Navegando por Autor "Viana, Raimundo Nonato Assunção"
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Dissertação Aninhá Vaguretê: reflexões simbólicas para a Educação Física no ritual do Torém dos índios Tremembé(2019-09-04) Pereira, Arliene Stephanie Menezes; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Figueiredo, João Batista de Albuquerque; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção;Invoco para estar presente neste trabalho os “encantados”, para nos inspirar de modo sagrado. E convido-os, antes da leitura, a tomar um pouco da bebida tradicional do povo Tremembé, o mocororó (a bebida alucinógena, feita do caju azedo) para assim, adentrarmos o universo profano. O presente trabalho adentra a cultura indígena, mais especificamente entre os Tremembé da grande Almofala, no município de Itarema no estado do Ceará, onde realiza um estudo sobre a simbologia acerca do ritual do Torém. A compreensão de base fenomenológica desse estudo (MERLEAU-PONTY, 1994) permite compreender como os índios Tremembé sentem suas vivências com o Torém (o ritual sagrado e principal sinal diacrítico entre a etnia). O texto justifica sua importância como forma de atenuar os debates das pesquisas sobre as questões indígenas em Educação Física, onde temos um número escasso de pesquisadores e dando-se ainda que não há pesquisas sobre os Tremembé na área. Para tanto, neste trabalho dissertativo levantam-se os seguintes questionamentos: Quais são os símbolos que este ritual envolve? Quais sentidos estésicos são atribuídos pelos Tremembé em relação ao Torém? Quais sentidos e implicações simbólicas o ritual do Torém pode trazer a Educação Física? O estudo objetiva desvelar as reflexões simbólicas para a Educação Física no ritual do Torém. Além de identificar a estesia atribuída pelos Tremembé em relação ao ritual; e analisar quais sentidos o Torém pode trazer a Educação Física. A porta de entrada deste trabalho são as histórias vividas outrora por mim enlaçando-se com a continuidade de pesquisas acadêmicas desenvolvidas anteriormente. Utilizamos para a descrição do aprofundamento do relato histórico deste povo e sobre o ritual, as pesquisas dos autores Oliveira Júnior (1998; 1997), Gondim (2016; 2015; 2010; 2009), Valle (2005a; 2005b; 2004; 1993) e Messeder (2012). Já para uma compreensão sobre simbologia, sagrado e profano nos basearemos em Eliade (2010; 1998; 1991), mas para descrevermos de modo mais aprofundado o significado dos símbolos utilizamos os escritos de Chevalier e Gheerbrant (1994); nos remeteremos a conceituação de cultura e memória oral através de Zumthor (2010; 2007; 1993); já para compreendermos o conceito de ritual adentraremos as obras de Turner (2005; 1982) e Peirano (2003). E para embasar a fenomenologia e o conceito de estesia trazemos para o texto o autor Merleau-Ponty (2006; 1948/2004; 1945/1994). Desvela-se para a simbologia ritual a descrição das cenas, dos gestos, das emoções, da música, da linguagem, do figurino, da ornamentação e expressão corporal, e de outros símbolos que compõe o ritual a partir do relato de nove indígenas (entre cacique, pajé, lideranças, professores e uma índia). Investigamos assim, os símbolos no ritual pautando-se numa percepção como proveniência subjetiva do conhecimento, significando marcas de uma cultura de resistência. Tomando como ponto final a corporeidade deste processo e as implicações para Educação Física, instigando o debate para uma reflexão intercultural na área.Dissertação As bandeirinhas de Touros/RN: tradição e educação sensível(2017-04-25) Carvalho, Cecília Brandão; Porpino, Karenine de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396; ; http://lattes.cnpq.br/4128704590685151; Vieira, Marcilio de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/7003467659704271; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872; Laranjeira, Carolina Dias; ; http://lattes.cnpq.br/4025820535884749; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; http://lattes.cnpq.br/2070306377562824A presente dissertação tem como objeto a experiência estesiológica no contexto das Bandeirinhas de Touros/RN e sua relação com a educação, objetivando descrever as Bandeirinhas de Touros/RN com foco nos aspectos estéticos e simbólicos que as constituem como uma manifestação da tradição norte-rio-grandense; identificar modos de organização dessa manifestação cultural, considerando o seu contexto social e a experiência estesiológica das participantes; e discutir de que modo essa produção da cultura constitui um fenômeno educativo. A pesquisa baseia-se nas noções de experiência, estesia e reversibilidade dos sentidos, a partir da fenomenologia de Merleau-Ponty, dos conceitos de tradição em Almeida e de educação sensível, conforme Viana, Medeiros e Vieira, articulando diálogos também com Zumthor, Eliade, Porpino, Nóbrega, Chianca, entre outros. Do ponto de vista metodológico, o trabalho apoia-se na fenomenologia de Merleau-Ponty, para compreensão dos saberes estéticos e simbólicos desvelados pela experiência das mulheres participantes das Bandeirinhas; os registros escritos e imagéticos são realizados a partir de entrevistas com as brincantes e da participação e observação da festa pela pesquisadora. A dissertação está organizada em três capítulos: o primeiro presenta uma contextualização das Bandeirinhas, aborda trajetos históricos e estéticos de sua existência, situada no município de Touros/RN e no período de realização dos festejos juninos; o segundo capítulo trata da descrição da manifestação com destaque em três momentos – o preparo, a festa e o cortejo –, em que as Bandeirinhas organizam e compartilham suas experiências estéticas coletivamente; e, o terceiro apresenta três aspectos pelos quais as Bandeirinhas podem ser reconhecidas como fenômeno educativo, assim, discute-se sobre a velhice e a resistência a preconceitos relacionados a esse universo pelas senhoras que compõem as Bandeirinhas, as relações entre oralidade e escrita mediadas pelas recordações das brincantes, e o sentido estesiológico da festa, que faz manter uma tradição como modo de educar pelos sentidos. Conclui-se que conhecer e reconhecer as Bandeirinhas a partir de seus aspectos estéticos e simbólicos pode concorrer para a produção de outros modos de olhar esse folguedo como uma prática social e como educação, entendendo esta como aprendizagem da cultura e manutenção dinâmica da partilha estética.Tese O Bumba meu boi como fenômeno estético(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-05-19) Viana, Raimundo Nonato Assunção; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792996P7; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4770158U5; Santana, Arão Nogueira Parananguá de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781028A6; Souza, Edilson Fernandes de; ; http://lattes.cnpq.br/3329563140947244; Almeida, Maria da Conceição Xavier de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787342H4; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6Este estudo propõe articular uma discussão entre os