Navegando por Autor "Veras, Renato Peixoto"
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Tese Avaliação de programas de promoção da saúde à pessoa idosa: uma análise da qualidade de serviços na saúde suplementar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-28) Sales, João Paulo Damasio; Lima, Kenio Costa de; https://orcid.org/0000-0002-5668-4398; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; http://lattes.cnpq.br/4101734422992020; Coelho, Ardigleusa Alves; Freitas, Cláudia Helena Soares de Morais; Araújo, Fábio Resende de; https://orcid.org/0000-0001-8268-0078; http://lattes.cnpq.br/2159396359014027; Veras, Renato PeixotoO envelhecimento populacional é um fenômeno desafiador e amplamente discutido em todo o mundo. No Brasil, o sistema de saúde necessita implementar novas formas de dirimir os efeitos em questão e, nesse contexto, surge a promoção da saúde como estratégia para o enfrentamento dos impactos desta transição demográfica, o que possibilita amenizar os riscos, a fragilidade e a vulnerabilidade comuns ao processo de envelhecimento. Este estudo tem como objetivo analisar a qualidade de serviços de promoção da saúde à pessoa idosa por meio da avaliação de um programa de promoção da saúde à pessoa idosa na saúde suplementar. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura sobre a avaliação de programas de promoção da saúde à pessoa idosa, desenvolvida entre janeiro e junho de 2020; uma pesquisa documental, desenvolvida por meio de estudo de dados secundários solicitados à Agência Nacional de Saúde Suplementar, submetidos à análise estatística descritiva e à Análise Hierárquica Descendente no IRaMuTeQ®; um consenso de especialistas, que utilizou a técnica Delphi em três rodadas: a) questionário de perguntas abertas tratadas por meio da Análise de Conteúdo, b) questionário de perguntas fechadas, com utilização da escala Likert e uso de coeficiente de variação, e c) envio do resultado e questionário de perguntas abertas para consenso final. Por fim, realizou-se um estudo de caso em um programa promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças destinado à pessoa idosa e oferecido por operadora de saúde privada. Para tal, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, tratadas por meio de Análise de Conteúdo e documentos institucionais, submetidos à Análise Documental. Os resultados foram cruzados com as dimensões de qualidade de serviços de promoção da saúde à pessoa idosa e orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Os estudos sobre a temática em questão, em sua maioria, discutem sobre avaliação dos impactos das ações de promoção da saúde ao público participante, poucos possuem ênfase na avaliação dos serviços, estrutura e processos de trabalho; constatou-se a existência de empenho gradativo pela Agência reguladora no estabelecimento de diretrizes, incentivos financeiros, e qualificação de programas para com as operadoras de saúde, e isso resultou no aumento no número de novos programas. Porém, apesar dos esforços, o número de programas com foco na pessoa idosa ainda é pequeno, frente à crescente demanda em território nacional. Dezessete dimensões de qualidade de serviços de promoção da saúde à pessoa idosa foram encontradas e resultaram em princípios norteadores nos campos teórico e prático, servindo de arcabouço para o planejamento, execução e avaliação de práticas de promoção da saúde à pessoa idosa; essas mesmas dimensões, quando aplicadas a um programa de promoção da saúde à pessoa idosa, possibilitaram a constatação de uma estrutura adequada ao oferecimento dos serviços, de que os processos foram pautados em estratégias de cuidado e apresentaram resultados empíricos satisfatórios, mas não mensurados com evidência e destaca-se a ausência de rotinas de gestão da qualidade de serviços de saúde que incluam monitoramento e avaliações de desempenho. Conclui-se que os conhecimentos gerados por este estudo quanto à constatação de lacunas na literatura, limitações da reguladora e escassez de instrumentos de avaliação específicos, seguidos pela elaboração e aplicação das dimensões propostas serão capazes de apoiar a tomada de decisão e conceber meios para o alcance da eficiência, eficácia e efetividade na promoção da saúde voltada à pessoa idosa e gestão de cuidado desse público, como forma de contribuir para o campo profissional e da literatura acadêmica.Artigo Desenvolvimento de uma linha de cuidados para o idoso: hierarquização da atenção baseada na capacidade funcional(2013) Veras, Renato Peixoto; Caldas, Célia Pereira; Cordeiro, Hesio de Albuquerque; Motta, Luciana Branco; Lima, Kenio Costa deO propósito deste artigo de atualização é contribuir para a estruturação de uma linha completa de cuidados para os idosos. Trata-se de um modelo baseado na identificação precoce dos riscos de fragilização dos usuários. Uma vez identificado o risco, a prioridade é a reabilitação precoce, a fim de reduzir o impacto das condições crônicas na funcionalidade. Partindo do pressuposto de que é adequado hierarquizar