PPGFIL - Doutorado em Filosofia
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Tese Os argumentos transcendentais: Kant e o problema de Hume(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-05-11) Lima, Túlio Sales Souza; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/3913710050478082; Faggion, Andréa Luisa Bucchile; ; http://lattes.cnpq.br/1145199922457791; Assis Neto, Fernando Raul de; ; http://lattes.cnpq.br/2343862670428432; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; Perez, Daniel Omar; ; http://lattes.cnpq.br/3161542255903404O presente trabalho - Os argumentos transcendentais: Kant e o problema de Hume -, tem como seu objetivo geral interpretar a resposta de Kant ao problema de Hume à luz da conjunção das temáticas de causalidade e indução o que equivale a uma leitura cético-naturalista deste. Neste sentido, tal iniciativa complementa o tratamento anterior visto em nossa dissertação de mestrado, onde a mesma temática fora examinada a partir de uma leitura meramente cética que Kant fez do pensamento humeano e onde foi analisada apenas a causalidade. Dentre os objetivos específicos, listamos os seguintes: a) a filosofia crítica cumpre três funções básicas, uma fundante, uma negativa e uma que defenderia o uso prático da razão, aqui nomeada de defensiva; b) a solução kantiana do problema de Hume na primeira crítica cumpriria as funções fundante e negativa da crítica da razão; c) o tratamento kantiano da temática da indução nas demais críticas cumpriria a função defensiva da crítica da razão; d) que as provas da resposta de Kant ao problema de Hume são mais consistentes quando se consideram cumpridas estas três funções ou momentos da crítica. A estrutura básica do trabalho comporta três partes: na primeira - A gênese do problema de Hume -, nossa pretensão é reconstituir o problema de Hume, analisando-o sob a ótica das duas definições de causa, onde a diluição da primeira definição na segunda corresponde à redução psicológica do conhecimento à probabilidade, do que se segue a chamada naturalização das relações causais; na segunda - Legalidade e Causalidade -, menciona-se que quando se considera Hume na opção cético-naturalista, Kant não está habilitado a lhe responder através do argumento transcendental AB; A⊢B da segunda Analogia, prova que está embasada na posição de pensadores contemporâneos como Strawson e Allison; na terceira parte - Finalidade e Indução -, admite-se que Kant responde a Hume no nível do uso regulativo da razão, embora o desenvolvimento dessa prova exceda os limites da função fundante da crítica. E isto fica articulado tanto na Introdução quanto nas Considerações Finais, através do cumprimento da função defensiva [e negativa] da crítica. Neste contexto, com base no recurso aos ditos argumentos transcendentais que se projetam por toda a trilogia crítica, procuramos estabelecer solução para uma questão recorrente que reaparece em várias passagens de nossa apresentação e que diz respeito a existência e/ou a necessidade das leis causais empíricas . Diante disso, nossa tese é que os argumentos transcendentais somente constituem uma solução apodítica para o problema cético-naturalista de Hume quando está em pauta um projeto prático em que o interesse da razão esteja assegurado, conforme será, enfim, provado em nossas Considerações FinaisTese Antecedentes histórico-filosóficos da problemática do tempo e do mal no Freiheitsschrift de Schelling: aproximações gnósticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-06-14) Fernandes, Edrisi de Araújo; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Erickson, Glenn Walter; ; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263Esta tese objetiva contribuir para um melhor entendimento da relação entre o tempo e o mal no Freiheitsschrift de Schelling, a partir de aproximações desde o Gnosticismo. Para tanto, antes de começar a tratar dessa relação far-se-á uma revisão da questão do Gnosticismo (capítulo I) corrente de pensamento essencialmente preocupada com a problemática do tempo e permeada pela crença em uma natureza má da criação, e que alegadamente teria influenciado de modo significativo algumas ideias de Schelling. Seguir-se-á uma avaliação das aproximações entre Gnosticismo, gnose e pensamento alemão (capítulo II) e outra particularmente dedicada às aproximações schellinguianas ao Gnosticismo (capítulo III). Analisar-se-á então o Freiheitsschrift como texto onde Schelling, tendo feito uma apropriação muito particular do Gnosticismo, vai além da teodicéia kantiana (capítulo IV). Interrogar-se á então (capítulo V) se algumas ideiaschave da filosofia schellinguiana (sobre a gnose, a criação, a dualidade, o tempo, o mal) são concebidas de um modo essencialmente distinto daquele do Gnosticismo histórico, apesar do muito que se disse em contrário. Apresentar-se-á em seguida a proposta de uma chave Platônica-plotiniana para o entendimento das relações entre o tempo e o mal no Freiheitsschrift (capítulo VI), passando-se logo em seguida às considerações conclusivas (capítulo