QUALISAÚDE - Mestrado Profissional Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde
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Dissertação Efeitos de um ciclo de melhoria da qualidade nacional aplicado à estruturação das ações de prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde em hospitais brasileiros(2016-07-27) Costa, Magda Machado de Miranda; Gama, Zenewton André da Silva; ; ; Medeiros, Eduardo Alexandrino Servolo de; ; Freitas, Marise Reis de; ; Hernández, Pedro Jesús Saturno;Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são um grave problema de qualidade do cuidado em todo o mundo, mas pouco se sabe se a adoção de estratégias de Gestão da Qualidade (GQ) pode colaborar para a redução desses agravos quando implementadas de forma externa e em nível nacional. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de um ciclo de melhoria da qualidade nacional direcionado às ações de prevenção das IRAS instituídas pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospitais brasileiros. Metodologia: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), responsável pelo controle de riscos nos serviços de saúde brasileiros, realizou um ciclo de melhoria da qualidade de abrangência nacional usando um desenho quase experimental antes-depois. Após definir 11 critérios de qualidade baseados em evidências para a prevenção das IRAS, foi realizada uma avaliação nacional (março de 2015) dirigida a todos os hospitais brasileiros com Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica ou neonatal (N=1.869). Utilizando as informações desta avaliação, foi planejada e implementada uma intervenção nacional externa (abril de 2015 a fevereiro de 2016), com o objetivo de melhorar a adesão aos critérios de qualidade avaliados. Depois da intervenção, foi realizada uma reavaliação nacional (01/03 a 15/04/2016), para mensurar os efeitos da intervenção e identificar as oportunidades de melhoria remanescentes que pudessem orientar a continuidade das ações nacionais. Calculou-se a estimativa pontual e intervalo de confiança (95%) dos critérios em cada avaliação, a melhoria absoluta e relativa depois da intervenção e a significância estatística da melhoria com teste Z unilateral. Resultados: 563 hospitais brasileiros com leitos de UTI participaram da 1ª avaliação (30,1% de resposta, soma de 86.837 leitos), 681 hospitais participaram da 2ª avaliação (36,4% de resposta, soma de 101.231 leitos) e 388 hospitais participaram das duas avaliações. Ao comparar os resultados das duas avaliações, evidenciou-se a efetividade do ciclo de melhoria, pois houve melhoria significativa (p<0,05) em 10 dos 11 critérios de qualidade avaliados. Na avaliação do indicador composto: Qualidade da prevenção de IRAS, construído a partir da análise conjunta de todos os 11 critérios, verificou-se melhoria significativa: de 82,4% para 88,3%, p= 0,001 (melhoria relativa média de 33,5%). Os pontos positivos dos hospitais, revelados nos critérios com maior conformidade após a intervenção, foram que “as UTIs possuíam condições estruturais e insumos de qualidade para a higiene das mãos (HM) dos profissionais de saúde” (97,9% vs 100%; p= 0,001) assim como “possuíam protocolo para HM implantado” (92,9% vs 96,9%; p= 0,001); e ainda que “os serviços de saúde realizavam a notificação das IRAS, regularmente, baseando-se nos critérios diagnósticos nacionais” (91,8% vs 92,4%; p= 0,407). Por outro lado, as principais fragilidades, destacadas pelo menor número de conformidades, são o “monitoramento da adesão à higiene das mãos pelos profissionais” (60,7% vs 70%; p= 0,001); a “existência de protocolo institucional implantado para a prescrição orientada de antimicrobianos” (73,2% vs 80,7%; p= 0,001) e “os profissionais das CCIHs promovem estratégias para aumentar a participação dos pacientes/acompanhantes/familiares das UTIs nas ações de prevenção e controle de IRAS.” (76,6%% vs 82,8%; p= 0,004). Conclusões: O ciclo de melhoria da qualidade foi útil para identificar prioridades de atuação tanto no nível nacional como nos estados e no Distrito Federal e para orientar a instituição de um projeto de intervenção para a qualidade e segurança do paciente baseado em um processo avaliativo. Além disso, este projeto demonstrou que é possível se obter melhoria real de abrangência nacional das ações de prevenção de IRAS por meio da utilização de estratégias de GQ.Dissertação Gestão da qualidade na assistência do pré-natal: atenção às infecções urinárias gestacionais(2016-07-28) Cecagno, Susana; Castro, Janete Lima de; ; ; Bosco Filho, João; ; Gama, Zenewton André da Silva;Introdução: A infecção urinária na gestação é um agravo importante que pode prejudicar a saúde do binômio mãe-filho e aumentar a morbimortalidade materna e neonatal. Desfechos desfavoráveis da gestação relacionam-se às falhas na capacidade prevenção e resposta diante de intercorrências do pré-natal, parto e puerpério. Atualmente, carecem estudos sobre estratégias que fomentem a melhoria da qualidade do pré-natal e fortaleçam estratégias de gestão pública para otimizar os processos de trabalho, melhorar a acessibilidade das mulheres aos serviços que realizam pré-natal e, principalmente, qualificar a assistência no período gestacional. Objetivo: Avaliar os efeitos de um ciclo de melhoria da qualidade em prevenção e manejo das ITUs no pré-natal. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, com delineamento quase-experimental, tipo antes e depois, sem grupo controle, realizado em Cacoal/RO, entre 2015 e 2016. Aplicou-se um ciclo externo de melhoria da qualidade, com avaliações de cinco critérios de qualidade e dois indicadores sentinela. Foram realizadas duas avaliações, com temporalidade de três meses entre elas, e, entre elas, dois monitoramentos tipo Lot Quality Acceptance Sampling – LQAS. Entre a primeira e a segunda avaliação, aplicou-se uma intervenção participativa, planejada e norteada pelos resultados da primeira avaliação. As amostras foram aleatórias, constituídas por 120 cartões de gestantes compreendidas entre a 36ª e 42ª semana de gestação para avaliação dos critérios 1, 2, 3 e 4, além dos dados de mortalidade perinatal, que foram coletados do Relatório de Gestão Municipal. Com intuito de identificar o nível de qualidade, foi empregada a estimativa pontual e intervalo de confiança (95%) do cumprimento dos critérios. E, visando a comprovação da efetividade da intervenção, foram calculadas as melhorias absoluta e relativa entre a primeira e a segunda avaliação, assim como a sua significação estatística com teste z unilateral. Resultados: Na análise da melhoria da qualidade, observou-se que a maioria dos critérios apresentaram significância estatística (p<0,001), entre a 1º e 2º avaliação, exceto o critério 1 que apresentou um p acima do esperado. Já os critérios 1, 2 e 4 alcançaram um percentual acima de 65% de cumprimento em ambas às amostras analisadas. Com relação ao critério 5, pode-se inferir que em 10,8% da amostra analisada, constava registro de resultados de exames qualitativo de urina e/ou urocultura alterados, e