FACISA - TCC - Fisioterapia
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TCC A música interfere na execução de dupla tarefa em idosos saudáveis e neurológicos?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Silva Neta, Albaniza Coringa da; Lima, Núbia Maria Freire Vieira; Wildja de Lima Gomes; Farias, Kelly Soares; Gomes, Wildja de LimaObjetivo: Descrever e analisar a influência do ritmo musical na Dupla Tarefa (DT) motora-cognitiva em idosos hígidos e com disfunções neurológicas, comparando-os. Métodos: Participaram idosos atendidos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), distribuídos em três grupos: Grupo Comprometimento Cognitivo Leve (GCCL), Grupo Doença de Parkinson (GDP) e Grupo Idosos Saudáveis (GIS). Foram utilizados 10 instrumentos motores e cognitivos, uma ficha sócio demográfica e avaliação posturográfica em 5 condições: 1. Ortostatismo, com olhos abertos, 2. Ortostatismo, com olhos fechados, 3. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente, 4. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente com música instrumental, 5. Ortostatismo, falar os meses do ano de trás pra frente com música pop. Resultados: A TUG simples apresentou maior valor no grupo DP (p=0,05). A adição de tarefa cognitiva de fluência verbal (citação de meses de forma retrógrada) associado à música instrumental e pop, alterou parâmetros de controle postural estático nos três grupos, em comparação à condição de tarefa simples com olhos abertos e fechados. Conclusão: Foi observado que o acréscimo da música pop e instrumental alterou as variáveis posturográficas dos idosos dos três grupos em comparação à tarefa simples.TCC A Performance da motricidade fina em crianças com microcefalia Por Zika Vírus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Silva, Deyse Cassiano da; Sousa, Klayton Galante.; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Dantas, Thaíssa Hamana de MedeirosObjetivo: Caracterizar a performance da motricidade fina em crianças com microcefalia por Zika Vírus através da escala Bayley III. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, de corte transversal e com abordagem quantitativa. Estudo realizado em crianças com casos confirmados de microcefalia relacionado ao Zika Vírus. As avaliações foram filmadas e realizadas a Clínica Escola de Fisioterapia em Santa Cruz/RN e no domicílio. Foram feitas medidas antropométricas (perímetro cefálico, peso e altura) e a avaliação da função motora fina utilizando a Bayley III. O período do estudo foi de junho a agosto de 2017. Resultados: Das 8 crianças avaliadas todas apresentaram atrasos significativos em sua performance motora fina apresentando média <7 pontuações extremamente baixo para essas crianças, como também a pontuação da motora apresentou muito abaixo do esperado (<70). Quantos as medidas antropométricas relacionadas ao P50, a maioria apresentou-se baixo para idade no nascimento e avaliação. Conclusão: Crianças com microcefalia pelo Zika Virus apresentam atraso no desenvolvimento motor fino, nas ações que envolvem agarrar e soltar e na manipulação de objetos e brinquedos, interferindo na interação com o ambiente e com os estímulos durante o seu desenvolvimento. Quanto mais tarde essa criança receber estimulação precoce, mais atrasado será seu desenvolvimento motor.TCC A zumba pode melhorar a dor e a capacidade funcional em mulheres com fibromialgia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-27) Assunção Júnior, José Cortez; Souza, Marcelo Cardoso de; Lins, Caio Alano de Almeida; Guedes, Dimitri TaurinoIntrodução: A importância do exercício físico para pacientes com fibromialgia (FM) encontra-se bem clara na literatura. A dança é um tipo de exercício aeróbio que possui grande aceitação. Além dos efeitos benéficos do exercício aeróbio, a zumba trabalha a coordenação motora e também a parte social que deve ser incluída em pacientes com fibromialgia. Objetivos: avaliar a efetividade da dança zumba na melhora da dor, da capacidade funcional, da qualidade do sono e da qualidade de vida de mulheres com fibromialgia. Desenho do estudo: Estudo quase-experimental. Métodos: Foram avaliadas 19 mulheres com fibromialgia, selecionadas por conveniência. Os dados foram coletados no segundo semestre de 2016. A dança zumba foi realizada duas vezes por semana durante 12 semanas. As pacientes foram avaliadas na semana 0 (T0) e na semana 12 (T12), através dos seguintes instrumentos: EVA (Escala Visual Analógica de Dor), Escala do tipo Likert, TUG (Timed Up an Go Test), TC6min (Teste de caminhada de 6 minutos), FIQ (Questionário de Impacto da Fibromialgia), PSQI-BR (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh versão em português do Brasil), ESS-BR (Escala de Sonolência de Epworth versão em português do Brasil) e questionário de qualidade de vida SF-36 (Short Form 36). Resultados: Foram encontradas diferenças na dor segundo a escala EVA (T0 = 6,21 e T12 = 4,53) com p = 0,001 e no domínio capacidade funcional do SF-36 (T0 = 42,37 e T12 = 52,11) com p = 0,04. Nas outras variáveis, não houveram diferenças significativas. Conclusão: A dança zumba como uma forma de tratamento por três meses para