o processo de cuidado segundo as perdas funcionais que ocorrem com o passar dos anos, são estabelecidos sete pontos de atenção. O modelo é hierarquizado pela capacidade funcional, mas poliárquico na prática, pois a partir dos três primeiros níveis é possível seguir para qualquer outro ponto de atenção. Este modelo é vantajoso para o idoso, que amplia sua vida com qualidade; para a família, que terá seu familiar ativo e participativo; e para as operadoras de saúde, que evitarão internações repetidas e de alto custo.Dissertação Efeito de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade: ensaio clínico randomizado controlado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-01-30) Santos, Roberta Kelly Mendonça dos; Souza, Túlio Oliveira de; Maciel, Álvaro Campos Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/9441132413428495; Veras, Renato Peixoto; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604; http://lattes.cnpq.br/8523738364469509; http://lattes.cnpq.br/0801438140037654Introdução: A elevada incidência de quedas em idosos, associada à alta morbimortalidade e o aumento dos custos econômicos para tratamento das lesões, tornam esse agravo um problema de saúde pública que determina forte necessidade de estratégias preventivas junto às políticas públicas de assistência à saúde. A despeito da consistência no que concerne à eficácia dos exercícios físicos na redução do risco de quedas, é necessário estudar como essa estratégia pode ser inserida na lógica da atenção básica junto à Estratégia de Saúde da Família, alcançando maior capilaridade na rede assistencial. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é avaliar os efeitos de um programa com exercícios supervisionados e não supervisionados em fatores de risco de queda em idosos residentes na comunidade. Materiais e métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado, realizado com uma amostra de 35 indivíduos de ambos os sexos distribuídos aleatoriamente em três condições experimentais: grupo supervisionado (n= 13), grupo não supervisionado (n= 12) e grupo controle (n=10). Os mesmos foram submetidos a uma avaliação pré-intervenção que incluiu a coleta de dados sóciodemográficos, clínicos e Escala de Equilíbrio de Berg bem como as seguintes medidas para análise de desfecho: Teste de Apoio Unipodal; Timed Up and Go Test; Escala Internacional de Eficácia de Quedas-Brasil e velocidade da marcha. A intervenção constou de um programa de exercícios com 50 minutos de duração, realizado 2 vezes por semana por um período de 8 semanas. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 17.0, adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Os resultados mostraram que a amostra foi composta em sua maioria por idosas com idade média de 71,54 anos (± 5,51). Nenhuma queda, no ano anterior a pesquisa, foi relatada por 25,7% dos voluntários, enquanto 34,3% referiram ter caído uma vez e 40% tiveram quedas recorrentes. Na comparação intra- grupos, após a intervenção houve melhora no equilíbrio funcional medido pela Escala de Equilíbrio de Berg nos grupos supervisionado (p= 0,00) e não supervisionado (p= 0,01), o que não ocorreu no grupo controle. A análise do equilíbrio estático pela aplicação do Teste de Apoio Unipodal mostrou melhora significativa no grupo supervisionado (p= 0,03). Não houve diferença significativa entre os grupos para nenhuma das variáveis estudadas. Conclusão: Na população de idosos ativos, independentes, residentes em comunidade, um programa com exercícios supervisionados ou não supervisionados pode ser efetivo em reduzir fatores relacionados ao risco de queda.Dissertação Efeitos da sintomatologia depressiva na mobilidade de idosos de um centro urbano do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Gomes, Cristiano dos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/4265185619165890; ; http://lattes.cnpq.br/2307104834080116; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604O processo de envelhecimento da humanidade é um fenômeno mundial e nas últimas décadas a população brasileira tem acompanhado essa tendência. No entanto, este fenômeno somente pode ser considerado como uma real conquista em termos sócios demográficos na medida em que se agregue qualidade aos anos adicionais de vida para a população. Em populações idosas, a incapacidade funcional e os sintomas depressivos tornaram-se importantes conceitos tanto por suas consequências para a saúde pública, quanto pelo impacto na qualidade de vida dessas populações. Este estudo tem como objetivo verificar se há associação entre os sintomas depressivos e o desempenho funcional de idosos comunitários. Foram avaliados 313 idosos de um centro urbano do nordeste brasileiro através das baterias de testes; Center for Epidemiologic Studies Depression CES-D e Short Physical Performance Battery - SPPB; além de variáveis relacionadas ao estado físico, condições crônicas, função cognitiva e características sócio demográficas. Foram utilizadas medidas de correlação e aplicado método de análise multivariada