destas, 53% tinham registro de tratamento adequado. A taxa mortalidade perinatal teve um declínio de 4,7% entre os anos de 2014 e 2015, e a taxa de mortalidade neonatal precoce diminuiu 3,23% entre os anos de 2013 e 2015. Conclusões: A metodologia empregada com o ciclo externo da melhoria da qualidade colaborou no remodelamento dos processos assistenciais do pré-natal e, principalmente, na integração entre as equipes assistenciais e as gestoras dos diferentes níveis de complexidade trabalhadas, fortalecendo a cogestão e a coparticipação dos trabalhadores envolvidos diretamente no cuidado às usuárias, nos processos de gerenciamento da saúde municipal. Possibilitou, também, reflexões acerca dos fluxogramas vigentes, proporcionando seu redesenho, o que refletiu na melhoria do acesso das gestantes aos serviços de saúde e à qualidade assistencial.Dissertação Gestão da qualidade em unidade de terapia intensiva materna(2016-08-01) Vale, Érico de Lima; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; ; http://lattes.cnpq.br/0788395957126271; Borba, Paula Adriana; ; http://lattes.cnpq.br/1248244761897119; Santos, Viviane Euzebia Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994Objetivos: Realizar um ciclo de melhoria da qualidade em uma unidade de terapia intensiva materna (UTIM) e avaliar seu impacto na assistência multiprofissional às pacientes com doenças hipertensivas gestacionais (DHG). Métodos: Foi realizado um ciclo de melhoria de maio a julho de 2015; os períodos pré e pós intervenção foram de janeiro a abril e de agosto a outubro do mesmo ano, respectivamente. Os critérios definidos para avaliação foram: (1) solicitação de exames laboratoriais quando da admissão na UTIM; (2) solicitação de ultrassom obstétrico quando da admissão na UTIM; (3) controle de picos pressórico com uso de Hidralazina intravenosa;(4) uso de anti-hipertensivos orais para controle pressórico; (5) uso de Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) ou Bloqueadores do Receptor da Angiotensina (BRA); (6) restrição hídrica intravenosa; (7) indicação do corticoide Betametasona em pacientes com idade gestacional menor que 35 semanas; (8) uso do sulfato de magnésio (MgSO4) e (9) manutenção do MgSO4 no pós parto. Todas as mulheres admitidas na UTIM com diagnóstico de DHG nos períodos pré e pós intervenção foram elegíveis para o estudo. Foram analisadas as admissões antes (50) e após (50) a realização do ciclo de melhoria da qualidade. O desfecho avaliado foi a taxa de adequação total e individual das recomendações baseadas em evidências nas pacientes com DHG. Em cada avaliação foram calculados os intervalos de confiança de 95% para as estimativas de conformidade, suas diferenças absoluta e relativa e o valor Z (uma cauda), sendo considerado significativo valor de p <0,05. Resultados: Houve aumento da taxa total de adequação dos critérios (p1=88+3%, p2=92+1%; p=0,018) e solicitação de ultrassom fetal (p1=72+10%, p2=88+4%; p=0,023), e redução no uso de anti-hipertensivos orais (p1=100%, p2=94+3%; p=0,039), não houve alterações significativas nos demais critérios. Conclusão: A realização de um ciclo de melhoria está associado a um aumento na taxa de adesão as recomendações baseadas em evidência para o tratamento de pacientes com DHG.Dissertação Ciclo de melhoria para uma correta identificação do paciente em dois hospitais oncológicos(2016-08-04) Gomes Neto Júnior, José; Medeiros, Paulo José de; ; http://lattes.cnpq.br/4442982996337554; ; http://lattes.cnpq.br/3947897079758962; Meneses, Rejane Millions Viana; ; Santos, Viviane Euzebia Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994; Gama, Zenewton André da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562A identificação do paciente é uma recomendação internacional e nacional para segurança do paciente e, apesar de ser uma medida simples, de baixo custo e altamente eficiente, está parcialmente implantada nos serviços de saúde, com poucas experiências relatadas quanto a sua efetiva aplicação. Melhorar o processo de identificação do paciente em dois hospitais de referência em oncologia. Trata-se de um estudo quantitativo, quase-experimental, do tipo antes e depois, sem grupo controle. O ciclo de melhoria transcorreu em duas instituições de referência para atendimento oncológico, com avaliação de sete critérios da qualidade, inerentes à identificação do paciente. Estes foram analisados quanto à sua validade de face e conteúdo e a confiabilidade pelo índice Kappa. A amostragem foi sistemática, com avaliação retrospectiva e observação direta. Após primeira avaliação foi elaborado o diagrama de afinidades, ordenando e sistematizando a intervenção para melhoria da qualidade. O cumprimento das ações foi calculado através da estimativa pontual e com o intervalo de confiança de 95%. Para comparação e análise da efetividade do ciclo de melhoria foram estimadas a melhoria absoluta e relativa e a significação estatística pelo teste de valor Z unilateral (p ≤ 0,05). A significação estatística foi comprovada em quatro dos sete critérios de qualidade. A melhoria absoluta foi alcançada nos critérios de identificação do leito, solicitação de hemocomponentes, solicitação de exames laboratoriais e identificação das peças de anatomopatológico. O critério identificação dos exames de imagem obteve 2% de melhoria absoluta, a identificação do prontuário apresentou evolução negativa (-9,0%) e a identificação por pulseira não mostrou resultado positivo. Quanto à melhoria relativa, os critérios com resultados mais significativos concentraram-se na identificação do leito, solicitação de hemocomponentes, solicitação de exames laboratoriais e identificação dos exames de imagem. A intervenção de melhoria mostrou-se efetiva e contribuiu para redefinição das atividades de identificação do paciente, com envolvimento dos profissionais de saúde, dos pacientes, dos acompanhantes e da alta administração. A estratégia de melhoria da qualidade e a intervenção podem ser replicadas para a promoção de uma identificação correta e para segurança dos pacientes internados.Dissertação Efeitos de um ciclo de melhoria na qualidade da prescrição e administração de medicamentos em um hospital público brasileiro(2016-08-05) Medeiros, Carlos Alexandre de Souza; Guerra, Ricardo Oliveira; ; ; Capucho, Helaine Carneiro; ; Gama, Zenewton André da Silva;A segurança do paciente é considerada um dos principais objetivos na avaliação de qualidade dos serviços e ao mesmo tempo é um desafio para os profissionais de saúde. Evitar a ocorrência de eventos adversos durante a terapia medicamentosa torna-se de extrema importância na prestação de uma assistência mais segura. Por ser um dos mais importantes meios de comunicação entre a equipe e consequentemente apresentar uma alta incidência de erros, os processos de prescrição e administração de medicamentos possuem grande relevância, sendo imprescindíveis para manuntencão e melhoria da qualidade de prestação de serviços em ambientes hospitalares. O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade de uma intervenção na qualidade