VII). Constata-se que o Gnosticismo e o Neoplatonismo constituem sistemas por vezes convergentes entre si, e que o pensamento alemão é um dos espaços dessa convergência. Não obstante essa constatação, é possível afirmar que o pensamento schellinguiano, com sua valorização do tempo e de uma certa percepção do mal, é essencialmente antignóstico, a despeito de algumas observações em contrárioTese A morte pode ser conhecida: percurso em torno da compreensão da mortalidade na filosofia de Epicuro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-10) Rocha, Everton da Silva; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/0383064363993720; Filho, Celso Martins Azar; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Bulhoes, Fernanda Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; Murachco, Enrique; ; Peixoto, Miriam Campolina Diniz; ; http://lattes.cnpq.br/4876806532896462Este texto pretende investigar o percurso necessário para a formação do conhecimento adequado da morte com base na análise da filosofia de Epicuro. A hipótese central consiste em demonstrar que a compreensão da morte só pode ser alcançada por meio de um processo contínuo de investigação em torno da natureza das coisas...Tese Filosofar em tempos de informação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-17) Hoepfner, Soraya Guimaraes; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; Morais, Alfredo de Oliveira; ; Morais, ALfredo de Oliveira; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Fogel, Gilvan Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/8914094829938347; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157Esta tese aborda a questão de como a filosofia pode pensar em particular o hoje, e de como este pensar não somente é um legítima tarefa filosófica, como determinante para a própria filosofia. O pensamento do hoje é elaborado através de dois caminhos: uma análise hermenêutico-fenomenológica do pensamento fundamental Martin Heidegger sobre sua contemporaneidade e via análise da Tecnologia da Informação, entendida como signo privilegiado de nossos tempos e decisivo para o 'pensar-sentido' da filosofia. O caminho de partida é, portanto, uma investigação do pensamento de Heidegger, sobre o seu próprio hoje, um pensador para o qual sua faticidade é via de acesso à questão fundamental da filosofia. A tese aproxima-se do pensamento de Heidegger através de três palavras guia: 1. Técnica, 2. História e 3. Linguagem, a partir das quais, respectivamente, o trabalho almeja construir uma caracterização existencial do humano como existência 1. tecnopolítica, 2. tecnocientífica e 3. tecnológica. À luz da compreensão do projeto heideggeriano sobre o seu hoje, a tese se desdobra então numa compreensão do nosso hoje , ilustrada numa análise fenomenológica de três situações do contemporâneo na qual privilegiadamente se pode entrever e manter a questão fundamental do sentido de ser presente em técnica, história e linguagem: respectivamente são elas, o pensar sobre o esvaziamento 1. da língua (linguagem), 2. da ciência (história) e 3. do objeto (técnica) - fenômenos do nosso hoje através dos quais, justamente onde a tarefa da filosofia parece ter perdido completamente o sentido e definitivamente chegado ao fim, esta tese buscará além-através destes demonstrar como o filosofar em tempos de informação é possível e preciso.Tese O coerentismo de Bonjour: uma leitura fundacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-06-22) Fianco, Cristiane; Costa, Claudio Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/2767426717797330; ; http://lattes.cnpq.br/9457009687079115; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663; Abath, Andre Joffily; ; http://lattes.cnpq.br/4938760014695877; Leclerc, André; ; http://lattes.cnpq.br/6525569862867870; Sousa, José Maria Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/3838529735214286Em The Structure of Empirical Knowledge, Laurence BonJour tenta provar a ineficiência de uma explicação fundacional, enquanto solução ao problema cético. A sua compreensão é que não existem crenças básicas no sentido próprio, ou seja, crenças capazes de ter alguma força justificadora que não seja advinda da coerência com outras crenças. Mostraremos que essa proposta não é alcançada por BonJour de forma satisfatória e que, em sua teoria, uma crença observacional não-inferencial seria mais plausível se fosse interpretada como sendo básica, nos termos de uma teoria fundacional fraca.Tese Mostração e demonstração de éros como philósophos no Banquete de Platão(2011-08-26) Souza, Jovelina Maria Ramos de; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/0475424515288539; Matteo, Vincenzo Di; ; http://lattes.cnpq.br/1400820708762238; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; Marques, Marcelo Pimenta; ; http://lattes.cnpq.br/6488195444323214; Augusto, Maria das Graças de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/2215674993892252A leitura do Banquete instigou-nos a pensar a imagem de éros identificado a um modo próprio e genuíno de Platão