Navegando por Autor "Yamamoto, Maria Emília"
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Tese Boto cinza (Sotalia guianensis, Van Benédén, 1864) (Cetacea, Delphinidae): Atividade aérea, forrageio e interações inter-específicas, na Praia de Pipa (Tibau do Sul RN) e estudo comparativo entre duas populações do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-26) Nascimento, Lídio França do; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/4998738063796069; Mendes, Francisco Dyonisio Cardoso; ; http://lattes.cnpq.br/7396049661058589; Lopes, Paulo César de Azevedo Simões; ; http://lattes.cnpq.br/5403765777051256; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9Sotalia guianensis é um pequeno cetáceo da família dos Delphinidae, de hábitos costeiros, cuja a área de distribuição é de Florianópolis (27º35 S, 48º34 W), no Brasil, até Honduras (15º58 N, 85º42 W). Na praia de Pipa, litoral sul do RN, Brasil, a espécie ocorre ao longo do ano. O presente estudo foi realizado em duas enseadas, que são contornadas por falésias. Os animais foram monitorados de pontos fixos através dos métodos Ad libitum e todas as ocorrências , entre os anos de 1999 e 2004. O estudo foi dividido em 4 capítulos: padrões comportamentais de duas populações do boto cinza, (Sotalia guianensis, Van Benédén, 1864) no nordeste do Brasil; Atividade aérea do boto cinza: potencial função e influência de fatores ambientais e comportamentais; A influência das marés de sizígia e quadratura, da variação diária da maré, do período do dia e do tamanho de grupo no forrageio do boto cinza; Interações cleptoparasitárias do guarapirá (Fregata magnificens, Matheus, 1914) durante a atividade de forrageio do boto cinza. Os resultados mostraram que o boto cinza tem um repertório comportamental variado e complexo. Os saltos são os comportamentos mais freqüentes, a atividade aérea é difusa ao longo do período diurno e é influenciada por fatores, como o nível da maré e por fatores sociais. O boto cinza, dentro das enseadas, se alimenta com maior freqüência de forma solitária/isolada ou em pequenos grupos. O forrageio é difuso ao longo do período diurno, entretanto, ocorrendo com maior freqüência pela manhã, e é influenciado pela variação diária da maré e pelas marés de quadratura e sizígia. Na praia de Pipa, foram registradas interações cleptoparasitárias entre o boto cinza e o guarapirá (Fregata magnificens). A estratégia de forrageio do guarapirá consiste basicamente de duas formas: sobrevoar grandes extensões a procura de peixes mortos e roubar o alimento (cleptoparasitismo). Essas interações foram predominantemente realizadas entre aves imaturas e fêmeas adultas e botos adultos e imaturos, ocorrendo ao longo do período diurno. O presente estudo pode ser considerado um marco inicial para um melhor conhecimento a respeito dos aspectos do comportamento de superfície do boto cinza, principalmente no que se refere ao repertório comportamental aéreo e ao forrageio dessa espécie. Entretanto, se faz necessária a continuidade desses trabalhos, para que possamos entender de uma maneira mais ampla a complexa vida social desses animais e assim criar medidas efetivas para a sua conservaçãoDissertação Caracterização da neofobia alimentar em crianças de três a seis anos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-01-23) Medeiros, Rodrigo Tavares Pinheiro de; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/1078950021431506; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Brito, Regina Célia Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5576436464955236A alimentação é essencial para a vida. Para os onívoros, que necessitam de uma dieta variada para conseguir suprir suas necessidades nutricionais, é extremamente vantajoso incluir novos itens à dieta. Contudo, ingerir alimentos desconhecidos pode ser perigoso, em razão da possibilidade de intoxicação. Neste sentido, um dos comportamentos que auxiliam na redução dos riscos decorrentes da ingestão de itens alimentares desconhecidos é a neofobia alimentar, caracterizada pelo ato de recusar ou ingerir pequenas quantidades de um alimento novo. Este trabalho teve por objetivo investigar a influência da idade, do sexo e das características socioeconômicas dos indivíduos na neofobia alimentar. Para isto, buscamos caracterizar o fenômeno neofóbico em crianças de três a seis anos de idade, oriundas de escolas públicas e particulares de Natal-RN. O alimento escolhido para o experimento foi sorvete, em quatro sabores distintos, sendo dois sabores conhecidos pelas crianças e dois novos. Os resultados demonstraram não haver diferenças em função das variáveis de sexo, idade e fatores socioeconômicos, quando avaliamos a escolha dos sabores do sorvete. Entretanto, a exploração dos dados do questionário realizado com os pais demonstrou que a facilidade ou não em aceitar novos alimentos obtida, se correlacionava com as variáveis nas mesmas orientações observadas na literatura. Aspectos ligados ao alimento-estímulo utilizado provavelmente atenuaram a resposta neofóbica. Com base neste último dado, sugere-se que a neofobia alimentar pode ser prevista em função de características de sexo, idade e fatores socioeconômicos dos indivíduos, tendendo o fenômeno neofóbico a ser mais freqüente em meninas, de três a quatro anos e com um nível socioeconômico mais baixo. Neste sentido, dada a importância da reação neofóbica infantil para o desenvolvimento do padrão alimentar das demais fases da vida, faz-se necessária a realização de novos estudos para que possam a esclarecer melhor este fenômeno. Palavras-chave: neofobia alimentar, Psicologia Evolucionista; alimentação infantil; restrição da dieta; formação da dieta infantilTese Categorização de grupos na formação de alianças e coalizões: uma análise evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009) Gonçalves, Diego Macedo; Yamamoto, Maria Emília; Izar, Patrícia; http://lattes.cnpq.br/5453327164161334; Lacerda, André Luis Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/2285926937948303; Lopes, Fívia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; Miranda, Maria de Fátima Arruda deCategorizar é uma habilidade humana que nos permite ordenar ou por em classes a partir das diferenças existentes dentro de um conjunto, Com uma mente voltada para o mundo social essa habilidade também é usada para classificar a própria espécie. Agrupamos pelas semelhanças e discriminamos pelas diferenças. Um grande número de pistas compartilhadas pelos grupos