pacientes com fibromialgia, foi efetiva na melhora da dor e da função física. Futuros ensaios clínicos controlados e randomizados devem ser realizados a fim de melhorar as evidências de tratamento da dança zumba em mulheres com fibromialgia.TCC Acompanhamento de neonatos com pé torto congênito postural: uma série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-22) Holanda, Norrara Scarlytt de Oliveira; Pereira, Silvana Alves; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; Alvarez, Carolina Daniel de Lima; Pereira, Silvana AlvesIntrodução: Embora seja reconhecido que a intervenção precoce é primordial para um bom desenvolvimento do pé torto congênito (PTC), pouco se sabe sobre o tratamento e acompanhamento do PTC postural. Este estudo se propõe a monitorar o crescimento do pé de neonatos diagnosticados com PTC postural por teleacompanhamento, a partir de uma série de casos. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, com uma série de casos, realizado no Hospital Universitário Ana Bezerra. A partir da triagem neonatal, 13 recém-nascidos (RN) diagnosticados com alterações posturais dos pés foram recrutados e alocados em duas linhas de cuidado. Sete RN foram randomizados para o G1: Mobilização + órtese de Etil Vinil Acetato (MO) e seis para G2: Mobilização + bandagem (BD). O teleacompanhamento prospectivo, via plataforma de chamadas e vídeos, se deu por uma duração média de 30 dias. A flexibilidade dos pés foi avaliada pelo sistema de pontuação de Pirani antes e depois do tratamento. Resultados: Dos 13 RN avaliados, cinco (38,5%) apresentavam acometimento bilateral e cinco (38,5%) unilateral à direita, não apresentando deformidades associadas. O tipo de alteração posicional do pé de maior frequência foi o varo, representando 54% dos casos avaliados. Oito (61%) tinham histórico familiar positivo de PTC. Após um mês de acompanhamento, cinco lactentes do G1 alcançaram 0 na escala de Pirani contra um no G2. Conclusão: O teleacompanhamento demonstrou ser um recurso eficiente para a assistência de RN com PTC postural, uma vez que os lactentes acompanhados apresentaram melhora da flexibilidade dos pés.TCC Análise da amplitude de movimento e da força muscular de rotadores do ombro imediatamente após a participação em esportes de raquete: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Silva, Mileide Souza da; Barbosa, Germanna de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/1702090920424206; http://lattes.cnpq.br/1280934108823340; Souza, Clécio Gabriel de; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; Fonseca, Romário Nóbrega Santos; https://orcid.org/0000-0003-0642-6435; http://lattes.cnpq.br/4706618652588309Objetivo: Sumarizar estudos que investigaram a amplitude de movimento (ADM) e na força dos músculos rotadores do ombro imediatamente após a exposição esportiva em esportes de raquete. Métodos: Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). A busca foi realizada nas bases de dados: CENTRAL, CINAHL, EMBASE, MEDLINE via Ovid, SPORTDiscus, Scopus e Web of Science. Para quantificar o risco de viés, a Quality Assessment Tool for Before-After Studies (NIH) foi usada. A meta-análise foi conduzida utilizando o standardized mean change (SMC) para avaliação da mudança clínica nos desfechos analisados. Resultados: Foram identificados 7742 registros na busca eletrônica, dos quais 11 (número total de atletas=264) foram incluídos na meta-análise. Não houve alteração significativa na força muscular de rotadores mediais (RM) (SMC: 0.23; 95% Intervalo de confiança (IC): -0.02, 0.49) e de rotadores laterais (RL) (SMC: 0.23; IC 95%: -0.02, 0.49) do ombro logo após a participação em esportes de raquete. Também não houve mudanças significativas na ADM do ombro para os RM (SMC: 0.15; IC 95%: -0.18, 0.49) e RL (SMC: -0.06; IC 95%: -0.33, 0.22). Conclusão: Após a participação em esportes de raquete, não há mudanças na força e na ADM de RM e de RL do ombro. Apesar desses achados sinalizarem que a exposição ao protocolo de treinamento não foi suficiente para alterar os desfechos investigados, os resultados devem ser interpretados com cautela devido ao baixo tamanho amostral e à ausência de um grupo controle nos estudos incluídos.TCC Análise da ativação muscular no treino de alcance nas condições ativo, ativo-assistido e auto-assistido em pacientes pós-Acidente Vascular Encefálico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-03) Carvalho, Adriano Araújo de; Cacho, Roberta de Oliveira; Cacho, Enio Walker Azevedo; Guedes, Dimitri TaurinoObjetivo: Verificar qual alcance (ativo, ativo-assistido ou auto-assistido) é mais eficaz no recrutamento muscular dos músculos Deltoide Anterior (DA), Bíceps (BIC) e Tríceps Braquial (TRIC). Métodos: Foram avaliados 12 pacientes com AVE crônico, maiores de 18 anos e com boa cognição. Excluídos aqueles com problemas ortopédicos e/ou reumatológicos. Para a avaliação clínica, as escalas de Fulg-Meyer, MIF e Ashworth foram utilizadas. Os pacientes foram instruídos a realizar um alcance com alvo localizado na distância funcional de seu braço, enquanto eram coletados os dados Eletromiográficos (EMG) nos músculos DA, BIC e TRIC. O alcance foi