m/s). Não foram observadas associações significativas entre o TC6 e o EMIc (β = - 0,36; IC 95% = -0,78; 0,05 µm). AFMV não se associou com VOPa (β -0,001; IC 95% = -0,01; 0,01 m/s) e EMIc (β -0,53; IC 95% = -1,72; 0,66 µm). Os participantes dos quartis 2, 3 e 4 do TC6 tiveram VOPa menor do que os do quartil 1 (P <0,05). Além disso, os participantes do quartil 4 tiveram EMIc menor em comparação com os do quartil 1 (P <0,05). Não foram observadas associações significativas entre os quartis de AFMV e EMIc (P <0,05). Foi observado um desempenho inferior no TC6 em participantes com VOPa isolada e ambas VOPa-EMIc alterada do que naqueles com VOPa-EMIc preservada (P <0,05). Em resumo, ACR mais alta, mas não AFMV, está associado a melhor saúde vascular em idosos residentes na comunidade.Dissertação Associação de diferentes volumes de atividade física moderada a vigorosa medida com acelerômetro e aptidão funcional em pessoas idosas residentes na comunidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Oliveira, Daniel Cruz de; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/8953180687904774; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Botton, Cíntia Ehlers; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Elsangedy, Hassan MohamedObjetivo: Examinar a associação de diferentes volumes de atividade física moderada a vigorosa (AFMV) medida objetivamente com a aptidão funcional em pessoas idosas. Métodos: Estudo transversal envolvendo 242 pessoas idosas residentes na comunidade (71,9 % mulheres, idade: 66 ± 5 anos). A AFMV foi medida por acelerômetro durante sete dias consecutivos. Os participantes foram classificados com base nas recomendações de AFMV ( 150 min/sem): “inativo” (<33%: <50 min/sem), “um pouco ativo” (33-66%: 50-99 min/sem), “moderadamente ativo” (67-99%: 100-149 min/sem) e “ativo” (100%: 150-300 min/sem). A aptidão funcional foi avaliada usando a bateria de testes funcionais Senior Fitness Test (SFT), incluindo: teste de caminhada de seis minutos (TC6M), levantar e caminhar (TUG), sentar e levantar em 30 segundos (TSL30s), flexão de cotovelo em 30 segundos (TFC30s), sentar e alcançar (TSA) e alcançar as costas (TAC). Um escore composto de aptidão funcional foi calculado baseado em escore z. Modelos lineares generalizados foram utilizados para analisar as diferenças entre os grupos, considerando o grupo “muito inativo” como referência. Resultados: Os grupos “moderadamente ativo” e “ativo” apresentaram melhor desempenho no TC6M (β= 24,9 m; β= 42,9 m; respectivamente), TUG (β= -0,6 s; β= -0,4 s; respectivamente), TSL30s (β= 1,7 rep; β= 1,1 rep; respectivamente), TFC30s (β= 0,8 rep; β= 1 rep; respectivamente), TSA (β= 3,1 cm; β= 4 cm; respectivamente), TAC (β= 1,3 cm; β= 1,7 cm; respectivamente) e no escore geral de aptidão funcional (β= 2,2; β= 2,2; respectivamente) comparado ao grupo referência (p<0,05). Conclusão: Pessoas idosas com maiores volumes de AFMV possuem melhor aptidão funcional em termos de quantidade de componentes. Entretanto, volumes de AFMV abaixo do recomendado também foram associados com melhor aptidão funcional dos membros inferiores.Dissertação Associação do exercício físico e tempo de tela na saúde autopercebida de professores em home office na pandemia da Covid-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Lima, Mayra Nascimento Matias de; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; http://lattes.cnpq.br/2656147836543046; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Oliveira, Ricardo Santos; Krinski, Kleverton; Silva, Rosângela Ramos VelosoINTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 levou os professores a migrarem dos métodos educacionais tradicionais para o trabalho remoto, ocasionando mudanças na saúde e qualidade de vida destes educadores. OBJETIVO: Investigar o exercício físico e tempo de tela relacionado à saúde autopercebida de professores escolares que trabalharam em home office na pandemia da COVID-19. MÉTODOS: Estudo transversal, com amostra de 14.979 professores de escolas públicas de Minas Gerais, Brasil, com idade entre 21 e 77 anos, responderam um questionário