Navegando por Autor "Vianna, Ana Carolina Strapação Guedes"
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Dissertação A experiência no Tai Chi: possibilidades para pensar o corpo sem órgãos e a preparação do ator(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-04-26) Vianna, Ana Carolina Strapação Guedes; Tibúrcio, Larissa Kelly de Oliveira Marques; ; http://lattes.cnpq.br/2272256149121710; ; http://lattes.cnpq.br/0762907511078470; Schulze, Guilherme Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/2239717664426193; Araújo, José Sávio Oliveira de; ; http://lattes.cnpq.br/5026604704788382Embora a pesquisa no âmbito das artes cênicas tenha se desenvolvido substancialmente no último século, o ator, de modo geral, ainda hoje, carece de um repertório de referenciais específicos para apoiar ou orientar sua prática. Mas como o ator deve trabalhar a base material de sua arte, ou seja, seu próprio corpo? Partindo da prerrogativa de uma idiossincrasia presente no fazer teatral, este estudo pretende, a partir da descrição e reflexão acerca de uma vivência corporal com o Tai Chi, tecer relações entre essa experiência e os possíveis desdobramentos com relação à preparação do ator. A pesquisa tem por intuito também destacar os elementos de aproximação entre os princípios que regem a prática do Tai Chi e o corpo sem órgãos, idealizado por Artaud, na perspectiva de apontar possíveis contribuições no que diz respeito ao trabalho do ator. O trabalho aqui apresentado refere-se a um estudo de natureza qualitativa que considera a experiência do corpo na prática do Tai Chi como uma referência para dialogar e refletir acerca da preparação do ator. No teatro, o processo de preparação do ator pressupõe um constante refazimento do corpo através de determinadas práticas. A minha experiência no Tai Chi no âmbito dessa pesquisa me permitiu verificar que o trabalho a partir de técnicas corporais pré-estabelecidas pode ser uma forma de preparo técnico para o ator. À medida que amplia a consciência corporal, o Tai Chi promove uma maior liberdade de criação e expressão e proporciona ao ator a possibilidade de experienciar o corpo sem órgãos, o equivalente artístico do corpo cotidiano, a experiência do corpo presente, consciente, a base orgânica das emoções, através do qual é possível a materialidade das ideias