podem ser usadas para realizar essa tarefa mental. Essas podem ser de caráter sócio-cultural (roupas, idioma, crenças) ou fenotípico (cor da pele, semelhanças faciais e corporais). Assim, o ser humano tem a capacidade de detectar pistas que indiquem que outros indivíduos possam ser altruístas ou antagonistas. A Psicologia Evolucionista propõe que essa é uma característica universal humana que consiste de um conjunto de programas específicos da espécie que evoluíram, em nossos ancestrais caçadores coletores, para modular a cooperação dentro de uma mesma coalizão e o conflito entre coalizões. Esse mecanismo, chamado de nós versus eles, induz os indivíduos a se colocar numa postura contrária ou a favor de um grupo e a percebê-los de maneira negativa ou positiva respectivamente. Deste modo, quando ativados, esses programas cognitivos levam as pessoas a avaliar favoravelmente os grupos de pertinência (nós) e desfavoravelmente grupos externos (eles). Nessa tese, escrevemos três artigos empíricos e um artigo teórico que abordam essas idéias. Também escrevemos outro artigo teórico introduzindo uma nova técnica de pesquisa, ainda pouco conhecida no Brasil, que é usada em estudos de categorização social o IAT (Implicit Association Test). Os artigos empíricos mostram que a categorização do grupo adversário pode ser influenciada pelo sexo do observador ou pelo comportamento do grupo adversário. Neles observamos que as mulheres parecem ressaltar mais rapidamente e mais fortemente do que os homens os aspectos negativos do grupo adversário em situação de conflito. Além disso, observamos que quando houve cooperação do grupo vencedor para com o grupo perdedor e quando houve relato de contatos prévios entre os dois grupos a categorização negativa ao grupo adversário foi reduzida. O último artigo empírico foi escrito mostrando que as pessoas usam cor da pele como forma de categorização social (percepção de raça) e que esse padrão perceptual muda em diferentes contextos sociais.Dissertação Comparações etárias quanto ao tempo de apneia e uso de estratégias de forrageio, e alterações comportamentais em golfinhos sotalia fluviatilis (gervais, 1853) provocadas por embarcações de turismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004) Valle, Anderson Luis do; Yamamoto, Maria Emília; Silva, Flavio José de Lima; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Souza, Arrilton Araújo de; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/6130106930360008A enseada dos golfinhos em Pipa, litoral sul do estado do Rio Grande do Norte (6°13’36,7”W e 35°3’36,7”S), foi dividida em seis áreas imaginárias para que fosse possível mapear o deslocamento do animal. Também foram coletados dados quanto ao tempo de submersão, faixa etária, comportamento, direção na qual o animal subia à superfície e nas ocasiões em que embarcações se aproximavam, a foram coletados a distância entre animal e barco, o tempo de submersão e o grau de coesão dos animais. Observamos que o tempo de permanência submerso é diretamente proporcional á massa corporal e também varia de acordo com o comportamento, sendo que durante o descanso está a maior média. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Encontramos que a tática de tocaia é a mais eficiente quanto ao tempo de perseguição e o sucesso de captura, mas não é a mais usada provavelmente devido ao tipo de distribuição das presas no ambiente. Quanto ao uso das outras táticas, provavelmente a capacidade aeróbica seja um fator que limite os juvenis a usaram táticas comumente usadas por adultos. Adultos demoraram mais para recuperar o fôlego pois possuem o mesmo padrão de recuperação do que os juvenis, mas possuem uma frequência de apneia média maior que dos juvenis, um. O sentido do corpo dos animais durante as subidas à superfície mostrou padrões específicos em alguns comportamentos. A maioria dos botes foram dados no sentido sul, as subidas posteriores no sentido norte e durante as demais atividades, o animal permanecia posicionado preferencialmente nas posições de norte a leste. Relacionamos isso ao fato de esta localidade indicar um local da enseada onde provavelmente haveria mais presas. Com relação às embarcações que se aproximavam dos animais verificamos que há uma tendência aos animais passarem mais tempo submersos e dos animais se unirem.Dissertação As competições sociais em grupos de Callithrix jacchus (Callitrichidae, Primates) são influenciadas pelo parentesco e pela convivência?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2001-12-15) Lobato, Luzineide; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://lattes.cnpq.br/8302104159096189; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350A família Callitrichidae tem como característica a flexibilidade no sistema de acasalamento, sendo possível encontrar grupos monogâmicos, poliândricos e Poligínicos. A sua organização social e o sistema de acasalamento podem ser definidos a partir de interações de fatores ecológicos, demográficos e do grau de parentesco entre os indivíduos da população. O objetivo desse trabalho foi mostrar a influência do parentesco e da convivência sobre o estabelecimento e manutenção das relações sociais entre machos adultos de Callithrix jacchus. Foram estudados 4 pares de adultos com parentesco (CP), 4 pares com convivência (CC) e 4 pares sem relação de parentesco (SP). Os pares do grupo CC haviam sido mantidos na mesma gaiola há pelo menos 08 meses e os pares do grupo SP foram postos juntos no momento da observação. Cada animal foi observado 3 vezes/semana ao longo de dois meses, em sessões de 15 min.. No primeiro mês apenas o par de machos foi mantido na gaiola, (Fase I) e no segundo mês foi introduzida uma fêmea (Fase II). Foi utilizada a técnica de amostragem de tempo focal com registro instantâneo a cada minuto. Foram registradas as interações afiliativas, agonísticas e sexuais. As interações afiliativas apresentaram freqüências semelhantes para todos os grupos em todas as fases. Comparando as interações entre os machos CP, CC e SP, não registramos diferença no agonismo na Fase I, apesar do grupo SP ter exibido níveis de agonismo mais elevados que os demais. Isto se acentuou na Fase II, com diferença significativa em relação aos demais. Os resultados demonstram que o parentesco e/ou a convivência tem importância fundamental na manutenção da estabilidade social e reprodutiva do grupo. No entanto, apenas um dos machos de cada par tinha acesso sexual às fêmeas, e este acesso era assegurado