online. Foi avaliado o volume de exercício físico (frequência e duração) e o tempo de tela (gasto assistindo TV e uso de computador/tablet). As questões presentes no questionário foram utilizadas para avaliar a saúde autopercebida, qualidade de vida, tristeza e ansiedade. Professores foram categorizados como inativos quando não acumulavam, no mínimo, 150 minutos de exercício físico por semana. O comportamento sedentário relacionado à alta tela foi definido como passar mais de 5 horas por dia na frente de uma tela. RESULTADOS: A regressão logística ordinal sugere que, independentemente de assistirem TV (< ou > 5 horas por dia) professores inativos eram mais propensos a relatar saúde ruim (RC = 1,07; IC = 0,96-1,19), qualidade de vida ruim (RC = 0,99; IC = 0,88 - 2,14), e sentimentos frequentes de tristeza (RC = 1,45; IC = 1,30 – 1,61) e ansiedade (RC = 1,48; IC = 1,33 – 1,65). Um cluster de inatividade e alto tempo de tela foi associado a piora da saúde e qualidade de vida ruim, enquanto o cluster de inatividade e baixo tempo de tela foi associado a saúde e qualidade de vida ruins. CONCLUSÃO: Os baixos níveis de exercício físico estão associados à percepção negativa da saúde de professores, que pode ser exacerbada pelo tempo excessivo do uso de tela.Dissertação Associação dos sintomas físicos da Covid longa com comportamento de movimento mensurado por acelerômetro e capacidade funcional: um estudo transversal multicêntrico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Souza, Francisco José Rosa de; Costa, Eduardo Caldas; Galliano, Leony Morgana; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; https://orcid.org/0000-0002-1388-0604; http://lattes.cnpq.br/1678471757728301; Cureau, Felipe Vogt; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Dias, Raphael Mendes Ritti; Delevatti, Rodrigo SudattiA COVID longa é compreendida como a permanência dos sintomas negativos após 4 semanas do início da infecção por COVID-19. A COVID longa está associada com menor nível de atividade física e pior função física. Contudo, não estão claros quais sintomas físicos se associam com componentes do comportamento de movimento e função física nessa população. Esse estudo objetivou investigar a associação entre sintomas físicos da COVID longa com comportamentos de movimento e função física em adultos. Cento e dois participantes (idade: 47,3 ± 12,8 anos; sexo feminino; tempo de COVID longa: 14,8 ± 10,2 dias) foram incluídos neste estudo transversal multicêntrico. Os comportamentos de movimento foram avaliados por acelerometria durante uma semana. A função física foi avaliada pelos testes caminhada de seis minutos, sentar e levantar da cadeira em 30s e timed up and go. Um escore de função física foi calculado a partir desses testes. Os principais resultados mostram que houve associação negativa entre a fadiga, mal-estar após esforço e o número de sintomas com o número de passos por dia. O mal-estar após esforço se associou negativamente com o nível de atividade física moderada-vigorosa. A dispneia se associou negativamente com o escore de função física. Em conclusão, nossos resultados demonstram que a fadiga, o mal-estar após esforço e o número de sintomas estão associados com menor nível de atividade física, enquanto a dispneia está associada com pior função física em adultos com COVID longa. Esses achados podem ser úteis para nortear programas de reabilitação física direcionados a pessoas que vivem com COVID longa.Dissertação Associação entre características da massa muscular esquelética e sobrevida em idosos com câncer gastrointestinal: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-21) Sousa Júnior, Carlos Alves de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6846754703179568; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Silva, Flávia MoraesAlgumas características da massa muscular esquelética (MME) são consideradas marcadores prognósticos de complicações do pós-operatório, de toxicidade e de mortalidade em pacientes com câncer. Entretanto, ainda pouco é conhecido sobre o potencial preditor de características da MME para sobrevida de pacientes idosos