conceitos de corpo, estética e educação, situando-os no cenário das danças tradicionais especificamente no Bumba-meu-boi do Maranhão. Parte da proposição de que o Bumba-meu-boi maranhense, assim como, outros folguedos tradicionais, reúnem elementos constitutivos que configuram uma linguagem estética e essa linguagem, expressa pelos corpos que a cultivam, também se constitui enquanto expressão educativa nas formas de ser e de viver em sociedade, no espaço e no tempo, criando e recriando estruturas, modos de ser e de fazer dos sujeitos sociais. Através do canto, da dança, das ações organizativas; entre outros aspectos estabelecem-se diferentes estratégias de leitura do mundo; movimentando-se, reorganizando-se, informando-se sobre o ambiente e informando-se sobre si mesmo. A pesquisa tem como configuração metodológica a abordagem qualitativa fenomenológica, cuja trajetória do fenômeno situado foi desenvolvida a partir das descrições da experiência vivida pelo autor no mundo-vida do Bumba-Meu-Boi da Liberdade radicado, em São Luís do Maranhão. É com a compreensão da estética fenomenológica que nos identificamos para realizar este estudo. Esta concepção está relacionada com o domínio da apreensão sensível vinculada à relação de sentidos do homem com o mundo, consigo próprio e com os outros. A tese apresenta a produção de conhecimento como categoria estética e o fenômeno educativo configurado na condição corporal do ser humano. Compreendemos que, na experiência vivida e construída no cenário do Bumba-meu-boi, há uma educação que se configura na plasticidade do corpo, na sua capacidade de atribuir sentidos e construir significadosTese CINEDUC: reflexões fenomenológicas entre corpo, cinema e educação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Lopes, Raphael Ramos de Oliveira; Nóbrega, Terezinha Petrúcia da; ; ; Zimmermann, Ana Cristina; ; Melo, José Pereira de; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Silva, Luiz Arthur Nunes da; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção;O cinema transfigura o mundo dos sujeitos por meio da educação fenomenológica. Essa tese se confirma a partir da criação do Projeto Cineduc: Corpo, Fenomenologia e Educação, que diferencia a percepção de jovens adolescentes do ensino médio, apresentando filmes sobre a cultura jovem. A pesquisa visa compreender o cinema como um fenômeno capaz de ampliar os horizontes da compreensão educacional, por meio de uma educação fenomenológica, a partir dos olhares dos jovens Protagonistas do CINEDUC; além disso, objetivamos também investigar como a experiência empática desses sujeitos na experiência do cinema pode contribuir para a compreensão estética de sua experiência vivida, identificando os elementos relacionados à intencionalidade do corpo. A atitude fenomenológica do filósofo Merleau-Ponty surge como aporte metodológico desse estudo, tendo a variação imaginativa como estratégia da redução fenomenológica. A análise dos dados foi feita por meio de um roteiro de pesquisa previamente elaborado. Nele, os estudantes foram perguntados sobre como as sensações suscitadas no filme os tocou, além de como as imagens, as cenas e as percepções advindas da experiência do cinema se relaciona com o seu contexto vivido. As noções temáticas da pesquisa foram: A experiência vivida, a Intencionalidade da consciência e a Educação Fenomenológica. A educação fenomenológica proposta pelo olhar dos Protagonistas do CINEDUC corresponde a uma comunhão de corpos, sensações, afetos, de modo que a tese de que o cinema transfigura o mundo dos sujeitos por meio da educação fenomenológica perpassa, sobremaneira, pela compreensão de ser-no-mundo, do corpo como um protagonista que se tensiona em direção ao mundo e aos outros para se construir, recriar-se. Por fim, uma educação fenomenológica é também uma educação intercorpórea; uma educação intencional, pois os filmes exigem que o espectador elabore o sentido, que abra o espaço para a sua própria transformação e de sua relação com o mundo.Tese O corpo com deficiência física e a intercorporeidade no cinema: uma abordagem fenomenológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Belo, Ana Zélia Alves Vieira; Nóbrega, Terezinha Petrúcia da; ; ; Andrieu, Bernard; ; Melo, José Pereira de; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; ; Gaio, Roberta Cortez;A tese aborda o corpo com deficiência física, evidenciando a intercorporeidade por meio da arte cinematográfica em uma abordagem fenomenológica. Consideramos que a experiência do cinema pode mobilizar o olhar do espectador no sentido de reaprender a ver o mundo, ressignificando conhecimentos, sentimentos, valores e atitudes a partir da convivência com o outrem - este , por sua vez, representado pelos personagens do filme em sua alteridade. A noção de corpo, de afetividade e intercorporeidade propostas pelo filósofo Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) nos auxiliam na interpretação das imagens fílmicas, em especial na compreensão das experiências vividas pelos personagens. Essas experiências, descritas na pesquisa em forma de imagens e descrições de cenas, considera a afetividade não como um mosaico de sensações ou sentimentos, mas sim como a maneira pela qual afetamos e somos afetados. Dessa maneira, as coisas, as pessoas, os sentimentos, as situações e os lugares fazem sentidos para nós, ganham um significado no contexto da nossa existência e mobilizam a partilha de sentidos subjetivos e intersubjetivos, históricos, sociais e culturais. O cinema apresenta a potencialidade de nos colocar em movimento, de deslocar e de ampliar nossa percepção dos fenômenos por meio da intercorporeidade, da possibilidade que tem o corpo humano de se interpor diante do mundo; posto que feito do mesmo estofo do corpo do mundo. Nesse contexto, evidenciamos os objetivos da pesquisa: perceber outras maneiras de ver, pensar e ser corpo com deficiência física por meio dos personagens fílmicos; compreender a intercorporeidade nas relações afetivas e sociais através das obras cinematográficas; analisar imagens fílmicas que abordam a deficiência física como forma de ampliar a compreensão de corpo humano para além do aspecto biológico ou médico por meio da noção de intercorporeidade. No processo da pesquisa, utilizamos as fichas de análise dos filmes que, juntamente com a experiência de exibição de discussão de filmes, no Projeto de Extensão Cinestesia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, contribui para o processo de redução fenomenológica da pesquisa; bem como para a formação inicial e continuada em diversas áreas de conhecimento. No processo da pesquisa, realizou-se a apreciação de obras cinematográficas com a temática da pessoa com deficiência física consideradas emblemáticas para o estudo das noções fenomenológicas do corpo, incluindo a intercorporeidade, a saber: O Homem Elefante, Extraordinário, Ferrugem e Osso, O escafandro e a borboleta, Meu pé esquerdo, Como eu era antes de você̂ e Intocáveis. Reconhecemos nas imagens fílmicas aspectos relevantes para compreender a