Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
URI Permanente desta comunidadehttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/11885
Navegar
Navegando Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social por Assunto "Águas"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Águas e movimentos: mulheres indígenas, meio ambiente e organização política no contexto do território indígena Mendonça(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-26) Lewitzki, Taisa; Vieira, José Glebson; https://orcid.org/0000-0002-5546-1846; http://lattes.cnpq.br/0513632032515079; https://orcid.org/0000-0002-5098-6598; http://lattes.cnpq.br/0538615422731487; Valle, Carlos Guilherme Octaviano do; http://lattes.cnpq.br/7578005376543804; Borba, Carolina dos Anjos de; Vázquez, José Antonio Cortés; Silveira, Pedro Castelo Branco; Neves, Rita de Cassia MariaA tese versa sobre mulheres indígenas, meio ambiente e organização política, no contexto dos povos indígenas do Estado Rio Grande do Norte (RN), no que se refere a formas de percepção, relação, conflitos e demandas pela água, a partir do estudo etnográfico no Território Mendonça na paisagem do semiárido. A partir das narrativas, conhecimentos, práticas, vivências e experiências das mulheres indígenas, ao longo de movimentações entre fontes de águas, lugares, comunidades, territórios e espaços organizativos, o estudo apresenta as relações hidrossociais a partir da perspectiva do movimento cotidiano e do engajamento territorial. Dessa forma, conceitos e categorias como água, escassez, terra, território, paisagem, paisagem hídrica, desigualdade hídrica e injustiça hídrica são instrumentos para apreender as relações movidas pela presença e ausência de águas. Ao longo do texto, destacam-se as relações hidrossociais agenciadas pela água-terra, água-lugares, água-Estado e água-território, sendo a água-mulheres transversal e complementar, porque apresenta engajamentos e formas de resistência das mulheres na manutenção da vida. Por fim, a noção de furo é apontada como possibilidade para compreender as resistências territorializadas, concepções de terra e as temporalidades da paisagem, que implicam autonomia dos indígenas sobre os projetos de futuro para o Território Mendonça.