com câncer. O objetivo do presente estudo foi analisar se características da MME, considerando aspectos morfológicos (quantidade e qualidade) e função (muscular e física), são associadas à sobrevida de pacientes idosos com câncer gastrointestinal (GI). Um total de 144 participantes (idade média de 69,73 ± 8,1 anos) foram incluídos neste estudo longitudinal. A quantidade e qualidade da MME foram avaliadas por imagens de tomografia computadorizada da região abdominal. A função muscular e física foram avaliadas pelo teste de força de preensão manual e velocidade de marcha, respectivamente. O método de KaplanMeier foi utilizado para análise das curvas de sobrevivência e o modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox foi ajustado para avaliação dos fatores prognósticos. Um total de 37 óbitos foram registrados. Apenas a força muscular normal foi associada com maior sobrevida dos pacientes durante um período de 20 meses (Log-rank = 6,18; P = 0,01) e menor mortalidade (análise ajustada; HR = 0,33; IC95% [0,13-0,83]; P = 0,02). Em conclusão, a força muscular normal está associada com maior sobrevida e menor taxa de mortalidade em pacientes idosos com câncer GI.Dissertação Associação entre consumo alimentar e atividade física com a síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-09) Carvalho, Christiane Nogueira de Medeiros; Lemos, Telma Maria Araujo Moura; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/1132952931678306; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; Cabral, Breno Guilherme de Araújo Tinôco; ; http://lattes.cnpq.br/8399135324397066; Santos, Luciano Alonso Valente dos; ; http://lattes.cnpq.br/9017927437502071; Dantas, Paulo Moreira Silva; ; http://lattes.cnpq.br/0392766010188739A pós-menopausa é caracterizada como o período iniciado um ano após a interrupção permanente dos ciclos menstruais que normalmente estão relacionadas com patologias que em associação à síndrome metabólica (SM) representam um conjunto de fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar o consumo alimentar e a prevalência de síndrome metabólica em mulheres na pós-menopausa, de acordo com o nível de atividade física. Métodos: A amostra foi composta por 82 mulheres, avaliadas na zona norte do município de Natal/RN e participantes do Programa Natal Ativa. Foi aplicado um Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) e uma anamnese com questões sobre a prática de atividade física. Para o diagnóstico da SM foram realizadas medidas antropométricas e exames bioquímicos. Resultado: As mulheres ativas consomem mais alimentos protetores (linhaça, castanhas, pão integral, arroz integral e azeite) do que as mulheres inativas. Quanto ao consumo diário de alimentos considerados de risco (açúcar, biscoito salgado, pão francês/forma, arroz branco, margarina e carne de boi), esses foram mais consumidos pelo grupo das mulheres inativas. A prevalência de SM nas mulheres inativas foi maior (53,30%) do que nas mulheres ativas (46,70%). Conclusão: As mulheres ativas na pós-menopausa tiveram um maior consumo diário de alimentos protetores para doenças cardiovasculares, assim como os alimentos de risco para tais doenças foram mais consumidos pelas mulheres inativas. A prevalência de SM nas mulheres inativas foi maior do que nas mulheres ativasDissertação Associação entre controle inibitório, atividade física, comportamento sedentário e volume de passos em sujeitos fisicamente inativos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-05) Santos, Maristela Linhares dos; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; http://lattes.cnpq.br/1068866629858993; Mortatti, Arnaldo Luis; http://lattes.cnpq.br/2948816921491767; Oliveira Neto, Leônidas de; Krinski, Kleverton; Santos, Tony Meireles dosEvidências sugerem que atividade física (AF) e comportamento sedentário (CS) podem ser influenciados pelo controle inibitório. Apenas um estudo até o momento investigou a relação entre passos/dia e controle inibitório. Compreender melhor a associação entre controle inibitório com AF, CS e passos/dia é crucial para o desenvolvimento de abordagens que visem