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Navegando por Autor "Telles, Cinthia Beatrice da Silva"

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    Dissertação
    Análises estruturais e atividades biológicas de exopolissacarídeo extraído do fungo comestível pleurotus Sajor-Caju e de seu derivado sulfatado quimicamente
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-11) Telles, Cinthia Beatrice da Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; http://lattes.cnpq.br/4315200203874942; Abreu, Luiz Roberto Diz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723470U6; Furlan, Sandra Aparecida; http://lattes.cnpq.br/0832413079467673
    Os exopolissacarídeos são compostos extracelulares produzidos por algumas espécies de fungos e bactérias. É sugerido que estas moléculas, inclusive quando na forma de complexo polissacarídeo-peptídeo, são as principais moléculas bioativas de vários fungos. Muitas das atividades biológicas apresentadas por esses compostos podem ser acentuadas e outras podem surgir quando se adiciona quimicamente aos polissacarídeos grupamentos polares ou apolares. O corpo de frutificação de Pleurotus sajor-caju produz um heteropolissacarídeo com atividade antioneoplásica e antimicrobiana, contudo outras atividades biológicas desse polímero ainda não foram avaliadas. Neste trabalho o exopolissacarídeo de Pleurotus sajor-caju foi sulfatado quimicamente e caracterizado estruturalmente. Também foram avaliadas as atividades antiproliferativa, antioxidante e anticoagulante do exopolissacarídeo nativo (PN) e de seu derivado sulfatado (PS). Eletroforese em gel de agarose, espectroscopia de infravermelho e ressonância magnética nuclear (¹³C) comprovaram o sucesso na sulfatação de PN para a obtenção de PS. Análise por cromatografia gasosa acoplada a espectroscopia de massa mostrou que PN e PS são constituídos de manose, galactose, 3-O-metil-galactose e glicose na proporção percentual de 44,9:16,3:19,8:19 e 49,7:14,4:17,7:18,2, respectivamente. O percentual de sulfato encontrado em PS foi de 22,5%. Testes antioxidantes revelaram que o processo de sulfatação influencia de forma diferente nas atividades do exopolissacarídeo. Enquanto a capacidade antioxidante total, a capacidade de seqüestro de radical superóxido e a quelação férrica não foram influenciadas pela sulfatação, essa potencializou a atividade seqüestradora de radicais hidroxila e o poder redutor do exopolissacarídeo. Após o processo de sulfatação o exopolissacarídeo passou a apresentar atividade anticoagulante de forma dose-dependente, triplicando o tempo de coagulação em relação ao controle numa concentração de aproximadamente 2 mg/mL. O exopolissacarídeo não apresentou atividade antiproliferativa frente às células tumorais HeLa, porém após sulfatação ele passou a apresentar essa atividade de forma tempo- ependente, chegando a inibir em 60% a taxa de proliferação das células com 2 mg/mL, após 72 h de exposição. Os resultados aqui obtidos mostraram que a sulfatação do exopolissacarídeo potencializou algumas de suas atividades.