conceber a representação do filósofo. No movimento entre as imagens de éros na tradição e a retomada desse discurso do passado na série de elogios ao amor deste diálogo, pretendemos fixar um aspecto inconteste para Platão, o pensar o amor como uma potência que se sobrepõe e até mesmo se confunde com a noção de desejo, a julgar pelo Fedro, no qual o amor é definido como desejo. No Banquete, esse desejo é direcionado para apreensão do belo, como observamos na ascese erótico-dialética de Diotima, contudo isto não significa o rompimento com o desejo inato, como defendem alguns de seus intérpretes. No redirecionamento do desejo da dimensão apetitiva para a dimensão puramente intelectiva da alma, Platão concilia a ambiguidade do filósofo como um ser intermediário entre duas ordens distintas e afins de desejos, o do corpo e o da alma, na representação de éros como um daímon. Nessa circularidade entre esferas aparentemente inconciliáveis entre si, as imagens de éros transparecem na escrita poético-filosófica de Platão, sob a forma de um discurso de natureza acentuadamente erótica.Tese Liberdade e negação da vontade: análise do ser-livre como representação e na angústia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-30) Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/6057299637983019; Pellejero, Eduardo Anibal; ; http://lattes.cnpq.br/1224372202417906; Torres, Jesus Vazquez; ; http://lattes.cnpq.br/2600402554797258; Cacciola, Maria Lucia Mello e Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/3418556691506490; Estrada, Paulo Cesar Duque; ; http://lattes.cnpq.br/9623198547434186A compreensão usual de liberdade sempre esteve mais ou menos vinculada ao poder de efetivação ou realização, de uma intenção, de um desejo, de uma capacidade. Assim, ser livre é comumente interpretado à luz do conceito de livre-arbítrio e sob a categoria da possibilidade de agir. Embora não sem precedentes na História da Filosofia, Schopenhauer, refutando a tese do livre-arbítrio, propõe a negação da vontade (de viver) como possibilidade máxima, se não única, da liberdade humana. A tese que o deixou famoso foi, contudo, profundamente mal compreendida e mesmo mal recebida um tanto graças à própria forma como é apresentada, por meio de exemplos muitas vezes exóticos envoltos em ares de misticismo e exaltações a tradições orientais que, incapazes de satisfazer filosoficamente o leitor, são antes curiosidades antropológicas. O saldo final do pensamento schopenhaueriano parece ser um pessimismo inimigo da vida. No entanto, examinada de perto, a leitura típica da tese schopenhaueriana se mostra repleta de inconsistências que, deve-se mostrar, não pertencem ao autor, mas a seus intérpretes. Uma nova leitura sobre a negação da vontade como possibilidade máxima da liberdade humana exige uma crítica das inconsistências e preconceitos já enraizados. Para tanto, em primeiro lugar, elucida-se as maneiras de se compreender o nada querer , que não se reduz à mera recusa ou ao conformismo, podendo ser positivamente interpretado como um modo especial de querer: a admissão de si mesmo pelo que se é. Pouco mais de um século após vir à luz O mundo como vontade e representação, Heidegger propõe em sua ontologia fundamental que o serlivre próprio diz respeito à decisão originária pela qual, na angústia da suspensão no nada, o Dasein singulariza-se como o ente que é em-um-mundo e para-a-morte, concluindo que a possibilidade extrema da liberdade é ser-livre-para-a-morte. Desenvolvendo a hipótese de que a liberdade, propriamente compreendida, é pertinente ao nada e a possibilidades indeterminadas, busca-se um diálogo entre o pensamento de Schopenhauer e a filosofia existencial em um movimento de reconstituição e superação da tradição metafísica por meio de que o problema da liberdade converte-se em uma questão de Ontologia. Do ponto de vista da existência de fato , conforme se mostra em seguida, toda atividade (ou inatividade) humana é ordinariamente mediada por representações, segundo as quais eu e mundo aparecem como entidades distintas, encontrando-se cada indivíduo dado ligado às coisas do mundo pelo interesse, cujo conceito adequado deve ser suficientemente explorado. Partindo-se desta base, procede-se ao exame suficientemente pormenorizado das representações usuais da liberdade em vista de sua destruição pela Ontologia, atingindo-se, enfim, a proposta existencial conforme as formulações de Kierkegaard e Heidegger. Retomando a análise da obra de Schopenhauer, chega-se ao resultado de que a compreensão da liberdade como querer-ser, peculiar às filosofias da existência, também se aplica à filosofia de Schopenhauer. Nesse sentido, a negação da vontade corresponde ao máximo de liberdade na medida em que a Vontade, pela ruptura como o mundo como representação, retorna a si mesma naquilo que tem de mais essencial: a absoluta indeterminância originária da possibilidade extrema para-serTese Nexus: da relacionalidade do princípio à metafísica do inominável em Nicolau de Cusa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-23) Teixeira