para construir um modelo explicativo da influência da sintomatologia depressiva no desempenho funcional. Os resultados revelaram que as mulheres apresentaram mais sintomas depressivos (p< 0.01) e pior desempenho funcional (p< 0.01) que os homens. Os indivíduos com sintomatologia depressiva apresentaram pior desempenho funcional, especialmente as mulheres. A idade, o sexo feminino, o estado de saúde percebido, o nível de função cognitiva e o Índice de massa corporal foram identificados como fatores associados ao desempenho funcional na amostra estudada. Os resultados deste estudo permitem inferir a relação de associação entre sintomas depressivos e desempenho funcional em uma população de idosos de um centro urbano no nordeste do Brasil. Estes resultados fornecem informações úteis para intervenções terapêuticas adequadas voltadas para a prevenção do declínio na mobilidade em idososArtigo Effectiveness of intervention programs in primary care for the robust elderly(2015) Lima, Kenio Costa de; Veras, Renato Peixoto; Caldas, Célia Pereira; Motta, Luciana Branco da; Bonfada, Diego; Santos, Marquiony Marques dos; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Roig, Javier JerezObjective. This study aimed to search the literature for intervention programs in primary care with a multiprofes-sional character, specifically directed at the robust elderly, and with viable and cost-effective interventions. Materials and methods.The search strategies were applied in Cochrane, Lilacs, Pubmed, Scopus, WHOLIS, Embase, Medcarib, Scielo, Web of Science, and PAHO databases. Results. 3 665 articles were found and 32 remained for analysis, grouped into four categories: care management; multidisciplinary intervention; interventions on the basis of risk; and educational interventions with health professionals. Conclusion. Strategies such as domestic interventions can promote health and functionality of elderlies, as well as reduce mortality, use of the health system and costs. Besides that, the use of hard and light-hard technologies are important for risk prevention and care management for the elderly.There is a need to create programs for risk prevention and effective management of elderly care at the primary level.Tese Fatores contextuais do envelhecimento populacional no nordeste brasileiro(2016-06-28) Silva, Diviane Alves da; Lima, Kenio Costa de; ; ; Souza, Damião Ernane de; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Veras, Renato Peixoto;A transição da estrutura etária no Brasil ocorre de forma rápida e em ambiente socioeconômico desfavorável. O Nordeste brasileiro, historicamente, destacado pela presença de profundas desigualdades sociais apresenta-se como a terceira região mais envelhecida do país e tal fato ganha importância, considerando sua extensa dimensão territorial, bem como o contexto sócio-ambiental desfavorável. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o contexto e o envelhecimento populacional na região Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, cujo cenário corresponde à região Nordeste, composta por 9 estados e 1.794 municípios. Foram coletados dados demográficos e de indicadores socioeconômicos, nas bases eletrônicas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada – IPEA, do Atlas de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e do Departamento de Informática do SUS – DATASUS. O desfecho do estudo consistiu nos níveis de envelhecimento populacional, definidos a partir de análise de conglomerados que agrupou os municípios, considerando cinco indicadores demográficos de envelhecimento (percentual de idosos, índice de envelhecimento, sobreenvelhecimento, dependência senil e índice de substituição da população em idade ativa). Foi utilizada a análise de componentes principais para obtenção de fatores socioeconômicos e demográficos, que representaram as variáveis independentes do estudo. Outras variáveis de importância teórica para o desfecho também foram selecionadas. Realizou-se o georreferenciamento dos dados da variável dependente, utilizando TabWin 3.6b, para identificação visual do perfil de envelhecimento da região, segundo os níveis de envelhecimento. Nas análises de associação utilizou-se o teste ANOVA, para os fatores e demais variáveis quantitativas, e o teste do Qui-quadrado, para as variáveis categóricas. Em ambos os testes considerou-se um nível de significância de 5%. Utilizou-se a análise de regressão logística ordinal para verificar as associações finais com o desfecho. Observou-se que o envelhecimento populacional no Nordeste apresenta um padrão de distribuição espacial heterogêneo, com concentração de maiores níveis na região do semiárido, atingindo o sertão e centro-sul do Ceará, partes das regiões oeste, central e agreste do Rio Grande do Norte, e quase a totalidade do estado da Paraíba, à exceção da região litorânea. Os altos níveis de envelhecimento associaram-se a bons níveis de educação, dependência de renda governamental, ao saldo migratório da população geral, à razão urbano-rural e a