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    Tese
    Avaliação do potencial antioxidante, antibacteriano e antibiofilme de polissacarídeos sulfatados obtidos da alga verde Codium isthmocladum
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-07) Soeiro, Vinícius Campelo; Costa, Leandro Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; França, Anderson Felipe Jácome de; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; Sabry, Diego de Araújo; ; Medeiros, Valquíria Pereira de;
    A macroalga verde Codium isthmocladum é uma fonte rica em polissacarídeos sulfatados (PS) bioativos. Além de ser encontrada em abundância na costa do Rio Grande do Norte, os PS dessa alga já foram descritos quanto ao seu potencial anticoagulante e antinociceptivo em estudos anteriores. Nesse âmbito, os PS dessa alga foram avaliados quanto a capacidade antioxidante em diversos sistemas in vitro e também o potencial desses compostos como possíveis agentes antibacterianos e antibiofilme de bactérias susceptíveis e multirresistentes in vitro. Após coletada, tratou-se a alga com a finalidade se obter um isolado rico em polissacarídeos (extrato bruto). A partir de um posterior fracionamento cetônico desse extrato, foram obtidas cinco frações (Ci 0.3, Ci 0.5, Ci 0.7, Ci 0.9 e Ci 1.2). Todas elas possuem um baixo teor de proteínas e compostos fenólicos (< 1%). Ci 0.7 é a fração com maior rendimento e conteúdo de sulfato. Todos os polissacarídeos mostraram capacidade antioxidante, atuando como potentes sequestradores dos radicais hidroxila e superóxido, bem como quelante dos íons cobre e ferro. Porém apenas Ci 0.7 e Ci 0.9 foram capazes de inibir o crescimento de Staphylococcus aureus resistente (MRSA) e Escherichia coli em adjuvância com diversos antibióticos, sobretudo com gentamicina e ampicilina. Ambas as frações, por apresentarem os melhores resultados, foram submetidas à cromatografia de troca iônica e tendem a gerar dois picos cromatográficos em molaridades diferentes, eluídos com 1.0 M e 2.0 M de NaCl, para Ci 0.7, e 2.0 M e 3.0 M de NaCl para Ci 0.9. Com base nos dados obtidos das análises químicas e estruturais, é possível afirmar que se tratam de galactanas sulfatadas. As galactanas oriundas de Ci0.7-1M e Ci-0.9-3M apresentaram capacidade antibacteriana e antibiofilme, sobretudo em adjuvância com antibióticos, bem como diminui o padrão de expressão de várias proteínas. Logo, galactanas sulfatadas de C. isthmocladum são biomoléculas promissoras em possíveis tratamentos farmacológicos, sobretudo enquanto compostos antibacterianos e antibiofilme.
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    Tese
    Efeito imunomodulador e atividade antimicrobiana de heterofucanas de Sargassum filipendula
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-26) Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; http://lattes.cnpq.br/4315200203874942; Menezes, Danilo José Ayres de; ; http://lattes.cnpq.br/4003577127443065; Fernandes, José Veríssimo; ; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Nagashima Júnior, Toshiyuki; ; http://lattes.cnpq.br/0931352275070426; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813
    Macroalgas marinhas constituem uma fonte extremamente rica de compostos bioativos, dentre eles, polissacarídeos sulfatados. Sargassum filipendula (SF), alga pertencente à ordem Phaeophycea, é fonte de heterofucanas conhecidas pela capacidade de modular uma série de funções biológicas. Considerando a necessidade de encontrar fármacos mais eficientes no combate a infecções microbianas, as heterofucanas de SF foram avaliadas como agentes imunomoduladores e antimicrobianos. As heterofucanas SF0.5V, SF0.7V e SF1.0V apresentaram uma forte atividade imunomoduladora intensificando a liberação de óxido nítrico (NO) por macrófagos murinos (RAW 264.7), bem como, por macrófagos originados de monócitos primários humanos. Além disso, quando macrófagos humanos foram infectados por Leishmania infantum e tratados com SF0.5V, SF0.7V e SF1.0V ocorreu um aumento significativo na liberação extracelular de NO. Como a citotoxicidadede de macrofágos contra a forma intracelular de leishmanias é mediada pela produção de NO, avaliamos a atividade leishmanicida sobre a forma amastigota intracelular de L. infantum e observamos que macrófagos infectados e tratados com SF0.5V, SF0.7V e SF1.0V se tornaram menos susceptíveis à infecção. As heterofucanas que se mostraram com capacidade de induzir a atividade anti-leishmania também apresentaram melhor taxa de produção de NO, porém os dados de correlação levaram a observação que este não é o principal mecanismo de ação das fucanas de SF no combate a esse protozoário. A heterofucana SF0.5V também apresentou atividade inibitória da formação de biofilme (~ 50%) frente a bactéria Staphylococcus epidermidis. Já SF0.7V e 1.0V inibiram quase que totalmente a replicação do protozoário Trichomonas vaginalis. Resultados como esse refletem o espectro de ação desses polissacarídeos sulfatados obtidos de SF e mostram o seu potencial como agentes imunomoduladores e microbicidas.