através de interações agonísticas direcionadas ao outro potencial competidor e da guarda da fêmea. Essa situação se deu em todos os pares observados, com exceção de dois pares. O sistema de acasalamento que emerge como mais provável é a monogamia funcional, sistema no qual os machos apresentam pouca competição desde que exista uma relação de parentesco e/ou convivência entre eles e forte competição quando não há nenhuma relação de parentesco entre eles. Mesmo assim, a possibilidade de poliandria não pode ser completamente descartadaDissertação Comportamento de mergulho do boto-cinza, Sotalia guianensis, na enseada do Curral, Praia de Pipa-RN, Brasil :possíveis adaptações cardíacas ao mergulho(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-11) Garri, Rosana Griselda; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/3706139408057533; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625O boto-cinza, Sotalia guianensis, é um dos menores cetáceos conhecidos, tem hábitos costeiros, e ocorre desde Honduras até Santa Catarina, sul do Brasil. Este trabalho teve como objetivo descrever o comportamento de mergulho do boto-cinza em três faixas etárias e analisar a capacidade cardíaca de mergulho através de análises dos corações. As observações foram realizadas entre outubro de 2004 a novembro de 2005, a partir de um ponto fixo, na enseada do Curral, na praia de Pipa-RN. Foi utilizado o método amostral Ad-Libitum e registro de todas as ocorrências. O mergulho foi caracterizado pela exposição total da nadadeira caudal em posição vertical por alguns segundos, fora da superfície da água, no ângulo de 90° ou 45°. Foram registrados 131 mergulhos divididos em três contextos comportamentais: forrageio, deslocamento e socialização. A diferença do tempo de apnéia e a exposição da cauda a 45° ou 90° para procurar e/ou capturar presas, entre os juvenis e adultos, pode estar influenciada pela estratégia e habilidade para capturar as presas. A freqüência da cauda a 90° para forragear nos adultos está relacionada com a maior eficiência fisiológica dos botos que gastam mais tempo submersos que os juvenis. Entretanto, nos contextos de deslocamento e socialização o tempo de apnéia e a exposição da cauda foram independentes nas duas faixas etárias. Os mergulhos dos filhotes foram freqüentes durante a socialização (relacionada a atividade de brincadeiras), e o deslocamento. A observação de mergulhos sincrônicos filhote-adulto, aliado às características anteriores, sugerem que elas estão relacionadas à experiência e aquisição de habilidades de forrageio. Característicos dos cetáceos, o coração (n=12) do boto-cinza é largo e o ventrículo é comprido com um ápice arredondado e formado pelos dois ventrículos. O ventrículo direito é longo e estreito. O grau de dilatação do bulbo aórtico, sendo maior nos adultos, pode oferecer ajuda para o coração durante a diástole. As características morfológicas do coração e o tempo de apnéia < 2 minutos e a profundidade < 10m no boto-cinza, podem estar relacionadas com as adaptações fisiológicas ao mergulho, típico de golfinhos de hábitos costeiros. A limitação do tempo de mergulho nesta espécie é provavelmente influenciada pelas restrições anatômicas e fisiológicas à imersão ao mergulhoDissertação Comportamento social de botos-cinza, sotalia guianensis, na praia de Pipa, RN, Brasil: dinâmica, sequência, sincronia e respostas ao turismo de observação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-03-31) Lunarde, Diana Gonçalves; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; ; http://lattes.cnpq.br/3614629176970801; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Macedo, Regina Helena Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/9230379077271296; Silva, Vera Maria Ferreira da; ; http://lattes.cnpq.br/1910894122074941Animais sociais formam grupos que podem variar de temporários a permanentes. Dependendo da natureza das relações sociais que se desenvolvem entre os indivíduos, grupos apresentam uma organização social particular e o resultado destas interações moldarão o padrão comportamental desses animais. O presente estudo visa investigar: (i) a dinâmica de fissão-fusão de botos-cinza, por meio da análise de três dimensões do sistema social (variação na coesão espacial, variação no tamanho e na composição dos grupos); (ii) a sequência, rotina e estabilidade comportamental; (iii) os intervalos respiratórios em grupos sincrônicos e (iv) as respostas comportamentais ao turismo de observação. Observações sistemáticas de botos-cinza foram feitas a partir de um mirante localizado na enseada do Madeiro, praia de Pipa, a aproximadamente 25 m acima do nível do mar. As amostragens ocorreram entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2009, entre 0600 h e 1600 h e os grupos de boto-cinza foram investigados de acordo com seu tamanho (sozinho e em grupo) e composição (adultos, adultos e juvenis, e adultos e filhotes). De acordo com a análise de dinâmica de fissão-fusão, botos-cinza mudaram sua composição frequentemente, modificando o tamanho dos grupos, em média, a cada 20 min. Mais de 50% dos indivíduos mantiveram distâncias de até 2 m entre si e novos indivíduos foram atraídos ao grupo, principalmente durante alimentação, deixando-o durante o forrageio. Grandes grupos mostraram-se mais instáveis do que pequenos grupos, enquanto grupos de adultos foram mais estáveis do que grupos de adultos e juvenis. De acordo com a análise de Z-score para investigação da sequência e rotina comportamental, indivíduos sozinhos estiveram mais envolvidos em comportamentos de forrageio e alimentação, enquanto o repouso foi mais comum em indivíduos em grupo. O forrageio e a alimentação foram mais comuns em grupos homogêneos (indivíduos de mesma classe etária), enquanto grupos heterogêneos (de diferentes ! 