alguns estados da região, tomando como referência para comparação, o estado da Paraíba. Considera-se importante o estudo situacional do envelhecimento no Nordeste brasileiro que, embora desigual, destaca-se pela presença de grandes contingentes de idosos. O entendimento de tal distribuição, por sua vez, pode levar à identificação de fatores determinantes locais e/ou gerais do envelhecimento das populações, a serem abordados nas políticas públicas pró-envelhecimento.Tese Gasto com a internação de idosos em unidades de terapia intensiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-09-29) Bonfada, Diego; Lima, Kênio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/3824146378320609; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/4036539286429296; Souza Júnior, Paulo Borges de; ; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604; Leite, Valéria Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6401790106465328O envelhecimento populacional no Brasil ressalta a necessidade de discutir o gerenciamento adequado do orçamento destinado à saúde, em especial nos setores de alta complexidade, onde coexistem procedimentos onerosos, recursos limitados e necessidade de contenção de despesas, mesmo diante de uma demanda crescente e diretamente proporcional ao aumento do número de idosos. Objetivo: Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo geral analisar os gastos decorrentes da internação de idosos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e seus fatores associados. Métodos: Trata-se de um estudo seccional, de abordagem quantitativa e com caráter descritivo-exploratório. Os dados foram coletados em prontuários de idosos internados em UTI em Natal-RN, entre primeiro de novembro de 2013 e 31 de janeiro de 2014. As variáveis coletadas relacionam-se ao perfil sócio demográfico, quadro de morbidade e caracterização da internação. A variável dependente foi categorizada pelo quartil 75, em alto e baixo gasto de internação e submetida ao teste de Qui-quadrado com as variáveis independentes da pesquisa. As associações que apresentaram p<0,20 na análise bivariada foram submetidas à técnica da regressão logística múltipla. Optou-se pela construção de três modelos de regressão a partir do algoritmo supracitado: um chamado de modelo de regressão geral, composto por todas as 493 internações do estudo, outro somente para os 181 indivíduos internados no Sistema Único de Saúde (SUS) e um terceiro referente aos 312 casos provenientes da rede de assistência privada. Resultados: No modelo de regressão geral, as variáveis doenças respiratória, instituição privada, paciente desorientado e acidente vascular cerebral prévio foram associadas à maior probabilidade de alto gasto na internação em UTI. Por sua vez, nas internações do SUS, essa probabilidade foi associada à paciente desorientado, com 80 anos ou mais, com Sepse e Internação por motivo clínico. Já nos casos provenientes da rede privada, o alto gasto foi associado à doença respiratória, ventilação mecânica, internação por motivo clínico e aos pacientes desorientados. Conclusão: O aumento dos gastos com a internação de idosos em terapia intensiva depende das condições clinicas dos indivíduos. Isso evidência a importância de evitar internações decorrentes de agravos sensíveis à atenção primária, por meio da prevenção a saúde e garantia de assistência integral ao idoso. Além disso, a obtenção de modelos explicativos distintos, segundo a esfera administrativa do hospital, demonstra a importância da organização dos serviços de saúde na composição dos gastos da internação de idosos. Outro destaque foi a necessidade de melhorar o financiamento em saúde em termos quantitativos e qualitativos, usando de maneira racional os recursos disponíveis e evitando internações desnecessárias de idosos inseridos nos extremos de gravidade. Diante da carência de toda ordem de recursos, internar em UTI um idoso em condições não críticas ou em estado terminal pode comprometer a qualidade dos serviços prestados àqueles que realmente necessitam de cuidado intensivo.Artigo Health promotion and education: a study of the effectiveness of programs focusing on the aging process(SAGE Publications, 2017) Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Lima, Kenio Costa; Caldas, Celia Pereira; Veras, Renato Peixoto; Correa, Renata de Freitas; Bonfada, Diego; Jerez-Roig, Javier; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120Considering the population aging and the failure of biologistic and hospital-based treatment model, health promotion programs based on scientific evidence are necessary. A comprehensive review of literature was performed, aiming to identify and analyze health promotion and education experiments focused on the aging process. Papers published in eight databases, together with the database of the Pan-American Health Organization, were selected based on review of titles and abstracts, followed by a full text review conducted by two independent reviewers. A total of 22 studies were included, the majority