Neto, José; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/0810635940222428; Bezerra, Cícero Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Amico, Claudia DIndicamos com a ideia de nexus ou conexio, pensada como conexão do inteligível com o inteligente na especulação de Nicolau de Cusa, o fundamento no qual a razão pode compreender e nomear, mesmo que inadequadamente, o que o intelecto vê incompreensível e inominável. Assim, abre-se um caminho para a nossa investigação: tomaremos a ideia de nexus como fundamental para a interpretação dos nomes divinos e para a metafísica do inominável e mostraremos como nos nomes divinos, principalmente no possest, espelha-se a Trindade, a relacionalidade do princípio e, portanto, também o nexus. Para tanto, será necessário pensarmos algumas questões prévias: situaremos Nicolau de Cusa na tradição medieval do neoplatonismo cristão; retomaremos algumas discussões sobre o problema da nomeação e da filosofia da linguagem no seu pensamento; refletiremos como esse pensamento se molda a partir do diálogo ativo com a tradição e como a sua especulação se constitui a partir da relação dialética e dinâmica entre filosofia e teologia, que será pensada em nosso texto por meio da relação entre fé e conhecimento intelectual (intellectus). Após esclarecermos essas questões introdutórias, passaremos a considerar a compreensão trinitária do princípio fundante e a especulação sobre o nexus, tomando como ponto de partida o De venatione sapientiae, em que o nexus ou conexio é pensado como um campo de caça da sabedoria e o Primeiro Livro do De docta ignorantia, no qual o Máximo é já pensado como uno e trino. A partir do Segundo Livro dessa mesma obra e do Idiota. De mente mostraremos em que sentido o universo e a mens, enquanto imago dei, imitam a Trindade eterna. Por último, retomaremos a noção de scientia aenigmatica do De beryllo e algumas indicações para esclarecer que Nicolau de Cusa assume os nomes divinos como enigmas. Finalmente, tentaremos mostrar que os nomes enigmáticos também espelharão o princípio unitrino. Assim, retomaremos previamente alguns traços desse aspecto em alguns nomes divinos e em textos do período tardio para depois concluirmos com aquele que em si mesmo já indica o nexus e, portanto, a Trindade: possestTese Hermenêutica existencial em Agostinho de Hipona e Martin Heidegger(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-22) Silva, Sérgio Eduardo Lima da; Erickson, Glenn Walter; ; ; http://lattes.cnpq.br/7558422629471442; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157; Costa, Marcos Roberto Nunes; ; http://lattes.cnpq.br/1136821185537508; Rossatto, Noeli Dutra; ; http://lattes.cnpq.br/2947312243186882A tese apresenta as interpretações de Agostinho de Hipona acerca dos três primeiros capítulos do Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. Estas interpretações se encontram nas obras Comentário Literal ao Gênesis, Sobre o Gênesis Contra os Maniqueus, Comentário Literal ao Gênesis- Inacabado e As Confissões - livros XI-XIII além da breve exposição contida na obra Cidade de Deus, livros XI-XIV. A exposição destes comentários agostinianos visa demonstrar as variadas interpretações realizadas pelo autor a um mesmo conjunto de textos, revelando uma hermenêutica centrada no hermeneuta e não em regras interpretativas estabelecidas. Em seguida descreve-se, de forma sucinta, a evolução da hermenêutica textual durante o período moderno até as reflexões realizadas por Martin Heidegger na primeira metade dos anos vinte do século passado. A partir dos comentários existenciais feitos por Heidegger às epístolas de Paulo de Tarso (Gálatas e I e II Tessalonicenses) e ao livro X das Confissões, manifesta-se um retorno a uma hermenêutica baseada no intérprete, tal qual praticada por Agostinho. As preocupações manifestadas por Heidegger acerca dos fundamentos prévios existentes no Dasein e que poderiam influenciar sua autocompreensão, se constituem em possibilidades de explicação tanto para as variações interpretativas agostinianas como para a abordagem existencial praticada por Heidegger às epístolas paulinas e ao texto agostinianoTese Conveniência e plausibilidade da proposição de que justiça é harmonia n A República de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-05) Lima, Jorge dos Santos; Erickson, Glenn Walter; ; ; http://lattes.cnpq.br/1025007884170375; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; Haddad, Alice Bitencourt; ; http://lattes.cnpq.br/6118912392644123; Feitosa, Zoraida Maria Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/7729963390009107Essa tese de doutorado defende a interpretação de que n A República de Platão o argumento elaborado por Trasímaco, no qual justiça é a conveniência do mais forte, está implicitamente aceito por Sócrates. Apesar da defesa enfatizada por Trasímaco não demonstrar nenhuma afinidade com o argumento de Sócrates, ela propõe um comentário irônico e sarcástico sobre vida política. Sócrates aceita esse comentário para derivar dele uma noção