Navegando por Autor "Tokuo, Bianca Galván"
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Dissertação O contato em um click: ser-com em um mundo supervirtualizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-03-15) Tokuo, Bianca Galván; Dutra, Elza Maria do Socorro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767284P4&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2855483750417995; Silva, Josimey Costa da; ; http://lattes.cnpq.br/7619869688485452; Goto, Tommy Akira; ; http://lattes.cnpq.br/0629687499521125O presente estudo tem como objetivo compreender os sentidos da experiência de jovens e adultos com a interação social virtual, partindo de suas narrativas. Inspiradas nas ideias de Martin Heidegger, especialmente em seu seminário A Questão da Técnica , refletiremos sobre os modos de ser-com, em tempos de tecnologia, internet, consumo e hipermodernidade, contexto deste estudo, onde as coisas são vivenciadas em seu extremo (hiperconsumo, hipercorpo, hipermercado, hipercartões). Neste cenário, a Internet e as Tecnologias de Informação e Comunicação estão mediando, cada vez mais o contato do homem com o mundo, reconfigurando a vida em sociedade. Diante disso, apresentamos A Era do Click , em que são possibilitados novos meios de estar com os outros. Este é um estudo qualitativo, baseado na fenomenologia de Heidegger, por ser favorecedora da compreensão dos sentidos da experiência em relação à questão problematizada. Como estratégias de pesquisa foram utilizadas sondagem de campo e entrevistas individuais, inspiradas nas narrativas de Walter Benjamin. Cinco colaboradores relataram suas experiências de ser-com no mundo virtual. A partir de seus relatos foi possível compreender que o espaço virtual se revela como mais um lócus, dentre tantos, no cotidiano do ser do homem, em que emergem diferentes modos de ser-com. Dependendo de sua abertura, a proximidade ou o distanciamento tornam-se relativos, do mesmo modo que o pessoal e o impessoal, o próprio e o impróprio. Além disso, tornou-se claro que, a virtualidade pode ajudar a lidar com a solidão e a angústia temporariamente, da mesma forma que pode tornar-se uma barreira para um contato mais aprofundado e autêntico com os outros. Os colaboradores demonstraram uma atitude de serenidade, um poder dizer sim e não simultaneamente à técnica moderna, além de uma postura de meditar sobre os modos como se conectam. Questionamos as implicações em longo prazo da virtualização do contato, estimulando novos estudos, sob a luz da fenomenologia heideggerianaTese Narrativas de sofrimento devido ao uso do smartphone: aprisionamento do ser-aí à técnica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-10) Tokuo, Bianca Galván; Dutra, Elza Maria do Socorro; http://lattes.cnpq.br/8735914852611176; http://lattes.cnpq.br/2855483750417995; Azevedo, Ana Karina Silva; Abreu, Cynara Carvalho de; https://orcid.org/0000-0001-9903-6481; http://lattes.cnpq.br/4143877813860426; Maux, Ana Andrea Barbosa; Frota, Ana Maria Monte CoelhoEstaria o uso do smartphone aprisionando o homem a modos de ser impessoais? Partindo desta questão, iniciamos este estudo, de inspiração na fenomenologia hermenêutica, cujo objetivo foi compreender os sentidos da experiência de sofrimento de jovens e adultos devido ao uso do seu smartphone. Para tanto, contamos com a participação de duas colaboradoras, as quais foram convidadas a narrar suas experiências em entrevistas narrativas que, devido à pandemia da Covid-19, foram realizadas de forma remota. Considerando que para Martin Heidegger compreender é sempre interpretar e que a compreensão é abertura de sentidos originária que constitui o homem como ser-no-mundo, as narrativas foram interpretadas a partir da circularidade hermenêutica, contando com a afetação da pesquisadora em todo o percurso da pesquisa. Como resultados, observamos que o modo de uso do smartphone desvela o modo de ser do próprio ser-aí. Nossas colaboradoras revelaram o quanto a relação com seus smartphones vem trazendo prejuízos em suas existências, sentindo-se aprisionadas, vivenciando dilemas existenciais para os quais sentem dificuldade em encontrar saída, por se verem regidas pela impessoalidade. Ademais, demonstraram modos de correspondência às solicitações do mundo que caracterizam, em algumas circunstâncias, um abandono de si mesmas e dificuldade em lidar com o débito de sua inexorável liberdade. O uso excessivo dos smartphones se mostra como um risco ao Dasein de perder-se, permanecendo no pensamento que calcula, e pode desvelar a sensação de aprisionamento. A realização desta pesquisa promoveu reflexões profundas a respeito dos modos como estamos utilizando os dispositivos móveis de comunicação e dos impactos destes em nossos modos de nos relacionarmos no mundo. Esperamos que os achados desta pesquisa ampliem a compreensão sobre o sofrimento devido ao uso do smartphone e estimulem a realização de novos estudos neste campo do saber.