of which adopted a quantitative approach, with a sample larger than 100 elderly or pre-retirement individuals. The majority of studies reported positive results in terms of health promotion and education. One study obtained minimum improvement and one reported that no statistically significant improvement had occurred. The positive effects most indicated by authors were: general or self-perceived improvement in physical health, improvement in psychosocial aspects and in relation to the aging process, improvement in adherence to preventative actions and in healthy conduct and lifestyle, increase in level of physical activity, improvement in quality of life and/or physical well-being, and improvement in activities of daily living or reduction of the risk of developing disabilitiesTese Mortalidade e fatores prognósticos em idosos residentes em Instituições de Longa Permanência(2016-06-29) Oliveira, Larissa Praça de; Lima, Kenio Costa de; ; ; Lyra, Clelia de Oliveira; ; Gomes, Igor Conterato; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes; ; Veras, Renato Peixoto;O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. No Brasil, o aumento da proporção de idosos na população vem sendo acompanhado por mudanças no perfil epidemiológico, onde prevalecem as doenças crônicas e agravos não transmissíveis, sendo estas as principais causas de morbidade, incapacidade e mortalidade, especialmente nos idosos que residem em Instituições de Longa Permanência. A escassez de trabalhos envolvendo a situação de saúde e de mortalidade dos idosos institucionalizados motivou a realização desta pesquisa, que tem como objetivo determinar a mortalidade e seus fatores prognósticos em idosos institucionalizados no município de Natal-RN. Trata-se de um estudo de prognóstico, com população dinâmica, iniciado em Outubro de 2013, com duração de 18 meses de acompanhamento a todos os idosos residentes (n=345) em instituições de longa permanência, com e sem fins lucrativos. Durante este período, foram realizados sete ondas de avaliação, onde foram mensuradas as seguintes variáveis antropométricas: peso (kg), altura (cm), perímetros braquial (cm) e da panturrilha (cm). A triagem nutricional foi realizada utilizando a Mini Avaliação Nutricional. As informações referentes ao consumo alimentar e a concentração de albumina sérica foram obtidas a partir da análise de dados de uma outra pesquisa a qual esse estudo faz parte. Já as informações sobre as morbidades, hospitalizações, tipo de dieta e número de medicamentos, foram obtidas por meio dos prontuários. Os dados socioeconômicos, sociodemográficos e socioculturais foram coletados através de entrevistas estruturadas com auxílio de questionários. As informações sobre a mortalidade foram obtidas após a análise do atestado de óbito. Realizou-se a análise estatística mediante a análise de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e, em seguida, regressão de Cox na análise multivariada, com os respectivos hazards ratios (HR). Os 345 idosos avaliados apresentaram média de idade igual a 81,2 (9,3) anos, com maior proporção da população ≥75 anos (74,8%). A maioria dos institucionalizados é do sexo feminino (76,5%), são solteiros (45,8%) e possuem algum grau de escolaridade (61,4%). Um total de 179 idosos (51,9%) possui restrição de mobilidade, 89,0% foram diagnosticados com doenças crônicas, 54% com desnutrição e 45,2% utilizam mais de cinco medicamentos ao dia. As doenças crônicas como a hipertensão (45,5%) e o diabetes (25,0%), são as mais frequentes. Durante o seguimento, 70 idosos (20,3%, IC 95%=16,25% - 25,00%) foram a óbito, nos quais as doenças do aparelho respiratório (44,3%) e circulatório (30,0%) foram as suas principais causas. A probabilidade de sobrevida global dos idosos institucionalizados foi de 78,7% (IC, 0,74-0,83) ao final da coorte, onde os principais fatores prognósticos identificados na análise de Cox foram a idade ≥ 75 anos (HR=3,85), perímetro da panturrilha inferior a 31cm (HR=2,58), alimentação por sonda (HR=2,59), alimentação pastosa (HR=2,23), com restrição de mobilidade (HR= 1,76), sexo masculino (HR= 1,75) e polifarmácia (HR=1,55). Dessa forma, melhorias nas condições de saúde, com ações voltadas a prevenção de doenças respiratórias e cardiovasculares, bem como a recuperação do estado nutricional e adequação na prescrição de alimentos e medicamentos podem resultar na redução do risco de mortalidade precoce.Tese Mortalidade em idosos longevos e "mais jovens" no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-27) Medeiros, Wilton Rodrigues; Lima, Kenio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/1275857404911338; Montilla, Dalia Elena Romero; ; http://lattes.cnpq.br/5952008546245434; Souza, Damião Ernane de; ; http://lattes.cnpq.br/1932273466740095; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604O objetivo do estudo foi traçar o perfil de mortalidade do idoso no Brasil, nas duas faixas etárias limítrofes, aqueles com 60 a 69 anos (mais jovens) e 80 ou mais (longevos). Para isso, se buscou