5! ! classes etárias) estiveram frequentemente envolvidos em socialização, apresentando um repertório comportamental mais amplo. Os comportamentos de repouso e forrageio apresentaram maior estabilidade (duração contínua em minutos), do que os demais comportamentos. A análise de intervalos respiratórios em grupos sincrônicos apontou diferenças significativas quanto ao tipo de comportamento, composição e preferência de área. Durante o comportamento de repouso foram observados os intervalos respiratórios de maior duração, e grupos com filhotes apresentaram menores intervalos do que grupos sem filhotes. Indivíduos sozinhos preferiram áreas denominadas de curral , frequentemente utilizadas para o encurralamento de peixes. A partir da análise de cadeia de Markov, foram detectadas diferentes alterações comportamentais na presença dos barcos, de acordo com o tipo de composição do grupo. Grupos de adultos sofreram a maior redução do repouso e o maior aumento do deslocamento. Adultos e juvenis apresentaram maior redução da socialização, enquanto a probabilidade de transição comportamental deslocamento-deslocamento foi maior em grupos de adultos e filhotes. Na presença dos barcos a estabilidade do repouso foi reduzida em um terço de sua duração original e o deslocamento aumentou mais do que o dobro em todas as composições de grupo. Os padrões comportamentais analisados são discutidos à luz dos modelos socioecológicos sobre custos e benefícios da proximidade entre indivíduos e otimização comportamental. Ademais, mudanças significativas no padrão comportamental indicam que os botos-cinza, na praia de Pipa, vêm sofrendo os efeitos do turismo, como consequência da violação das normas de conduta estabelecidas para a área de estudoTese Composição ictiofaunística e estratégias reprodutivas de quatro espécies de peixes nativos da Bacia Hidrográfica Piranhas - Assu, Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-07-03) Araujo, Andrea Soares de; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/5048457116350799; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Rocha, Odete; ; http://lattes.cnpq.br/7577441794992601O presente estudo trata da composição ictiofaunística e das estratégias reprodutivas de quatro espécies nativas de peixes em relação às variáveis ambientais da bacia hidrográfica do rio Piranhas-Assu no bioma Caatinga, Rio Grande do Norte, Brasil. As amostras dos peixes e os dados ambientais foram coletados mensalmente, durante o período de setembro de 2008 a fevereiro de 2010. Os peixes foram medidos, pesados, dissecados e as gônadas foram removidas, pesadas e examinadas para identificação do sexo e determinação do estádio de maturação das gônadas. Os resultados desse trabalho geraram sete artigos. O primeiro artigo é sobre a composição ictiofaunistica em um trecho da bacia Piranhas-Assu, Rio Grande do Norte. Foram capturados 602 peixes, distribuídos em quatro ordens (Characiformes, Perciformes, Siluriformes e Synbranchiformes), 11 famílias e 22 espécies, das quais 17 são endêmicas da Caatinga. A ordem Characiformes foi mais representativa, seguida por Perciformes, Siluriformes e Synbranchiformes. O segundo artigo trata sobre a relação peso-comprimento e crescimento de sete espécies de peixes nativos Crenicichla menezesi, Cichlasoma orientale, Triportheus angulatus, Psectrogaster rhomboides, Pimelodella gracilis, Prochilodus brevis e Leporinus piau de um reservatório do semiárido brasileiro. O terceiro artigo é sobre os aspectos reprodutivos do jacundá, Crenicichla menezesi. Os machos foram maiores, mais pesados e com leve predominância com relação às fêmeas. Foram caracterizados quatro estádios de desenvolvimento gonadal, sendo: imaturo, em maturação, maduro e esvaziado. As fêmeas atingiram a primeira maturação sexual antes que os machos, com fecundidade média de 398 ovócitos por lote. A desova foi parcelada com um longo período reprodutivo. O quarto artigo trata da estratégia reprodutiva de Leporinus piau um peixe de água doce neotropical da região semiárida do Brasil. A população amostrada de L. piau (n = 211) mostrou uma ligeira predominância de machos (55%), com fêmeas maiores e mais pesadas. A primeira maturação sexual dos machos ocorreu antes que as fêmeas. Esta espécie apresentou desova total, com fecundidade média de 55.000 ovócitos maduros. As chuvas e a concentração de oxigênio dissolvido atuaram como fatores influentes durante a época de desova. L. piau apresenta uma estratégia reprodutiva sazonal. O quinto artigo é sobre características morfométricas-merísticas e aspectos reprodutivos da sardinha de água doce, Triportheus angulatus do rio Acauã do bioma Caatinga. Houve uma predominância de fêmeas maiores, atingindo a primeira maturação gonadal antes que os machos. Houve desova total no período de chuvas da região. O sexto artigo relata a estratégia reprodutiva da branquinha, Psectrogaster rhomboides. Constatou-se uma proporção sexual de 1:1, com tipo de crescimento alométrico negativo. Os machos atingiram a maturidade sexual antes que as fêmeas. As fêmeas e os machos apresentaram quatro estádios de desenvolvimento gonadal com o período de desova no período de chuva. A fecundidade foi baixa e a espécie apresentou desova total. O sétimo artigo relata a dinâmica do comportamento territorial de Crenicichla menezesi. Foram observados dez comportamentos agonísticos exibidos pelos machos, sendo ameaça frontal e lateral, perseguição, perseguição circular, ataque perpendicular, lateral e bucal, fuga, posicionamento paralelo e permanência. Foi observada a formação de quatro grupos sociais entre os machos: sem interação, com interação de submissão e fuga, com interação agonística frontal e lateral. Nas interações sociais entre machos e fêmeas foi observado que os machos maiores interagiram mais entre si e com as fêmeas maiores. O macho maior estabeleceu seu território e os dois machos menores juntamente com a menor fêmea foram excluídos dos demais grupos. Estes trabalhos esclareceram sobre a composição ictiofaunística e estratégias reprodutivas de quatro espécies Crenicichla menezesi, Leporinus piau, Triportheus angulatus e Psectrogaster rhomboides nativos da bacia hidrográfica piranhas-assu do bioma Caatinga, RN, Brasil.Artigo Contested dominance modifies the anovulatory consequences of social subordination in female marmosets(Braz J Med Biol Res, 2006) Alencar, A. I.; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; Abbott, D.H.; Yamamoto, Maria EmíliaTese A cooperação em crianças de rede pública de Natal/RN:uma abordagem evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-03-06) Alencar, Anuska Irene de; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; Macedo, Regina Helena Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/9230379077271296; Lacerda, Andre Luis Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/4079452961222898; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Pinheiro, José de Queiroz; ; http://lattes.cnpq.br/5503576309484010A cooperação é um comportamento bastante difundido e estimulado em todas as culturas. Provavelmente pressões seletivas trouxeram vantagens para indivíduos que cooperavam, e por essa razão, esse