mais refinada da categoria dos mais poderosos. Enquanto Trasímaco assume que a conveniência dos mais poderosos inclui o poder de submeter todos e tudo a seus prazeres individuais, Sócrates admite que os mais poderosos estejam definidos apenas pela sua característica de ser capaz de manter o poder em perpetuidade. Nesse contexto, o tema principal d A República é que a harmonia entre as classes funcionais da cidade é conveniente para poder perpétuo. Para conservação dessa harmonia, a classe funcional dos mais poderosos vê como conveniente renunciar um possível monopólio sobre prazer em prol de uma redistribuição que promova a harmonia, o que também se torna conveniente para as demais classes. Assim, pode-se dizer que os mais poderosos divulgam o sentido de justiça como sendo a conveniência de todos, mas que implicitamente acreditam somente no argumento de que a justiça é o que lhes é conveniente. Uma vez que a conveniência é o que promove a harmonia entre as classes funcionais, torna-se conveniente para Sócrates a crença de que a compreensão de justiça dos mais poderosos não seja divulgada publicamente. Também faz parte do argumento central d A República a noção de que toda a especulação presente no diálogo entre seus personagens não pode ser verdadeira, mas, na melhor das hipóteses, apenas plausível e conveniente. Sócrates precisa modificar a natureza das classes funcionais através de um programa direcionado de reprodução sexual e um programa de doutrinação ideológica para que a proposta de promover a harmonia através dos elementos da cidade, sob a alegação de que a justiça está a favor do mais fraco, torne-se o discurso mais plausível e conveniente. Para fazer o novo regime mais plausível, Sócrates desenvolve uma metafísica fundamentada na noção matemática de harmonia, tal metafísica a serviço da retórica oficial do regime político apresentado por SócratesTese Formatividade e interpretação: a filosofia estética de Luigi Pareyson(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-05) Silva, Iris Fátima da; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/8906333256517819; Bezerra, Cícero Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487O conceito de formatividade, cunhado por Luigi Pareyson, é a chave para o desenvolvimento de importantes estudos contemporâneos no campo da Estética. O escopo deste trabalho é apresentar uma compreensão das noções de Formatividade e Interpretação, como se evidencia no título da tese: Formatividade e Interpretação: a filosofia estética de Luigi Pareyson. A obra Estética - Teoria da Formatividade, publicada pela primeira vez em 1954, é considerada um marco do renascimento da estética. Nesta tese, examinamos o conceito de formatividade como um componente aplicável a toda e qualquer ação humana, não limitada a práticas pré-determinadas nem à aplicação de procedimentos preexistentes. Investigamos a tríade conceitual fazer-inventar-interpretar, que simultaneamente funda a formatividade. No primeiro capítulo, apresentamos a Propedêutica Estética; no segundo, analisamos a Teoria da Formatividade: o caráter estético da inteira experiência humana; e, no terceiro, exploramos A Estética da Forma e a Metafísica da Figuração no caráter formativo do conhecimento. A nossa reflexão enxerga a operabilidade humana como busca e tentativa, figuração e invenção à procura do êxito. O problema da formação da obra, a ideia de Obra-forma, abordados nesta tese, apresenta a inexorabilidade de invenção e interpretação numa tentativa de estabelecer um novo ponto de partida para os estudos da estética pareysoniana no BrasilTese A ontologia da cor na fenomenologia estética bachelardiana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-16) Queiroz, Noemi Favassa Alves; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/8338277374253813; Bezerra, Cícero Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Feron, Olivier Martin Louis Albert RenéA filosofia de Gaston Bachelard se fundamenta numa tensão ontológica, abrangendo tanto a ciência como a poética, e nesta pesquisa, se desenvolve pelo entendimento da possibilidade de se pensar uma ontologia da cor, termo bachelardiano citado em O Direi to de Sonhar. Seguimos, então, mediante o diálogo ent re a ciência e poesia estabelecendo parâmetros para elucidar, de um lado, a cor conceitual da ciência que não só matiza os objetos através da experiência químicofísica, bem como, estabelece na relação entre o observador e o objeto uma compreensão sobre a existência da cor invisível, esta, que habita a imaginação criadora e surge como um t ipo de ontologia da cor. Neste sent ido, a cor é uma imagem que surge na consciência do homem, como um produto direto da alma em sua própria atualidade. Assim, a cor seria na imaginação criadora uma imagem autógena dest ituída de substancialidadeTese Sloterdijk e o lugar do homem no humanismo pós-metafísico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-17) Santos, Luiz Roberto Alves