melhorar o controle inibitório e aumentar a AF espontânea. Nosso estudo verificou a associação do controle inibitório, com atividade física leve (AFL), atividade física moderada/vigorosa (AFMV), CS e passos/dia em adultos inativos. Esse estudo transversal incluiu 106 participantes (33,4 ± 10,37 anos; 62,2% mulheres).Os níveis de AF, CS e passos/dia foram avaliados por acelerometria. O controle inibitório foi obtido a partirdo teste computadorizado Stroop Color and Word Test (SCWT). O efeito Stroop se associou negativamente com atividade física moderada/vigorosa (AFMV) (β = -0,009) e passos/dia (β = -1,081). Em conclusão os resultados desse estudo demonstram que um efeito stroop mais baixo (velocidade de resposta mais rápida) está associada a maiores níveis de AFMV e passos/dia.Dissertação A associação entre força muscular e massa muscular apendicular com qualidade de vida em idosos: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-23) Silva, Alana Monteiro Bispo da; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; 05304117417; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/3196137810591729; Vieira, Edgar Ramos; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; Pequeno, Nila Patrícia Freire; http://lattes.cnpq.br/7716981037879544; Bielemann, Renata Moraes; http://lattes.cnpq.br/7157159051361731Introdução: Alterações neuromusculares são observadas com o envelhecimento, incluindo composição corporal e força muscular. Reduções na massa muscular apendicular (MMA) e força muscular são associadas com eventos adversos à saúde em idosos. Porém, a relação entre MMA e força muscular de membros superiores e inferiores com qualidade de vida (QV) de idosos ainda é pouco compreendida. Objetivo: Analisar a associação da força de membros inferiores e superiores e MMA com a QV de idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 399 idosos, entre 60 e 80 anos, não institucionalizados e residentes em Natal/RN. A força muscular de membros inferiores (MMII) foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 s (TSL) e a força de membros superiores (MMSS) pela força de preensão manual (FPM). A MMA foi avaliada por bioimpedância elétrica. Valores abaixo do percentil 25 de força de MMII, MMSS e MMA, estratificados por sexo, foram considerados como “baixa MMA” e “baixa força muscular”. A QV foi avaliada pelo questionário WHOQOL-BREF (geral e domínios específicos: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente). Escores de QV geral e domínio específico “regular” e “necessita melhorar” foram agrupados para as análises multivariadas. Resultados: Houve correlação positiva entre MMA e domínios psicológicos e relações sociais da QV (r = 0,105-0,121; p < 0,05). Não houve correlação entre força de MMSS e QV (p > 0,05). A força de MMII se correlacionou positivamente com todos os domínios da QV (r = 0,175-0,343; p < 0,05). Baixa MMA foi associada com baixa QV no domínio psicológico (razão de prevalência [RP]: 1,30, IC 95% 1,12–1,52). Baixa força de MMSS foi associada com baixa QV geral (RP: 1,09, IC 95% 1,01–1,17). Baixa força de MMII foi associada com baixa QV geral (RP: 1,20, IC 95% 1,05–1,39), domínio físico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63), psicológico (RP: 1,34, IC 95% 1,10–1,63) e meio ambiente (RP: 1,12, IC 95% 1,00–1,24). Conclusão: A força muscular, principalmente de MMII, foi associada com a qualidade de vida dos idosos não institucionalizados, o que não ocorreu com a massa muscular apendicular e a força de MMSS.Dissertação Associação entre polifarmácia, atividade física e tempo sedentário em pessoas idosas residentes na comunidade: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-22) Souza, Isabela Karoliny Calixto de; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0003-2807-7109; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; http://lattes.cnpq.br/1859181325595565; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-8913-7868; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dias, Raphael Mendes RittiObjetivo: Investigar a associação entre polifarmácia, atividade física e tempo sedentário em pessoas