comportamento está presente nas sociedades humanas. Muito do que se estuda sobre cooperação e seleção natural foi compreendida utilizando a teoria dos jogos, uma abordagem matemática que ajuda compreender o conflito e a cooperação. Acreditamos a seleção natural e a teoria dos jogos podem nos ajudar a compreender esses comportamentos e escrevemos dois dois artigos teóricos abordando essa idéia. Verificamos também, que muito dos achados sobre cooperação foram realizados com adultos. Pelo fato da teoria dos jogos ser eficaz para compreender esse fenômeno, e de fácil aplicação e compreensão, utilizamos dois jogos em crianças de 5 a 11 anos de idade: o jogo da terra dos comuns e o dos bens públicos. Os achados estão relatados em quatro artigos empíricos. Neles verificamos que as crianças respondem aos dilemas sociais da teoria dos jogos de forma semelhante aos adultos. Elas ajustam as jogadas em função do retorno que obtém dos companheiros; são cooperativas no início e reduzem a cooperação ao longo das sessões; na ausência de punição o nível de oportunismo aumentou, principalmente nos grupos grandes; meninos e meninas se comportam de forma diferente na de realizar as doações. O conjunto deste trabalho sugere que a cooperação tem uma base evolutiva em humanos e que ela está presente desde cedo nos padrões apresentados pelos adultosDissertação Cuidado ao filhote de boto cinza, Sotalia guianensis (van Benédén, 1864)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-30) Gondim, Mariana Alves; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/7994423368429402; Monteiro Filho, Emygdio Leite de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3477638766859403; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451Em algumas espécies o cuidado ao filhote é primordial para sua sobrevivência. Muitos estudos foram e são realizados relacionando diferentes comportamentos apresentados pelos cetáceos no cuidado dos filhotes. Para a espécie Sotalia guianensis, alguns comportamentos já foram estudados e associados ao cuidado. Entretanto, muitos aspectos ainda são desconhecidos e estas informações podem ser representativas para sua conservação. O presente trabalho teve como objetivo minimizar estas lacunas, descrevendo variáveis envolvidas no comportamento de cuidado ao filhote de boto cinza. As observações foram realizadas na enseada do Curral, situada no distrito de Pipa, município de Tibau do Sul, localizada no litoral sul do Rio Grande de Norte, durante 42 dias entre janeiro e dezembro de 2005. Os métodos utilizados foram Animal Focal e Ad Libitum. Os resultados não mostraram diferença significativa na presença de filhotes ao longo do ano. Os grupos com filhotes são compostos em média por 6,9 animais, permitindo desta forma que os animais que participam do grupo realizem outras atividades além do cuidado. Os filhotes formaram diferentes associações, sendo freqüentemente acompanhados por um adulto. Quando em grupo, filhotes se posicionaram preferencialmente no centro, o que pode lhes fornecer proteção. Em relação ao adulto, filhotes se mantiveram posicionados próximo ao pedúnculo, o que pode facilitar sua amamentação. As atividades de superfície foram os comportamentos mais registrados e as atividades comportamentais dos filhotes em geral, decresceram na presença de barcos e banhistas, podendo estes fatores representar ameaça aos animais. Foi observado revezamento de golfinhos adultos no cuidado ao filhote, indicando cuidado alomaterno; a transferência de alimento de adultos para filhotes, que pode estar relacionado com o aprendizado sobre sua alimentação; e três comportamentos ainda não descritos para a espécie na região, que podem indicar um diversificado repertório comportamental na espécieDissertação Detecção de predadores por dicromatas e tricromatas humanos e a sua implicação na evolução da visão de cores em primatas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-05-29) Moraes, Pedro Zurvaino Palmeira Melo Rosa de; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8413512010176898; ; http://lattes.cnpq.br/3119830537735230; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Barros, Marília; ; http://lattes.cnpq.br/9427594798592909Dentre os mamíferos placentários, os primatas são os únicos a apresentarem uma visão de cores tricromata. Contudo, a distribuição da tricromacia dentre os primatas não é homogênea: primatas do Velho Mundo apresentam uma tricromacia uniforme (com todos os indivíduos sendo tricromatas) e primatas do Novo Mundo apresentam um polimorfismo de visão de cores (com machos dicromatas e fêmeas dicromatas ou tricromatas). Estudos em ecologia visual têm investigado que pressões seletivas podem ter sido responsáveis pela evolução da tricromacia em primatas, divergindo do padrão dicromata encontrado nos demais mamíferos. Pistas associadas ao forrageio e ao contexto sócio-reprodutivo foram analisadas, indicando uma vantagem tricromata na detecção rápida de objetos visualmente conspícuos no ambiente. Entretanto, dicromatas são caracterizados pela captura eficiente de estímulos crípticos e camuflados. Estas vantagens relativas aos fenótipos podem ser responsáveis pela manutenção do polimorfismo visual em primatas do Novo Mundo e pelo alto índice de daltonismo em humanos (situando-se em torno de 8% em homens caucasianos). Um importante fator que ainda não foi levado experimentalmente em conta é o risco de predação e o seu efeito na evolução da tricromacia em primatas. Para responder esta pergunta, nós preparamos e editamos fotografias de animais com pelagens distintas: gatos-do-mato (Leopardus spp.), puma (Puma concolor) e furão (Galictis cuja). Os exemplares estavam taxidermizados e as fotografias foram capturadas em três diferentes cenários de vegetação (mata fechada, cerrado e campo aberto). As imagens dos predadores foram manipuladas para que eles se encaixassem em duas categorias de tamanho de estímulo (pequenos ou grandes). Após a calibração das cores e edição das fotos, estas foram apresentadas a 40 humanos (20 dicromatas e 20 tricromatas) por um programa de computador, o qual apresentava um conjunto de quatro fotos por vez (uma foto contendo o animal taxidermizado em meio à vegetação de fundo e outras três contendo apenas a vegetação de fundo) e registrava a latência de resposta e a taxa de acerto dos sujeitos. Os resultados apontam uma vantagem tricromata na detecção de potenciais predadores. A detecção dos predadores foi influenciada pelo cenário de fundo, pelo tipo de