dos; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/4707692474955005; Bezerra, Cícero Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/6374968779536950; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Fragoso, Emanuel Angelo da Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/4962018454020672; Julião, José Nicolao; ; JULIÃO, José NicolaoO labor aqui apresentado parte do princípio de que o termo humanismo é usado hodiernamente para salvaguardar certos comportamentos ou formas de agir constituídas há mais de 2500 anos, sobretudo no que tange aos valores humanos mais básicos, os quais são axiomaticamente validados, sem quaisquer contestações. O humanismo é visto continuamente como pedra de toque da civilidade. Destarte, em 1999, o filósofo Peter Sloterdijk apresentou uma conferência na Baviera, intitulada Regras para o Parque Humano, cujo subtítulo deixava claro que se tratava de uma resposta ao texto de Martin Heidegger, Carta sobre o Humanismo, basicamente mostrando que a civilidade está estritamente vinculada à domesticação humana. Nestes termos, o presente trabalho é dividido em três capítulos. No primeiro, pretende estabelecer os fundamentos culturais e metafísicos do humanismo. No segundo capítulo, fará uma abordagem sobre aquilo que chamaremos de humanismo epistolar e seus corolários. Por fim, no terceiro capítulo, teceremos asserções teóricas à crítica heideggeriana ao humanismo e à proposta pós-humanista contemporânea; assim como a respeito da relação entre convergência midiática e antropotécnicas, esses dois elementos tomados como fundamentos antropológicos do humanismo e do pós-humanismo e entendendo a citada relação historicamente, a partir de seus pressupostos biológicos e ontológicos. Portanto, o trabalho aqui apresentado, ao tentar mapear o humanismo sob a influência teórica de Sloterdijk, distingue-se precisamente por conseguir perceber a coerência com que ele pretende diagnosticar os rumos do humanismo contemporâneoTese O argumento dos contrários e a hipótese sobre a imortalidade no Fédon de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-20) Costa Júnior, Lourival Bezerra da; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/3894235776240035; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Santos, José Gabriel Trindade; ; http://lattes.cnpq.br/9241627347381067; Costa, Admar Almeida da; ; http://lattes.cnpq.br/8649832887633328; Augusto, Maria das Gracas de Moraes; ; http://lattes.cnpq.br/2215674993892252Este trabalho tem como objetivo geral mostrar que no Fédon de Platão, a associação entre o argumento dos contrários e o argumento da reminiscência (72e 77e) seguida da analogia da investigação do eclipse do sol (99d-102a), que serve de modelo ao método de investigação ideal mostra que o método naturalista de investigação direta dos fenômenos (99c-100b) não conduz, necessariamente, ao verdadeiro conhecimento. Como método, adotou-se uma leitura comparativa e uma interpretação por aproximação do texto fonte. O resultado aqui obtido é a noção de como se dá o conhecimento no referido diálogo. Como conclusão se afirma que, nessa obra o conhecimento é uma espécie de recordação que se dá como reciprocidade entre um processo negativo de cognição e o estado cognitivo inatoTese Sobre o problema da mentira na filosofia prática de Kant(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-23) Vidal, Maria José da Conceição Souza; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/2931927563064070; Oliveira, Erico Andrade Marques de; ; http://lattes.cnpq.br/0725459534795685; Klein, Joel Thiago; ; http://lattes.cnpq.br/6509960442502778; Dutra, Delamar José Volpato; ; http://lattes.cnpq.br/7826882124566360; Santos, Leonel Ribeiro;A pesquisa examina o problema da mentira no pensamento de Immanuel Kant. Trata no campo do direito, da política, da história, da moral, busca-se investigar a rejeição kantiana à mentira e o dever incondicionado de ser veraz. Defende-se a tese da exceção para mentir e não ser reprovável em dois casos, a saber: na tortura e diante do assassino. Assim, demonstra-se que é possível a exceção para mentir no âmbito do direito, da política e da história, considerando a perspectiva da harmonia das liberdades externas e a ideia do progresso moral. Nesse sentido, defende-se que a fonte do direito se estabelece com a garantia das liberdades externas. Do ponto de vista da moral, reafirma-se a incondicionalidade que é para Kant o dever de veracidade, mas aponta-se a possibilidade de uma regra prática que permita a mentira com base na dignidade humana, ponderando valores como igualdade política, o respeito pelos agentes racionais, bem como, o princípio da humanidade que ensina a tratar o outro sempre como fim em si mesmo.Tese Lógos e noûs no Fedro de Platão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-04-28) Oliveira, Lucas Mafaldo; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/8976484074380754; Santos, José Gabriel Trindade; ; http://lattes.cnpq.br/9241627347381067; Macedo, Monalisa Carrilho de; ; http://lattes.cnpq.br/1111715712985263; Costa, Admar Almeida da; ; http://lattes.cnpq.br/8649832887633328O objetivo