das prescrições e na administração de medicamentos em um hospital público brasileiro. O estudo foi desenvolvido através de um desenho quase-experimental, antes-depois, em um hospital de referência em doenças infectocontagiosas no Estado do Rio Grande do Norte-RN, Brasil. Para avaliação do nível de qualidade de prescrição e administração de medicamentos foram selecionados aleatoriamente prontuários de pacientes internados e considerados 12 critérios de qualidade desenvolvidos, elaborados previamente por um grupo de especialistas. A avaliação inicial revelou deficiência no nível de qualidade em 11 critérios e após o planejamento e a aplicação de uma intervenção estruturada obteve-se melhora significativa nos critérios relativos à presença de rasuras, capacitação da equipe de enfermagem e prática dos nove certos na administração de medicamentos (p<0,05) e nos dois critérios sobre a completitude da prescrição (p<0,001). Com base nestes resultados, pode-se concluir que apesar das dificuldades enfrentadas durante a intervenção planejada, o ciclo de melhoria atingiu o seu objetivo de forma significativa em quase metade dos critérios avaliados.Dissertação Análise de causa raiz e análise modal de falhas e efeitos em unidades de terapia intensiva: uma revisão sistemática(2016-08-19) Menezes, Luzia Clara Cunha de; Piuvezam, Grasiela; ; ; García, Daniel Ángel; ; Capucho, Helaine Carneiro; ; Gama, Zenewton André da Silva;Os serviços de saúde têm cada vez mais incorporado novas tecnologias e técnicas acompanhadas de riscos adicionais à segurança dos pacientes. Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão mais susceptíveis a erros. Dentre as ferramentas utilizadas no mundo para reduzir a ocorrência ou recorrência desses erros na assistência à saúde, destacam-se a Análise de Causa-Raiz (ACR) e Análise Modal de Falhas e Efeitos (AMFE). O objetivo do estudo foi identificar e analisar a aplicação das ferramentas ACR e AMFE para a melhoria da qualidade da assistência em UTI. Revisão sistemática de literatura baseada no protocolo PRISMA. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: Scopus, PubMed, SciELO, LILACS, Web of Science, Science Direct, Cochrane, WHOLIS, PAHO e EMBASE. A análise qualitativa dos artigos foi realizada através da aplicação de uma versão adaptada e resumida do guia SQUIRE 2.0. Incluídos artigos originais indexados nas bases de dados e que cumprissem 60% dos critérios do SQUIRE 2.0 adaptado. Foram recuperados 1674 documentos nas buscas e, após as análises pertinentes, foram incluídos 18 artigos na revisão. Desses, 16 foram publicados entre 2010 e 2016, 10 foram desenvolvidos nos Estados Unidos, 11 foram realizados em UTI Pediátrica ou Neonatal, 16 utilizaram AMFE em diversas temáticas, 13 realizaram intervenções para melhoria da qualidade e desses, 12 utilizaram indicadores para medição da melhoria relatando resultados positivos. Esses dados sugerem preocupação com o planejamento da qualidade, sendo importante ressaltar a utilização de indicadores para medir a melhoria da qualidade na maioria dos estudos selecionados. Essa revisão reforça a importância do uso dessas ferramentas para a melhoria da qualidade da assistência nas UTI, permeando as instituições de saúde de comportamentos que garantam mais segurança, contribuindo para o desenvolvimento de uma cultura de segurança organizacional.Dissertação Melhoria da qualidade do registro médico de pacientes com câncer de próstata em hospitais de referência em oncologia(2016-08-23) Silva Júnior, Luciano Luiz da; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; ; http://lattes.cnpq.br/7246637209266006; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; Nóbrega, Kleber Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/7667731949775312A atenção ao câncer é uma prioridade da saúde pública mundial, porém, ainda nos dias de hoje, persistem falhas simples capazes de repercutir em aumento da morbimortalidade dos pacientes. O registro inadequado de informações clínicas leva à repetição de exames, erros de diagnóstico e tratamento, perda de tempo e custos desnecessários.Este trabalhoobjetivou verificara eficácia de um ciclo de melhoria nos registros médicosde um hospital de referência em oncologia, avaliando o nível de qualidade no preenchimento dos prontuários, identificando os critérios de qualidade que mais apresentaram erros e analisando a efetividade dos ciclos de avaliação contínua na melhoria da qualidade do preenchimento dos prontuários. Para tanto, dez critérios de qualidade em prontuários de pacientescom diagnóstico de câncer de próstata foram examinados. A partir de amostragens aleatórias simples, procedeu-se àapreciação desses critérios, antes e depois das intervenções propostas. Tais ações envolveram administradores e médicos, sendo direcionadas especialmente à conscientização médica e reestruturação do prontuário por intermédio de um checklist.No intuito de identificar o nível de qualidade, selecionaram-se a estimativa pontual e o intervalo de confiança (95%) do cumprimento dos critérios. Para comprovar a efetividade das intervenções, foram calculadas as melhorias absoluta e relativa entre a primeira e última avaliação, assim como a sua significação estatística (p<0,05). Na medição inicial, verificaram-se índices de cumprimento de 66,4% na média e um total de 411 de não conformidades, significando 34,2% de não cumprimento. Destacaram-se, como maior e menor percentual de não cumprimento, os critérios patologias associadas, 81,9%, e estadiamento–TNM, 9,5%. Já, na segunda medição, notou-se uma redução do número total de defeitos em 49,4%. Em suma, a avaliação baseada em critérios possibilitou a identificação de defeitos de qualidade no preenchimento dos prontuários levantados, o que, por sua vez, direcionou as intervenções propostas. Considerando as melhorias alcançadas, percebe-se que o ciclo de melhoria foi efetivo na diminuição dos defeitos observados, além de auxiliar expressivamente no progresso da qualidade do registro médico.Dissertação Melhoria da qualidade da atenção ao portador de diabetes mellitus tipo 2 em uma instituição de cuidados primários de saúde(2016-08-31) Arruda, Sabrinna Fernanda de Andrade; Medeiros Júnior, Antonio; ; ; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; ; Rocha, Paulo de Medeiros; ; Gama, Zenewton André da Silva;Introdução: A diabetes mellitus se constitui como um importante problema de Saúde Pública atualmente, apresentando alta morbimortalidade e perda significativa na qualidade de vida. Seu caráter crônico, a gravidade das complicações e os recursos necessários para contê-las, tornam a diabetes uma doença muito onerosa não apenas para os sujeitos afetados e seus familiares, mas também para os sistemas de saúde em diferentes países. O cuidado relacionado a diabetes é complexo e envolve uma variedade de aspectos que vão além do simples controle glicêmico e do uso de fármacos hipoglicemiantes. Um amplo compilado de evidências apoia diversas intervenções para melhorar os desfechos macro e microvasculares no DM. Objetivos: Avaliar e melhorar a