realizado por 15 segundos e três vezes para a condição de teste (ativo, ativo-assistido ou auto-assistido). Para análise dos dados foram utilizados os valores das médias e medianas dos RMS. Resultados: o TRIC foi menos recrutado no alcance auto-assistido (RMS 0,10122 ms) em comparação com o ativo-assistido (RMS 0,27730 ms) para p = 0,0112. Houve semelhança nos valores das médias dos RMS do músculo DA e BIC entre os alcances ativos do membro afetado e não afetado, como também, uma grande diferença entre o 1Q e 3Q do músculo BIC nos alcances ativo-assistido e auto-assistido. E houve correlação negativa entre a soma dos valores da escala Fugl-Meyer e Ashworth (p = 0,0094). Conclusão: o alcance ativo ainda é considerado o mais importante treino para a melhora do recrutamento das unidades motoras no membro afetado, ao contrário do alcance auto-assistido, que força o membro não afetado a alterar sua estratégia de movimento e, consequentemente, reduzir a ativação muscular.TCC Análise da correlação entre a autopercepção de saúde, comprometimento motor e autoeficácia em pacientes pós-AVC(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-01) Silva, Mara Teresinha de Figueiredo; Cacho, Roberta de Oliveira; Cacho, Enio Walker Azevedo; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; https://orcid.org/0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; https://orcid.org/0009-0009-4793-9975; https://lattes.cnpq.br/9775883420118933; Araújo, Josefa Lidiany Ferreira da Silva; http://lattes.cnpq.br/5936189428464272; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Objetivo: Avaliar se há relação entre os níveis de autoeficácia e autopercepção acerca do estado de saúde com o nível de comprometimento motor de pacientes pós-AVC. Método: Estudo observacional, do tipo transversal, com análise quantitativa, com uma amostra por conveniência, não probabilística. Foram selecionados 18 indivíduos pós-AVC, acima de 18 anos, com função cognitiva preservada e capazes de responder questionários de forma independente. A coleta de dados ocorreu em duas etapas, em que foram aplicadas escalas de autopercepção de saúde (PROMIS-GH, Stroke-PROM), autoeficácia pós-AVC (SSEQ-B), Mini-exame do Estado Mental (MEEM), Escalas de Fugl-Meyer (EFM) e Escala de Rankin Modificada (ERm). Os dados foram analisados pelo software JASP versão 0.18.1. Resultados: A escala EFM apresenta correlação positiva moderada com a Stroke-PROM (r=0,5251; p=0,0253) e correlação não significativa com a PROMIS-GH (r=0,4216; p=0,0814). Ademais, a SSEQ-B apresenta correlação positiva moderada com a escala Stroke-PROM (r=0,5577), com significativo p-valor (p=0,0162) e correlação não significativa com a PROMIS-GH (r=0,2424; p=0,3324). Secundariamente aos objetivos do estudo, as correlações entre a SSEQ-B com a idade (r=0,2364; p=0,3449), estado civil (r=0,4246; p=0,0790) e a EFM (r=0,3702; p=0,1305) não foram significativas. Conclusão: Constatou-se que há relação entre o nível de autopercepção de saúde de pacientes pós-AVC com o comprometimento motor e com os níveis de autoeficácia, considerando apenas a análise da Stroke-PROM.TCC Análise da correlação entre o tempo para o primeiro ortostatismo e a capacidade de deambulação na alta da UTI adulto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Pereira, Gabriela; Bernardes Neto, Saint-Clair Gomes; http://lattes.cnpq.br/0279959015099616; 0000-0001-6844-8459; http://lattes.cnpq.br/7250496726230661; Lima, Íllia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166; Souza, Thais Stranieri Esteves de; http://lattes.cnpq.br/1651188391054811O número de indivíduos que sobrevivem à internação em UTI adulto vem ganhando notoriedade pela sua ascensão. No entanto, a taxa de mortalidade não deve ser usada como o único fator preditivo para avaliar a boa repercussão do tratamento, mas também o estado funcional que eles retornam à sociedade. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre a data do primeiro ortostatismo e a capacidade funcional de deambulação na alta da UTI adulto. Trata-se de um estudo de coorte observacional retrospectivo de amostra por conveniência (n= 578), realizado na UTI adulto de um Hospital Universitário entre os meses de Janeiro a Dezembro de 2023. Os dados foram expressos como média, desvio padrão, mediana, quartis, frequência e porcentagem. Idade, tempo de UTI e tempo para o 1° ortostatismo foram correlacionadas pelo Teste T. A correlação de Pearson foi usada para associar o tempo para o 1° ortostatismo com a idade, tempo de UTI e variação do JH-HLM (p < 0,05). O estudo mostrou tempo médio maior para o alcance do primeiro ortostatismo para aqueles que não apresentaram atividade de deambulação na alta, bem como correlação positiva e forte entre tempo para o primeiro ortostatismo com o tempo de permanência total dos pacientes na UTI.TCC Análise da demanda para fisioterapia proveniente da atenção primária à saúde: um estudo transversal realizado no município de Santa Cruz-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-30) Oliveira, Lucas Alexandre de; Souza, Clécio Gabriel; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; http://lattes.cnpq.br/6798302968379960; Guedes, Dimitri