DLLEM - Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/1/152
Navegar
Navegando DLLEM - Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas por Assunto "Barroco"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo O desregramento barroco de Gregório de Matos(Revista Contexto, 2017-01-21) Lima, Samuel Anderson de OliveiraA poética barroca de Gregório de Matos tem motivado, ao longo dos anos, muitos estudos sobre os diversos temas de sua composição: paixões, desavenças, festas, desregramentos, impunidade, hipocrisia, entre outros. Neste artigo, buscamos apresentar um extrato desse rol temático, com especial atenção à sátira barroca de Gregório de Matos, provocadora do riso antropofágico. Para isso, fizemos um percurso temporal do Barroco, desde a gênese aos dias atuais, a fim de melhor situar nosso poeta no mundo barroco-moderno, culminando na análise de poemas que exemplificam o desregramento barroco de Gregório de Matos. Tudo isso com o aporte teórico de Haroldo de Campos, Oswald de Andrade, Affonso Ávila, Omar Calabrese, entre outros.Artigo Gregório de Matos, nosso primeiro antropófago(Revista Anuário de Literatura, 2016-04) Lima, Samuel Anderson de OliveiraA figura exponencial de Gregório de Matos tem sido, ao longo dos anos, motivo de muitas discussões teóricas. Nesse panorama, ainda existem dois lados antagônicos quando se trata da poesia de Gregório de Matos, os que o defendem e os que o acusam. Os primeiros defendem a posição de que o poeta baiano foi a primeira voz literária no Brasil alçada sob as bases do Barroco, e os outros o acusam de ser ele um mero imitador dos poetas espanhóis do século XVII, sem, portanto, ter contribuído significativamente para a formação da Literatura Brasileira. Este artigo, que é fruto de uma pesquisa de doutoramento, segue o pensamento daqueles que defendem o poeta como barroco-antropofágico, devorador de culturas, com participação ativa no processo de formação da nossa identidade cultural e literária. Ancorado pelo pensamento crítico dos irmãos Campos, nosso trabalho busca observar e discutir a hipótese de que Gregório de Matos foi nosso primeiro antropófago, sendo possível enxergar em seus poemas as características intrínsecas do movimento antropofágico, idealizado por Oswald de Andrade no século XX.Artigo O processo antropofágico no “Auto de São Lourenço” de José de Anchieta(Revista do GELNE, 2020-01-17) Lima, Samuel Anderson de OliveiraA literatura dos primeiros anos de nossa formação, ou seja, do período em que estavam aportados em nossas terras os jesuítas, homens cujo labor era especialmente a educação do ameríndio, foi estudada por alguns teóricos com certo ranço romântico. Isso querdizer que o olhar para as obras produzidas naquele período minimizou a importância dessa literatura, tratando-a apenas como uma "cópia" da produção portuguesa, sem tanto valor para nossa formação. Os jesuítas que vieram à América tinham como uma de suas principais atribuições a educação religiosa do povo indígena e uma de suas ferramentas mais usadas foi a dramaturgia. Estavam em voga,na Península Ibérica,os Autos de Gil Vicente e é certo que José de Anchieta teve contato com esse estilo quando estudou em Coimbra. Com o objetivo de retificar esse pensamento preconceituoso para com a obra anchietana, neste artigo,propomos uma leitura barroco-antropofágica da peça teatral “Auto de São Lourenço”, que foi representada em 1587onde hoje se encontra Niterói. Com a análise desse corpus, mostraremos o processo de devoração cultural empreendido pelo jesuíta e realizado através da amalgamação linguística. Nessa peça, há a mistura de várias línguas, portanto, de várias culturas. Ou seja, um texto permeado de culturas, como um amálgama, é símile do processo barroco-antropofágico estudado pelo modernista Oswald de Andrade. Este trabalho é resultado de uma pesquisa desenvolvida no âmbito da Iniciação Científica da UFRN.