predador, pela sua dimensão e pelo fenótipo visual do observador. Como os humanos apresentam uma elevada taxa de discromatopsias, quando comparados com populações selvagens de outros Catarrhini ou mesmo populações humanas tribais, é possível que o aumento no índice de dicromatas seja resultado de uma pressão reduzida de detecção rápida de predadores. Uma vez que nossa espécie passou a viver em grupos mais coesos e resistentes aos ataques de predadores, com o advento da agropecuária e a formação de vilas, é possível que o menor risco de predação tenha relaxado a seleção a favor de tricromatasTese Dinâmica reprodutiva e parasitária de quatro espécies de peixes das águas costeiras do Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-07-04) Lima, José Ticiano Arruda Ximenes de; Chellappa, Sathyabama; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Athayde, Ana Célia Rodrigues; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708013D0&dataRevisao=null; Chellappa, Naithirithi Tiruvenkatachary; ; http://lattes.cnpq.br/1365437036105422; Passavante, José Zanon de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7147339394595199O presente trabalho investigou a dinâmica reprodutiva e parasitária de quatro espécies de peixes marinhos: serra, Scomberomorus brasiliensis, tibiros, Oligoplites saurus e O. palometa e palombeta, Chloroscombrus chrysurus, durante os messes de agosto de 2005 a julho de 2007, nas águas costeiras do Sudoeste do Oceano Atlântico, Brasil. Os peixes foram medidos, pesados, dissecados, as gônadas pesadas e examinadas para separação do sexo. Foram avaliados o índice gonadossomática (IGS), fecundidade, tipo e época de desova e a caracterização macro e microscópica do desenvolvimento das gônadas dos peixes. Os ectoparasitos da câmara branquial e cavidade bucal dos peixes foram coletados, medidos, pesados e identificados. A proporção sexual dos peixes estudados foram aproximadamente 1M:1F, enquanto ocorreu um predomínio de machos de O. palometa (3:2). Os peixes apresentaram IGS variando de acordo com seu ciclo reprodutivo e seu estádio de maturação gonadal. Os maiores valores de IGS e a época reprodutiva coincidiram com período das chuvas da região. As fêmeas apresentaram desova total e fecundidade com correlação positiva para o peso das gônadas e do corpo. Quatro estádios de desenvolvimento das gônadas foram identificados macroscopicamente: imaturo, em maturação, maduros e esgotados, e os estudos microscópicos mostraram o desenvolvimento ovocitário dentro de cada estádio. Três espécies de parasitos isopodos foram identificadas nas quatro espécies de peixes: Livoneca redmmanni, Rocinela signata e Cimothoa spinipalpa. As primeiras duas espécies ocorreram na cavidade branquial de C. chrysurus e S. brasiliensis. Parasitismo por isopodo C.spinipalpa, (uma espécie nova) foi registrado na cavidade bucal de O. saurus e O. palometa. O micro-hábitat preferido pelos parasitos isópodos foram à câmara branquial e a cavidade bucal do hospedeiro, áreas mais protegidas. Os isopodos parasitaram os peixes nos estádios imaturo, em maturação e maduros. A prevalência de infecção de isopodos nos hospedeiros variou de 16 a 21%, enquanto que em O. palometa foi de 60%. No período das chuvas foi registrada a maior ocorrência de parasitismo por isopodos, porem, o parasitismo não prejudicou o ciclo reprodutivo normal dos hospedeiros.Tese Ecologia alimentar do boto cinza, sotalia guianensis (van banédén, 1864), no litoral do rio grande do norte (rn)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-13) Pansard, Kelly Cristina Araújo; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/4745087737016386; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451; Lopes, Paulo César de Azevedo Simões; ; http://lattes.cnpq.br/5403765777051256; Nogueira, Selene Siqueira da Cunha; ; http://lattes.cnpq.br/7824824785994078Esse trabalho investigou os fatores que influenciam o tamanho de grupo durante o comportamento alimentar do boto cinza Sotalia guianensis no litoral sul do estado do Rio Grande do Norte (RN), também caracterizou a dieta dessa espécie na região e elaborou um catálogo de otólitos para auxiliar à identificação das presas encontradas nos conteúdos estomacais dos animais analisados. Em relação ao tamanho de grupo durante o forrageio, dentro da enseada do curral, foi observado maior freqüência de caça solitária. Fatores como variação de maré, composição de grupo e estações do ano não apresentaram correlação com o número de animais observados durante um episódio de alimentação. Contudo, o sucesso de captura por participante mostrou-se significativamente maior quando os animais caçavam sozinhos, o que possivelmente explica a maior freqüência de caça solitária dentro dessa enseada. Sobre a caracterização da dieta, foram identificadas 18 espécies de teleósteos, com predominância de espécies pertencentes às famílias Haemulidae e Sciaenidae e cinco espécies de cefalópodes, incluindo duas espécies ainda não registradas na dieta de Sotalia guianensis no Brasil. De acordo com as informações sobre a dieta, o boto cinza no litoral oriental do Rio Grande do Norte (RN) alimenta-se predominantemente de peixes que formam cardume, de habitat estuarino e produtores de sons. A análise das imagens dos otólitos de 43 espécies de peixes costeiros do litoral do estado do Rio Grande do Norte (RN) demonstrou ser uma metodologia eficaz, bem como representou uma forma de diminuir a subjetividade na identificação dos teleósteos encontrado em conteúdo estomacalTese Ecologia comportamental reprodutiva de Diastatops obscura Fabricius (Insecta, Odonata)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-19) Irusta, Jorge Bañuelos; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; ; http://lattes.cnpq.br/3022386603801781; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Costa, Janira Martins; ; http://lattes.cnpq.br/0848325826429562; Marco Júnior, Paulo de; ; http://lattes.cnpq.br/2767494720646648Nesta tese discutem-se os aspectos ecológicos e comportamentais relativos à reprodução do libelulídeo Diastatops obscura Fabricius, 1775, (Insecta: Odonata), em ambiente natural. Foram estudadas populações dessa espécie no trecho médio do rio Pitimbu, no município de Parnamirim, Rio Grande do Norte, Brasil, durante quatro períodos descontínuos entre os anos 2002 e 2004. Entre os objetivos encontram-se a descrição e compreensão das estratégias e comportamentos reprodutivos de ambos os sexos, com especial ênfase na competição