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    Tese
    Modificações químicas de polissacarídeos das algas Lobophora variegata e Dictyota mertensii potencializam suas atividades farmacológicas
    (2019-09-26) Negreiros, Marília Medeiros Fernandes de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Costa, Leandro Silva; ; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; Costa, Mariana Santana Santos Pereira da; ; Ferreira, Éder Galinari;
    Laminarinas (1,3-β-glucanas) e fucanas (polissacarídeos sulfatados constituídos de L-fucose sulfatada) são sintetizadas por algas marrons e possuem diversas atividades farmacológicas descritas. Todavia, os polissacarídeos e suas atividades podem ser modificados, potencializando-as ou não. E para tal, são utilizadas várias técnicas, como por exemplo, aquelas denominadas de métodos verdes. Diante do exposto, e tendo em mente que o litoral potiguar, assim como o nordestino, detém várias espécies de algas marinhas que não tiveram seus polissacarídeos neutros e sulfatados estudados completamente, este trabalho teve como objetivo realizar uma prospecção das principais modificações químicas em polissacarídeos neutros (laminarinas) da alga Lobophora variegata e polisscarídeos sulfatados (fucanas) da alga Dicytiota mertensii e verificar as suas atividades farmacológicas, escolhendo as melhores modificações para caracterização estrutural. As algas foram coletadas na praia de Pirangi, Natal, RN, lavadas e submetidas à proteólise. Com o uso de fracionamento diferencial com acetona e técnicas de separação por massa molecular, foi obtido uma laminaria de 12,4 kDa. Análises físico-químicas mostraram que a laminarina (LM) era constituída apenas de glicose. As técnicas de descarga da barreira dielétrica (DBD), sulfatação e galificação foram utilizadas paar se obter as laminarinas modificadas denominadas LMC, LMS e LMG. As modificações promoveram diferentes quantidades de inserção dos grupos funcionais: com LMS observou-se 1,4% de sulfato, com LMG observouse 1,5% de ácido gálico e com LMC observou-se 11,7% de ácidos urônicos. A modificação que mais potencializou as atividades antioxidantes de laminarinas foi a galificação, por isso, LM e LMG tiveram sua estrutura elucidada por Ressonância Magnética Nuclear (RMN). Os dados obtidos pelas análises de RMN corroboram com os dados anteriores, comprovando a estrutura da laminarina em LM e laminarina galificada em LMG. LM e LMG não foram citotóxicas e não alteraram o ciclo celular de células normais de rim canino (MDCK) em comparação com o controle. Em parelelo, foi possível obter fucanas da alga D mertensii por meio de proteólise e precipitação com metanol. Além disso, sintetizou-se nanopartículas de prata com a fucana, que foi denominada de NF. O sétimo dia foi o dia ótimo de síntese desta partícula, cujo tamanho foi de aproximadamente 104 nm. As NF tiveram forma arredondada e distribuição do tamanho bastante homogêneo, estabilidade por 16 meses e apresentaram uma maior atividade antitumoral (1mg/mL) comparada à fucana. Com NF também se obteve melhor atividade antibacteriana do que com a fucana nativa e as atividades imunomodulatórias (produção de oxido nítrico e produção de citocinas) tiveram resultados semelhantes comparando-se NF com fucanas nativas. No geral, observou-se que a galificação foi a melhor modificação química em laminarinas de L. variegata e as NF potencializaram as atividades farmacológicas das fucanas.
