Navegando por Autor "Zucolotto, Silvana Maria"
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TCC Avaliação da atividade anti-inflamatória do extrato aquoso de Libidibia ferrea em modelos animais de peritonite e artrite(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-25) Rodrigues, Cássio Alexandre Oliveira; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; https://orcid.org/ 0000-0003-3700-856X; http://lattes.cnpq.br/6280233630813832; Zucolotto, Silvana Maria; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; https://orcid.org/0000-0003-4221-9580; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218A Libidibia ferrea é uma planta medicinal pertencente à família Fabaceae, bastante comum no Norte e Nordeste brasileiro conhecida popularmente por Jucá ou Pau-Ferro, cujos estudos vêm relatando seu potencial terapêutico frente a uma variedade de doenças. Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade anti-inflamatória do extrato aquoso de Libidibia ferrea (LfAE) em modelos animais de inflamação. A resposta anti-inflamatória foi avaliada através dos modelos de migração de leucócitos em peritonite induzido por carragenina e artrite induzido por zymosan, onde os animais foram tratados 1 hora antes da indução da inflamação. No modelo de artrite foi analisado a atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), conteúdo de glutationa total, níveis de malondialdeído (MDA) e influxo de leucócitos no líquido sinovial, além da análise histopatológica. O LfAE diminuiu o número de leucócitos totais no líquido peritoneal no modelo de peritonite em cerca de 72% (p<0,001) nas doses de 100 e 300 mg/kg e 87% (p<0,001) na dose de 200 mg/kg. No modelo de artrite reduziu os níveis de MPO em cerca de 85±7% (p<0,001) para as três doses testadas, reduziu os níveis de MDA em 30% (p<0,05) para a dose de 100 mg/kg e 62% (p<0,001) para as doses de 200 e 300 mg/kg, reduziu influxo de leucócitos no líquido sinovial em cerca de 76±2% (p<0,001) nas três doses testadas, além de ter prevenido a redução dos níveis de glutationa total e melhorado os parâmetros histopatológicos, apresentando uma significante atividade anti-inflamatória. Conclui-se que o LfAE possui uma importante atividade anti-inflamatória o que pode contribuir para o desenvolvimento de medicamento fitoterápico ao mesmo tempo que confirma o seu uso popular no tratamento de processos inflamatórios.TCC Efeito da sazonalidade no teor e no perfil cromatográfico de fenois e flavonoides do extrato hidroetanólico dos cladódios de Nopalea cochenillifera(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Moura, Katarina Anunciada de; Zucolotto, Silvana Maria; Silva, Elaine Cristine Souza; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Lacerda, Cintia Gabriela de SouzaA Nopalea cochenillifera popularmente conhecida como palma “doce” ou “miúda” é uma cactácea bem adaptada e amplamente distribuída na região do semiárido brasileiro. Esta espécie é utilizada principalmente como suporte forrageiro para bovinos e caprinos, na recuperação de áreas degradadas, e na medicina popular, com aplicações como diuréticos, anti-inflamatórios e analgésicos. A espécie ainda carece de estudos químicos e farmacológicos e sabendo-se que é rica em compostos fenólicos, o presente estudo teve como objetivo verificar a influência da sazonalidade no teor de fenois totais e flavonoides do extrato hidroetanólico dos cladódios de Nopalea cochenillifera no período de 12 meses. As amostras foram coletadas mensalmente na Estação Experimental Rommel Mesquita de Faria, na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte/SA – EMPARN, localizada em Parnamirim/RN. Os cladódios foram cortados, secos em estufa, triturados e submetidos à maceração seguida de remaceração com uma solução de etanol e água (7:3, v/v). Posteriormente o extrato obtido foi liofilizado. O teor de fenois e flavonoides totais foi avaliado por espectrofotometria no ultravioleta, pelo ensaio de Folin-Ciocalteu e cloreto de alumínio, ambos expressos em equivalentes de ácido gálico (mg AG/g) e quercetina (mg EQ/g), respectivamente. O estudo do perfil fitoquímico foi realizado por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os resultados mostraram que a sazonalidade não influenciou significativamente o teor de fenois totais, mas impactou no teor de flavonoides nos meses de junho (4,55 mg/g) e outubro (4,53 mg/g), visto que apresentaram valores superiores ao mês de março (2,98 mg/g) (p<0,05). As variações foram associadas a fatores como luz solar, estresse hídrico e temperatura. Em relação ao perfil fitoquímico dos extratos, não foi observada alteração qualitativa na CCD, sugerindo uma reprodutibilidade da composição fitoquímica no período estudado. Os resultados do presente estudo sugerem que a sazonalidade não influenciou a composição de fenois, já os flavonoides apresentaram variações significativas, especialmente