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TCC Capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e saudáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12-14) Tavares, Luiz Felipe; Vieira, Wouber Herickson de Brito; Daniel Germano Maciel; Vieira, Wouber Herickson de Brito; Souza, Marcelo Cardoso de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de FigueiredoIntrodução: A fibromialgia é uma condição reumatológica caracterizada por um quadro clínico de dor crônica e difusa, fadiga e sono não-reparador que podem levar a alterações de humor e redução do nível de atividade física habitual. Em consequência disso, tem-se sugerido que haja uma diminuição da força muscular, componente primordial da aptidão física, e assim uma redução da capacidade funcional. Objetivo: Comparar a capacidade funcional de mulheres com fibromialgia e mulheres saudáveis. Métodos: Estudo observacional de corte transversal realizado com 40 mulheres do município de Natal/RN, recrutadas de forma não probabilística. As voluntárias foram alocadas em dois grupos distintos: Grupo Fibromialgia (GF) (n=20) e Grupo Saudáveis (GS) (n=20). Os indivíduos foram submetidos a avaliações da capacidade funcional utilizando o Teste Levantar e Caminhar (TUGT), o Teste da Cadeira, o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e o Banco de Wells. Resultados: O Grupo Fibromialgia teve desempenho menor em todos os testes, sendo estatisticamente significativo (p<0,05) para o Teste da Cadeira (GF 14,15 ± 2,08; GS 16,95 ± 1,93), TC6 (GF 546,40 ±60,88; GS 616,39 ±48,05) e para o Pico de VO2 (GF 17,52 ±1,40; GS 19,12 ±1,11). Conclusão: Mulheres com FM apresentam menor capacidade aeróbia (TC6) e força de membros inferiores (Teste da Cadeira) quando comparadas a mulheres saudáveis com o mesmo nível de atividade física relatado.Introdução: A fibromialgia é uma condição reumatológica caracterizada por um quadro clínico de dor crônica e difusa, fadiga e sono não-reparador que podem levar a alterações de humor e redução do nível de atividade física habitual. Em consequência disso, tem-se sugerido que haja uma diminuição da força muscular, componente primordial da aptidão física, e assim uma redução da capacidade funcional. Objetivo: Comparar a capacidade funcional de mulheres com fibromialgia e mulheres saudáveis. Métodos: Estudo observacional de corte transversal realizado com 40 mulheres do município de Natal/RN, recrutadas de forma não probabilística. As voluntárias foram alocadas em dois grupos distintos: Grupo Fibromialgia (GF) (n=20) e Grupo Saudáveis (GS) (n=20). Os indivíduos foram submetidos a avaliações da capacidade funcional utilizando o Teste Levantar e Caminhar (TUGT), o Teste da Cadeira, o Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e o Banco de Wells. Resultados: O Grupo Fibromialgia teve desempenho menor em todos os testes, sendo estatisticamente significativo (p<0,05) para o Teste da Cadeira (GF 14,15 ± 2,08; GS 16,95 ± 1,93), TC6 (GF 546,40 ±60,88; GS 616,39 ±48,05) e para o Pico de VO2 (GF 17,52 ±1,40; GS 19,12 ±1,11). Conclusão: Mulheres com FM apresentam menor capacidade aeróbia (TC6) e força de membros inferiores (Teste da Cadeira) quando comparadas a mulheres saudáveis com o mesmo nível de atividade física relatado.Dissertação Dor, controle neuromotor e postura em indivíduos com disfunção temporomandibular com e sem queixas otológicas: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-14) Tavares, Luiz Felipe; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Gadotti, Inae Caroline; ; ; ; Rocha, Carina Andrea Costa Bezerra; ; Almeida, Erika Oliveira de;Introdução: as disfunções temporomandibulares (DTM) são alterações nas estruturas articulares e/ou musculares do sistema mastigatório que comumente apresentam dor nos músculos da mastigação e regiões adjacentes, sons articulares, dores de cabeça, otalgia e desvios da mandíbula. Estudos sugerem associações diretas entre DTM e alterações na coluna cervical, sendo a dor um dos principais sintomas que se relaciona principalmente à diminuição da força e resistência dos músculos cervicais. Além disso, dor no ouvido, zumbido e vertigem são apontados como queixas de origem otológica comumente presentes em indivíduos com DTM. Objetivo: avaliar a dor, controle neuromotor e a postura da cabeça e pescoço em indivíduos com DTM com e sem queixas otológicas. Métodos: trata-se de um estudo transversal no qual 57 indivíduos com DTM diagnosticados pelo RDC/TMD, de ambos os sexos e na faixa etária dos 18 a 59 anos foram avaliados. Os indivíduos com DTM foram divididos em dois grupos: um grupo com queixas otológicas (GCQ; n=31) e um grupo sem queixas otológicas (GSQ; n=26). Como queixas otológicas foram