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    Dissertação
    Polissacarídeos sulfatados da alga marrom Dictyota mertensii: avaliação do efeito antioxidante sinérgico em associação com o ácido ascórbico e purificação de uma fração
    (2019-09-23) Silva, Cynthia Haynara Ferreira da; Costa, Leandro Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Filgueira, Luciana Guimarães Alves; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva;
    As macroalgas marinhas são organismos que possuem grande diversidade biológica e ampla distribuição geográfica. Por causa dessa disponibilidade, elas são importantes para diversas áreas de conhecimento, como área ambiental, econômica e científica. As macroalgas sintetizam diversos compostos orgânicos com funções bioativas e, dentre esses, estão os polissacarídeos sulfatados (PS). Os PS de algas marrons (fucanas e fucoidans) apresentam diversas atividades, inclusive atividade antioxidante, e esta pode ser potencializada com o uso em conjunto de outros antioxidantes. O potencial antioxidante de PS obtidos da Dictyota mertensii já é relatado na literatura, entretanto, este se apresenta abaixo do encontrado com outros PS de macroalgas. Desse modo, objetivou-se avaliar o efeito sinérgico da atividade antioxidante de PS obtidos da macroalga D. mertensii em combinação com o ácido ascórbico. Espécimes da alga foram coletados do litoral potiguar e submetidos ao processo proteólise e fracionamento diferencial com acetona para obtenção dos PS, o que levou a obtenção de 6 frações (F0.3; F0.5; F0.7; F1.0; F1.5; F2.1). Essas frações polissacarídicas foram submetidas análises químicas e físicas para determinar sua composição e como resultado, observou-se que a D. mertensii sintetiza PS estruturalmente diversos. Observou-se que as frações são ricas em heteropolissacarídeos, em que há predominância dos monossacarídeos fucose, ácido glucurônico e xilose nas frações F0.3, F0.5, F1.0, F1.5 e F2.1. Além desses monossacarídeos, foi observado predominância de glicose e galactose em F1.0 e F1.5. A fração F0.7 é composta principalmente por fucose e ácido glucurônico. Foram observados três padrões de migração eletroforética nas frações: um perfil mais lento foi observado nas frações F0.3, F0.5 e F0.7; um perfil intermediário na F1.0 e um perfil mais rápido nas frações F1.5 e F2.1. Observou-se também valores diferenciados para a quantificação de açúcares totais e sulfato nas frações. Destaca-se as frações F0.7 e F0.5 com percentuais de açúcares de 85% e 66%, respectivamente em relação ao sulfato, destaca-se as frações F1.0 e F0.7, com 40,2% e 32% , respectivamente. As frações foram ainda avaliadas quanto ao potencial antioxidante em combinação com o ácido ascórbico em testes in vitro e em cultura de células. Como resultado, observou-se um aumento do potencial antioxidante proveniente do efeito sinérgico dos PS e do ácido ascórbico em todas as frações, com destaque para a F0.7, na qual foi observado potencialização de mais de 100% na capacidade antioxidante total e 40% na atividade de poder redutor. Com a análise de viabilidade celular em células epiteliais renais de cachorro (MDCK), por meio do ensaio de redução do brometo de 3-(4,5- dimetil-tiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT), foi possível observar diminuição da viabilidade celular apenas com o uso das fração F1.5, e F1.0 e F2.0 na concentração de 1 mg/mL. O potencial efeito sinérgico na atividade antioxidante em cultura de células foi avaliado pelo modelo de estresse oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio em células MDCK. Como resultado, foi observado efeito protetor somente com as frações F0.5, F0.7 e F1.0, avaliadas isoladamente. A fração F0.7 foi escolhida para os passos de purificação e após a utilização de dispositivos de ultracentrifugação, cromatografia de troca iônica e cromatografia de gel filtração (HPLC), as análise demonstraram que a F0.7 é composta por três populações principais de PS. Os dados aqui encontrados abrem caminho para continuação dos estudos para a proposição da estrutura de pelo menos um PS, bem como entender melhor o efeito sinérgico desses polissacarídeos com o ácido ascórbico.