assistência prestada aos diabéticos mediante a utilização do ciclo de melhoria da qualidade em uma Unidade Básica de Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e retrospectivo, desenvolvido através da aplicação de um ciclo interno de melhoria da qualidade, realizado em uma unidade básica de saúde. O nível de qualidade foi avaliado através de 9 critérios de qualidade construídos e validados localmente. Foram feitas duas avaliações em dois momentos diferentes. Para quantificar a efetividade da intervenção, calculou-se a melhoria absoluta e relativa, além da significação estatística da melhoria absoluta mediante o teste unilateral do valor de z. Resultados: Após a intervenção, a melhoria relativa variou entre 50% e 76%, sendo muito significativa (p <0,001) na maioria deles. A frequência absoluta de não conformidades diminuiu de 593 (primeira avaliação) para 214 (segunda avaliação), o que corresponde a uma melhoria de 379 no número de não cumprimentos. Conclusões: O ciclo de avaliação interna mostrou-se útil e efetivo como instrumento de gestão da qualidade do processo assistencial avaliado, apesar de não ter atingido o nível de qualidade ótimo, ou seja, a ausência de não conformidades de todos os critérios analisados.Dissertação Dificuldades no registro de informações nos prontuários de uma unidade básica na percepção de trabalhadores da saúde(2016-08-31) Cacho, Polyana de Oliveira; Costa, Nilma Dias Leão; ; http://lattes.cnpq.br/4971846610587763; ; http://lattes.cnpq.br/7440765401176473; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237O prontuário é o meio de comunicação mais utilizado em todos os níveis de assistência na área de saúde. O seu preenchimento adequado é fundamental para as Boas Práticas dos Serviços. Apesar de sua importância, o preenchimento incompleto ainda faz parte da rotina de muitas unidades de assistência. O presente trabalho teve como objetivo conhecer as principais dificuldades no registro de informações nos prontuários de uma Unidade Básica de Saúde, no município de Natal, na percepção dos trabalhadores da saúde. A pesquisa foi transversal de natureza qualitativa. Os dados foram obtidos através dos registros de áudios das reuniões de grupo focais realizadas com dezessete profissionais responsáveis pelo preenchimento de prontuários na referida Unidade. A análise dos dados foi feita através do software de análise textual Alceste, com ajuda do diagrama de causa efeito. Os resultados demonstraram que os profissionais conhecem a importância do prontuário no processo de assistência à saúde e valorizam as informações para prática clínica. As dificuldades encontradas estão relacionadas com a falta de apresentação dos documentos que permitem identificar os usuários durante a abertura de novos prontuários, falhas nos registros dos sinais vitais e dados antropométricos, além do grande número de consultas. A resolução das dificuldades relatadas depende de vários níveis de gestão, e perpassam também pela melhoria do processo de trabalho local, implementação de educação permanente e empoderamento dos usuários através de um acolhimento mais humanizado.Dissertação Análise multimodal de falhas e efeitos para a segurança na preparação e dispensação de quimioterápicos(2016-09-16) Costa, Priscila Cumba de Abreu; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8169308778262070; ; http://lattes.cnpq.br/3276178525393326; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; Castro, Susane de Fátima Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/6441618733536014; Gama, Zenewton André da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562Quimioterápicos são medicamentos de alto risco que exigem iniciativas para evitar falhas no cuidado que ocasionem danos desnecessários aos pacientes. Realizar uma Análise Multimodal de Falhas e Efeitos (AMFE) para identificar prospectivamente os riscos relacionados à fase do preparo e dispensação de medicamentos quimioterápicos em uma instituição hospitalar. Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma unidade ambulatorial de um centro de referência em oncologia, filantrópico, da cidade de Natal – RN. Para a aplicação da ferramenta foi composta uma equipe multidisciplinar formada por um mediador, quatro farmacêuticos, dois enfermeiros especialista na área e um técnico de enfermagem envolvidos no processo. As etapas de preparo e dispensação de quimioterápicos foram descritas graficamente por meio de um fluxograma simples. Em seguida foram listadas as possíveis falhas de cada subprocesso utilizando o método Brainstorming. Cada falha foi avaliada utilizando-se a matriz de pontuação do risco. De acordo com a pontuação obtida foi utilizado uma árvore de decisão para detectar quais falhas necessitavam de intervenções. À partir dos resultados obtidos foram propostas intervenções e indicadores de monitoramento. Foram identificados 17 modos de falha nas etapas de preparo e dispensação de medicamentos quimioterápicos. Dentre os 17 modos de falha, dois foram identificados como alto risco. O modo de falha 1- Trocar a Janela de Saída do Medicamento, teve como causas potenciais: falta de atenção, falta de sinalização na janela e falta de conhecimento do processo. O modo de falha 2- Cálculo errado da dose de medicamento intratecal, teve como causas potenciais: calculadora com defeito, mudança na apresentação do medicamento e sobrecarga de trabalho. Foram propostas as seguintes intervenções: estipular limites de medicações a serem manipuladas por vez, sinalizar as janelas interna e externamente, contendo instruções de trabalho e realizar dupla checagem do cálculo do medicamento intratecal e registro em impresso próprio. A ferramenta AMFE demonstrou ser um método válido para melhorar a segurança do paciente, pois permite uma analise prospectiva no processo do medicamento quimioterápico na fase de preparo e dispensação, com o objetivo de identificar falhas potenciais e suas causas associadas, e formular estratégias para a correção de tais vulnerabilidades.Dissertação Avaliação e melhoria da adesão à higienização das mãos em uma UTI neonatal orientada pela estratégia multimodal(2016-09-29) Medeiros, Aurélia Cristina de; Rocha, Paulo de Medeiros; ; ; Medeiros, Wilton Rodrigues; ; Bosco Filho, João;Introdução: A higienização das mãos é uma ação simples, mas que traz um benefício imensurável aos pacientes e profissionais de saúde no controle de infecção hospitalar e segurança do paciente. Objetivo: Melhorar a adesão dos profissionais à prática da higienização das mãos, nos cinco momentos da assistência orientados pela Estratégia Multimodal da Organização Mundial de Saúde. Metodologia: O desenho metodológico do estudo é quase experimental do tipo antes e depois, realizado na UTI neonatal de uma Maternidade Escola no Rio Grande do Norte. Para calcular a melhoria entre as avaliações realizou-se o cálculo da estimativa pontual com um intervalo de confiança (95%) do nível de cumprimento dos critérios das amostras selecionadas, calculado os valores das melhorias absoluta e relativa de cada um dos critérios, e para a