intercorporeidade de pessoas com deficiência física como possibilidade de reaprender a ver o mundo em nossa condição humana e existencial. Assim, o corpo com deficiência física não se reduz à uma deformação anatômica ou fisiológica, mas apresenta-se como uma forma de subjetividade que coloca em movimento nossa forma de ser e estar no mundo em sinergia com o outrem.Dissertação O corpo e as danças populares paraenses no espetáculo "Dançares Amazônicos", do Balé Folclórico da Amazônia: reflexões simbólicas e culturais para a Educação Física(2020-03-12) Guzzo Júnior, Carlos Cristiano Espedito; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Monteiro, Maria Auxiliadora; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção;Este trabalho lança o olhar para as danças populares paraenses no intuito de revelar sentidos e significados simbólicos e culturais para a Educação Física, sob a perspectiva de um corpo sensível que produz reflexões a partir de gestos, linguagens e emoções, pautando a percepção do meu olhar e do olhar do outro como fonte subjetiva de conhecimento próximo da realidade vivida acerca dessas danças, buscando ampliar as possibilidade de conhecimento cultural. Objetivou-se, nesta pesquisa, apresentar, contribuir e ampliar o conhecimento das reflexões sobre o corpo na Educação Física e refletir sobre o mesmo em seus aspectos culturais e simbólicos nas manifestações dançantes paraenses. A pesquisa se origina de uma inquietação a essas expressões artísticas que enfoquem uma percepção sobre os corpos no mundo e sobre o mundo vivido, contribuindo para a busca de outras coordenadas epistemológicas ampliando sobre corpo e cultura para a Educação Física. Destarte, para o desenvolvimento do trabalho, tem-se, como base metodológica, um estudo qualitativo a partir das concepções do método fenomenológico de Maurice Merleau-Ponty, por entender que o filósofo não se limita a conceitos fechados, e, a partir dessas reflexões, construir horizontes, diálogos e discussões acerca das mediações entre corpo, estética e cultura popular e como se manifestam as danças aqui abordadas, como fenômeno incorporado no corpo paraense a partir de um espetáculo. Neste estudo, tomamos como referência a apresentação do grupo Balé Folclórico da Amazônia, no espetáculo Dançares Amazônicos, propondo ampliar os conceitos a partir da análise do espetáculo de algumas cenas, além dos vários tipos de registros, como vídeos, letras das músicas, figurinos, fotos, entrevistas, dando uma dinâmica que liga os diferentes símbolos, ajudando-nos a refletir sobre o significado desse corpo, dessa cultura e dos símbolos para a Educação Física. Assim, são apresentadas as considerações finais, compreendendo os contornos do agir do corpo como cultura e que exigem um olhar para objetos de investigação que os contextualizem em suas mais variadas dimensões, permitindo, assim, ressignificar as danças analisadas, naquilo em que, por vezes, pode ser contraditório quando o todo determina e é determinado pelas experiências singulares, entendendo-se as diferentes danças culturais como um campo de conhecimento interdisciplinar e dinâmico, tornando-se promissoras ao promover o desenvolvimento simbologias exploradas neste estudo.Tese Corpo e desejo no cinema: experiências educativas estesiológicas(2019-08-19) Chaves, Paula Nunes; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; ; Andrieu, Bernard; ; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; Melo, José Pereira de; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de;Apresentamos a tese de que a experiência de ver o corpo em sua relação com a percepção como um modo de desejo no cinema constitui uma experiência educativa. Consideramos que essa experiência pode provocar deslocamentos do olhar dos espectadores em um movimento de reaprender a ver o mundo a partir do encontro com outrem que se expressa nos personagens cinematográficos e na estética do filme. Enquanto objetivo de pesquisa, buscamos compreender a experiência da visibilidade do corpo e do desejo no cinema como um fenômeno educativo, bem como revelar, a partir do encontro com outrem e da intercorporeidade no cinema, outros sentidos sensíveis, culturais, corporais e existenciais para a educação configurados a partir das diversas possibilidades de ser, de existir, sentir e criar dos personagens no mundo com os desejos, sexualidades e afetos que os atravessam. Almejamos ainda elaborar um material educativo a partir das fichas de análise dos filmes, das sessões do Cinestesia e da experiência com o festival CINEDUC (Corpo, Cinema e Educação) para a pesquisa e a formação de professores. Desejamos que o material elaborado possa ser mobilizado enquanto estratégia pedagógica sobre o corpo, o desejo, a sexualidade e a estesiologia. Para a realização da pesquisa adotamos a atitude fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty como referencial teórico-metodológico, atitude essa pautada na experiência vivida e que não se exime da questão do corpo, do outro e do sensível nos processos de conhecimento. Mobilizamos a redução fenomenológica e a variação imaginativa enquanto recursos e técnicas de pesquisa, acionando o cinema enquanto linguagem que nos dá a ver o corpo, o desejo, a sexualidade, a expressão, operando processos de conhecimento, de percepção e de educação. Analisamos um corpus constituído por seis filmes cujos enredos convocam e convidam à exploração da problemática de pesquisa dentro do campo fenomenológico com o desvelamento de um fenômeno educativo que se dá a partir da percepção como modo de desejo que figura no corpo, nos encontros, na intercorporeidade e nas experiências vividas dos sujeitos consigo e com os outros. Trata-se de pensar uma educação que emerge da sensibilidade, que mobilize o corpo, o desejo, a percepção e os afetos, ampliando as maneiras de ser, pensar, sentir, de conhecer a si e ao outro. Uma educação sensível que permita reaprender a ver o mundo continuamente, que perpasse e atravesse as telas do outro, que nos mova a ele e nos transforme como faz o desejo.Dissertação O corpo na festa junina: reflexões simbólicas e estéticas para a Educação Física(2018-07-06) Sousa, Nadiel Cavalcante de; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Nobrega, Terezinha Petrucia da;O mês de junho é um dos períodos mais esperados do ano, pelas pessoas que vivem no Nordeste brasileiro. O motivo para explicar toda essa euforia é a decorrência das festas juninas que, por sua vez, é considerado o evento mais importante do ano, mesmo quando comparado ao ciclo natalino. Apesar disso, muitas pessoas que vivem esse tipo de festividade não sabem ao certo quem seja o santo São João, muitos dos outros fenômenos que circundam esse evento, como os símbolos e a estética podem revelar significados e sentidos surpreendentes. Desse modo, esta pesquisa procurou discutir alguns significados dos elementos simbólicos e estéticos presentes na festa junina, investindo na imersão em uma experiência corpórea, recorrendo ao método da fenomenologia de Merleau-Ponty. Para tecer