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    Tese
    Polissacarídeos sulfatados de macroalgas verdes: correlação com parâmetros ambientais e obtenção de glucogalactanas sulfatadas anticoagulantes
    (2016-04-19) Costa, Mariana Santana Santos Pereira da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Costa, Leandro Silva; ; ; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; Souza, Giulianna Paiva Viana de Andrade; ; Scortecci, Katia Castanho; ; Bertini, Luciana Medeiros;
    Polissacarídeos de algas podem ter sua síntese, sua estrutura e propriedades farmacológicas modificadas devido a alterações de fatores ambientais. Contudo, poucas algas já foram analisadas com essa ótica. A alga verde C. cupressoides var. flabellata Børgesen é uma alga abundante na costa do Rio Grande do Norte e já foi demostrado que esta alga coletada na mesma época, mas em praias com grau de salinidade diferentes, sintetizava polissacarídeos sulfatados (PS) com propriedades diferentes, inclusive atividade anticoagulante. Dessa forma, o objetivo do presente foi avaliar a influência do período de coleta e de parâmetros ambientais na composição química e atividade anticoagulante de PS obtidos de algas verdes do litoral potiguar, bem como obter e avaliar o potencial anticoagulante de PS purificados da alga C. cupressoides. Inicialmente, foram obtidos extratos ricos em polissacarídeos sulfatados (ERPS), por proteólise seguido por precipitação com metanol, da alga C. cupressoides coletada mensalmente, durante um ano na praia de Búzios, Nísia Floresta/RN. Observou-se que havia variações no rendimento da extração, composição química e atividade anticoagulante dos ERPS da C. cupressoides de acordo com o mês de coleta, sendo o mês de março aquele em que se obteve ERPS com maior potencial anticoagulante, vale salientar que esta atividade foi maior que a do Clexane®, uma heparina de baixo peso molecular comercial. Ao se analisar a influência de fatores ambientais do local de coleta no rendimento, composição química e atividade anticoagulante observou-se que existe uma correlação positiva significativa (p < 0,05) entre o rendimento da extração dos ERPS e a salinidade da água do mar e a insolação; para a quantidade de sulfato observou-se uma correlação negativa significativa (p < 0,05) com a salinidade da água do mar. Já a quantidade de açúcares totais teve uma correlação negativa significativa (p < 0,05) com: sólidos totais, sódio, cloreto e insolação. Como o mês de março foi o mês com ERPS com maior potencial anticoagulante, resolveu-se purificar, caracterizar e avaliar o potencial anticoagulante de PS extraídos neste mês. Após proteólise e fracionamento com volumes crescentes de acetona obteve-se quatro frações polissacarídicas da C. cupressoides (CCB-0.3, CCB-0.5, CCB-1.0 e CCB-2.0), como a CCB-0.5 apresentou maior atividade anticoagulante, esta foi submetida a cromatografia de troca-iônica e eluída em duas novas frações (FI e FII), após eletroforese em gel de agarose, coloração da lâmina com azul de toluidina e descoloração, observou-se o aparecimento de uma única banda em ambas as subfrações, o que indica a presença de uma única população de PS, o que permite inferir que estes PS foram purificados. Análises por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) indicam que os PS FI e FII tratam-se de glucogalactanas. Estas glucogalactnas sulfatadas exibiram atividade anticoagulante pela via intrínseca (teste de aPTT), pela via extrínseca (teste PT) e pela via comum (teste TT) da cascata de coagulação. Um resultado interessante foi que a atividade no teste de aPTT das glucogalactanas sulfatadas foi similiar a atividade do Clexane®. Além disso, estes PS foram capazes de inibir parcialmente a trombina. Isto é indicativo que os PS da C. cupressoides podem estar agindo em diversas proteases da cascata de coagulação. Entretanto, mais estudos são necessários para explicar detalhadamente quais os alvos de ação destes polímeros. Por fim, analisou-se a influência do período de coleta e de fatores ambientais em ERPS de outras algas verdes do litoral do RN (Caulerpa prolifera, Caulerpa racemosa var. occidentalis, Caulerpa sertularioides e Codium isthmocladum) coletadas também mensalmente, durante um ano na praia de Búzios, Nísia Floresta/RN; e observou-se que, da mesma forma da C. cupressoides, houve variações no rendimento, composição química e atividade anticoagulante para os ERPS algas verdes C. prolifera, C. racemosa, C. sertularioides e C. isthmocladum. No entanto, um fato interessante é que cada alga responde de forma diferente as condições ambientais do local de coleta. Estes dados indicam que dependendo do período do ano que a alga é coletada, os PS extraídos destas espécies de algas podem ter suas estruturas químicas afetadas e, consequentemente, suas atividades biológicas poderão ser distintas. Estes tipos de estudos levam ao esclarecimento de quais seriam as melhores condições para se obter o PS com as características estruturais e biológicas de interesse, o que é fundamental para o uso destes polímeros na indústria.
