Navegando por Autor "Vale, Gabriel Damasco do"
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Livro Biodiversidade e sabores do semiárido(FACISA, 2024-07-30) Garcia, LÍgia Rejane Siqueira; Silva, Catarine Santos da; Clemente, Heleni Aires; Cunha, Manuela Alves da; Fernandes, Lara Christiane Batista; Felício, Aurivânia Kyrlle Peixôto; Silva, Ellen Cristina; Tenan, Jonatas Thiago dos Santos; Ferreira, Lucas Wrieel da Silva; Vale, Gabriel Damasco do; https://orcid.org/0000-0002-6039-481XEsta cartilha integra um conjunto de ações desenvolvidas por docentes e discentes do curso de Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC), com o objetivo de estimular o consumo de alimentos da biodiversidade local e promover a Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional de agricultores familiares no Semiárido PotiguarTCC O conceito de plantas raras na ecologia e conservação e um estudo de caso com duas espécies de bromélias do gênero Pitcairnia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-14) Lima, Dianne Vitória Alves de; Versieux, Leonardo de Melo; https://orcid.org/0000-0003-1560-3691; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; http://lattes.cnpq.br/2258365987871081; Vale, Gabriel Damasco do; http://lattes.cnpq.br/2742315772574233; Wendt, Tânia; http://lattes.cnpq.br/7631398105826544Plantas raras são aquelas que possuem poucos registros de ocorrências e, em geral, distribuição geográfica restrita em resposta às características próprias da espécie somadas às dos habitats em que se adaptaram, gerando obstáculos para sua conservação e aprofundamento no entendimento de sua ecologia. Apesar das espécies raras demandarem mais investigação científica para seu conhecimento e conservação, pouco se sabe ainda se as pesquisas sobre plantas raras têm progredido. Pitcairnia billbergioides L.B. Sm e Pitcairnia decurvata L.B. Sm são plantas raras e endêmicas da Cordilheira dos Andes que apesar de terem suas primeiras ocorrências registradas há décadas, são ainda pouco conhecidas do ponto de vista taxonômico e da conservação. O presente trabalho teve o objetivo de revisar a literatura de plantas raras na ecologia e na conservação, analisando dados bibliográficos em publicações científicas, além de redescrever Pitcairnia billbergioides e P. decurvata, complementando suas informações e descrições a partir de exsicatas, dados de campo e fotografias de exemplares vivos. Os resultados apresentaram um aumento nas pesquisas relacionadas às plantas raras a partir dos anos 1960 em virtude de diversos fatores históricos, além de uma maior frequência de publicações em locais específicos como as ecorregiões Nearticas e Palearticas, já em relação as descrições de Pitcairnia billbergioides e P. decurvata, novos dados sobre a taxonomia foram apresentados, confirmando a tendência de plantas raras serem menos conhecidas, permitindo que aqui fizéssemos emendas as descrições originais.Dissertação Padrões de abundância e diversidade taxonômica de entomobryomorpha (Collembola: Hexapoda) em um gradiente vegetacional da Mata Atlântica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-21) Pereira, Mariane Melo; Bellini, Bruno Cavalcante; Vale, Gabriel Damasco do; Marques, Alexandre de Oliveira; Silva, Clécio Danilo Dias daColêmbolos são microartrópodes considerados um grupo basal de Hexapoda, e são um dos táxons terrestres mais populosos do planeta. São organismos intimamente relacionados ao ambiente edáfico, e se alimentam da matéria orgânica, fazendo parte da cadeia de ciclagem de nutrientes do solo. Por serem muito sensíveis a alterações ambientais também são considerados eficientes bioindicadores de qualidade ambiental. A região Nordeste do Brasil abriga remanescentes urbanos de Mata Atlântica com elevado potencial de diversidade edáfica, porém que estão sujeitas a pressões antrópicas crescentes, e o reconhecimento da diversidade e dinâmicas ecológicas que abrigam são fundamentais para seu o manejo e manutenção. Este estudo inventariou a fauna de colêmbolos Entomobryomorpha do Parque Estadual Dunas do Natal ao longo de um gradiente vegetacional (Floresta Alta, Média e Baixa) e em dois regimes sazonais (chuvoso e seco), visando analisar a riqueza e diversidade das espécies entre as estações estudadas, assim como suas preferências de microhabitat. Além da coleta dos espécimes, foram aferidos parâmetros ambientais como fitofisionomia, temperatura e umidade relativa do ar, pH do solo, altura do folhiço e cobertura do dossel. Após a coleta, os espécimes foram triados em