esses significados, foi construída uma rede de significações por meio de entrevistas, fotos, vídeos, e os próprios sentidos simbólicos e estéticos atribuídos a esses elementos. Assim, em primeiro momento, investiu-se em construir alguns conceitos sobre as festas desvelando suas relações com o tempo, com o sagrado e profano. Ainda, realizou-se um percurso histórico das festas juninas no intuito de evidenciar o surgimento de alguns elementos simbólicos durante o tempo investigado. Na segunda parte, por meio de uma experiência corpórea nos festejos de Santa Cruz – PB, em 2016, foram elencados alguns símbolos presentes na festa de São João, assim como os seus significados. Visto a grandeza dos festejos juninos e o grande número de elementos simbólicos e estéticos presentes na festa, no ano posterior, em 2017, buscou-se vivenciar outras situações que revelassem outros símbolos. Essa ocasião oportunizou vivenciar a dança que mais simboliza esse tipo de festa, a quadrilha junina. A experiência corporal com a quadrilha CIA Junina Luar revelou outros significados simbólicos e estéticos que estão imbricados nesse tipo de dança. Na última parte da pesquisa, foi abordado o corpo enquanto esfera sensível, quesito que foi adquirido nas experiências dos festejos e na quadrilha junina. Essa sessão propiciou retomar sobre algumas questões que já tínhamos explanado em sessões anteriores, fazendo aproximações com a Educação Física. De modo geral, discorreu-se sobre o corpo festivo como meio de socialização e transmissão de cultura. Até então, foi identificado alguns dos elementos simbólicos e estéticos das festas de São João, aqui atribuindo seus significados, os quais possuem estreitas relações com a existência do homem, com o sagrado e o profano, com a vida no campo e na cidade, e com o corpo, visando proporcionar algumas discussões e contribuições para o campo da Educação Física. Conclui-se que as experiências corpóreas vividas com os elementos simbólicos e estéticos nos festejos juninos podem imprimir em nosso corpo traços históricos, sociais e culturais, edificando um emaranhado de saberes por meio de uma educação sensível.Dissertação O corpo na obra de Carlos Sérgio Borges: experiências estéticas para a educação física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-31) Freitas, Mônica Simone Rodrigues; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872; http://lattes.cnpq.br/9089034621880703; Caminha, Iraquitan de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0554271319840687; Mendes, Maria Isabel Brandao de Souza; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; Viana, Raimundo Nonato Assunção; http://lattes.cnpq.br/2070306377562824; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; http://lattes.cnpq.br/6743881635494941Notadamente, as pesquisas sobre o corpo vêm crescendo, desde o século XX, em diferentes abordagens. Com isso, se faz relevante ampliarmos nossos horizontes perceptivos em relação a essa estrutura, que é condição de nossa existência, sendo o corpo esboçado primordialmente no contexto social e cultural. Assim, a pesquisa busca investigar sobre o corpo ontológico e sensível, que é fonte de conhecimento. Para tanto, buscamos na obra de arte, em especial a pintura, essa manifestação expressiva do corpo de que o homem se apropria para se comunicar desde os primórdios, surgindo antes mesmo da própria verbalização humana e que, ao longo do tempo, vem se metamorfoseando e denotando nossa condição de sujeito, que é corpo no mundo. Dessa forma, apoiamo-nos em obras pictóricas do artista plástico Carlos Sérgio Pinheiro Borges que, há mais de quatro décadas, expõe sua arte para o mundo. Com o intuito de revelar saberes corporais, estéticos e culturais percebidos em obras selecionadas do artista, ampliando e suscitando reflexões para o campo da Educação Física, no que tange a alargar os conceitos de corporeidade, estética e cultura, aspirando preencher lacunas ainda existentes na Educação Física. Utilizamos o método fenomenológico, o qual considera o mundo vivido, a redução fenomenológica para a descrição do fenômeno, apreendendo novos sentidos e significados ao corpo que transcende, fundamentados nos estudos do filósofo Francês Maurice Merleau-Ponty, tendo como base a pesquisa qualitativa. Como técnica de pesquisa, recorremos a rede de significados por nos possibilitar uma maior aproximação com o fenômeno por meio de um conjunto de elementos que apresentam sentido e significado ao objeto percebido. Na composição da rede de significados, esquadrinhamos registros fotográficos e apreciação de algumas obras pictóricas do artista, entrevista com ele, panfletos de suas exposições, documentário e matérias de um jornal local. No desenlace da pesquisa, compreendemos que as pinturas nos possibilitam perceber o corpo enquanto uma estrutura sensível que é fonte de conhecimento, sendo este complexo inacabado, e esta sempre em construção. Essas percepções contribuem para a Educação Física, uma vez que nos revelam que as experiências vividas são de suma importância na construção do sujeito que é corpo no mundo e esse corpo, por sua vez, é um campo aberto à experiência, onde a cultura é preponderante, sendo a estética testemunha para essa percepção. E assim disseminaremos o entendimento de corpo para além do princípio da utilidade, do mecanicismo, ainda bem evidente na cultura ocidental.Tese O corpo negro na escola: trilhas de uma educação do sentir para pensar as relações étnico-raciais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-27) Aquino, Maria Elizabete Sobral Paiva de; Porpino, Karenine de Oliveira; ; ; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Pinho, Vilma Aparecida de; ; Costa, Elaine Melo de Brito;Esta tese defende que a visibilidade do corpo negro na escola pode-se dar a partir de uma educação que desvele o sentir no campo das relações étnico-raciais, considerando a estesiologia e a intercorporeidade como referências para as experiências pedagógicas na escola. Essas referências fenomenológicas se configuram pela possibilidade de considerar um corpo poroso, corpo que ultrapassa a cisão biológica e cultural, que é atravessado pelas sensações, pela motricidade, pela experiência vivida, pelos afetos. O trabalho tem como objetivo descrever e refletir a respeito de experiências pedagógicas no contexto educativo considerando as relações étnico-raciais sob um olhar estesiológico, bem como refletir sobre os sentidos do corpo negro a partir de experiências compartilhadas com estudantes e discutir as relações étnico-raciais no contexto escolar tendo como foco as noções de estesiologia e intercorporeidade. A investigação ancora-se na atitude fenomenológica de Merleau-Ponty como referencial teórico-metodológico, pauta-se na experiência vivida que situa o corpo, o outro e o sensível no processo do conhecimento. Ressignificar o corpo negro na educação pela experiência estética do sentir com o outro, tendo como foco a fenomenologia, implica em reaprender a ver o corpo negro, pois é esse corpo que sente, percebe e compreende a