entre os machos pelo acesso aos territórios reprodutivos e às fêmeas, a escolha de parceiro pelas fêmeas e a implicação do tamanho e de outros caracteres secundários dos machos no seu sucesso reprodutivo; tudo desde um ponto de vista adaptacionista. Foi observado que os comportamentos de machos e fêmeas nas áreas reprodutivas estão inter-relacionados: os machos chegam antes para competir pelos melhores territórios e as fêmeas aguardam o resultado dessa competição para serem fertilizadas pelos machos dominantes, que ocupam os territórios na margem do rio. O sucesso reprodutivo dos machos que mantêm territórios na margem, estimado a partir do número de cópulas e ovoposições conseguidas pelas suas parceiras, comprovou-se maior do que aquele dos machos defendendo territórios mais afastados ou dos machos satélites. O tamanho corporal dos machos mostrou-se um fator importante na taxa de cópulas e ovoposições conseguidas, e no número de dias atuando como territorial, favorecendo em todos os casos os indivíduos maiores. Discute-se, também, a aparente importância no sucesso reprodutivo do grau de brilho nas asas dos machos e da preservação da integridade das mesmas ao longo do tempo. Sobre as relações intersexuais, comprovamos que as fêmeas maduras participam da escolha de parceiro, rejeitando machos não territoriais ou substituindo seu esperma pelo procedente de machos de mais alta hierarquiaDissertação Encalhes de Cetáceos ocorridos no período de 1984 a 2005 no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-07-03) Medeiros, Priscila Izabel Alves Pereira de; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/8332324801058018; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Barreto, André Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1198000886140686; Silva, Flávio José de Lima; ; http://lattes.cnpq.br/1421802360229451Os encalhes de mamíferos aquáticos vivos ou mortos consistem em um instrumento importante na obtenção de informações sobre a ocorrência, a biologia e a ecologia das espécies. O objetivo do presente trabalho foi registrar as espécies de cetáceos encalhadas, a freqüência e a distribuição espaço-temporal destes encalhes, durante o período de 1984 a 2005 no litoral do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados através do monitoramento de encalhes de cetáceos no litoral norte, noroeste e sul do RN, e através do levantamento de informações sobre encalhes em instituições e arquivos dos jornais do Estado. Um total de 122 cetáceos encalhados foi registrado ao longo do litoral do Rio Grande do Norte. Foram registradas 14 espécies de cetáceos, das quais quatro espécies apresentaram maior freqüência: Sotalia guianensis (n = 65), Steno bredanensis (n = 6), Globicephala macrorhynchus (n = 6) e Physeter macrocephalus (n = 7). Dentre 118 eventos de encalhes, 93 ocorreram no faixa sul (78,8 %), 23 na faixa norte (19,5%) e dois (1,7%) na faixa noroeste do Estado. A maior freqüência de encalhes ocorreu entre os meses de agosto a março e o máximo número de encalhes foi registrado a partir de 2000, como uma conseqüência do intenso monitoramento realizado pelo Projeto Pequenos Cetáceos do Rio Grande do NorteTese Estratégia de vida do peixe anual Hypsolebias antenori (Cyprinodontiformes: Rivulidae) do semiárido brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-06-04) Nascimento, Wallace Silva do; Chellappa, Sathyabama; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787789Y9; ; http://lattes.cnpq.br/6793530795042756; Oliveira, Júlio César Sá de; ; http://lattes.cnpq.br/4239001732722008; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Rocha, Odete; ; http://lattes.cnpq.br/7577441794992601Este trabalho trata sobre a estratégia da vida de um peixe anual em perigo Hypsolebias antenori (Cyprinodontiformes: Rivulidae), do semiárido brasileiro. Os ovos dessa espécie nascem em poças temporárias, crescem rapidamente, reproduzem e no período de estiagem quando a poça seca, toda a população morre. Os ovos resistentes depositados no substrato da poça são capazes de passar por um estágio de diapausa, quando seu estágio de desenvolvimento embrionário é estacionado. Com a chegada do período de chuvas, os ovos eclodem e uma nova geração é formada. Os exemplares de H. antenori foram capturados durante 2011 e 2013, nas poças temporárias localizadas na bacia do rio Jaguaribe no Ceará, Brasil. Foram investigadas a proporção sexual, a relação peso-comprimento, o tipo de crescimento, a primeira maturação sexual, anatomia e histologia do trato digestório, desenvolvimento das gônadas, estratégia reprodutiva, dados cariotípicos da espécie, e o estado de conservação de H. antenori. Os resultados desse trabalho estão apresentados sob a forma de oito artigos. O primeiro artigo é sobre a composição da ictiofauna das bacias hidrográficas do Rio Grande do Norte, Brasil, incluindo o registro de H. antenori. O segundo artigo trata sobre a proporção sexual, características secundários sexuais dos machos, a relação pesocomprimento e o tipo de crescimento. Os machos apresentam um padrão de coloração intensa com nadadeiras mais desenvolvidas. A proporção sexual apresentou uma predominância significativa de fêmeas (1M: 1,7F). Os machos foram maiores em comprimento e em peso. A equação originada da relação peso total e comprimento total foi Wt = 0,0271Lt3,8937, apresentando um crescimento alométrico positivo, indicando maior incremento no peso do que em relação ao comprimento. O terceiro artigo trata sobre a anatomia e histologia do trato digestório de H. antenori. É considerado como um generalista com as características de onívoria, que aproveita fontes alimentares diferentes. O quarto artigo trata sobre os estádios e fases de desenvolvimento das gônadas e o tipo de desova de H. antenori. O quinto artigo trata sobre a estratégia reprodutiva r adotada pela H. antenori que auxilia na reprodução bem sucedida durante um curto período de vida. O sexto artigo trata sobre os dados cariotípicos da espécie, constituindo a primeira contribuição citogenética para o gênero. O sétimo artigo trata sobre o risco de extinção dessa espécie, que vêm sofrendo uma série de ameaças, tais como, a perda de habitats pela ocupação do solo, desmatamento, construção dos reservatórios, poluição devido aos efluentes domésticos, industriais, pesticidas e agrotóxicos. Além disso, a diminuição da pluviosidade e intensificação da aridez em decorrência das mudanças climáticas globais vem interferindo em seu ciclo reprodutivo. O oitavo