a caracterização, tendência, distinção de diferentes perfis de mortalidade e da qualidade da informação e suas relações com o contexto socioeconômico e sanitário das microrregiões do Brasil. Para tanto, se processou a coleta de dados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir dos dados foram calculados os coeficientes de mortalidade para os capítulos da Classificação Internacional das Doenças (CID-10) e com o uso do modelo de regressão polinomial se obteve a tendência dos principais capítulos. Através da Análise de Agrupamento por técnica não hierárquica (K-Means) se obteve os perfis entre as microrregiões brasileiras. Ademais, por meio da análise fatorial das variáveis contextuais se obteve o Índice de Privação Socioeconômica e Sanitária (IPSS). A tendência dos CMId e da razão de seus valores nos dois estratos mostrou uma diminuição da maior parte dos indicadores, principalmente das taxas de mal definidas, especialmente entre os longevos. Os perfis que emergiram foram nos idosos “mais jovens”, o Perfil do Desenvolvimento, Perfil da Modernidade, Perfil do Paradoxo Epidemiológico e Perfil do Desconhecimento. Nos longevos, emergiram perfis denominados igualmente aos três últimos e mais o Perfil das Baixas Taxas de Mortalidade. Na comparação das médias de IPSS de forma global todos os grupos diferiam entre si, em ambos os estratos etários. Foi feita a comparação do Perfil do Desconhecimento, com os demais perfis, através do uso de contrastes ortogonais. Basicamente ele diferia de todos os outros, isolados ou agrupados. Embora, nos longevos este apresentou média de IPSS semelhante ao Perfil das Baixas Taxas de Mortalidade. Também, foi encontrada associação entre os indicadores de qualidade da informação, CMId por causas mal definidas, Coeficiente Geral de Mortalidade para cada estrato etário (CGMId) e o IPSS das microrregiões, onde foi maior a privação socioeconômica sanitária, mais desfavoráveis foram as taxas encontradas. Diante dos achados, considera-se que apesar da diminuição dos coeficientes de mortalidade, há diferenças marcantes de perfis e estes estão relacionados às condições contextuais, como também às desigualdades regionais em relação à qualidade da informação, fato que potencializa a vulnerabilidade da faixa etária estudada e as iniquidades em saúde já presentes.Dissertação Perfil de mortalidade de idosos no Rio Grande do Norte: estudo comparativo entre duas faixas etárias e fatores relacionados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-24) Oliveira, Tamires Carneiro de; Lima, Kenio Costa de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723244A9; ; http://lattes.cnpq.br/0917383175974279; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604As medidas de mortalidade representam um dos mais importantes indicadores das condições de saúde. Por concentrar a maior carga de mortes, o estudo da mortalidade da parcela idosa da população se configura como essencial para a compreensão da situação de saúde. Nesse sentido, o presente trabalho se propõe a analisar o perfil de mortalidade da população de 60 a 69 anos (idosos mais jovens) e de 80 anos ou mais de idade (idosos longevos) no estado do Rio Grande do Norte no período de 2001 a 2011, bem como identificar os fatores contextuais e de qualidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) relacionados. Para tanto, foram calculados a Mortalidade Proporcional (MP) para o estado e o Coeficiente de Mortalidade Específico por Idade (CMId), segundo capítulo CID-10, para os municípios do Rio Grande do Norte, a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). A fim de identificar os grupos de municípios com perfis de mortalidade similares para CMIds, foi realizada a Análise de Conglomerados não Hierárquicos do tipo K-means e, para a redução das variáveis independentes contextuais, recorreu-se à Analise Fatorial pelo método de Análise de Componentes Principais. As distribuições espaciais de tais grupos e fatores produzidos foram visualizadas através da técnica Análise Espacial de Áreas. No período investigado, foram registrados 21.813 óbitos de idosos mais jovens, com predomínio das mortes por doenças do aparelho circulatório (32,75%) e neoplasmas (22.9%). Entre os idosos longevos, foram registrados 50.637 óbitos, sendo 35,26% por doenças do aparelho circulatório e 17,27% por causas mal definidas. A Análise de Conglomerados formou três grupos para as duas faixas etárias de interesse e a Análise Fatorial reduziu as variáveis independentes contextuais em três fatores, sendo considerada também a soma dos escores fatoriais. Entre os idosos mais jovens, formaram-se os grupos perfil do desconhecimento, perfil do desenvolvimento e paradoxo do desenvolvimento, que obtiveram associação estatisticamente significativa com os fatores educação e pobreza, extrema pobreza, soma fatorial, e com a variável relacionada à subnotificação dos óbitos. O grupo perfil do desconhecimento permaneceu na faixa etária longeva, acompanhado do perfil de transição epidemiológica e do paradoxo epidemiológico,que