Taurino; https://orcid.org/0000-0002-1818-7665; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; Lucena, Eleazar Marinho de Freitas; http://lattes.cnpq.br/6188571106198506; Assis, Sanderson José Costa de; http://lattes.cnpq.br/6868013135086205A Atenção Básica (AB) é a principal porta de entrada dos usuários para os serviços de saúde, intermediada pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) e realizada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). As condições musculoesqueléticas vêm aumentando consideravelmente sua incidência e prevalência na população mundial. Consequentemente, surge uma demanda para os serviços de reabilitação e dentre eles, o de fisioterapia. Contudo, o fisioterapeuta que antes estava inserido na AB por meio do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF-AB), teve esse posto de trabalho reduzido nos últimos anos. Assim, abriu-se uma barreira de acesso sobre onde os usuários carentes desse serviço poderiam buscá-lo nesse nível de atenção. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise sobre a demanda para fisioterapia proveniente da Atenção Básica no município de Santa Cruz-RN. Trata-se de um estudo transversal e observacional, realizado entre abril e julho de 2023, a partir de dados secundários coletados dos encaminhamentos para fisioterapia nas UBS. A amostra foi composta por um total de 208 encaminhamentos com as seguintes características: média de idade dos usuários de 51 anos, sendo a maioria do sexo feminino. As principais condições de saúde encaminhadas foram as desordens musculoesqueléticas e com um tempo médio de espera para fisioterapia de dois anos e meio. Foi possível observar que há uma alta demanda de pessoas encaminhadas pelas UBS que necessitam de atendimentos de fisioterapia e que o tempo de espera para consegui-lo também é alto, o que evidencia lacunas assistenciais desse serviço na atenção primária à saúde.TCC Análise da dor e função em pacientes com síndrome do impacto do ombro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-29) Fernandes, Luara Maria Aleixo de Luna; Souza, Marcelo Cardoso de; Dantas, Glauko André F.; Farias, Kelly Soares; Mescouto, Karime AndradeIntrodução: A síndrome do impacto do ombro (SIO) compromete a execução das atividades laborais e de vida diária, podendo impossibilitar o indivíduo de realizar movimentos acima da cabeça, levando a incapacidade funcional do ombro. Objetivo: avaliar a dor e funcionalidade do ombro em pacientes com a SIO e secundariamente correlacionar o questionário Oxford Shoulder Score (OSS) com o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire (DASH). Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal. Foi realizada a avaliação funcional do ombro em 60 indivíduos, onde 30 fizeram parte do grupo sintomáticos (GS), que contemplaram os critérios de Neer para o diagnóstico de síndrome do impacto ou tendinite do manguito rotador e teste de Hawkins positivo há no mínimo 2 meses. Os outros 30 indivíduos do grupo assintomáticos (GA) foram pareados por sexo e idade. Os instrumentos de avaliação utilizados foram a Escala Visual Analógica (EVA) para a dor e os questionários: Oxford Shoulder Score (OSS), o Disabilities of the Arm Shoulder and Hand Questionnaire (DASH) e o Short Form – 36 (SF-36). Resultados: A média de idade do grupo sintomático foi de 46,43 (± 12,88 anos), e do grupo assintomático 45,86 (± 13,27 anos). A EVA do grupo sintomático foi de 5 pontos e do grupo assintomático 0. Os scores do OSS para o grupo sintomático e assintomático foram 30,5 e 48 respectivamente. O score do DASH foi de 89,34 pontos, revelando pior função no grupo sintomático. A qualidade de vida foi pior nos domínios capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, aspectos sociais para o grupo sintomático. Conclusão: Indivíduos com SIO possuem pior dor, pior função avaliada pelo OSS e DASH, e pior qualidade de vida que indivíduos sem SIO. Houve correlação forte e negativa entre OSS e DASH mostrando que ambos são úteis para avaliação da funcionalidade em indivíduos com SIO.TCC Análise da força muscular periférica dos membros inferiores com o desempenho funcional e risco de quedas em idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Araújo, Ianca Brilhante de; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; Campos, Julliane Tamara Araujo de Melo; Silva, Neildja Maria daObjetivo: Correlacionar o grau de força muscular periférica dos membros inferiores (MMII) com o desempenho funcional e o risco de quedas em idosos. Métodos: Estudo transversal, descritivo, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no município de Santa Cruz-RN. Participaram do estudo 30 idosos com condições cognitivas de responder aos questionários, sem limitações funcionais e/ou presença de sequelas importantes que comprometessem os testes motores. Os instrumentos utilizados foram: ficha de avaliação geral, Miniexame do estado Mental (MEEM), Short Physical Performance Battery (SPPB), Escala Internacional de Eficácia de Quedas (FES-I) e o Teste Muscular Manual Lafayette para análise da força muscular periférica, pelo dinamômetro MANUAL LAFAYETTE. Quanto a análise estatística