Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia por Assunto "Acidente vascular cerebral"
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Tese Análise da coerência de ativação cortical de pacientes com acidente vascular cerebral submetidos a um jogo de realidade virtual(2020-02-19) Passos, Jacilda Oliveira dos; Campos, Tânia Fernandes; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; ; ; ; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; Melo, Júlio César Paulino de; ; Dantas, Ana Amália Torres Souza Gandour; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;As disfunções motoras decorrentes do Acidente Vascular Cerebral (AVC) comprometem a independência funcional dos pacientes. Em virtude disso, o uso da Realidade Virtual (RV) pode ser uma abordagem importante para a recuperação desses indivíduos. Objetivo: Analisar a coerência da ativação cortical de pacientes com AVC submetidos à um jogo de realidade virtual. Método: Participaram do estudo 12 pacientes, sendo 6 com lesão cerebral esquerda (PE), com idade média de 54,1 anos (± 9,4) e 6 com lesão à direita (PD), com idade média ± 50,6 anos (± 5,8) e 12 indivíduos saudáveis que ativaram o hemisfério cerebral esquerdo (SE) e o direito (SD). Todos os participantes realizaram 15 tentativas do jogo de dardos do Kinect Sports no Xbox 360º Kinect. Foram registrados sinais de EEG pelo Emotiv EPOC e o desempenho motor pela pontuação do jogo. O sinal bruto do EEG foi processado no Matlab, através da análise de coerência dos canais frontais (FC5, FC6) e parietais (P7, P8), nos ritmos alfa e beta e foi calculado o erro absoluto para o desempenho motor. A análise estatística foi realizada através da ANOVA, com teste post hoc de Tukey. Resultados: Analisando o ritmo alfa, não houve diferença significativa entre pacientes e saudáveis na coerência das áreas motoras primárias (FC5-FC6), motora primária e parietal esquerda (FC5-P7) e motora primária esquerda e parietal direita (FC5-P8). O grupo PD apresentou valores menores do que o grupo SD (p=0,002) quanto à coerência na área motora primária direita e parietal esquerda (FC6-P7). Em FC6-P8, o grupo PE teve maior coerência do que o grupo SE (p=0,035) e em P7-P8, o valor de coerência do grupo PE foi maior do que SE (p=0,0001) e do grupo PD foi menor do que SD (p=0,0001). No ritmo beta, o grupo PD apresentou menor coerência que o SD (p=0,0001) em P7-P8. Quanto ao desempenho motor, o grupo PD teve maior erro absoluto do que o grupo SD (p=0,0001). Conclusão: A coerência neural distinta entre pacientes com lesão cerebral esquerda e direita refletiu o potencial de reorganização das áreas corticais, sugerindo que a lateralidade da lesão deve ser levada em consideração ao planejar a execução de jogos de realidade virtual para pacientes com AVC.Dissertação Efeitos do treinamento de marcha sobre superfícies inclinadas em indivíduos com hemiparesia crônica: ensaio clínico controlado randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-19) Gama, Gabriela Lopes; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/7607452038885436; Barela, Ana Maria Forti; ; http://lattes.cnpq.br/2481128022542270; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7Dentre as abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas para recuperação da marcha de sujeitos com hemiparesia está o treinamento de marcha em superfícies inclinadas, porém não existem estudos na literatura que elucidam os resultados desse tipo de prática. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do treino em superfícies inclinadas sobre a marcha de sujeitos com hemiparesia crônica. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego. Concluíram o estudo 24 sujeitos, com idade entre 40 e 70 anos (54,91±9,3). Estes foram avaliados quanto ao estado neurológico, independência funcional, função motora e equilíbrio, além da avaliação da marcha através da cinemetria. Os sujeitos foram alocados em dois grupos: Grupo Controle (GC) submetido a treinamento de marcha em esteira com suporte parcial de peso (SPP) sem inclinação; e Grupo Experimental (GE) submetido ao treinamento em esteira com SPP com inclinação de 10%. Foram realizadas de 12 sessões de treinamento. Na análise estatística o teste t de student pareado e o teste de Wilcoxon foram utilizados para comparação dos achados de antes e depois o treinamento de cada grupo. O teste t de student para amostras independentes e o teste de Mann-Whitney foram utilizados para comparação entre os grupos. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram alterações após o treinamento quanto equilíbrio, função motora e funcionalidade. O GE apresentou alterações após a intervenção quanto a velocidade, comprimento da passada, comprimento do passo parético e não parético, do tempo de apoio parético, tempo de duplo apoio, e tempo de balanço não parético. No GC as diferenças após o treinamento foram observadas no tempo de duplo apoio, tempo de apoio parético e na amplitude de movimento do quadril. Entre os grupos após o treinamento o GE foi superior quanto a velocidade (p=0,034), tempo de apoio não parético (p=0,02) e tempo de balanço parético (p=0,02). CONCLUSÃO: O treinamento de marcha em superfície inclinada representa uma estratégia promissora para o treinamento de marcha de sujeitos com hemiparesia crônica uma vez que é capaz de influenciar um maior número de variáveis da marcha quando comprado ao