EMCM - Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Materno-Infantil
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43718
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Navegando EMCM - Residência Multiprofissional em Atenção à Saúde Materno-Infantil por Assunto "Assistência"
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postGraduateThesis.type.badge Como somos acolhidas? Uma análise acerca da percepção das mulheres em situação de parto vaginal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019) Queiroga, Joane Silva de; Medeiros, Priscilla Brandão de; Silva, Kleylenda Linhares da; Campos, Camila Gourlart deO trabalho ora apresentado é decorrente das atividades teóricas e práticas realizadas através do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil que se caracteriza como um programa de formação que fortalece e consubstancia a implementação do SUS como política de saúde. A partir disso, a presente pesquisa buscou estudar sobre o acolhimento obstétrico prestado às mulheres que tiveram parto por via vaginal no Hospital Regional Mariano Coelho-HRMC. A metodologia utilizada compreendeu-se em pesquisas bibliográficas, documentais e de campo que tratam do assunto; e, entrevista, guiada por roteiro semi-estruturado, com 15 (quinze) puérperas que tiveram bebê no HRMC. A coleta dos dados foi realizada entre os meses de julho a novembro de 2018, as entrevistas foram gravadas, os dados foram organizados e analisados considerando a técnica da análise de conteúdo discutida por Bardin (2009). O trabalho foi organizado, a partir das reflexões acerca da análise dos dados coletados, em três pontos: o primeiro abordou questões sobre o acolhimento obstétrico; o segundo tratou sobre o direito ao acompanhante e sua relação com as construções sociais basiladas no patriarcado; e o terceiro é constituído pelo direito de escolha sobre os procedimentos de intervenções realizados no parto. Assim, a sistematização da discussão dos dados permitiu-nos concluir, em linhas gerais, que a falta de acolhimento das mulheres se dá num contexto de naturalização da violação de direitos, e os procedimentos clínicos acontecem sem enfatizar a autonomia da mulher sobre o seu corpo.