idosas residentes na comunidade. Métodos: Estudo transversal, envolvendo pessoas idosas jovens (60-80 anos) sem doenças cardiovasculares e limitação de mobilidade residentes em Natal-RN. A polifarmácia foi definida como o uso de cinco medicamentos diários. As análises incluíram 453 participantes com medidas auto reportadas de atividade física e tempo sedentário e 258 com medidas de acelerometria. O modelo linear generalizado foi utilizado para análises dos dados. Resultados: A prevalência de polifarmácia foi de 13%, a idade de 65,4 ± 4,7 e a maioria era do sexo feminino 79,7%. Nas medidas autorreportadas, a polifarmácia não foi associada ao tempo sedentário (β = -0,8 h/d, IC95% -1,7, 0,1; p = 0,094), atividade física leve (β = -0,1 h/d, IC 95% -0,4, 0,2; p = 0,407) e atividade física moderada-vigorosa (β = 55,7 min /sem, IC 95%, -269,8; 375,1; p = 0,748). Da mesma forma, as medidas objetivas do tempo sedentário (β = -0,3 h/d, IC 95%,-0,8, 0,3; p = 0,338), atividade física leve (β =0,3 h/d, IC 95%,-0,3, 0,8; p = 0,348), atividade física moderada-vigorosa (β = 6,5 min/sem, IC 95%, -49,1, 62,1; p = 0,817), passos diários (β = 377,5 passos/dia, IC 95%, -606,7, 1361,8; p = 0,451) e cadência pico de 30 minutos (β =3.6 passos/min, IC 95%,-4,1; 11,3; p = 0,355) não foram associados à polifarmácia. Conclusões: Em pessoas idosas jovens sem doenças cardiovasculares e limitações de mobilidade, nossos dados sugerem que a polifarmácia não está associada a menor nível de atividade física e maior tempo sedentário.Dissertação Associação isolada e combinada entre dinapenia e aptidão cardiorrespiratória reduzida com síndrome metabólica em idosos: um estudo transversal(2019-06-28) Silva, Marcyo Câmara da; Costa, Eduardo Caldas; ; ; Moraes, Daniel Umpierre de; ; Cyrino, Edilson Serpeloni; ; Gazzola, Juliana Maria; ; Guerra, Ricardo Oliveira;Força muscular reduzida (dinapenia) e aptidão cardiorrespiratória reduzida (ACR) estão associadas com síndrome metabólica (SM) na população idosa. Entretanto, há limitada quantidade de estudos que investigaram se a combinação de dinapenia e ACR (cardiodinapenia) é mais fortemente associada com SM quando comparada com dinapenia isolada e ACR isolada. Portanto, o objetivo desse estudo foi investigar a associação entre dinapenia, ACR e cardiodinapenia com SM em idosos. Estudo transversal envolvendo 184 idosos (65,6 ± 4,3 anos; 130 mulheres) sem histórico de doença cardiovascular residentes em Natal-RN. A força muscular foi avaliada pelo teste de sentar e levantar em 30 segundos. A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos. Dinapenia e ACR foram definidas como desempenho no teste de sentar e levantar em 30 segundos e teste de caminhada de seis minutos abaixo do percentil 25 para idade e sexo, respectivamente. Cardiodinapenia foi definida como a combinação de dinapenia e ACR. SM foi definida pela presença de pelo menos três dos seguintes critérios do NCEP-ATP III: i) circunferência da cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres; ii) triglicerídeos ≥ 150 mg/dL; iii) HDL-colesterol < 40 mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres; iv) pressão arterial sistólica ≥ 130 mmHg ou pressão arterial diastólica ≥ 85 mmHg; v) glicose de jejum ≥ 110 mg/dL. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para determinar a razão de prevalência (RP) para SM de idosos com dinapenia, ACR e cardiodinapenia. A prevalência de dinapenia foi 17,9% (n = 33), ACR foi 22,8% (n = 42) e cardiodinapenia foi 10,9% (n = 20). A prevalência de SM foi 56,5% (n = 104). Dinapenia se associou com SM (RP 1,30, IC 95% 1,01-1,66; p = 0,038). ACR não se associou com SM (RP 1,22, IC 95% 0,95-1,59; p = 0,113). Cardiodinapenia apresentou associação mais forte com SM (RP 1,43, IC 95% 1,08-1,88; p = 0,012) do que a dinapenia. As análises foram ajustadas por sexo e índice de massa corporal. Os resultados demonstram que a cardiodinapenia se associa mais fortemente com SM do que a dinapenia isolada e a ACR isolada na população idosa. Portanto, idosos cardiodinapênicos parecem apresentar risco aumentado para doenças cardiovasculares e metabólicas.