treinamento de marcha em superfícies planasDissertação Imagética motora para a recuperação funcional da marcha pósAVC: uma revisão sistemática com metanálise(2019-03-28) Silva, Stephano Tomaz da; Ribeiro, Tatiana Souza; ; ; Torriani-Pasin, Camila; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos;Introdução: estima-se que, três meses após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), 70% dos sobreviventes andem a uma velocidade reduzida e 20% permaneçam utilizando cadeira de rodas. Imagética Motora (IM) é definida como uma tarefa mentalmente ensaiada, na qual o movimento é imaginado, mas não é executado. Separadamente ou combinada com a prática física (onde o movimento é executado), a IM vem demonstrando resultados promissores na reabilitação da marcha após AVC, promovendo, por exemplo, aumento da velocidade da caminhada. Objetivo: avaliar os efeitos do tratamento com Imagética Motora na melhora da marcha de indivíduos com AVC. Método de pesquisa: uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos nas seguintes bases científicas: CENTRAL, MEDLINE, Embase, CINAHL, PsycINFO, AMED, LILACS Bireme, SPORTDiscus, PEDRo e REHABDATA e nos registros de ensaios clínicos do Cochrane Stroke Group, Clinical Trials e Stroke Trials Registry. A pesquisa foi realizada nos meses de julho a outubro de 2018, sendo a última busca feita no dia 15 de outubro de 2018. Critério de seleção: Foram incluídos estudos nos quais os participantes tinham diagnóstico clínico de AVC, apresentando déficit na marcha e estudos que usaram a IM para promover a melhora da marcha em indivíduos com AVC. Coleta de dados e análise: os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Principais resultados: foram incluídos 21 estudos, totalizando 747 participantes. O desfecho primário analisado foi a capacidade para a marcha. Foram combinados em metanálise, estudos que compararam IM sozinha ou combinada com outra terapia versus um controle ativo de prática física, considerando o efeito imediato (n=330). Em relação a velocidade da caminhada independente (11 estudos), o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo (diferença de média= 0,21; 95% IC -0,02 a 0,44). Não foi possível a análise para a variável dicotômica dependência de assistência pessoal. Os vinte e um estudos incluídos foram categorizados de forma mista em risco de viés baixo, alto ou incerto, com uma predominância para alto risco de viés, e a qualidade do corpo da evidência foi considerada muito baixa, baixa e moderada. Conclusões: Não existe evidência suficiente que comprove que a IM seja mais eficaz que outras terapias na reabilitação da marcha de indivíduos pós-avc. Apesar dos achados, a eleição da IM para o processo de reabilitação da marcha de indivíduos pósavc deve ser estimulado. Novos ensaios clínicos randomizados devem ser realizados com uma qualidade metodológica mais rigorosa, para que a própria evidência seja melhor avaliada.Dissertação Observação da ação na reabilitação do membro superior de pacientes com acidente vascular cerebral: uma revisão sistemática com metanálise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-01-28) Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; Campos, Tania Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7200517552154428; ; http://lattes.cnpq.br/5921938912903036; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa comprometimentos motores principalmente no membro superior (MS). A Observação da Ação (OA) tem sido utilizada para a reabilitação do MS desses pacientes. É uma terapia multissensorial que consiste na observação de um sujeito saudável realizando uma tarefa motora, seguida de prática física. O objetivo do estudo foi verificar se a OA melhora a função motora do MS e a dependência para as atividades da vida diária (AVD´s) dos pacientes com AVC e se tem relação com algum efeito adverso. Uma estratégia de busca de palavras e termos foi utilizada para a identificação dos artigos, nas seguintes bases científicas: Cochrane; MEDLINE; PsycINFO; CINAHL e LILACS. Além de busca manual nas referências dos artigos e busca de teses e dissertações no Portal da Capes e LILACS. Foram selecionados estudos do tipo ensaio clínico randomizado (ECR) com pacientes de AVC, com comprometimento do MS e que utilizou a OA como intervenção. Os dados extraídos dos estudos foram utilizados para análise do risco de viés, do efeito do tratamento e da qualidade do corpo da evidência. Foram incluídos 6 estudos, totalizando 270 pacientes e foram realizadas as metanálises. Em relação à função motora do braço, o efeito estimado em favor da terapia não foi significativo. Entretanto, quando considerada a função da mão a estimativa do efeito foi favorável ao grupo que realizou a AO, em curto (diferença de média=6,93; 95% IC 1,48 a 12,39; p=0,01) e em longo prazo (diferença de média=7,57; 95% IC 1,34 a 13,80; p=0,02). Não foi possível a análise para a dependência funcional. Os estudos apresentaram um baixo ou incerto risco de viés, porém a qualidade do corpo da evidência foi considerada de baixa e muito baixa qualidade. A OA foi efetiva em melhorar a função da mão dos pacientes com AVC. Apesar da baixa qualidade dessa evidência o uso da OA na prática clínica não deve ser desencorajado. Novos estudos de ECR devem ser realizados com maior rigor metodológico e maiores amostras, contemplando desfechos importantes como dependência funcional para as AVD´s.