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Navegando por Autor "Tinôco, Izabelly Cristina Mendes"

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    Tese
    Perfis de vulnerabilidade sociodemográfica e agroclimatológica do semiárido brasileiro
    (2018-11-19) Tinôco, Izabelly Cristina Mendes; Bezerra, Bergson Guedes; Lucio, Paulo Sérgio; ; ; ; Amorim, Ana Cleide Bezerra; ; Guedes, Gilvan Ramalho; ; Medeiros, Salomão de Sousa;
    A precipitação do Semiárido Brasileiro (SAB)é caracterizada pela elevada variabilidade espacial e temporal, predominantemente concentrada em quatro meses do ano. E uma das principais atividades econômicas desenvolvidas no SAB é a agricultura de sequeiro à qual é fortemente dependenteda precipitação anual.Desse modo, aocorrência das secasquase periódicas torna a agricultura familiar uma atividade econômica de grande risco. Dessa forma, o objetivo principal do estudo é criar perfis de vulnerabilidadeagrícolamunicipal do SAB levando em consideração os aspectos dos padrões de precipitaçãoesociodemográficosda região. Para tanto, foram utilizadosdados de diferentesfontestais como os dados diáriosde 1978 a 2010, fornecidopelo GPCP(Global Precipitation Climatology Center).Os referidos dados de precipitação foram utilizados paracaracterizaras áreas comprecipitaçãohomogênea no SAB.Asáreas com precipitação homogênea foram identificadas utilizandoa análise de Cluster. Para a criação dos perfis de vulnerabilidade utilizou-se a ferramenta deGrade of Membership(GoM), os quais foram inseridos os grupos homogêneos de precipitação, bem como indicadores sociais, econômicos, demográficos e agrícolas coletados no Sistema IBGE de Recuperação automática (SIDRA) e do Sistema de Gestão da Informação edo Conhecimento do Semiárido Brasileiro (SIGSAB) parao período de1978 à 2016.Foram identificadas quatro regiões do SAB com precipitação homogêneas, identificadas como SAB I, SAB II, SAB III e SAB IV. O SAB I contempla a região leste e uma parte do norte de Minas Gerais e é o mais chuvoso, enquanto que o SAB III é o mais seco e abrange o norte da Bahia, leste do Piauí, a parte oeste de Pernambuco e Alagoas, e a parte central da Paraíba e Rio Grande do Norte, o que corresponde a 33% do SAB.Quanto aos perfis de vulnerabilidade, foramidentificados3 perfis puros, sendo que oPerfil 1corresponde a região do SAB I, que é o mais chuvoso e o que tem asmelhores condições sociais e agrícolas.Neste perfil encontram-se as maiores produtividades de feijão,porémo menor número de pessoas ocupadas na agricultura. A principal atividade econômica desse perfil é o setor de serviços. O perfil 2 agrega as regiões mais secas (SAB II e SAB III) apresentandoos piores indicadores no social, econômico e agrícolas, com menor rendimentoper captacada, assimcomo IDHM e PIB.Possui elevadas taxas de mortalidade e de pessoas queinclusas no ProgramaBolsaFamília, bem como domicílios com esgotamento sanitário inadequado.Esse perfil possui a maior parcela da população ocupada na agricultura familiar. Os indicadores sociais ruins dessa região estão associados, provavelmente, ao fraco desempenho da agricultura familiar da região, em decorrência de se tratar de região menos chuvosa do SAB e os solos da mesma serem predominantemente cristalinos.O perfil denominado de vulnerabilidade média foi o perfil 3 o qual contempla o setor norte do SAB. Este perfil detém condições sociais e agrícolas em situações medianas, e encontram-se produtividades medianas de feijão e milho.Destaca-se o perfil misto 1.2 (PM12) comas maiores produtividades de milhoem média (710,7 Kg/ha),com predominância do Perfil I, mas com determinadas características de Perfil II, com o mínimo de 154.1 e máximo de 1273.9 Kg/ha. O perfil detémos mais altos percentuais de pessoas ocupadas no setor agropecuário com atividades na agricultura familiar, porém encontram-se baixos percentuais de estabelecimentos que praticam a agricultura de sequeiro. O PM12 contempla os municípios de Boa Vista/PB, Caturité/PB, Jussiape/BA, Berilo/MG, Francisco Badaró/MG e Serranópolis de Minas/MG. Estes municípios carregam consigo bons Indicadores de Desenvolvimento Humano (IDH) com destaque para Boa Vista/PB o qual possui o maior índice com 0,65% quando comparado aos outros.Diante dos resultados conclui-se que as regiões do SAB II e do SAB III são as mais vulneráveis as alterações climáticas, pois são as mais secas e sujeitas a ocorrências de secas severas, solos muito pobres e têm suas respectivas economias baseadas na agricultura familiar.Para essasregiões, segundo o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas,são projetados diminuição da precipitação em até 20% e aumento da temperatura em até 2ºC até o final do século, o que torná-la mais árida.
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