laboratório sob estereomicroscópio, morfotipados e montados em lâminas para identificação taxonômica. As análises incluíram: (1) PERMANOVA para testar efeitos de fitofisionomias e sazonalidade, (2) modelos de distribuição negativa binomial (abundância) e Poisson Dupla (diversidade α), (3) índice de Whittaker (diversidade β), e (4) IndVal para espécies indicadoras. Coletou-se um total de 2.335 espécimes de colêmbolos Entomobryomorpha distribuídos em duas famílias, seis subfamílias, nove gêneros e 19 espécies/morfoespécies nos dois períodos de coleta, com predomínio da família Entomobryidae. A subfamília Lepidocyrtinae destacou-se pela abundância nos períodos chuvosos, especialmente Lepidocyrtus sp. 1, enquanto Lepidocyrtinus pseudoannulata mostrou maior tolerância a condições mais secas. A diversidade α e a riqueza de espécies foram significativamente maiores no período chuvoso, confirmando a influência de fatores climáticos, como umidade e temperatura, na ecologia desses organismos. A Floresta Alta apresentou maior diversidade e abundância de espécies durante o período seco, reforçando o papel do dossel mais denso e da maior retenção de umidade como fatores favoráveis à manutenção das assembleias. Já a Floresta Baixa, com vegetação menos estratificada e maior exposição solar, registrou menor diversidade, sobretudo no período seco. Os resultados destacam a influência de fatores ambientais, como disponibilidade de umidade e heterogeneidade estrutural, na dinâmica sazonal e na distribuição dos colêmbolos. A predominância de espécies indicadoras, como Rhynchocyrtus sp. 1 e L. pseudoannulata, em determinadas fitofisionomias reforça a relevância dessas áreas para a conservação e manejo sustentável. Este estudo não apenas valida a hipótese de que fitofisionomias e sazonalidade moldam a ecologia dos Entomobryomorpha, mas também amplia o conhecimento sobre sua distribuição na Mata Atlântica nordestina, destacando: (1) O papel de microhabitats estáveis (e.g., Floresta Alta) como refúgios sazonais; (2) A relevância de espécies generalistas (e.g., Rhynchocyrtus sp. 1) para avaliação de impactos antrópicos; (3) A necessidade de abordagens regionais em estratégias de conservação, dada a variabilidade de respostas entre biomas.Tese Taxonomia e conservação de Acanthaceae no Nordeste setentrional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-30) Sousa, Valdeci Fontes de; Versieux, Leonardo de Melo; Kameyama, Cíntia; https://orcid.org/0000-0003-1560-3691; http://lattes.cnpq.br/9905184321288831; https://orcid.org/0000-0001-9788-6925; http://lattes.cnpq.br/7481202436045802; Santos, Carlos Alberto Garcia; Calvente, Alice de Moraes; Vale, Gabriel Damasco do; Sousa, Leandro de Oliveira Furtado deAcanthaceae compreende 190 gêneros e cerca de 4.900 espécies, e esta amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. No Brasil são reconhecidos 51 gêneros e 534 espécies, sendo 244 espécies registradas para a Mata Atlântica, seguido pela Amazônia (147), Cerrado (149), Caatinga (50), Pampa (23) e Pantanal (22). Os representantes de Acanthaceae são importantes nas florestas tropicais e subtropicais, onde ocupam uma grande variedade de habitats e são fontes permanentes de recursos florais para a fauna local. Estudos taxonômicos incluindo Acanthaceae do Nordeste brasileiro são ainda poucos, considerando a extensão territorial e as diversas fitofisionomias encontradas nesta região. O objetivo desta tese foi realizar o estudo da taxonomia e conservação das Acanthaceae do Nordeste Setentrional, fornecendo dados sobre padrões geográficos, áreas de riqueza e de maior esforço amostral, dados sobre o status de conservação e a ocorrência das espécies em áreas protegidas, e uma chave para identificação de todas as espécies que ocorrem na área de estudo. Além disso, é apresentado a descrição de uma nova espécie de Ruellia para a região Nordeste do Brasil; o levantamento taxonômico de Acanthaceae para o Estado do Rio Grande do Norte, com descrições, comentários sobre distribuição geográfica, mapas, fenologia e novas ocorrências de gêneros e espécies; uma proposta de um novo e lectotipificação para Beloperone fragilis Nees; a do primeiro registro de Justicia sessilis Jacq. para o Brasil; e o levantamento florístico de Acanthaceae em uma região de ecótono no Agreste da Paraíba. Estes resultados ampliam o conhecimento da diversidade de Acanthaceae no Nordeste do Brasil, contribuindo com o aumento de coleções e aprofundamento da taxonomia e distribuição geográfica das Acanthaceae no semiárido brasileiro.