trabalho trata sobre o comportamento agressivo adotado entre os machos e entre as fêmeas durante a reprodução. Todas as poças temporárias amostradas durante este trabalho estavam em um alto grau de degradação, principalmente devido à ação antrópica. Há uma grande necessidade de medidas de conservação para proteger as populações de peixes anuais, entre elas especialmente a criação de áreas de proteção nos ambientes aquáticos efêmeros do semiárido brasileiroDissertação Fidelidade à área e padrão de associação em Sotalia guianensis, baseado na técnica de foto-identificação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-10-30) Ananias, Sandra Mara de Araújo; Yamamoto, Maria Emília; ; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; ; http://lattes.cnpq.br/6075432767504112; Monteiro Filho, Emygdio Leite de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/3477638766859403; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726Os padrões comportamentais acompanham as mudanças ambientais, incluindo fidelidade à área e associação entre indivíduos. Dentre as diversas técnicas utilizadas para o registro desses padrões comportamentais, a foto-identificação tem sido sugerida como ferramenta adequada por apresentar inúmeras vantagens. Baseada nessa técnica, esta pesquisa verificou, entre agosto de 2005 e janeiro de 2006, fidelidade à área e padrões de associação utilizados por indivíduos da espécie Sotalia guianensis, nas enseadas do Distrito de Pipa, litoral sul do Estado do Rio Grande do Norte. Além disso, para mensurar os padrões de associação utilizou-se do índice de similaridade de Jaccard ou Half-Weight Index (HWI). Durante o período de observação, 22 indivíduos não foram reavistados, 11 recapturados e 36 novos registros foram obtidos. Atualmente, estão catalogados 69 indivíduos. A taxa de residência apontou heterogeneidade de permanência na área estudada e os padrões de associação entre os indivíduos foto-identificados parecem ser específicos de determinados contextos comportamentais. Enquanto que a comparação das associações entre as diferentes faixas etárias mostrou que determinados indivíduos interagiram em maior freqüência com indivíduos imaturos. Observou-se, ainda, fluidez no padrão de associações entre os indivíduos amostrados. Sugere-se que a população de S. guianensis que utilizam a região de Pipa apresenta elevada plasticidadeDissertação Generosidade em torcedores de futebol: ensaio de uma ferramenta tipológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-28) Vieira, Leonardo Henrique Coimbra; Yamamoto, Maria Emília; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/7550357105217451; Werner, Dennis Wayne; Lopes, Fivia de Araújo; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625A violência associada ao futebol, ou hooliganismo, constitui um fenômeno global que causa prejuízos à sociedade. Incorporar fundamentos evolutivos sobre altruísmo e coesão de grupo ao conhecimento sobre esse fenômeno pode ajudar a explicar sua universalidade. O altruísmo paroquial representa esses fundamentos e sua investigação pode ser feita por meio de jogos econômicos que quantificam suas motivações subjacentes. No entanto, tais motivações podem não ser devidamente representadas quando os custos inerentes à ação altruísta são desconsiderados. Assim, hipotetizamos que torcedores de futebol diferem em grau de motivação altruísta, e que esta é moderada por um traço cognitivo relativo à coesão de grupo, a identidade social. Para testar isso, os torcedores responderam a questionários de identificação com seu time, e participaram de uma variação do jogo do ditador. Nesse quasi-experimento, operacionalizamos os custos biológicos do altruísmo paroquial por meio do esforço físico (generosidade) investido na resolução dos dilemas sociais do jogo, representados por três condições independentes: prósocial com o próprio time; pró-social com um time rival; e antissocial. Demonstramos que a variação da identificação com o time moderou, diretamente, a antissocialidade, inversamente a pró-socialidade a um time rival, e não moderou a pró-socialidade ao próprio time. Além disso, classificamos a população, conforme a variação da identificação com o time, em dois tipos de torcedor: os de identificação tênue e de identificação saliente. Concluímos que torcedores ajudaram seu time independentemente do quanto sejam identificados com ele. No entanto, os torcedores de identificação saliente foram mais propensos que os demais a expressar o hooliganismo, enquanto torcedores de identificação tênue foram mais propensos que os demais a ajudar seus rivais. Enfim, provemos uma ferramenta tipológica que classifica torcedores segundo sua generosidade e identificação ao time. Essa ferramenta é consistente com os pressupostos evolutivos do altruísmo paroquial e apresentou satisfatório poder preditivo sobre o hooliganismo.Dissertação Idade da menarca em adolescentes brasileiras: relação entre estresse familiar, estresse escolar (bullying) e cortisol salivar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010) Assis, Luiza Cervenka Bueno de; Yamamoto, Maria Emília; Otta, Emma; Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de; http://lattes.cnpq.br/8488760386226790; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; http://lattes.cnpq.br/7814217856760611; Moura, Maria Lucia Seidl deA Psicologia Evolucionista é um ramo da Psicologia que se baseia sobretudo nas idéias propostas por Charles Darwin que, em suas obras, propõe conceitos, tais como a seleção natural e a teoria da evolução, mostrando que a evolução não tem um objetivo e que seu topo não é a espécie humana. Com base nisso, foram propostos dois artigos; um com enfoque no desenvolvimento sexual feminino de seus fatores e o outro no estresse escolar (bullying). O primeiro artigo teve por objetivo geral investigar a idade da em adolescentes de São Paul/SP e de Natal/RN, e o segundo, investigar o estresse escolar (bullying) e sua influência na menarca em adolescentes das mesmas cidades do primeiro artigo. As amostras foram de 266 meninas, sendo 78 de São Paulo e 168 de Natal, destas 105 de escolas com alto IQV (índice de Qualidade de Vida) e 63 de escolas com baixo IQV, todas entre 13 e 18 anos, que responderam a um questionário anônimo, individualmente e em casa. Os resultados obtidos confirmaram a teoria energética e de supressão por estresse (artigo 1) e mostraram um forte relação entre o estresse familiar sofrido e o bullying vivido na infância (artigo 2).