dessa tese é estudar a relação entre lógos e noûs no diálogo Fedro de Platão. Consideramos que a tensão entre essas duas noções serve de fio condutor para organizar uma série de questões levantadas ao longo do diálogo. Em particular, consideramos que um dos objetivos de platão ao escrever o Fedro é retirar a discussão do lógos do contexto especializado da retórica e inserí-lo em uma discussão mais ampla a partir de uma discussão ontológica. Nesse sentido, consideramos que Platão está simultaneamente dialogando com a obra de dois oradores importantes: Górgias e Isócrates. Platão segue o primeiro em estabelecer uma relação entre lógos e éros,mas o abandona ao mostrar que erós, enquanto uma dynamis capaz de mover a alma humana, não serve necessariamente para provocar o engano,mas pode levar à alma em direção ao seu melhor. Em seguida, argumentos que essa direção desejável para alma seria justamente a noção de noûs enquanto ato de percepção do inteligível. Dito isso, passamos a discutir os princípios ontológicos expostos no diálogo, mostrando que o segundo dicurso de Sócrates mostra haver uma relação de semelhança entre o sensínvel e o inteligível.Essa relação leva platão a apresentar uma nova interpretação de eikós, compreendido agora como uma ponte entre a dóxa e a alethéia,o que consideramos ser um ataque direto à doutrina de Isócrates de que a dóxa seria suficiente para a persuasã. Nesse sentido, Platão abrevia o abismo entre dóxa e alethéia, mas mantém a prioridade ontológica do noús, afirmando que é por meio da epistéme que podemos conhecer o que é semelhante a verdade. Nesse sentido, a dialética surge como a téchne filosófica por excelência,na medida em que é descrita como capacidade em utilizar o lógos em busca da experiência de noús.Por fim, afirmamos ainda que, seguindo essa linha de raciocínio, Platão propôe o desenvolvimento de uma nova retórica que, para ser uma autêntica téchne, deveria se converter em uma disciplina filosófica, cujos fundamentos seriam descobertos por meio da dialéticaTese A natureza da alma e o clinamen: ação e liberdade em Lucrécio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-09) Freire, Antonio Júlio Garcia; Silva, Markus Figueira da; ; http://lattes.cnpq.br/0709727083553042; ; http://lattes.cnpq.br/0013544940760128; Azar Filho, Celso Martins; ; http://lattes.cnpq.br/9921840384692043; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Bulhões, Fernanda Machado; ; http://lattes.cnpq.br/1213107957524166; Pinheiro, Marcus Reis; ; http://lattes.cnpq.br/2938199219647514A noção de liberdade e o seu pressuposto, a vontade livre ou libera voluntas em Lucrécio se apoia no conceito de clinamen (declinação), um movimento ocasional e fortuito dos átomos, inacessível à experiência. Trata-se de um movimento complexo dotado de espontaneidade, sem a necessidade de causas mecânicas. A ação de perceber (sensus) é a consciência de si, em função de qual esta vontade, iluminada por experiências anteriores (sensitivas, intelectuais ou afetivas) da alma, tira proveito da liberdade ou espontaneidade própria dos movimentos atômicos para dirigir ou não estes últimos a uma direção percebida e escolhida. Por outro lado, atribuir à declinação um papel predominate para os atos da vontade encerra outros problemas. Sempre existe a escolha sobre uma dada ação e, portanto, mesmo que o indivíduo se encontre frente a uma necessidade do agir, é possível escolher não prosseguir e concluir a ação. Desse modo, a vontade encontra-se associada às afecções que são originadas, em última análise, das imagens que se formam de maneira aleatória no espaço e impressionam a alma: os simulacros do desejo e do prazer. A declinação investe-se de importância na presente pesquisa, a fim de enfatizar as relações entre a liberdade e a cinética dos elementos. Isto posto, a abordagem desenvolvida neste trabalho teve como objetivos principais investigar a filosofia da natureza do mundo e da alma em Lucrécio, seus constituintes e movimento, além de demonstrar como a noção do clinamen se articula com as imagens, o desejo e o prazer, propondo uma interpretação possível para a declinação como fundamento indeterminado e ético da liberdadeTese O conflito das fronteiras: Metafísica, Negatividade e o Extremo Oriente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-05-30) Teixeira, Luiz Fernando Fontes; Bauchwitz, Oscar Federico; ; http://lattes.cnpq.br/6147711083494366; ; http://lattes.cnpq.br/7351092345116027; D'Amico, Claudia; ; Fernandes, Edrisi de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/4882655662159487; Santos, Gisele Amaral dos; ; http://lattes.cnpq.br/4477251256312157; Santos, Leonel Ribeiro dos; ; http://lattes.cnpq.br/7707912410094645O conflito das fronteiras se desdobra como um percurso natural da história do pensamento humano. Torna-se manifesto todavia apenas mediante um explícito choque cultural, que evidencia distintas formatações conceituais. Pensar este conflito pode esclarecer os enlaces responsáveis pelo desenvolvimento do pensamento contemporâneo. Esta tese pretende