no teste Shapiro-Wilk as variáveis idade, SPPB, força muscular periférica (MMII) apresentaram distribuição dentro da normalidade. Enquanto MEEN e risco de quedas tiveram a distribuição de não normalidade. Os testes de correlação de Pearson e de Spearman foram utilizados considerando p<0,05 no programa SPSS versão 20.0. Essa pesquisa obedeceu às normas éticas exigidas pela Resolução nº 466/2012 pelo Parecer de número: 1.206.342. Resultados: A média de idade foi de 69±5,9 anos, em relação ao estado cognitivo a média foi de 25,4±4,1, já o desempenho funcional no total do SPPB foi de 8,4±1,7. No FES-I a média foi de 28,8±9,4. No membro inferior direito (MID) a força muscular média foi de 109,8±67,2 e no membro inferior esquerdo (MIE) foi de 110,3±65,3. Ao serem submetidos ao teste de correlação observou-se que a idade tem influência negativa na força muscular do MID (p= -0,006; r=0,976) e que o risco de queda avaliado tem influência negativamente na força muscular do MIE (r=-0,012; p=0,950). Tanto o MEEM (r=0,322; p=0,083 e r=0,265; p=0,156) quanto o SPPB (r=0,083; p=0,665 e r=0,080; p=0,674) têm correlações positivas, fracas e sem significância, respectivamente para o MID e MIE. Conclusão: Os idosos acima de 70 anos apresentaram maior força muscular periférica tanto no lado direito quanto no esquerdo, sendo esta correlação forte, positiva e significativa.TCC Análise da funcionalidade e sono em voluntários submetidos a internação hospitalar na cidade de Santa Cruz-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-31) Barbosa, Layssa Ellen Marinho; Cruz, Maria do Socorro Luna; Marinho, Robson Inácio; Marinho, Robson Inácio; Souza, Jane Carla deObjetivo: Analisar a funcionalidade e qualidade duração e padrão de sono dos voluntários submetidos à internação hospitalar na cidade de Santa Cruz-RN e avaliar se a quantidade de dias de internação influencia no sono e na funcionalidade destes voluntários. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo desenvolvido com 14 voluntários internados no Hospital Regional Aluízio Bezerra. Os instrumentos de coleta de dados foram constituídos de informações gerais e clínicas dos voluntários, do questionário de cronotipo de Munique (MCTQ), e do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) para avaliação do sono e da escala de estado funcional em UTI (FSS-ICU) para avaliação da funcionalidade. Foi utilizado o programa estatístico GraphPad Prism Versão 6 para Windows, o teste Shapiro-Wilk para verificação da normalidade e teste de Wilcoxon para comparação entre as variáveis. Foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: A principal hipótese diagnóstica dos voluntários foi pneumonia, a média de dias de internação foi de 4,0 dias e quando correlacionados os dias de internação à funcionalidade não houve resultado significativo. A diferença de duração de sono em casa e no hospital foi estatisticamente significante (p=0,0027). A correlação funcionalidade com a irregularidade do sono e vigília foi estatisticamente significativa (p=0,008), onde indivíduos com menores índices de funcionalidade apresentaram uma maior irregularidade do sono na internação. Conclusão: Os achados mostram que a avaliação da funcionalidade e qualidade do sono no contexto hospitalar deve ser considerado fatores importantes de serem acompanhados. No entanto o estudo mostrou que a funcionalidade não sofre alteração com os dias de internação, porém em relação a duração do sono os voluntários continuam sofrendo alterações com a internação hospitalar.TCC Análise da funcionalidade pós COVID-19 em usuários de unidades básicas de saúde de Santa Cruz/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-19) Barbalho, Thalía Natasha Silva; Cruz, Maria do Socorro Luna; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; http://lattes.cnpq.br/1347235539922256; http://lattes.cnpq.br/5417417231033553; Silva, Robison Carlos Costa; http://lattes.cnpq.br/5403457462638117A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou em 2019 um novo tipo de coronavírus, o SARS-CoV-2. Na perspectiva de casos em que sinais, sintomas ou mudanças do período da doença persistem, surgiu o termo “long COVID”, ou seja, COVID longa ou síndrome pós COVID. O trabalho teve como objetivo verificar as alterações referentes à funcionalidade e seus fatores relacionados, dos usuários de Unidades Básicas de Saúde de Santa Cruz com COVID longa. O estudo foi de natureza observacional, descritivo, transversal e de caráter quantitativo. A população foi composta por usuários das Unidades Básicas de Saúde do município de Santa Cruz que testaram positivo para a COVID-19, sendo a amostra por conveniência. Verificou-se que o n amostral (n=53) das UBS de Santa Cruz/RN apresentou sintomatologias da COVID-19 longa, sendo as mais autorrelatadas: alterações cognitivas (memória), alterações no sono, queda de cabelo, fadiga e dispneia aos esforços. De modo geral, as mulheres relataram persistência dos sintomas mais que os homens, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Quanto ao aspecto de funcionalidade dos participantes, apresentou-se pior levando em consideração um maior tempo de contaminação e gravidade da