Programa de Pós-Graduação em Bioecologia Aquática
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Bioecologia Aquática por Assunto "Água doce"
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Dissertação Avaliação da toxicidade de florações naturais e de cultura de cianobactérias: efeitos sobre Ceriodaphnia silvestri (Crustacea, Cladocera)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-07-30) Mendonça, Juska Milena dos Santos; Costa, Ivaneide Alves Soares da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703426P0; ; Azevedo, Sandra Maria Feliciano de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780229H2; Sant'ana, Eneida Maria Eskinazi;Incidência de florações tóxicas de cianobactérias é uma das conseqüências da eutrofização nos ecossistemas aquáticos, sendo comum a sua ocorrência em reservatórios e viveiros de cultivo de camarão no Estado Rio Grande do Norte. Cianobactérias podem produzir toxinas que podem afetar organismos aquáticos e o homem através da cadeia alimentar. Visando contribuir com o desenvolvimento de estudos ecotoxicológicos de cianobactérias no RN, nos propomos avaliar a toxicidade de cianobactérias isoladas de ambientes de águas doces e verificar o efeito de cultura e florações naturais ocorridas em reservatórios para abastecimento humano, no crustáceo cladócero Ceriodaphnia silvestrii. O estudo foi conduzido com amostras de florações naturais ocorridas em março e outubro de 2004 na Barragem Gargalheiras (08º L e 39º W), em julho de 2004 na Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (06o S e 37o W) e em fazendas comerciais de cultivo de camarão (Litopenaeus vannamei), localizadas em ambientes de água doce do RN (6o 58 S e 38o 36 W). As amostras de florações foram coletadas com rede de plâncton (20µm) para identificação, isolamento e obtenção de biomassa fitoplanctônica para liofilização e posterior determinação da toxicidade por bioensaios. A toxicidade das amostras de culturas e florações naturais foi investigada através de bioensaios em camundongos Swiss. A quantificação das cianobactérias foi realizada pelo método de Ütermol, utlizando-se amostras (300mL) fixadas com lugol. O teste de toxicidade com Ceriodaphnia silvestrii seguiu as recomendações da ABNT (2001) e foram realizadas com amostras de florações naturais hepatotóxicas e culturas de C. raciborskii neurotóxica e não tóxica. No teste, cinco neonatos com idade entre 6 e 24 horas foram expostos a diferentes concentrações (0 a 800 mg.L-1) de extrato bruto de cianobactérias durante 24 e 48 horas. Três replicatas por tratamentos foram usadas. Foram medidos o pH, a temperatura e o oxigênio dissolvido no início, com 24 e com 48 horas do teste. Através do método Trimmed Spearman-Karber foi estimado a CL50. As florações eram mistas e compostas por Microcystis panniformis, M. aeruginosa, Anabaena circinalis, Cylindrospermopsis raciborskii e Planktothrix agardhii, produtoras de microcistina- LR, confirmada através de análise por HPLC. Amostras de florações hepatotóxicas registraram potencial toxinogênico para o C. silvestrii, com valores de CL50-24h de 47.48 mg.L-1 e CL50-48h de 38.15 mg.L-1 para a amostra de GARG mar/05; CL50-24h de 113,13 mg.L-1 e CL50-48h de 88,24 mg.L-1 para ARG jul/04; CL50-24h de 300.39 mg.L-1 e CL50-48h de 149.89 mg.L-1 para GARG 10/05. Para as amostras de cultura valores de CL50-24h e CL50-48h para a cepa tóxica de C. raciborskii foram de 228.05 e 120.28 mg.L-1, respectivamente. Não houve mortalidade dos C. silvestrii nos testes com a cepa de C. raciborskii não-tóxica. O teste de toxicidade com C. silvestrii apresentou um bom grau de sensibilidade às cianotoxinas. A toxicidade das amostras de florações naturais hepatotóxicas (microcistinas) e culturas neurotóxicas produtoras de saxitoxinas verificadas neste estudo fornece forte indicativos da influência dessas toxinas sobre a estrutura da comunidade zooplanctônica em ambientes aquáticos tropicais. Foram isoladas 11 cepas de cianobactérias de reservatórios e viveiros do Estado, representadas por 6 espécies: Anabaenopsis sp., Cylindrospermopsis raciborskii, Chroococcus sp., Microcystis panniformis, Geitlerinema unigranulatum e Planktothrix agardhii. Nenhuma cepa apresentou toxicidade em camundongos Swiss. As cepas foram catalogadas e depositadas no Laboratório de Ecologia e Toxicologia de Organismos Aquáticos (LETMA) da UFRN e serão utilizadas em estudos ecotoxicológicos e ecofisiológicos visando esclarecer as causas e controle de florações de cianobactérias nos ambientes aquáticos do Estado. Os reservatórios do Rio Grande do Norte devem merecer maior atenção perante os órgãos responsáveis, tendo em vista os constantes florescimentos tóxicos de cianobactérias em águas utilizadas para consumo humanoDissertação Comunidade fitoplanctônica e qualidade da água da Lagoa do Jiqui, Parnamirim, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-24) Lima, Patrícia Luiza da Silva Carmo de; Chellappa, Naithirithi Tiruvenkatachary; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/1365437036105422; ; http://lattes.cnpq.br/2042111832637279; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199; Câmara, Mércia Rocha da; ; http://lattes.cnpq.br/8179762959165388O aumento da degradação ambiental e o uso múltiplo dos recursos hídricos vêm diminuindo a qualidade da água consumida pelos seres vivos, por isso é importante a sua avaliação para o adequado gerenciamento desses recursos. Este estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade fitoplanctônica juntamente com a sua variação durante os períodos de estiagem e de chuva da Lagoa do Jiqui, localizada em Parnamirim, RN, além de analisar os fatores físico-químicos desses ambientes aquáticos, a fim de contribuir para o conhecimento da qualidade de água desse manancial utilizada para o abastecimento humano. As coletas das amostras de água foram realizadas de setembro de 2008 a agosto de 2009. A coleta da comunidade fitoplanctônica foi realizada em quatro sítios de amostragem (superfície, fundo, banco da macrófitas e na margem da lagoa sem macrófitas). O fitoplâncton foi coletado utilizando-se uma rede de plâncton de 20m. Em laboratório, foram realizadas as análises dos nutrientes e a identificação da comunidade fitoplanctônica. Os resultados indicam que a concentração da clorofila a foi elevada no fundo com valor média de 1,07 μgL-1 (DP± 1,61). Durante o período de estudo ocorreu uma dominância das espécies Euglena gracilis, Trachelomonas sp, Cyclotellas sp, Gomphonema apuncto, Navicula cuspidata var. cuspidata, Navicula sp, Rhopalodia gibba. Houve homogeneidade entre os valores limnológicos nos quatro sítios estudados, com diferença significativa entre os períodos de estiagem e de chuva. A Lagoa do Jiqui é oligotrófica, uma vez que apresenta baixas concentrações de clorofila a, alta transparência e baixos valores de nutrientes. Os valores da DBO e concentração da clorofila a se mantiveram abaixo do permitido pelos padrões existentes para águas doces no Brasil, assim conferindo as águas da Lagoa do Jiqui de boa qualidade, adequada para o consumo humano.