significação estatística da melhoria detectada realizada um teste de hipótese unilateral por meio do cálculo do valor de Z, considerando como hipótese nula a ausência de melhoria, não considerando quando p – valor fosse < a 0,05. Resultados: Na 1ª avaliação, (n=44 profissionais), 55% dos profissionais cumpriram critérios higiene das mãos, ao entrar na UTI Neo. Realizado mais quatro observações, três com (n=179) oportunidades, para 96 ações desenvolvidas, distribuídas nos meses de Outubro com 53 oportunidades (18% de ações desenvolvidas), em Novembro 88 oportunidades (58% de ações desenvolvidas) e em Dezembro 38 oportunidades (24% de ações desenvolvidas). A quinta observação,(n=44 profissionais) 86% cumpriram critério de HM ao entra na UTI Neo. Conclusão: O estudo mostra que a adesão à higiene das mãos, ainda está muito baixa, quando associada aos cinco momentos da assistência, enquanto que em relação ao critério de HM ao entrar na UTI, houve uma melhora significativa. Fazem-se necessárias ações de educação continuada e planejada. Deve-se trabalhar a cultura da higienização das mãos nos cinco momentos da assistência em busca da qualidade e segurança na assistência à saúde, reduzindo não só a infecção hospitalar, mas também o índice da morbimortalidade.Dissertação Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica - uma oportunidade de melhoria(2016-10-07) Bezerra, Hélida Maria; Freitas, Marise Reis de; ; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; ; http://lattes.cnpq.br/8058372200201642; Lopes, Gilselena Kerbauy; ; http://lattes.cnpq.br/9970925580784481; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166Objetivo: Aumentar a adesão às práticas de prevenção de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAV) em unidades de terapia intensiva (UTI), através de um ciclo de melhoria interno. Metodologia: Foi aplicado um ciclo de melhoria da qualidade com desenho quase experimental do tipo antes e depois em duas UTI de um hospital público no nordeste do Brasil, com um total de 19 leitos. Foram estabelecidos nove critérios de qualidade relacionados com a prevenção de PAV e um indicador composto com os quais se avaliou o nível basal de qualidade e posteriormente mais duas avaliações subsequentes com intervalos de quatro meses buscando medir as possíveis melhorias adquiridas nesses períodos. O Gráfico de Pareto foi utilizado para representar a frequência de não cumprimentos de cada critério avaliado nos três momentos. Utilizou-se o cálculo de estimação pontual e o intervalo de confiança (95%) para a medição dos critérios. Para quantificar a efetividade da intervenção, calculou-se a melhoria absoluta e relativa, além da significação estatística da melhoria absoluta mediante o teste unilateral do valor de z. Resultados: Ocorreu uma ligeira melhoria em todos os critérios quando comparadas as duas primeiras avaliações, porém nesta comparação inicial, apenas um critério apresentou melhora estatisticamente significante (p<0,05). Na segunda comparação feita entre a 1ª e 3ª avaliações, os resultados revelaram melhora no cumprimento de quase todos os critérios, onde dos nove critérios estabelecidos, oito obtiveram melhora, sendo seis com melhora estatisticamente significante (p < 0,05), dois com melhora sem significância e em um critério houve piora no percentual de cumprimento. O indicador composto, que resume todos os critérios avaliados, obteve uma melhora significativa de quase 40% (p<0,05) na segunda comparação. Conclusões: A implantação de ciclos internos de melhoria constitui-se em importante ferramenta de gestão da qualidade para incorporação de boas práticas para prevenção de PAV em UTI.Dissertação Gestão de riscos prospectiva aplicada a erros de dispensação de medicamentos em um hospital universitário(2016-10-14) Cavalcanti, Mabel Mendes; Gama, Zenewton André da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562; ; http://lattes.cnpq.br/4557741291419669; Piuvezam, Grasiela; ; http://lattes.cnpq.br/0391780760729166; Capucho, Helaine Carneiro; ; http://lattes.cnpq.br/0079781302123191Introdução: Os serviços de saúde têm crescente uso de tecnologias e processos complexos que oferecem riscos elevados durante o cuidado ao paciente. Métodos prospectivos de identificação e redução de riscos podem ser úteis, porém há pouca descrição de sua aplicação no contexto brasileiro. Objetivo: esse estudo objetiva analisar, identificar e priorizar as falhas no processo de dispensação de medicamentos em um hospital universitário, com propostas de ações para redução do risco das falhas priorizadas. Método: trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido em um hospital universitário, com uso do HFMEA segundo a Veteran Affairs, aplicado por equipe multiprofissional, durante 3 meses. Foram identificados e analisados modos de falha no processo de dispensação de medicamentos, segundo critérios de gravidade, frequência, criticidade, chance de detecção e existência de medidas preventivas. Com as falhas prioritárias, foi realizada análise das causas e plano de gerenciamento e monitoramento dos riscos. Resultados: destacaram-se 21 modos de falha na dispensação de medicamentos. Os subprocessos com maiores falhas foram, em ordem decrescente, “separação do medicamento” (06), “preparação da dose” (06), “avaliação da prescrição” (03), “unitarização dos medicamentos” e “entrega da dose” (02), “liberação do medicamento” (01) e “conferência da dose” (01). Três dessas falhas foram selecionadas para análise e intervenção: identificação errada do medicamento (na unitarização), medicamento separado diferente do prescrito (na separação do medicamento) e atraso na entrega de dose (na entrega da dose). Após a análise das causas, estabeleceu-se algumas intervenções necessárias, a saber: auditoria para avaliar a adesão ao protocolo do subprocesso “unitarização” e divulgação dos resultados, construção de um protocolo operacional padrão para o armazenamento de medicamentos com som e grafia semelhantes e implantação do protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos. Conclusão: o estudo permitiu analisar o processo de dispensação de medicamentos, onde identificou-se as possíveis falhas que pudessem aumentar o risco de eventos adversos nessa etapa do processo de medicação. O HFMEA foi útil para auxiliar o grupo multidisciplinar a entender melhor as fragilidades no processo de trabalho e favoreceu a percepção de falhas específicas do contexto do hospital participante, além de auxiliar na priorização de intervenções corretivas e possibilidade de melhorias para segurança na dispensação de medicamentos.Dissertação Qualidade nos serviços de saúde: percepção dos usuários, trabalhadores, gestores e prestadores da saúde(2016-12-29) Fagundes, Marília Santos; Sampaio, Ana Tânia Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/1352101513334877; ; http://lattes.cnpq.br/1785168943989927; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Macedo, Maurício Roberto Campelo de; ; http://lattes.cnpq.br/3673586188321966A constituição brasileira de 1988, ao criar o Sistema Único