sintomatologia. Portanto a continuidade da investigação sobre a COVID longa se faz necessário juntamente com a Atenção Primária à Saúde que irá trazer melhores esclarecimentos para equipe multiprofissional de modo a se traçar estratégias de ação em políticas públicas no acompanhamento longitudinal dos indivíduos, favorecendo uma menor taxa de limitações no processo de reestruturação do retorno às suas atividades funcionais.TCC Análise da ligação entre testes funcionais para osteoartrite de joelho e a Classificação Internacional de Funcionalidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-12) Souza, Sérgio Félix de Souza; Souza, Clécio Gabriel de; Silva, Cesar Augusto Medeiros; https://orcid.org/0000-0002-0915-1759; http://lattes.cnpq.br/6704544572244284; https://orcid.org/0000-0001-9005-7956; http://lattes.cnpq.br/6308219057546985; Souza, Clecio; Lucena, Eleazar Marinho de Freitas; http://lattes.cnpq.br/6188571106198506; Fernandes, Aline e Braga Galvão Silveira; https://orcid.org/0000-0002-7976-8009; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) é uma doença crônica e degenerativa de alta prevalência mundialmente, que afeta principalmente joelho e quadril e cursa com dor, inchaço e rigidez e compromete a funcionalidade e a vida social das pessoas, sendo uma das principais causas de incapacidade. A Sociedade Internacional de Pesquisa em Osteoartrite (OARSI) recomenda cinco testes funcionais para avaliação da funcionalidade. Contudo, para esta condição, além dos aspectos físicos, é importante considerar os fatores biopsicossociais. A Classificação Internacional de Incapacidade Funcional e Saúde (CIF) pode auxiliar na compreensão das repercussões da doença, identificando alterações nas funções do corpo e nas atividades de participação. OBJETIVO: Estabelecer uma ligação entre os testes funcionais para avaliar a OA de joelho e os domínios da CIF. MÉTODOS: Revisão integrativa utilizando um guia metodológico pré-estabelecido para conectar os domínios da CIF aos testes funcionais para OA de joelho. RESULTADOS: Foi estabelecida uma relação entre os domínios da CIF (funções e estrutura do corpo, atividade e participação) e cinco testes funcionais: teste de sentar e levantar em 30 segundos, timedup and go, teste de caminhada em ritmo acelerado de 40 metros, teste de caminhada de 6 minutos e teste de subida de degraus de 9 degraus. Identificamos 10 conceitos principais e 20 conceitos adicionais, ligados a um total de 69 códigos da CIF. A capacidade cardiorrespiratória foi o conceito mais frequente. Comparados aos questionários de qualidade de vida, os testes funcionais complementam a avaliação da OA de joelho, com destaque para o teste de subir degraus que considera fatores ambientais. A dor foi um conceito presente em todos os testes. CONCLUSÃO: Existe uma conexão entre os testes funcionais para OA de joelho e os domínios da CIF, com ampla cobertura das categorias avaliadas. O domínio de funções do corpo é predominante em todos os instrumentos.TCC Análise da presença e extensão dos atributos essenciais e derivados relativos à atenção primária na saúde da criança na zona urbana de Santa Cruz/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-03) Farias, Gydila Marie Costa de; Sousa, Klayton Galante; Souza, Jane Carla de; Farias, Pedro Henrique Silva deAnalisar a presença e a extensão dos atributos essenciais e derivados relacionados à Atenção Primária à Saúde (APS) da criança na zona urbana de Santa Cruz – RN. O instrumento utilizado a avaliação foi o PCATool-Brasil versão criança. Este avalia a qualidade dos serviços na Atenção Primária a Saúde (APS). Participaram do estudo pais ou responsáveis legais de crianças nascidas em Santa Cruz em 2016, cadastradas pelas Estratégia Saúde Família (ESF), totalizando uma população de 133 crianças. Após perdas e recusas, a amostra final apresentou-se com 47 cuidadores. Neste estudo, a qualidade da saúde ofertada à criança no município de Santa Cruz foi considerada insatisfatória para grande parte dos cuidadores entrevistados 31 (65,9%). Na análise realizada, duas Estratégias Saúde da Família, apresentaram escore geral e essencial satisfatórios, dentre essas uma delas assiste um bairro considerado periférico no município. tendo seus serviços orientados à APS. Por outro lado, as demais ESFs foram mal avaliadas nesses escores, apontando barreiras. Os achados na aplicação do PCATool-Brasil versão criança, refletem as potencialidades e barreiras na assistência e prestação dos serviços no Município. A baixa presença e extensão dos atributos constatados na maioria das ESFs avaliadas, associada a reordenação da APS e do financiamento da Saúde, fortalece as fragilidades existentes na rede e coloca em risco os princípios do Sistema de Saúde.TCC Análise da relação entre a intensidade percebida da dor lombar e a funcionalidade e deficiência em gestantes de risco habitual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Soares, Normélia da Silva Almeida; Sousa, Vanessa Patrícia Soares; 0000-0003-4117-3859; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; http://lattes.cnpq.br/0840165085276358; Soares, Thaissa Hamana de Macedo Dantas; 