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    Tese
    Prospecção química e de atividades antioxidante e antiproliferativa dos extratos de Myrciaria tenella (DC.) O. Berg (Myrtaceae) e Salvia hispanica L. (Lamiaceae)
    (2019-12-13) Ribeiro, Ana Raquel Carneiro; Scortecci, Katia Castanho; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; ; Telles, Cinthia Beatrice da Silva; ; Lima, Jailma Almeida de; ; Borges, Katia Cristina; ; Giordani, Raquel Brandt;
    Considerando a importância das plantas como fonte de biomoléculas com ação medicinal, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante e antiproliferativa do cambuí (Myrciaria tenella (DC.) O. Berg) e chia (Salvia hispanica L.). A partir de suas folhas frescas, foi conduzida uma extração seriada (com diferentes solventes em ordem crescente de polaridade, partindo de um mesmo material vegetal) mediante maceração a frio durante 24 horas, para a obtenção dos extratos hexânicos (EHC e EHSh); clorofórmicos (ECC e ECSh); etanólicos (EEC e EESh); metanólicos (EMC e EMSh) e aquosos finais (EAFC e EAFSh) a partir de suas folhas frescas do Cambuí (C) e Chia (Sh). Partindo de outro pool de folhas, foi preparado um extrato aquoso (EAC e EASh), separadamente. Esses extratos foram caracterizados fitoquimicamente por ensaios espectrofotométricos para quantificação de açúcares, proteínas e compostos fenólicos totais, bem como cromatografia em camada delgada (CCD) e cromatografia líquida de ultra-eficiência (UHPLC) com detector de arranjo de diodos (SPD-M20A). A atividade antioxidante foi mensurada por meio de diferentes ensaios in vitro e in vivo, sobre o modelo Caenorhabditis elegans. A atividade antiproliferativa foi avaliada em diferentes linhagens celulares, 3T3, HeLa e AGS. Como resultados, foram verificados predominantemente compostos fenólicos nos extratos polares de M. tenella (EEC, EMC, EAFC), sendo possível a identificação da rutina em EEC e EMC. Contudo nos extratos apolares (EHC e ECC) foram identificados terpenos, dentre eles o ácido ursólico. Os extratos foram capazes de sequestrar espécies reativas e quelar ferro e cobre (in vitro) desde a menor concentração avaliada, 100 µg/mL. Além disso, EEC a 1 e 10 mg/mL reduziu o teor de ERO em C. elegans em até 74%, quando comparado ao controle não tratado com o extrato. Para as culturas de células, foi observado que os extratos de M. tenella a 100, 250 e 500 µg/mL não alteraram a viabilidade para a linhagem celular 3T3, entretanto para as linhagens HeLa e AGS foi observado uma redução em até 82,61% e 84,68%, respectivamente. Para a linhagem AGS esta redução pode ser correlacionada com os mecanismos de necrose (80,7%) e apoptose tardia (16,5%). Para a chia (S. hispanica), outra espécie estudada, o perfil fitoquímico foi semelhante, sendo identificada a presença de terpenos em EHSh e ECSh, dentre eles o ácido ursólico. Além disso, foi verificada a presença de compostos fenólicos em todos os extratos. Os extratos a 100, 500 e 1000 µg/mL foram capazes de doar elétrons ao substrato oxidado e quelar metais de transição (ferro e cobre) in vitro. Enquanto que, in vivo, o pré-tratamento de C. elegans com EASh a 1 e 10 mg/mL reduziu para 29,76% os níveis basais de ERO. Assim, S. hispanica foi capaz de reduzir em até 82,62% e 66,5% a viabilidade das linhagens celulares HeLa e AGS, mas não da linhagem de células 3T3 (não tumorais). Para a linhagem HeLa o mecanismo de morte envolvido foi de necrose (19,6%), enquanto para a linhagem AGS foi de apoptose inicial (8,09%) e tardia (7,16%). Em suma, as folhas de M. tenella e S. hispanica podem ser consideradas como uma fonte de compostos com atividade antioxidante e antiproliferativa, sendo assim promissoras para a identificação de biomoléculas com o interesse farmacológico.
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