de Saúde – SUS definiu como diretrizes, universalidade, integralidade e participação social. O grande diferencial jurídico-operacional da gestão no atual sistema é o controle social realizado por usuários, profissionais da saúde, gestores e prestadores, como atores deliberativos e propositivos nos conselhos de saúde e nas Conferências. Passados mais de 25 anos ampliaram-se consideravelmente a eficácia do sistema, porém, muitos são ainda os desafios para a eficiência e efetividade do SUS. A crise atual no sistema de saúde coloca em pauta questões relacionadas ao acesso e a qualidade. O Ministério da Saúde lançou programas e projetos, em áreas específicas, visando avaliar e induzir à melhoria da qualidade, já aconteceu quinze conferências nacionais, destarte, o conhecimento a respeito do tema e a institucionalização de uma cultura de avaliação de qualidade, ainda está muito distante. Em 2015 ocorreu no Brasil a 15ª Conferência Nacional de Saúde que teve como tema central “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas. Direito do povo brasileiro” e como 1º Eixo de discussão à temática: “Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade”. Os 27 estados brasileiros realizaram suas conferências, no âmbito do Rio Grande do Norte tivemos a 8ª Conferência Estadual de Saúde - CES/RN. A presente pesquisa é um estudo qualitativo, de análise documental, que tem como objetivo conhecer a percepção dos usuários, profissionais, gestores, prestadores de saúde a respeito do conceito de qualidade nos serviços de saúde. Os dados utilizados nessa pesquisa foram do tipo primário, obtidos a partir de formulários de inscrição preenchidos pelos delegados no momento do credenciamento na 8ª CES-RN. Para seleção, tabulação e categorização dos dados utilizou-se o Software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte – ALCESTE. Para e análise do material e interpretação dos resultados utilizamos a técnica de análise de conteúdo de Bardin.Dissertação Gestão da qualidade nos serviços de hemoterapia do interior do estado do Rio Grande do Norte(2018-07-17) Medeiros, Ana Virgínia Costa de; Piuvezam, Grasiela; ; ; Oliveira, Patrícia Peres de; ; Santos, Viviane Euzebia Pereira;Introdução: A Vigilância Sanitária do Sangue exerce o controle dos riscos transfusionais relacionados aos serviços de hemoterapia e tem como finalidade minimizar os riscos à saúde decorrentes da prestação desses serviços, da produção e uso de hemocomponentes (processo hemoterápico), buscando a proteção da saúde coletiva. A legislação sanitária vigente determina que tais serviços disponham de políticas e ações que assegurem a qualidade dos produtos e serviços, garantindo que os procedimentos e processos ocorram sob condições controladas e define o sistema de qualidade como uma estrutura organizacional, com responsabilidades, políticas, processos, procedimentos e recursos estabelecidos pela diretoriaexecutiva da instituição para atingir a política de qualidade. Objetivo: realizar um ciclo externo de melhoria da qualidade voltado ao desenvolvimento de atividades de gestão da qualidade nos Serviços de Hemoterapia do interior do estado do Rio Grande do Norte, a partir da avaliação e atuação da Subcoordenadora de Vigilância Sanitária Estadual (SUVISA), em conformidade ao que determina a legislação vigente. Metodologia: O estudo de natureza quantitativa realizado no biênio 2017-2018 foi do tipo quase experimental, antes e depois, sem grupo controle, com a elaboração e avaliação de treze critérios de qualidade, a partir de causas classificadas como modificáveis, sendo observados os preceitos de validades de face, de conteúdo e de critério. A intervenção nos oito serviços de hemoterapia do interior do RN, dentre os quais dois hemocentros regionais, duas unidades de coleta e transfusão e quatro agências transfusionais, ocorreu no período de 06/07 a 01/09/2017. Após essa etapa, foi realizada a reavaliação dos critérios de qualidade, de 11 a 24/10/2017, a fim de visualizar o efeito do ciclo de melhoria epriorizar as oportunidades remanescentes. Resultados: Os resultados se referiram aos níveis de cumprimentos e não cumprimentos dos treze critérios, a partir de suas frequências absolutas, relativas e acumuladas, os quais demonstraram que os cumprimentos passaram de 44 (42,3%) a 66 (63,5%), havendo consequente diminuição de não cumprimentos ou defeitos de qualidade de 60 para 38, após a intervenção nos serviços de hemoterapia avaliados. Os critérios 1, 2, 3, 4 e 11 mantiveram o mesmo nível de atendimento após as intervenções do ciclo de melhoria, e apresentaram cumprimento superior a 60%. No entanto, observou-se um maior percentual de cumprimento no critério 6, referente aos “procedimentos estabelecidos e registrados para o tratamento de não conformidades e medidas corretivas”, passando de 12,5% para 75%, revelando uma melhoria de 62,5%. De modo semelhante houve aumento no cumprimento dos critérios 5, 7, 10, 13 (37,5%), critérios 8 e 9 (25%) e no critério 12 (12,5%), entre os quais se encontravam os correspondentes às principais falhas de qualidade identificadas na 1ª avaliação e que foram priorizadas nas ações de intervenção e de melhoria da qualidade nos serviços de hemoterapia do estudo. Paralelamente, foi avaliado o desempenho individual de cada serviço frente ao ciclo de melhoria e a análise da distribuição espacial dos níveis de cumprimentos e de não cumprimentos, de acordo com a localização dos serviços nas regiões de saúde do estado. Conclusões: Ao comparar os resultados das duas avaliações, evidenciou-se a efetividade do ciclo de melhoria na maioria dos oito serviços de hemoterapia do interior do RN e demonstrou que a utilização das estratégias e ferramentas da gestão da qualidade foi útil para identificar prioridades de atuação e melhorar problemas específicos, com vistas à qualidade dos produtos e processos hemoterápicos, além da segurança transfusional. A iniciativa da Vigilância Sanitária como órgão regulador e de fiscalização nos serviços de hemoterapia foi fundamental para impulsionar e acompanhar os processos de melhoria, compreendendo que a gestão e a avaliação da qualidade são requisitos obrigatórios que devem ser atendidos por tais serviços, conforme determina a legislação sanitária vigente.Dissertação Melhoria da qualidade do protocolo sepse pediátrico em um hospital terciário do Ceará(2018-07-18) Cavalcante, Ana Egliny Sabino; Medeiros Júnior, Antonio; ; ; Bosco Filho, João; ; Freitas, Marise Reis de;Introdução: A sepse é caracterizada como uma resposta sistêmica a uma doença infecciosa seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários, manifestando-se como diferentes estágios clínicos de um mesmo processo fisiopatológico. Atualmente, no Brasil, é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Este problema de saúde reflete, também, a realidade do hospital em estudo, correspondendo à causa primordial de mortalidade dos usuários hospitalizados, especialmente nos serviços de pediatria. Objetivo: Melhorar a aplicação e efetividade do protocolo sepse no eixo pediátrico em um