0000-0003-0509-8505; http://lattes.cnpq.br/7224425924400977; Lira, Silvia Oliveira Ribeiro; 0000-0002-6677-8697; http://lattes.cnpq.br/9145390568325390Introdução: O ciclo gravídico-puerperal é marcado por inúmeras alterações físicas, psicológicas e sociais. Uma das alterações fisiológicas muito comuns é o deslocamento do centro de gravidade para a frente, ocasionando dores na coluna lombar. Objetivos: Analisar a relação entre a intensidade percebida da dor lombar e a funcionalidade e deficiência em gestantes de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal do tipo transversal, desenvolvido entre fevereiro e setembro de 2022. A população deste estudo foi composta por gestantes de risco habitual, residentes em qualquer região do Brasil. Os instrumentos utilizados foram, ficha de avaliação elaborada pelos pesquisadores, Escava Visual Numérica, WHODAS, versão com 36 questões, teste de Kolmogorv-Smirnov teste de correlação de Pearson ou o de Spearman teste ANOVA One Way ou o de Kruskal-Wallis Será adotado um nível de significância de P<0,05. Resultados: As médias de idade cronológica e gestacional e dos anos de estudo da amostra foram, respectivamente: 29,09±5,23 anos, 22,35±7,69 semanas e 16,90±5,97. Ao comparar a funcionalidade, entre as diferentes intensidades da dor na região lombo pélvica não foram observadas diferenças significativas entre os grupos (F>0,002; p>0,10) Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que não há relação entre funcionalidade e incapacidade e diferentes intensidades de dor no complexo lombo pélvico. Além disso, observou-se que a dor lombar foi a mais frequente na amostra. Entretanto, a dor pélvica apresentou um maior percentual de intensidade moderada do que a observada nos grupos com dor lombar e lombo pélvica.TCC Análise da relação entre idade gestacional e funcionalidade em gestantes de risco habitual: resultados preliminares de um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Santos, Evanieli Cristini de Oliveira; Sousa, Vanessa Patrícia Soares de; Gomes, Mayra Ruana de Alencar; http://lattes.cnpq.br/1331927929508315; http://lattes.cnpq.br/6971799707627238; http://lattes.cnpq.br/3973590943472487; Matias, Thawan da Luz; http://lattes.cnpq.br/2574226435754163; Nunes, Ana Beatriz da Fonseca; http://lattes.cnpq.br/6590389222992165Introdução: A gravidez é um dos momentos em que ocorrem profundas adaptações emocionais, físicas e sociais na vida da mulher. A cada trimestre ocorrem alterações hormonais e biomecânicas, que geram desconforto nas gestantes, impactando a realização de suas atividades diárias e consequentemente a sua funcionalidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, por conveniência, com amostra de 104 gestantes de risco habitual de feto único, com idade gestacional entre 9 e 36 semanas, idade cronológica entre 18 e 34 anos, residentes de qualquer localidade do Brasil, em formato online, entre janeiro e março de 2023. Foram coletados os dados sociodemográficos, obstétricos e de hábitos de vida e o questionário WHODAS, com 36 questões. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e modelos de regressão logística. Resultados: As médias das idades cronológicas e gestacional foram de 27,80±5,58 anos e 20,96±8,48 semanas, respectivamente. Houve aumento no escore total do WHODAS com o avanço da idade gestacional, indicando maior impacto na funcionalidade, na cognição (p<0,001) e autocuidado (p=0,004). Conclusão: Este estudo sugere que há relação entre idade gestacional, funcionalidade e incapacidade em gestantes de risco habitual, principalmente no que diz respeito aos aspectos cognitivos e de autocuidado.TCC Análise da relação entre os fatores gineco-obstétricos e a função sexual em mulheres com fibromialgia: Um estudo tranversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-25) Maia, Jaely Beatriz da Silva; Sousa, Vanessa Patrícia de; Marcelo Cardoso de Souza; Magalhães, Adriana Gomes; Souza, Clécio Gabriel deA fibromialgia (FM) é uma síndrome dolorosa associada a hiperalgesia, alodinia, ansiedade, depressão, rigidez articular, dor de cabeça, alterações uroginecológicas e disfunções sexuais. Objetivo: Analisar a existência de relação entre fatores gineco-obstétricos e a função sexual em mulheres com fibromialgia. Metodologia: Estudo do tipo analítico transversal, realizado na cidade de Santa Cruz – RN, contando com uma amostra 29 mulheres com diagnóstico de FM. Os critérios de inclusão adotados foram: pacientes com diagnóstico de fibromialgia, do gênero feminino, com idade entre 18 e 60 anos, ativas sexualmente. As mulheres que se negassem a completar o protocolo de avaliação foram excluídas da pesquisa. Os instrumentos utilizados foram: ficha de avaliação, elaborada pelos pesquisadores, para coleta de dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos e o Índice de Função Sexual Feminina – FSFI para rastreamento de disfunção sexual. Resultados: A média da idade das participantes da amostra foi de 48,13± 9,27. Mulheres com menarca acima de 13 anos apresentaram escores mais baixos no domínio “Excitação”, quando comparadas àquelas com menarca até 13 anos (2,0 [2,0-2,5] versus 4,0 [2,0-4,2] p=0,01). Participantes que relataram