foram estatisticamente associado ao fator desenvolvimento e saúde e às variáveis que indicam a qualidade SIM: proporção de campos em branco sobre a escolaridade e de sub-registro. Depreende-se que os perfis de mortalidade de idosos mais jovens e longevos apresentam diferenças quanto à importância das causas básicas e que são influenciados por distintos aspectos contextuais, sendo os idosos de 60 a 69 anos mais afetados por tais aspectos. Medidas direcionadas à melhoria dos níveis de educação e pobreza dos municípios podem contribuir para a redução das desigualdades em saúde relacionadas aos idosos mais jovens, principalmente, bem como a otimização da utilização dos serviços de saúde, que se relaciona mais expressivamente ao quadro de saúde dos idosos longevos, especialmente no que diz respeito à qualidade das informações para os dois grupos de idadeDissertação Prevalência de incontinência urinária e fatores associados em idosos institucionalizados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-24) Roig, Javier Jerez; Lima, Kenio Costa de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723244A9; ; http://lattes.cnpq.br/6750086335919453; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604A incontinência urinária (IU) é uma síndrome geriátrica especialmente prevalente em indivíduos institucionalizados, que gera um forte impacto econômico e social derivado principalmente dos custos de tratamento e da sobrecarga dos cuidadores. Além disso, acarreta consequências físicas à saúde do idoso, como infecção urinária ou úlceras por pressão, entre outros agravos à saúde. No entanto, os trabalhos realizados no país sobre este agravo à saúde são escassos e contêm sérios vieses metodológicos. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é verificar a prevalência da incontinência urinária e fatores associados nos idosos institucionalizados. Trata-se de um estudo transversal realizado entre outubro e dezembro de 2013 e desenvolvido em 10 instituições de longa permanência para idosos da cidade do Natal. A IU foi aferida mediante o Minimum Data Set versão 3.0, que também se utilizou para avaliar a incontinência fecal, os dispositivos urinários e as medidas de controle da IU. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, de caracterização da IU e relacionadas à instituição e às condições de saúde (comorbidades, medicação, cirurgias do assoalho pélvico, Índice de Barthel de capacidade funcional e Teste de Pfeiffer de capacidade cognitiva). Foi realizada a análise bivariada mediante os testes qui-quadrado de Pearson (ou teste de Fisher) e o teste qui-quadrado de tendência linear, calculando a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. Por fim, as variáveis com valor de p menor que 0,20, foram incluídas na análise múltipla, que foi realizada mediante regressão logística do tipo Stepwise Forward. A permanência das variáveis no modelo final deu-se segundo o teste da razão de verossimilhança, ausência de multicolinearidade e teste de Hosmer and Lemeshow. Foi considerado o nível de significância estatística de 0,05. Foram excluídos 6 (1,8%) indivíduos hospitalizados, 1 (0,3%) em fase terminal e 1 (0,3%) menor de 60 anos. A amostra foi composta por 321 idosos, a maioria do sexo feminino e com média de idade de 81,5 anos. A prevalência de IU foi de 59,43% e o modelo multivariado mostrou associação estatisticamente significativa da IU com a raça branca, inatividade física, acidente cerebrovascular, restrição da mobilidade e declínio cognitivo. O tipo mais frequente foi a IU funcional por incapacidade física ou cognitiva, e as medidas de controle da incontinência foram aplicadas apenas em uma minoria dos residentes (aproximadamente 8%). Pode-se concluir que a IU é um agravo à saúde que afeta a mais da metade dos idosos institucionalizados, e que está associado à raça branca, inatividade física, acidente vasculocerebral e outras síndromes geriátricas como a imobilidade e incapacidade cognitiva. A maior parte destes fatores associados são modificáveis e, portanto, os achados deste estudo alertam para a importância de ações de prevenção e tratamento da IU no âmbito das instituições, que incluam medidas gerais, como atividades físicas e psicossociais, e específicas, como a evacuação precoceTese Prevalência e fatores associados à alteração vocal em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-08) Pernambuco, Leandro de Araújo; Lima, Kênio Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/5835673385014578; ; http://lattes.cnpq.br/7838024850861158; Gazzola, Juliana Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5826842469212021; Brasolotto, Alcione Ghedini; ; http://lattes.cnpq.br/8813496611975103; Lopes, Leonardo Wanderley; ; http://lattes.cnpq.br/0982550255078545; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604No idoso, a alteração vocal (AV) pode interferir negativamente na comunicação, estado emocional e qualidade de vida, condições que correspondem à maior exposição ao adoecimento e isolamento social, com consequente impacto econômico para o sistema de saúde. Supõe-se que os cenários de confinamento, fragilidade e morbidade associados às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) contribuam para que a AV seja especialmente prevalente em idosos institucionalizados, inclusive naqueles sem restrições cognitivas. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência e fatores associados à AV em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada. Em virtude da ausência de instrumentos de diagnóstico epidemiológico da AV em idosos, a primeira etapa desse estudo foi dedicada à elaboração e análise das propriedades psicométricas de um questionário curto, de baixo custo e fácil utilização denominado Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI). Os procedimentos metodológicos dessa etapa seguiram as diretrizes do Standards for Educational and Psychological Testing e contemplaram a obtenção das evidências de validade baseadas no conteúdo do teste, nos processos de resposta, na estrutura interna e nas relações com outras variáveis, além da análise de confiabilidade e dos indicadores de consistência clínica. O resultado do processo de validação mostrou que o escore final do RAVI gera interpretações válidas e confiáveis para o diagnóstico epidemiológico da AV em idosos, o que referendou a utilização do questionário na segunda etapa do estudo, realizada em dez ILPI do município de Natal/RN. Nessa etapa, foram coletadas variáveis socioeconômico-demográficas, de estilo de vida, condições gerais de saúde e caracterização da instituição. Foi realizada incialmente a análise bivariada e como medida de magnitude da associação, calculou-se a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%. As variáveis com valor de p menor que 0,20 foram incluídas no modelo de regressão logística múltipla que seguiu o método de seleção Forward. A razão de chances encontrada no modelo multivariado foi convertida em razão de prevalência e o nível de significância foi de 5%. A amostra foi composta por 117 indivíduos com predomínio do sexo feminino e média de 79,68 (±7,92) anos de idade. A prevalência de AV foi de 39,3% (IC95%: 30,4-48,1%). O modelo multivariado apontou associação estatisticamente significativa entre AV e sintomas depressivos, fumar ou já ter fumado por um ano ou mais e autorreferência de perda auditiva. Conclui-se, portanto, que a AV é uma condição de saúde prevalente em idosos institucionalizados com capacidade cognitiva preservada e está associada a fatores que envolvem aspectos psicossociais, de estilo de vida e incapacidade comunicativa que demandam atenção dos gestores e profissionais envolvidos com ILPI. O investimento em estratégias de incentivo à comunicação e integração social, combate ao tabagismo e minimização dos efeitos da perda auditiva podem estimular o bem estar físico, emocional e mental dos idosos institucionalizados, contribuindo para a manutenção da qualidade vocal e comunicativa satisfatória, inserção social mais plena e melhores condições gerais de saúde.Dissertação Resiliência e velhice: um estudo de fatores de risco e de proteção na saúde do idoso(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-19) Ferreira, Camomila Lira; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/7808123017493443; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604A resiliência consiste em uma capacidade para se adaptar ou superar situações de risco, a partir do auxílio de fatores protetores. Esse constructo se constitui em um processo de caráter preventivo e multideterminado presente em todas as etapas do desenvolvimento humano. Durante esse desenvolvimento, tem-se o idoso imerso nas modificações biopsicossociais decorrentes do processo de envelhecimento. Nesse sentido, observou-se a necessidade de realizar um estudo multidisciplinar, aliando a Psicologia com a Medicina, a Enfermagem, o Serviço Social e a Gerontologia, com o objetivo de verificar a capacidade de resiliência, seus fatores de risco, tais como eventos vitais e condições de saúde, e de proteção, tais como auto-estima e apoio social. Para isso, realizou-se um estudo descritivo exploratório, de caráter transversal, junto a uma amostra de conveniência constituída por 65 idosos usuários da rede pública de saúde do distrito sanitário leste do município de Natal/RN, Brasil. Essa investigação possibilitou a obtenção de dados sócio-demográficos, econômicos, relacionais, físicos, biológicos e psicológicos para compreender o processo de envelhecimento. Percebe-se que a amostra estudada apresenta nível sócio-econômico baixo e condições crônicas de saúde em suas próprias vidas e em suas famílias, que demandam por cuidados e atenção diária, são resilientes, já enfrentaram perdas significativas, possuem auto-estima positiva e apoio social externo percebido como satisfatório. Diante dessa multidimensionalidade, o processo de envelhecimento merece a atenção dos diversos profissionais e políticas de saúde, buscando propiciar ao idoso melhores condições de vida e mecanismos que promovam o bem-estar e a saúde