analisar, em um primeiro momento, a história do pensamento enquanto metafísica, apresentando um diagnóstico da maneira pela qual o Ocidente impinge sua lógica categórica. Por conseguinte, apresenta a tradição da negatividade, evidenciando um pensamento para além da ontologia clássica mediante uma henologia e uma meontologia no neoplatonismo e na mística medieval. Por fim, expõe o pensamento do Extremo Oriente como possiblidade de recepção contemporânea da negatividade e escapatória para a formatação ocidentalizante da filosofia vigente.Tese Metafísica do tempo presente: sobre o programa de Walter Benjamin a uma filosofia vindoura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-22) Neves, Francisco Ramos; Bonaccini, Juan Adolfo; ; http://lattes.cnpq.br/1832122126753450; ; http://lattes.cnpq.br/2446309590738693; Morais, Alfredo de Oliveira; ; Torrez, Jesus Vazquez; ; Zaidan Filho, Michel; ; http://lattes.cnpq.br/4235585448589376Nossa tese desenvolve um método de leitura sobre a proposta de Walter Benjamin a uma filosofia vindoura, especificando a importância do conceito de experiência (Erfahrung) para a fundamentação de uma metafísica do tempo presente. Partimos do estudo de como se deve ler Benjamin e depois analisamos o que se pretende resgatar do legado kantiano conforme indicado em um texto de sua juventude “Über das programm der kommenden philosophie” escrito entre 1917-1918, a fim de suscitar o debate sobre a vitalidade de uma “filosofia vindoura” enquanto “metafísica do presente”. A pesquisa parte da releitura dos textos juvenis de Benjamin comparado com outros textos da maturidade que propõem um novo conceito de experiência como base estético-histórica a uma filosofia do “tempo-presente”. A tese discute o desafio de uma metafísica na atualidade em face da crise da ciência e de falência dos modelos explicativos da realidade na filosofia, por analogia com a atitude do criticismo kantiano em sua contraposição à metafísica dogmática de seu tempo.Tese Justificação da pena a partir de Kant(2015-02-24) Freire, Leonardo Oliveira; Alves, Daniel Durante Pereira; ; ; Oliveira, André Luiz Holanda de; ; Dutra, Delamar José Volpato; ; Bonaccini, Juan Adolfo; ; Efken, Karl Heinz; ; Zaidan Filho, Michel;A tese que defendemos constitui uma justificação da aplicação da pena a partir da filosofia de Kant. Defendemos, contrariando a maioria dos críticos do direito de punir em Kant, que a teoria penal kantiana envolve três critérios essenciais, o da retribuição, o da prevenção e da reabilitação, (exceto no caso de pena capital) mas somente o primeiro constitui a justificativa para aplicação da pena criminal, ao passo que o segundo e o terceiro como complementos ao direito de punir como direito de retribuir. Essa perspectiva compreende a retribuição como critério de justificação prima facie para a definição da pena, enquanto a prevenção, especial e geral, e a reabilitação, sendo critérios complementares diversos do direito de punir. A reabilitação, na execução da privação temporária da liberdade, e a prevenção, como elemento de coerção, o qual para Kant está inserido no Direito como um todo possibilitam enxergar a punibilidade como algo maior que a retribuição. Assim, sustentamos a ideia de compatibilidade entre as teorias da retribuição, da prevenção e da reabilitação na perspectiva do direito de punir em Kant. O primeiro capítulo trata da teoria do direito penal em Kant, cujo alicerce teórico é retirado da Doutrina do Direito da Metafísica dos Costumes, parágrafo 49, da seção E, "Do direito de punir e conceder clemência". Neste, tratamos da construção teórica da retribuição e das bases de sustentação para a justa punição a partir de Kant. Também neste capítulo defendemos que a limitação ou extinção da liberdade do criminoso pela punição se sustenta racionalmente na restauração da coexistência recíproca da liberdade de todos. No segundo capítulo abordamos as teorias punitivas, esclarecendo como Kant desenvolve uma teoria não restrita ao retribucinonismo. Fazemos uma releitura da teoria do ius puniendi defendemos que para Kant a liberdade é o fundamento que sustenta a punição. Além disso, nesse mesmo capítulo, dialogamos com alguns intérpretes contemporâneos de Kant, especialmente J. C. Merle, crítico da retribuição de Kant e defensor da reabilitação a partir de Kant, bem como discorremos sobre a coerência racional da proposta de pena capital na tese de Kant sem que isso possa inviabilizar a aceitação de punições específicas em outros casos visando à reabilitação. No terceiro e último capítulo tratamos da execução da pena de privação temporária da liberdade como possibilidade reabilitação a partir da ideia do aprimoramento moral. Discorremos sobre processo de aprimoramento através da educação, bem como sobre a possibilidade do aprimoramento moral biotecnológico no âmbito do sistema de execução penal atual e futuro. Ao final fazemos uma síntese do que defendemos e colocamos os pontos de destaque que justificam racionalmente a teoria do direito de punir em Kant conforme a entendemos.