em meses específicos e que não foi observada alteração qualitativa dos extratos pela análise por CCD. O estudo reforça a importância de compreender os efeitos da sazonalidade na produção de metabólitos secundários, para garantir a qualidade da matéria-prima e consequentemente a eficácia e segurança de produtos obtidos com a espécie.Artigo In vitro anticoagulant and antioxidant activities of Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae) leaves aiming therapeutical applications(BMC, 2014-10-20) Félix-Silva, Juliana; Souza, Thiago; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Cabral, Bárbara; Silva-Júnior, Arnóbio Antônio da; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; Zucolotto, Silvana Maria; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Fernandes-Pedrosa, Matheus de FreitasBackground: Jatropha gossypiifolia L. (Euphorbiaceae) is a medicinal plant largely used in folk medicine. Teas from the leaves are popularly used as an antithrombotic agent and the branches are frequently employed as a “thick blood” agent. Considering that the anticoagulant activity associated with antioxidant properties could be beneficial for various cardiovascular diseases, this study’s aim is the evaluation of anticoagulant and antioxidant activities of J. gossypiifolia leaves, seeking new therapeutic purposes for this plant. Methods: The aqueous leaf crude extract (CE) was prepared by decoction and was fractionated by liquid-liquid partition with solvents of increasing polarity. The phytochemical analysis was performed by thin layer chromatography (TLC) and by the spectrophotometric quantification of sugars, proteins and phenolic compounds. The anticoagulant activity was evaluated by prothrombin time (PT) and activated partial thromboplastin time (aPTT) tests. The capacity to act in the fibrinolytic system (fibrinolytic and fibrinogenolytic activities) was also assessed. The antioxidant activity was evaluated by total antioxidant capacity, reducing power, copper chelating activity, iron chelating activity, hydroxyl radical scavenging activity and superoxide radical scavenging assays. The potential toxicity was evaluated using hemolytic assay and the 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazoliumbromide (MTT) assay on HEK-293 cells. Results: CE showed significant anticoagulant activity in aPTT test, while no action was observed in PT test, suggesting a preferential action toward the intrinsic and/or common pathway of coagulation. No effect was observed in the fibrinolytic system. Using the aPTT test, it was observed that the residual aqueous (RA) fraction was the most active, being two times more active than CE. RA presented very significant antioxidant activity in all models tested comparable to or even higher than CE. Regarding the safety, CE and RA did not produce significant cytotoxicity in both tests employed. Phytochemical analysis revealed the presence of alkaloids, flavonoids, proteins, tannins, steroids and/or terpenoids and sugars. Conclusions: CE and RA possessed significant anticoagulant and antioxidant activity and absence of cytotoxic effect in vitro, thus showing the potential of the plant, especially RA fraction, as a new source of bioactive molecules for therapeutic purposes, with particular emphasis on the treatment of cardiovascular diseasesTCC Uma revisão sobre o uso terapêutico de folhas de Moringa oleifera: eficaz e seguro no tratamento de diabetes?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-21) Castro, Francker Duarte de; Zucolotto, Silvana Maria; Larissa Marina Pereira Silva; Martins, Rand Randall; Ururahy, Marcela Abbott GalvãoA Moringa oleifera L. (Moringaceae) vem se popularizando no Brasil, devido seu elevado teor nutricional, sendo amplamente utilizada na complementação alimentar. Ultimamente, muitos estudos vêm sendo publicados sobre sua ação no tratamento de diabetes mellitus e em diversas outras atividades biológicas, como antioxidante, protetora de tecidos, antihipertensiva e imunomoduladora. Porém, seu crescente uso irracional, por parte da população, desencadeou a proibição do uso e da comercialização de produtos à base de Moringa no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Nesse cenário, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura para avaliar a segurança do uso e a potencial ação antidiabética das folhas de M. oleifera. Para tanto, foram analisados 46 estudos não clínicos (12 - in vitro/31 - in vivo e 3 – in vivo toxicológicos) e 12 estudos clínicos. Os estudos analisados apontaram para uma promissora atividade antidiabética. Todavia, a ausência de padronização metodológica dos estudos enfraqueceu a força das evidências científicas sobre sua eficácia e segurança, de forma que mais estudos devem ser tecidos a fim de comprová-las. Cabe ainda ressaltar que não foram relatados efeitos adversos durante os estudos clínicos.