PPGSCOL/CCS - Mestrado em Saúde Coletiva
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Navegando PPGSCOL/CCS - Mestrado em Saúde Coletiva por Assunto "Absenteísmo"
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Dissertação Indicadores de saúde do trabalhador: um estudo com foco na perícia oficial e exame médico periódico(2017-07-04) Magalhães, Lidia Maria Costa Araújo; Andrade, Fábia Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/0315846984480655; http://lattes.cnpq.br/2455921134525040; Costa, Iris do Céu Clara; http://lattes.cnpq.br/9903762680376103; Silva, Edna Maria da; http://lattes.cnpq.br/2833954278540475; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; http://lattes.cnpq.br/0790763211909338; Meneses, Lenilma Bento de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2653094054783958Os Indicadores de Saúde do Trabalhador (IST) são parâmetros relevantes para o planejamento de ações, com vistas à vigilância em Saúde do Trabalhador. No Brasil, as ações de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) para servidores públicos federais foram normatizadas de acordo com a Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho (PASS). O objetivo deste estudo é conhecer os IST, com foco na Perícia Oficial em Saúde e Exame Médico Periódico dos servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo exploratóriodescritivo, transversal, de abordagem quantitativa e natureza retrospectiva, com dados referentes ao período de 2011 a 2015, na cidade de Natal/RN. Quanto ao absenteísmo por doença, o perfil dos servidores se caracterizou por predomínio do sexo feminino, com idade de 51 a 60 anos, ocupante de cargos de nível médio e fundamental. Ao longo da série histórica, observou-se que o número de dias perdidos de trabalho por servidor e a frequência de licenças aumentaram, apesar da diminuição do Índice de Duração do Absenteísmo (IDA) e estabilização da Frequência de Trabalhadores com Licença Médica (FTLM). No que se refere às causas do absenteísmo, prevaleceram doenças respiratórias (25,6%), osteomusculares (16,2%) e infecciosas e parasitárias (13,0%) entre as licenças de curta duração e, para os afastamentos homologados através de avaliação pericial, predominaram as doenças osteomusculares (18,4%), transtornos mentais (17,2%) e doenças respiratórias (9,2%). Quanto à adesão dos servidores à realização do EMP, foi decrescente, com maior percentual no ano de 2012 (35,3%). Durante o período analisado, 5.186 servidores realizaram o EMP, e a maioria (60,6%) apresentou peso não ideal; 41,1% são sedentários; 33,2% têm dislipidemia; 29,0% são etilistas; 3,2%, tabagistas; 5,9%, diabéticos; 16,4% referiram ruído elevado no local de trabalho; 27,8%, iluminação inadequada e 35,9%, mobiliário de trabalho inadequado. Diante dos resultados, observa-se a necessidade de manutenção e fortalecimento da PASS e, consequentemente, implementação de estratégias de impacto positivo para a SST.