Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11889
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo por Assunto "A palavra do assentado"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Apropriação em movimento: do mutirão habitacional ao cotidiano do assentamento Maria da Paz(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-02) Bezerra, Jéssica Bittencourt; Borges, Amadja Henrique; ; http://lattes.cnpq.br/5534193349268341; ; http://lattes.cnpq.br/5796484199392439; Ataide, Ruth Maria da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/6598437988746248; Cerqueira, Maria Cândida Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/9957990608351500Esta pesquisa investiga o Habitat do Assentamento Maria da Paz na atualidade, que foi concebido e construído coletivamente, de forma a compreender as possibilidades de apropriação por seus moradores, a partir da cotidianidade por eles vivenciada. Este Assentamento, localizado no município de João Câmara-RN, foi construído entre 2003 e 2004 através de mutirão assistido, a partir da parceria entre o GERAH/UFRN, o MST (direção e assentados) e o INCRA (superintendência e técnicos). Após quase duas décadas de sua concepção e construção coletiva, surgiu a seguinte indagação: de que forma o habitat do Assentamento Maria da Paz foi apropriado por seus moradores? Portanto, trata da relação entre a experiência de um mutirão habitacional em assentamento rural coordenado, naquele período pelo MST, e a sua atual apropriação. Como principal método, destaca-se o regressivoprogressivo, dirigido à produção do espaço com a contribuição da obra de Henri Lefebvre. Seu levantamento empírico foi, também, baseado na técnica da palavra do habitante do ISU, sob sua coordenação. Parte-se da realidade atual em direção ao passado, adotando a experiência coletiva como seu Marco Histórico, não com o objetivo de explicá-la, mas de entender os processos em curso que podem levar ao devir. Buscando-se a apropriação enquanto dimensão poética de seus moradores, considera-se que esta ao mesmo tempo que define os usos dos espaços e produz limitações, também abre novas possibilidades para seus assentados. Ao longo deste caminho, espera-se compreender como os aspectos coletivos continuam sendo sustentados ou apropriados no desenho do espaço, no discurso e nas ações de seus moradores.