presença de episiotomia apresentaram menores escores no domínio “Orgasmo” quando comparadas àquelas sem episiotomia (2,5 [1,5 – 4,5] versus 5,0 [4,0 – 6,0] p=0,03). Conclusão: Os resultados deste estudo sugerem que menarca tardia e presença de episiotomia parecem estar associadas a função sexual de mulheres com fibromialgia, principalmente no que diz respeito à excitação e ao orgasmo.TCC Análise da relação entre queixas urinárias, qualidade de vida e funcionalidade em indivíduos acometidos por acidente vascular encefálico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-22) Paixão, Jucielma de Andrade; Magalhães., Adriana Gomes; Dantas, Diego de Sousa; Correia, Grasiéla Nascimento; Eufrásio, Laiane SantosIntrodução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das afecções neurológicas mais comuns na vida adulta, conferindo alto risco de desenvolver a incontinência urinária, em decorrência da incapacidade, nível de consciência prejudicado e uso de medicação.Objetivo:Analisar a relação entre queixas urinárias, qualidade de vida e funcionalidade em indivíduos com acidente vascular encefálico. Metodologia:Estudo observacional, transversal, de caráter quantitativo com 29 indivíduos pós AVE. Aplicou-se uma ficha de avaliação com dados sociodemográficos, hábitos de vida, saúde autorreferida, e fichas da função miccional, qualidade de vida(Whoquol-bref) e medida de independência funcional(MIF), além da avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico(MAPs) pelo método PERFECT, utilizando a escala de Oxford. Resultados:41,4% de participantes referiram perda urinária, maioria do sexo feminino (75%), raça negra, parda e outras (75%), não possuíam companheiro (66,6%) e avaliaram sua saúde como boa (83,3%). Do total da amostra 50% apresentava a urgência miccional, 91,7% referiram que a perda urinária ocorreu após a lesão, 78,9% apresentam noctúria, 80% apresentam esforço miccional e a maioria classificou a função miccionalcomo boa (44,8%). Observou-se correlação negativa da frequência miccional (diurna e noturna) com a qualidade de vida e funcionalidade. Dos 21 participantes avaliados, 85,7% apresentaram a percepção cinestésica, sendo que 66,7% utilizavam a musculatura acessória abdominal, 71,4% adutora e 76,2% glútea. Na avaliação da força MAP, as mulheres apresentaram na musculatura superficial média de força 2 e resistência de 2 segundos, e na musculatura profunda apresentaram média de força 1 e resistência de 1 segundo, enquanto os homens apresentaram na musculatura profundamédia de força 2 e resistência de 3 segundos.Conclusão:Conclui-se que a perda urinária foi prevalente em uma parcela significativa dos participantes, não houve associação entre a perda urinária e as variáveis sociodemográficas, fazer tratamento fisioterapêutico e saúde autorreferida, observou-se que quanto maior a frequência miccional, menor a qualidade de vida e funcionalidade, a maioria dos participantes apresentaram falta de coordenação,diminuição da força e resistência dos MAPs.TCC Análise das internações hospitalares e taxa de mortalidade por insuficiência cardíaca no Brasil: estudo longitudinal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-07-13) Silva, Vívian Fernanda Dantas; Gualdi, Lucien Peroni; Fonseca, Luiza Gabriela de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2552186201007979; http://lattes.cnpq.br/3486514016305167; https://orcid.org/0000-0003-3176-0371; 1214783138197771; Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino; http://lattes.cnpq.br/9427677288797166Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) afeta entre 1 e 2% da população adulta e no Brasil representou a principal causa de internação entre as doenças cardiovasculares entre 2008 e 2017. Objetivos: Analisar o número de internações hospitalares, óbitos intra-hospitalar e taxa de mortalidade por IC em adultos de acordo com o sexo, raça, faixa etária e região federativa no período entre 2008 a 2019 no Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo longitudinal, com abordagem quantitativa utilizando dados extraídos do SIH/SUS, referentes ao número de internações hospitalares, número de óbitos, taxa de mortalidade, ano de processamento, valor total e médio das internações e média de dias de permanência hospitalar de acordo com o sexo, raça, faixa etária e região federativa. Os dados foram analisados no GraphPad Prism e o nível de significância estabelecido foi de α<0,05. Resultados: Foi observado 2.766.615 internações por IC no Brasil entre 2008 e 2019, redução de 25,72% (p<0,0006) na comparação do período, além de 272.051 óbitos hospitalares. Observou-se, ainda, aumento de 3,8% no número de óbitos quando comparados 2008 e 2019 (p=0,331). A taxa de mortalidade intra-hospitalar por IC foi de 9,83, a média de permanência de 6,9 dias e o valor médio foi de 1.317,84 reais por internação hospitalar. Conclusão: Embora tenha sido observado redução no número de internações observou-se aumento da taxa de mortalidade no mesmo período principalmente em indivíduos >60 anos e residentes da região Sudeste. Tais achados devem ser considerados na implementação de estratégias de prevenção, assistência e controle da IC.