presença do outro. Associado a Merleau-Ponty, a fórmula de pathos proposta por Aby Warburg, é tomada também como referência metodológica para a criação de pranchas com imagens que pretendem incitar a montagem dos tempos e dos sentidos, como a memória e a empatia. Para a construção textual recorre-se à metáfora de uma trilha para desvelar as experiências educativas com estudantes do ensino médio do IFRN, campus Ceará-Mirim, em três situações: atividades do Grupo Cachos (formado por estudantes negras), encontros com Comunidades Quilombolas e apreciações fílmicas. Tendo a redução fenomenológica como empreendimento da pesquisa, são desvelados os sentidos das visibilidades do corpo negro, da ancestralidade e da escuta do outro. Trata-se de pensar uma educação enovelada com a sensibilidade, que permita pensar e sentir o corpo negro no mundo de toda gente, que produza uma troca de saberes inscritos na experiência a partir da intercorporeidade e da estesiologia. Tais saberes se estabelecem na relação com o outro e reverberam em acolhimento, cumplicidade e respeito a serem cultivados no contexto das relações étnico-raciais na escola.Tese O corpo, o sagrado e a educação: uma abordagem fenomenológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-15) Oliveira, Ingrid Patrícia Barbosa de; Nóbrega, Terezinha Petrúcia da; http://lattes.cnpq.br/6743881635494941; http://lattes.cnpq.br/7836954364025567; Vieira, Marcilio de Souza; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; Assunção, Luiz Carvalho de; Saura, Soraia Chung; Viana, Raimundo Nonato Assunção; Caminha, Iraquitan de OliveiraEsse trabalho se desenvolveu a partir dos movimentos de pensamentos do universo de diferentes pesquisas desenvolvidas no Grupo ESTESIA e no laboratório, que vem investindo em aventuras epistêmicas, estéticas e educativas em torno da visibilidade do corpo e da cultura de movimento. Nessa direção, destacamos que essa pesquisa vem colaborar, no sentido de refletir sobre a experiência estética de ver a dimensão do sagrado como expressão do corpo, e assim mover reflexões para pensar uma educação sensível que está centrada na experiência de ver o filme, em seus sentidos e sentimentos. A construção dessa tese, portanto, realiza-se pela percepção estética do sagrado a partir do conceito de intercorporeidade que perpassa nas seguintes unidades de sentidos: a ritualidade, a sexualidade e a morte.Tese Corpos do afeto: ensaio sobre dança, estesiologia e educação(2017-02-17) Ramos, Thays Anyelle Macêdo da Silva; Porpino, Karenine de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396; ; http://lattes.cnpq.br/6743881635494941; ; Santana, Arão Nogueira Paranaguá de; ; http://lattes.cnpq.br/8443432670512731; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0554271319840687; Melo, José Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9283008377235258; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; http://lattes.cnpq.br/2070306377562824; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872Na tese, vestimos o afeto de um entendimento fenomenológico, a possibilidade de um corpo que por sua capacidade afetiva se abre ao outro para interrogar sua própria existência, criando e recriando a cultura, ampliando o processo de conhecer, sentir, pensar, agir, ser, transformar-se. Nesse contexto, a presente tese afirma o corpo e sua possibilidade de afeto em Lecuona, obra coreográfica da Companhia de Dança Grupo Corpo, como uma educação estesiológica. Os objetivos da pesquisa transcorrem entre lançar um olhar fenomenológico sobre as tramas de amor dançadas em Lecuona; estabelecer conexões entre as expressões filosóficas e artísticas. Sendo a primeira em busca de uma compreensão do corpo, da estesia e do afeto e a segunda, mediante o envolvimento da pesquisa nas poéticas da dança. Conexão que oportuniza a reflexão sobre uma educação estesiológica. O percurso metodológico dessa pesquisa se encoraja em uma atitude fenomenológica de Maurice Merleau-Ponty. Neste aspecto, destacamos a redução fenomenológica para interrogar a experiência vivida em busca de novos sentidos e significados relativos ao corpo e sua possibilidade de afeto nesta pesquisa. Como referência para descrever as cenas de Lecuona, fizemos uso do roteiro para apreciação de obras coreográficas ―A dança como carta do visível, do corpo e do movimento humano‖, desenvolvido pelo Grupo Estesia/DEF/UFRN. Os critérios das cenas escolhidas para descrição foram pautados na significação, no que nos fazem pensar sobre a estesia do corpo, as poéticas do movimento, os fluxos estéticos, e a relação da dança com a existência e com a educação e a arte, conforme nos orienta o roteiro em questão para apreciação de obras coreográficas. Fizemos uso do vídeo da dança, das imagens, entrevistas com o coreógrafo e com os bailarinos. A tese em questão se divide em quatro capítulos. No primeiro, construímos um pensamento sobre o afeto, cujas principais referências são: Maurice Merleau-Ponty, com sua ontologia, suas noções de sensível e corpo estesiológico – este corpo capaz de sensação que através do movimento do olhar que é significação, abre-se ao mundo das relações, expressa- se e inaugura as possibilidades de conhecimento–, como também Michel Maffesoli e sua convocação a uma ―ordo amoris‖ de Max Sheler, esse buscando o irrefletido dessa noção como uma ordem aos afetos como ligame societal. No segundo capítulo, convocamos Georges Didi-Huberman para desenhar uma dimensão estética que se encontra na imagem dos ―vagalumes‖ e, assim, pensarmos a dança e seus fluxos estéticos como capacidade afetiva e interrogativa da existência. Assim, refletimos sua potência para um estado de performance (bailarino-espectador) como criação de campos afetivos. Dentro desses pressupostos, pensamos as poéticas do Grupo Corpo nesse cenário da dança brasileira. No terceiro, trilhamos com o olhar os gestos dançados dos bailarinos de Lecuona, descrevemos suas tramas amorosas repletas de afeto e conhecimento. Por fim, no quarto capítulo, mediante o pensamento afetivo construído nos três capítulos antecedentes, refletimos sobre uma educação estesiológica que se configura no corpo e pelo afeto. Uma educação que vai além de instrução e técnica, uma educação que emerge das sensações, que vê no corpo e em suas possibilidades de afeto, um espaço de aprendizados significativos, envolvidos por uma dimensão estética do existir, articulando, criando e recriando sentidos nas diversas relações da existência. Neste entendimento, Lecuona reverbera as potencialidades educativas dessa pesquisa ao nos incendiar com seu amor: ao nos fazer experimentar as sensações da dança e nos envolver em seus sentidos, operando em nós campos de reflexões sobre nossa própria existência.Tese Dor, sofrimento e educação: a filigrana das experiências na ginástica rítmica(2017-04-27) Cavalcanti, Loreta Melo Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/5255588024266396; ; http://lattes.cnpq.br/7535092698615697; Rinaldi, Ieda