hospital terciário do Ceará. Metodologia: Com base em um ciclo de melhoria da qualidade, desenvolveu-se um estudo quaseexperimental antes-depois, sem grupo controle, seguindo as diretrizes do SQUIRE. A pesquisa foi realizada no eixo pediátrico de um hospital terciário do interior do estado do Ceará, entre os anos de 2017 e 2018. Definiram-se critérios de qualidade baseados em evidências para o manejo adequado da sepse. As intervenções foram planejadas e implementadas de forma participativa com o objetivo de melhorar a adesão aos critérios de qualidade avaliados. Após as intervenções, os critérios foram reavaliados a fim de mensurar os efeitos das mesmas e identificar as oportunidades de melhoria que pudessem orientar a continuidade das ações locais. Calculou-se a estimativa pontual dos critérios em cada avaliação, a melhoria absoluta e relativa depois da intervenção e a significância estatística da melhoria com teste de hipótese Z unilateral. Preservaram-se os preceitos éticos da resolução 510/16. Resultados: Avaliou-se 8 critérios de qualidade relacionados ao protocolo sepse pediátrico e os níveis de cumprimento na primeira avaliação variaram entre 56,9% e 97,1%. Após as intervenções, a conformidade dos critérios oscilou entre 62,8% e 93,8%. Evidenciou-se melhoria em 6 critérios avaliados e uma redução na conformidade de 2 critérios que estavam com um cumprimento superior a 90% na avaliação inicial. Conclusões: Os critérios de qualidade baseados em evidências científicas e os resultados obtidos pela avaliação do seu nível de conformidade, antes e depois da intervenção, demonstrou que o ciclo de melhoria da qualidade interno foi útil para garantir uma melhor qualidade do protocolo sepse pediátrico, através de procedimentos sistemáticos e assistência segura.Dissertação Métodos seguros para prescrição, dispensação e administração de medicamentos potencialmente perigosos(2018-07-19) Machado, Marcelo Muniz; Medeiros, Paulo José de; ; ; Rego, Amalia Cinthia Meneses do; ; Santos, Viviane Euzebia Pereira;Introdução: Os Problemas Relacionados a Medicamentos (PRM) estão entre as principais causas de eventos adversos no mundo. Procedimentos de uso de medicamentos pouco seguros e erros de medicação são algumas das principais causas de danos associadas aos cuidados da saúde, que podem ocorrer em diferentes fases do uso de medicamentos. O desenvolvimento de métodos precisos que visam mitigar erros de medicação são aspectos indissociáveis de um cuidado seguro. Visando a melhoria dos processos nos serviços de saúde, a elaboração de um ciclo de melhoria nos processos de uso de Medicamentos Potencialmente Perigosos (MPP) é amplamente justificado. Objetivo: Avaliar os resultados de um ciclo de melhoria na qualidade dos processos de prescrição, dispensação e administração de MPP em um hospital público. Metodologia: Consiste em um ciclo de melhoria interna, baseado em um estudo de intervenção utilizando um desenho quase-experimental, tipo série temporal, não controlado. Foram estabelecidos quatorze critérios de qualidade com base nas referências selecionadas. Preliminarmente, todos os critérios foram avaliados para obtenção de um diagnóstico situacional. Do ponto de vista quantitativo, foram avaliados os erros nos processos de prescrição, dispensação e administração de MPP, praticados na instituição hospitalar participante. Mediante colegiado multiprofissional, utilizando-se a técnica de grupo nominal, foram atribuídas as causas para os problemas encontrados e estabelecido o plano de ação necessário para a melhoria da qualidade dos processos alvo do estudo. Resultados: Na primeira avaliação, verificou-se baixo cumprimento nos critérios de segurança, na prescrição e na administração dos MPP. Em contrapartida, os processos de dispensação de MPP avaliados obtiveram 100% do cumprimento. Após a implementação das ações propostas, duas novas avaliações foram realizadas para mensuração da melhoria alcançada. Já na segunda avaliação, averiguou-se que as ações de melhoria foram efetivas com melhoria relativa de 72,8% (p < 0,001) no critério de segurança na prescrição de MPP e melhoria relativa de 66,78% (p < 0,001) no critério de segurança da administração de MPP. Na terceira avaliação não foram encontrados erros de prescrição, o que resultou em um nível pontual de cumprimento de 100%. Adicionalmente, o nível de cumprimento do critério relativo a segurança de dispensação dos MPP continuou próximo a 100%, cerca de 97%. Em contrapartida, observou-se que a melhoria alcançada no critério de segurança na administração de MPP, logo após as intervenções, não foram sustentáveis, apresentando resultado próximo ao da primeira avaliação. Conclusão: Mediante análise dos resultados, concluiu-se que o ciclo de melhoria foi efetivo nos objetivos propostos, pois o impacto positivo das intervenções foi evidente. Porém, no critério de segurança na administração de medicamentos, é necessária melhor reflexão sobre o processo de dupla checagem adotado na instituição, tendo em vista a falta de sustentabilidade das melhorias conseguidas após as intervenções.Dissertação Melhoria da cultura da segurança do paciente em um serviço de oncologia(2018-07-19) Torres, Rodrigo Della; Freitas, Marise Reis de; ; ; Oliveira, Patrícia Peres de; ; Gama, Zenewton André da Silva;Introdução: É incontestável que a preocupação com a segurança dos pacientes deve ser um dos principais focos de atenção nos serviços de saúde e a cultura de segurança nestas instituições tem forte influência no tema, pois é o produto dos valores individuais e de grupo, atitudes, capacidades de percepção e modelos de comportamento que determinam o compromisso com a gestão da segurança do paciente, o seu estilo e proficiência. Nas últimas décadas têm-se observado uma mobilização importante em torno de programas de qualidade e segurança do paciente nas organizações de saúde, porém, a implantação de um Programa de Segurança do Paciente (PSP) de forma sistemática, levando em consideração os atributos de alto nível de cultura de segurança, principalmente em serviços ambulatoriais de oncologia, ainda é um tema pouco debatido. Objetivos: Melhorar a cultura de segurança do paciente em um serviço de oncologia e avaliar o efeito da implantação de um PSP sobre a cultura da instituição. Metodologia: Estudo quase-experimental, sem grupo controle, realizado no período de julho de 2017 a abril de 2018 em um serviço de oncologia ambulatorial da cidade de Ponta Grossa - Paraná. Aplicou-se aos profissionais de saúde o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture ((HSOPSC) elaborado pela Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ), antes e após a implantação do PSP no serviço citado. No processo de implantação do PSP, os dados da cultura de segurança serviram de base para o desenho do ciclo de melhoria constituído por reuniões multidisciplinares, definição de responsabilidades, programa de capacitação e treinamentos, implantação e adoção de políticas e protocolos, definição e mensuração de indicadores de estrutura, processo e resultados, entre outros. Resultados: Os 60 profissionais atuantes na instituição foram convidados a participar da pesquisa, sendo que destes, 43 responderam ao questionário nas duas fases temporais. Na etapa pré-implantação do PSP, houve predominância de resultado negativo para seis (43%) das 14 dimensões, quatro dimensões mostraram predominância de neutralidade e as outras quatro dimensões com predominância de resultados positivos. Quando avaliada a fase pós-implantação do PSP, constatou-se melhoria significativa em todas as dimensões da cultura de segurança do paciente, que assumiram predominância positiva. Conclusões: A melhoria da cultura de segurança de uma instituição está diretamente relacionada à gestão da qualidade, sendo que, a mensuração da cultura de segurança foi um importante instrumento de melhoria da qualidade, na medida em que identificou as fragilidades da organização, propiciando um planejamento e ações assertivas assumidas no programa de segurança do paciente. Isso proporcionou uma mudança no cenário na cultura de segurança do paciente no serviço de oncologia pesquisado, tornando mais robusto seu compromisso com a qualidade da assistência à saúde.Dissertação Melhoria da qualidade do processo de dispensação ambulatorial de medicamentos antineoplásicos orais(2018-07-19) Alves, Acássio; Medeiros, Wilton Rodrigues; Mendonça, Ana Elza Oliveira de; ; ; ; Capucho, Helaine Carneiro;Introdução: No Brasil, desde a segunda metade do século XX, com as mudanças do perfil demográfico e de morbimortalidade na população, houve um incremento das doenças crônicos degenerativas, entre essas, as neoplasias. No seu tratamento é crescente a utilização de medicamentos por via de administração oral, esses tendem a ser mais convenientes, porém aumentam o risco de eventos adversos. Fato que reforça a importância da consolidação do seu uso qualificado e seguro, especificamente na fase da dispensação, que deve possuir um caráter preventivo e corretivo neste processo. Objetivo: Avaliar e promover a adequação do processo de dispensação ambulatorial de medicamentos antineoplásicos orais, por meio de um ciclo de melhoria. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, com delineamento quase experimental, tipo antes-depois e sem grupo controle, realizado em um hospital de referência no tratamento do câncer, situado no Norte de Minas Gerais. No qual, a partir de sete critérios de qualidade, previamente definidos e validados, realizou-se a avaliação do nível qualidade do processo de dispensação ambulatorial de antineoplásicos orais, e baseando-se nos critérios mais problemáticos, intervenções de melhoria foram implementadas, seguida de uma reavaliação da qualidade. O cumprimento da qualidade das amostras selecionadas aleatoriamente (n=60) foram estimadas de forma pontual e em um intervalo de confiança de 95%, assim como a significância estatística da melhoria conseguida foi tratada com teste Z. Resultados: Os sete critérios de qualidade analisados apresentaram melhorias entre as avaliações, dos quais quatro apresentaram aumento dos níveis de qualidade estatisticamente significativos (p<0,05), com melhoria relativa mínima de 75%. Ao comparar o número de não cumprimento dos critérios entre a primeira (148) e segunda (67) avaliação, observou-se melhoria de 54,7%. Conclusão: O estudo proporcionou a avaliação do processo de dispensação ambulatorial de antineoplásicos orais na instituição, com identificação de critérios de qualidade, fato que favoreceu a priorização e a efetividade das intervenções. O ciclo de melhoria contribuiu para inclusão de boas práticas de dispensação e maior envolvimento da equipe com os requisitos de qualidade.Dissertação Apoio institucional do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde: um percurso de melhoria no acompanhamento da gestão em saúde nos municípios do Rio Grande do Norte(2018-07-20) Costa, Solane Maria; Sampaio, Ana Tania Lopes; ; ; Nelson, Isabel Cristina Amaral de Sousa Rosso; ; Dantas, Rodrigo Assis Neves;Introdução: no âmbito da saúde, a legislação do Sistema Único de Saúde define como condições para os municípios, estados e união viabilizarem suas gestões, a elaboração dos instrumentos de planejamento da saúde: o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão (RAG). No cenário administrativo do planejamento, o RAG destaca-se como pilar para avaliação e monitoramento das ações de saúde. Este documento constitui-se como instrumento de comprovação da aplicação dos recursos, tem a finalidade de orientar a elaboração da programação anual, bem como eventuais redirecionamentos necessários no Plano de Saúde, nas três esferas de direção do SUS. O RAG deve ser alimentado anualmente no Sistema de Apoio ao Relatório de Gestão (SARGSUS) de forma obrigatória. Objetivo: avaliar o cumprimento institucional de alimentação do SARGSUS para efetivação do RAG através da interferência do apoiador institucional do COSEMS-RN, com vistas para a melhoria do acompanhamento da gestão da saúde nos municípios do Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, do tipo análise documental, com utilização de dados secundários do SARGSUS. Os passos metodológicos utilizados constou da análise do cenário dos Instrumentos de planejamento da saúde dos 167 municípios, através de análise do SARGSUS com dados coletados e acompanhados no decorrer do ano de 2017 e 2018. O COSEMS-RN aderiu ao Projeto da Rede Colaborativa para Fortalecimento da Gestão Municipal do SUS, em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) para contar com a atuação do apoio institucional em seu quadro. Iniciou o processo de educação permanente realizando oficinas específicas de sensibilização com gestores e equipes gestoras denominadas de - Oficina Aplicativa para Construção dos Instrumentos de Gestão”, aprovado em plenária do Conselho como atividade prioritária. Estes encontros ocorreram de maio a junho de 2017, nas 8 Regiões de Saúde. Nos citados encontros os gestores foram informados e instrumentalizados quanto a sua responsabilidade individual e coletiva, em relação aos instrumentos de gestão para a correta alimentação no SARGSUS. Resultados: inicialmente foi identificado um alto índice de inadimplência de alimentação, onde apenas 27,54% dos municípios alimentaram o SARGSUS, na competência do exercício 2016, que deveria está em 100% até 30 de março do ano subsequente, seja 2017. Após a apropriação das devidas informações quanto a necessidade de alimentação do sistema, observou-se que 98,20% dos municípios cumpriram com suas responsabilidades em elaborar o RAG, dentre outros instrumentos, e inserirem no SARGSUS. Conclusões: acredita-se que, essa visível melhoria ocorreu pela mobilização do COSEMS-RN em proporcionar às gestões municipais o acompanhamento do apoio institucional quanto a necessidade do cumprimento dos atos normativos do sistema SUS, os gestores assumiram suas responsabilidades, elaboraram e alimentaram o SARGSUS, mais especificamente o RAG. Percebeu-se assim, a importância e o papel primordial do apoiador institucional como fundamental para qualificação da gestão municipal.