Parra Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/8875226890794702; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0554271319840687; Melo, José Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/9283008377235258; Mendes, Maria Isabel Brandao de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; http://lattes.cnpq.br/2070306377562824; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872Nessa tese, afirma-se que há educação nas experiências de dor e sofrimento, por se configurarem como contingências de um corpo estesiológico. Porém, é preciso que se assinale um olhar para a pessoa e suas sensações, promovendo a intensificação do conhecimento de si e provocando transformações empáticas. O imbricamento mundo/ser pressupõe a experiência estesiológica, permite pensar nas experiências de dor e sofrimento como tais e formular reflexões voltadas para uma educação que compreenda essas condições. Nas experiências vividas na Ginástica Rítmica (GR), esse estudo encontra seu locus investigativo. Para tanto, apresenta os seguintes objetivos: investigar experiências de dor e sofrimento na GR, a partir da descrição e interpretação do vivido; compreender os limiares entre as experiências de dor e sofrimento na GR; refletir sobre as experiências de dor e sofrimento como enigma do corpo e; estabelecer relações entre as experiências de dor e sofrimento e a Educação. Essa pesquisa amplia as possibilidades de pensar a educação que não nega as sensações como foco e repensa o lugar da dor e do sofrimento de modo a relativizá-las em favor dos limites individuais das sensações e das relações empáticas. A fenomenologia de Merleau-Ponty traz o método e a ancoragem teórica definindo a trajetória da escrita metaforizada pelo processo artesanal e artístico de elaboração de uma filigrana. A tese se estrutura em quatro capítulos: no Capítulo 1, intitulado “CONTORNOS”, a GR é situada em sua ligação com a historicidade da Educação Física e dos Esportes, as vinculações entre a história cultural da dor e a disciplina e o corpo estesiológico como campo. No Capítulo 2, denominado “FIOS”, fazemos a descrição das experiências de forma a entremear a autobiografia, relatos de ex-ginastas da Seleção Brasileira de Conjuntos de GR e narrativas constantes na obra Escola de Campeãs. O Capítulo 3, de nome “TESSITURA – Filamentos de interpretação”, refere-se às interpretações da GR que remetem a dor dos corpos ginásticos rasgados pelas lesões, ao sofrimento gerado pelo enquadramento aos modelos de corpos e gestos e às situações vividas que também são percebidas como um limiar entre dores e sofrimentos apontado pelas ex-ginastas. O quarto e último capítulo é intitulado “CORES – Educação como enigma”, as interpretações, nesse momento da tese, a partir dos campos de sentido emergidos, tomam a forma de reflexões sobre a educação. Por fim, considera-se que as sensações do corpo, incluídas nas experiências de dor e sofrimento são potências transformadoras e se configuram como consequentes contingências existenciais encarnadas em um mundo real, recheado de contrastes, prazeres, desprazeres, gozos e desgraças. Não é possível negar as sensações do corpo porque fazer isso significa negar a pessoa. Ao contrário, é preciso educar quem sente para sentir, pois uma educação centrada na estesiologia só pode ser enigma, pois jamais poderá precisar o que pode o corpo.Dissertação Maracatu Nação Leão Coroado como fruto da árvore da vida: por um caminho de conhecimento simbólico e estético na Educação Física(2018-02-28) Freire, Isabel Batista; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Costa, Elaine Melo de Brito; ; Assunção, Luiz Carvalho de; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Nobrega, Terezinha Petrucia da;Invoco neste trabalho milhares de sensações que desenham caminhos latentes de diálogos e discussões as quais constroem horizontes sensíveis para se pensar a Educação Física como uma área ampla, disseminadora de espaços de apropriação do conhecimento cada vez mais próximo da realidade vivida, dos saberes tradicionais, dos gestos e de suas significações. Por este motivo, acredito no Maracatu como uma manifestação cultural capaz de entrelaçar milhares de conceitos pertinentes a Educação Física, assim, atenho-me a relacionar os símbolos, a estética e a cultura como conceitos imbricados e imprescindíveis na luta pelo olhar sensível, a fim de ultrapassar as couraças de uma Educação Física voltada ao mecanicismo. Neste estudo, tomamos como referência a realidade do Maracatu Nação Leão Coroado. Escolha intencional por ser uma das nações mais antigas do Brasil, com 153 anos de existência, englobando em sua vida aspectos suficientes para a reflexão do corpo e suas sensações. Traçamos como principal objetivo refletir sobre o Maracatu Leão Coroado a partir das significações simbólicas, culturais e estéticas; além de ampliar e apresentar novos cenários para a área da Educação Física. Destarte, este estudo utilizou a Pesquisa Qualitativa, tendo como suporte a adoção da atitude fenomenológica de Merleau-Ponty, como corrente filosófica centrada nas experiências de vida compartilhada com outras experiências, levando em consideração, esta, como fonte primordial de conhecimento. Diante do exposto, para adentrarmos no universo dessas reflexões utilizamos como técnica de pesquisa a rede de significados, no intuito de possibilitar-nos uma aproximação com os sentidos e significados que emanam do fenômeno no conjunto de fontes a partir de vários tipos de registro, como: a revisão bibliográfica; coleta de materiais da nação com a utilização da câmera GoPro (áudio visual, entrevistas, comentários, ocorrências, etc); observação da nação em apresentações; análise dos materiais visuais (vídeos documentários, depoimentos). No presente trabalho evidenciamos o Maracatu Nação Leão Coroado como fruto da árvore da vida, por nela encontrar os corpos da voz, da escuta, o corpo da linguagem silenciosa e dos gestos, os corpos expressivos e criativos, são corpos que ratificam o solo fértil de intensidades sensíveis projetadas pelas experiências vividas. Deste modo, os significantes simbólicos e estéticos desvendados em nossa árvore da vida, nos dão a pensar o corpo em sua sensibilidade vibrante, em sua estesia e em sua intercorporeidade, estado de contatos e entrelaçamentos com o outro, com os objetos e com mundo, enquanto cenários de conhecimento que amplificam um caminho sensível na Educação Física.Dissertação Os Mendonça na Comunidade Indígena do Amarelão: reflexões culturais e simbólicas para a Educação Física(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-14) Bezerra, Maria de Lourdes Paz; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872; http://lattes.cnpq.br/2677589054053120; Silva, Luiz Arthur Nunes da; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; https://orcid.org/0000-0002-9648-0007; http://lattes.cnpq.br/6831555305550834; Silva, Priscilla Pinto Costa da; Viana, Raimundo Nonato AssunçãoInvoco a trilhar o caminho deste corpo sensível e cultural. O presente trabalho busca fazer reflexões culturais e simbólicas para a Educação Física tendo como objeto de estudo a cultura indígena do grupo Mendonça, que vive na Comunidade do Amarelão, situada no município de João Câmara, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Buscamos um entendimento de sentidos a partir da compreensão da estrutura do fenômeno nas vivências dos Mendonças e as experiências existenciais vividas pelo grupo. Como justificativa, a pesquisa busca ampliar a importância da temática indígena para a Educação Física, dado ao fato de perceber que há poucos trabalhos envolvendo a temática indígena e a Educação Física e carece ampliar esse conhecimento para a área acadêmica. A partir das práticas corporais desenvolvidas pelos Mendonças e com o intuito de atender à proposta do tema do trabalho, objetivamos refletir sobre os sentidos culturais e simbólicos das práticas corporais dos Mendonças na comunidade indígena do Amarelão e evidenciar como esses saberes podem contribuir para a Educação Física. Nesse sentido, o método fenomenológico é uma via possível de reflexão para que se possa compreender o corpo sensível e existencial dotado de sentidos culturais. Para esse fim, travamos o diálogo com a filosofia de Merleau-Ponty (1961-2018), tendo o corpo no fenômeno percebido nas experiências existenciais no mundo vivido. Assim, por meio da rede de significados, vem à tona a compreensão de conceito que dialogue com os conceitos de corpo, cultura e símbolo, conhecimentos compreendidos no corpo fenomenológico. Portanto, este trabalho permitiu uma reflexão das diferentes manifestações culturais a contar do corpo indígena e como os seus saberes podem contribuir para a Educação Física. As práticas corporais e vivências nos fazem compreender os conhecimentos provenientes do corpo, da cultura e do movimento humano, apresentando assim diferentes formas de manifestações desse corpo indígena, que expressa os costumes e tradições que remetem a feições culturais e simbólicas. Dessa forma, põe em evidência o fato de os conhecimentos da Educação Física dialogarem com a cultura indígena Mendonça, pois a expressividade corpórea está presente no ritual do Toré, que traz um repertório que envolve a dança circular e outros elementos materiais como o cocar e o maracá. No mais, se somando às práticas corporais e esportivas futebolísticas, o jogo da onça nos faz refletir que todas essas atividades vivenciais desenvolvidas no mundo vivido pelos Mendonças vão além do ato do movimento humano. Elas trazem à tona cada experiência existencial no mundo vivido, dotado de significados e sentidos culturais. Com isso, há uma valorização da cultura por meio das vivências das práticas corporais.Tese No caminho dos pés e das mãos: a experiência do corpo como fenômeno educativo no Taekwondo(2018-02-27) Silva, Luiz Arthur Nunes da; Nóbrega, Terezinha Petrucia da; ; ; Lima Neto, Avelino Aldo de; ; Caminha, Iraquitan de Oliveira; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Moreira, Wagner Wey;Esta tese apresenta a experiência do corpo como fenômeno educativo no Taekwondo. Essa argumentação/hipótese considera a educação como parte integrante do sensível, privilegiando a relação que ocorre por meio da intercorporeidade e que se revela no corpo próprio, com o corpo do outro e com o mundo. A pesquisa teve como objetivo compreender como ocorre a experiência do corpo no Taekwondo a partir da experiência vivida e da técnica do corpo, bem como, revelar como essa experiência do corpo inaugura o fenômeno educativo, mediante o envolvimento que ocorre na intercorporeidade. A metodologia pauta-se na atitude fenomenológica do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty, por meio da qual realizamos diálogos e discussões nesse universo de significações que se expressão no corpo. Trouxemos ainda como aliado à fenomenologia, o cinema-verdade descrito por Edgar Morin e Jean Rouch, no intuito de dar o tratamento necessário para a construção imagética do nosso corpus de análise, constituído por filmagens de entrevistas, aulas e autoconfrontações, a partir da captura e da leitura dos registros de Mestres do Taekwondo. Logo, oferecemos voz e escuta para os relatos para assim desvelar o acontecimento do fenômeno educativo dentro de sua prática. O interesse aqui é pensar como esses ensinamentos milenares, tradicionais, são perpassados ao longo dos anos e como isso se dá a partir da relação entre professor e aluno, entre Mestre e Discípulo, a partir dessa educação sensível que envolve a expressão do corpo, a intercorporeidade, as técnicas do corpo, e os desdobramentos dessas reflexões para a educação. Nesse processo educa-se a si mesmo e ao outro por meio da técnica, mas também pela filosofia de vida, exemplos, valores, vindos da experiência e afetos compartilhados. Trata-se de uma educação fenomenológica configurada no corpo da experiência vivida.Dissertação O corpo e expressão: um olhar fenomenológico sobre danças na cultura judaica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-19) Almeida, Letícia Regis de; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872; Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza; Silva, Priscilla Pinto Costa da; Silva, Luiz Arthur Nunes da; Viana, Raimundo Nonato AssunçãoA Educação Física tornou-se uma área de estudos diversos do corpo e de suas práticas corporais a partir da cultura de movimento que atravessa a saída do olhar para este corpo mecânico ao encontro de um corpo-sujeito, integral e considerado em sua amplitude, não mais fragmentado e descontextualizado. Esta relação do corpo integral nos levou aos estudos e pesquisa referente a esta dissertação, partindo do ponto chave: corpo, ao encontro das práticas corporais que o envolvem, encontramos na dança caminhos e trilhas para adentrar nos aspectos que transformam este corpo-objeto em um corpo sujeito. A dança em seus processos corporais que atravessam a cultura, o simbólico, a estética, a estesia do corpo e a história que envolvem o homem que a vive e experiência a cada coreografia, movimento e gestos. Não obstante os processos que envolvem este corpo nosso objetivo foi adentrar na perspectiva da linguagem do corpo na dança, de forma específica, as Danças da Cultura Judaica, um universo rico em símbolos, sentidos e significados, que trazem as Danças Circulares Sagradas para um possível encontro com a Educação Física. Nosso objetivo foi encontrar esta linguagem corporal a partir das danças imersas no espetáculo para encontrar estes caminhos para diversidade de vivências e práticas corporais na área. Como suporte metodológico nos apoiamos na Fenomenologia através do olhar de Merleau-Ponty, através da descrição, redução e interpretação das cenas do espetáculo, onde encontramos o corpo na dança a partir de um emaranhado de sentidos e significados. Para Nóbrega (2010) utilizar o método fenomenológico é realçar uma ação de envolvimento com o mundo e com a experiência vivida a partir das etapas que envolvem o processo, como uma via de compreensão dos sentidos que estão imbricados nestas vivências. No capítulo 1 partimos da visão histórica da dança, sua origem, os primeiros gestos e movimentos, bem como a origem histórica das danças a serem estudadas, adentramos nas DCJ com o objetivo de compreende-las seja em suas origens, seja na atualidade. No capítulo 2 traçamos um caminho pelos conceitos e transformações destes corpos envolvidos, sujeitos e próprios em uma visão integral para o encontro com as danças da cultura judaica, descrevemos o espetáculo, a partir do método fenomenológico, onde passamos a compreensão do corpo sujeito e da linguagem corporal imersas nas danças, na cultura judaica e no simbólico, as danças, os figurinos, os cenários, os gestos e os movimentos. Consideramos que as danças da cultura judaica estão imersas em sua dimensão do sagrado, porém não as limitamos como vias para as práticas corporais, visto que a cultura, a estesia e o simbólico envolvidos nos permitem adentrar nas concepções de cultura aberta (Zumthor, 1993), a fim de construir novos caminhos e práticas corporais para Educação Física, a partir do ensino, das vivências, da saúde e da qualidade de vida, bem como para ampliar as discussões do corpo não dualista a partir de um olhar sensível na área.Tese A obra coreográfica como experiência poética e educativa: uma abordagem fenomenológica(2020-02-27) Viana, Ana Cláudia Albano; Nóbrega, Terezinha Petrúcia da; ; ; Costa, Elaine Melo de Brito; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Vieira, Marcilio de Souza; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de;Em nossa tese, afirmamos a obra coreográfica como experiência poética e educativa. Consideramos a obra coreográfica como carta do visível que, por sua poética de movimentos e sensações se escreve e se instala nas corporeidades por ela envolvidas. Sua operação de expressão permite-nos à percepção da potencialidade simbólica humana, de maneira a nos educar ao sensível e à criação de sentidos. Na pesquisa, delineamos os seguintes objetivos: 1) realizar apreciação estética das obras, em suas poéticas, imagens e expressividades; 2) estabelecer relações fenomenológicas entre o corpo, as imagens de dança e a intercorporeidade; e 3) apontar perspectivas de compreensão da educação por meio da intercorporeidade, da obra coreográfica como experiência poética e educativa, e da consciência do corpo. Nossa pesquisa tem como referencial teórico-metodológico a Fenomenologia de Merleau-Ponty e nossos principais interlocutores são MerleauPonty (1945/1999; 1969/2002; 1960/1991; 1964/2005), Paul Valéry (1939/2015), e, na relação entre os interlocutores principais e a educação, Nóbrega (2015; 2018b), assim como os trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa Estesia. Nosso corpus de análise é composto por quatro obras coreográficas escolhidas intencionalmente, todas do coreógrafo Jérôme Bel, que são: Véronique Doisneau (2005), Pichet Klunchun and myself (2005), Jérôme Bel (1995) e Gala (2015). O critério de escolha das obras e das análises realizadas parte da significação, no sentido da abertura a novos horizontes de significados para as interlocuções entre a obra coreográfica e o fenômeno educativo. A partir da redução fenomenológica e da referência do Atlas Mnémosyne (WARBURG, 2012), compreendemos que a obra coreográfica como experiência poética e educativa nos dá a ver emblemas do mundo e campos de criação de sentidos outros, de atravessamento de afetos e de subjetividades. Este acontecimento não é de uma ordem intelectiva, mas da ordem da vida perceptiva. Dá-se por uma operação de expressão da vida perceptiva, da empatia cinestésica e do corpo estesiológico. E, educa-nos à compreensão do fenômeno educativo como intercorporeidade, na medida em que, na relação intercorporal, no que nos falta e que no outrem se encontra, percebemos elementos para interpretações e relações de inteligibilidade outras com o mundo; à reinvenção da cultura e da história, e ao fortalecimento de atitudes educativas que primam pela liberdade de expressão; à escuta sensível; à autonomia do pensamento; à criatividade e à consideração do corpo no fenômeno educativo nas mais variadas dimensões da vida.Dissertação Significações culturais e simbólicas do corpo do Balé Folclórico da Bahia: uma herança sagrada para a Educação Física(2018-02-28) Mesquita, Olênia Aide Leal de; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; ; Costa, Elaine Melo de Brito; ; Porpino, Karenine de Oliveira; ; Viana, Raimundo Nonato Assunção; ; Nobrega, Terezinha Petrucia da;Nessa pesquisa, procuramos investigar o simbolismo das danças da cultura afro-brasileira apresentadas no espetáculo Herança Sagrada do Balé Folclórico da Bahia, sob a perspectiva do corpo fenomenológico de Merleau-ponty (1945, 1964), pautando a percepção como fonte subjetiva de conhecimento, possibilitada pela arte da dança, mais especificamente as danças populares aqui vistas como textos corpóreos que transcrevem marcas da cultura. É, portanto, na leitura de algumas coreografias da principal obra do grupo que nos debruçamos, as quais foram amplificadas e ressignificadas ao serem transmutadas dos terreiros e senzalas para os palcos, atribuindo novos sentidos culturais e simbólicos, além daqueles já construídos desde sua criação. Propomos ampliar não só os conceitos de cultura e símbolo, mas também preencher lacunas ainda existentes na área da Educação Física, no que tange a trabalhos que investiguem o corpo sob uma ótica ontológica sensível. Em busca desse objetivo, utilizamos o método fenomenológico de Maurice Merleau-Ponty, por entendermos que o conhecimento que procuramos alcançar não se dá somente pela racionalização de um olhar distante do objeto, mas pelo que o ouvir, o ver e o sentir o fenômeno nos dá a pensar, a partir da sua apreciação potencializada pela redução fenomenológica, que suspende nossas certezas no mundo. Para conduzir esse entendimento, utilizamos as ferramentas e instrumentos propostos no livro A Análise dos Espetáculos, que vão desde a descrição das cenas e dos gestos dos bailarinos, até os elementos como música, luz, figurino, maquiagem, entre outros, que simultaneamente e unidos às entrevistas feitas com os integrantes do Balé, dão o sentido do espetáculo, dentro de uma dinâmica que liga os diferentes signos, construindo uma rede de significados que fizeram brotar saberes que foram refletidos conforme se anunciavam. Ao final, percebemos o corpo do Balé como um corpo em constante construção, um corpo aberto e inacabado que se constitui e desconstitui conforme suas relações. Entendemos que essas reflexões são de grande valor para Educação Física, pois propiciam um conhecimento sensível e aberto, livre de simplificações que o tornem incomplacente, além de ratificar o corpo como sensível exemplar, sem determinismos ou reducionismos que o vejam simplesmente como máquina. Essa visão pode ajudar a romper com estereótipos corporais presentes nessa área de conhecimento, livrando-o da instrumentalização ao entendê-lo como sujeito que se relaciona no mundo, percebendo e se expressando, guiado principalmente pelo desejo e pela necessidade de preencher-se significativamente.