consideradas a tontura, vertigem, zumbido, otalgia, plenitude auricular e hipoacusia. Os indivíduos foram submetidos à avaliação do autorrelato da dor pela escala visual analógica, limiar de dor à pressão dos músculos cervicais e mastigatórios pelo algômetro digital, postura da cabeça e pescoço pelo ângulo crâniovertebral, incapacidade cervical pelo questionário índice de incapacidade cervical e controle neuromotor dos músculos flexores profundos pelo biofeedback de pressão (ativação e resistência). Foram realizadas análises descritivas e inferenciais pelo programa estatístico SPSS 23.0 e adotado um intervalo de confiança de 95% e um p < 0,05 como diferença significativa. Resultados: o grupo com DTM e queixas otológicas apresentou menor ativação muscular (GCQ 24 mmHg [24 – 26]; GSQ 26 mmHg [24 – 28]), menor resistência (GCQ 44 [28 – 78] pontos; GSQ 105 [46 – 140] pontos) e maior incapacidade cervical (GCQ 13,32 ± 6,36 pontos; GSQ 8,15 ± 5,89 pontos) (p<0,05) quando comparados com o grupo com DTM sem queixas otológicas. Não houve diferenças estatisticamente significativas com relação aos limiares de dor à pressão, autorrelato de dor e postura da cabeça e pescoço entre os grupos. Conclusão: indivíduos com DTM com queixas otógicas apresentam menor controle neuromotor dos músculos flexores profundos cervicais, maior incapacidade cervical e mesmo níveis de dor e postura da cabeça e pescoço comparados a indivíduos com DTM sem queixas otológicas.TCC Dor, incapacidade, mobilidade articular e sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica com e sem tontura: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Queiroz, Maria Carla de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; https://lattes.cnpq.br/3940721417285803; Tavares, Luiz Felipe; Castro, Pedro Henrique Martins deIntrodução: A dor cervical é uma condição comum e de origem multifatorial e é frequentemente associado a queixas de tontura e vertigem. Apesar da reconhecida interação neurofisiológica entre o sistema vestibular e a coluna cervical superior, a coexistência desses quadros é pouco explorada na literatura. Objetivos: Comparar nível de intensidade da dor cervical, amplitude de movimento, limiar de dor à pressão, nível de incapacidade cervical e sinais de sensibilização central em indivíduos com dor cervical crônica, com e sem tontura concomitante. Métodos: Estudo transversal realizado entre maio de 2024 e janeiro de 2025 no Laboratório de Fisioterapia Vestibular, Craniocervical e Dor Orofacial do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), aprovado pelo Comitê de Ética, sob o parecer de número 7.185.095 (CAAE: 75844023.8.0000.5537). Participaram indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 59 anos, com dor cervical crônica (>3 meses), com ou sem tontura crônica associada (>3 meses). Os participantes foram divididos em dois grupos conforme suas queixas: Grupo Cervicalgia (CG) e Grupo Cervicalgia com Tontura (GCT). Foram coletados dados sociodemográficos, clínico-funcionais e otoneurológicos. A intensidade da dor cervical e da tontura foi avaliada pela Escala Numérica de Sintomas (ENS), o grau de incapacidade cervical pelo Índice de Incapacidade Cervical (IIC) e sinais de sensibilização central pelo Inventário de Sensibilização Central (CSI-BR). A amplitude de movimento (ADM) cervical foi medida com flexímetro e o limiar de dor à pressão (LDP), com o dispositivo neuromuscular craniocervical (NOD) com ponteira de algometria acoplada. As análises estatísticas foram realizadas no Software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Para comparação entre grupos, aplicaram-se o teste t independente e Mann-Whitney. Associações entre grupos e variáveis categóricas foram avaliadas pelo Qui-quadrado e Exato de Fisher, com força da associação medida pelo coeficiente Phi (φ) e V de Cramér (V) respectivamente. O nível de significância adotado foi p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 40 indivíduos, sendo 23 do GC e 17 do GCT. A migrânea vestibular foi o diagnóstico mais prevalente no GCT (41,2%). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quanto à ADM cervical. De forma semelhante, os LDPs na região cervical também não apresentaram diferenças significativas, exceto no trapézio superior esquerdo, em que o GCT apresentou menor LDP (p = 0,042). Com relação ao nível de incapacidade cervical pelo IIC, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,001), com o GCT classificado como incapacidade moderada (64,7) e o GC como incapacidade leve (82,6). Em relação aos sinais de sensibilização central, houve diferença significativa entre os grupos (p = 0,003), com 82,4% dos participantes do GCT apresentando pontuações acima do ponto de corte do CSI-BR, em comparação a 34,8% no GC, evidenciando uma força de associação forte entre o GCT e os sinais de sensibilização central (Phi = 0,473). Também foram observadas diferenças significativas no escore total do CSI-BR (p = 0,001) e na sua classificação clínica (p = 0,030; Phi = 0,511), com pontuações mais elevadas e classificações mais graves no GCT em comparação ao GC. Conclusão: O grupo GCT apresentou maior intensidade de dor cervical durante a avaliação e na última semana, maior incapacidade cervical e mais sintomas de sensibilização central quando comparado ao GC. Não foram observadas diferenças significativas para esses desfechos no grupo GC. Não houveram diferenças significativas entre os grupos quanto à amplitude de movimento cervical e ao limiar de dor à pressão cervical. Esses resultados mostram a complexidade da dor cervical com tontura e indicam que o tratamento precisa ser mais personalizado. São necessários novos estudos para entender melhor essa relação.TCC Efeitos da fisioterapia nas disfunções temporomandibulares associadas ao zumbido: um protocolo de revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08) Silva, Raiza Gabriella da Câmara; Ribeiro, Karyna Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Silva, Marianne Trajano da; http://lattes.cnpq.br/7636643222832905; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/2406404945008512; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Leite, Sarah Joysi Almeida; Tavares, Luiz FelipeIntrodução: a disfunção temporomandibular (DTM) é um termo amplo que envolve diferentes condições clínicas as quais afetam a articulação temporomandibular (ATM), musculatura mastigatória e estruturas adjacentes. O principal sintoma desta disfunção é a dor orofacial localizada ou difusa, além disso, sintomas otológicos também podem estar presentes, sendo o zumbido, o mais comumente associado à DTM. Objetivo: Elaborar um protocolo de revisão sistemática para sumarizar a evidência sobre os efeitos das diversas modalidades fisioterapêuticas em indivíduos com diagnóstico de DTM associado ao zumbido. Métodos: esse protocolo de revisão sistemática seguiu as recomendações do PRISMA-P. Serão incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados que realizaram alguma intervenção fisioterapêutica com indivíduos acima de 18 anos que apresentem DTM associada ao zumbido. A busca eletrônica sistemática será realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, CINAHL, PEDro e CENTRAL. Serão incluídas também pesquisas nas bases de registros de ensaios clínicos, além de buscas manuais tanto nas listas de referências de estudos incluídos e em revisões sistemáticas relevantes ao tema. Não haverá restrições de idiomas ou data de publicação. Como desfecho primário serão avaliados a intensidade da dor e do zumbido, limiar de dor a pressão. As etapas de seleção dos estudos, extração dos dados e avaliação do risco de viés serão conduzidas por dois autores independentes. A avaliação do risco de viés utilizará escala PEDro e o nível de evidência será determinado utilizando GRADE. Conclusão: Diante do exposto, a revisão sistemática que será realizada, a partir desse protocolo, poderá ajudar a entender os efeitos das intervenções fisioterapêuticas na intensidade do zumbido, no limiar de dor à pressão e na intensidade da dor nos músculos mastigatótios e cervicais em individuos com DTM associada ao zumbido. A realização deste trabalho torna-se importante para que haja embasamento para pesquisas futuras sobre este assunto e apoia a prática baseada em evidências ao recomendar a melhor opção fisioterapêutica aos pacientes com tais disfunções, clínicos, pesquisadores e gestores em saúde.TCC Efeitos do treinamento proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesão osteomioarticular em membros inferiores: um protocolo de revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-21) Laurentino, André Luís Barbosa de Araújo; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Luiz Felipe Tavares; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Tavares, Luiz Felipe; Freitas, Raysa Vanessa de MedeirosIntrodução: lesão é o termo utilizado para definir uma limitação na função, que necessite de atenção médica e precise afastar o atleta de suas atividades, seja ela em treino ou jogo. As lesões de membros inferiores acometem geralmente o quadril, joelho, canela e tornozelo. Elas podem limitar movimentos fundamentais para a prática esportiva como correr, saltar e mudar de direção, alterando a estabilidade mecânica e funcional. Uma ruptura de estrutura osteomiocapsuloligamentar pode comprometer os mecanorreceptores e consequentemente diminuir a capacidade proprioceptiva. Em virtude disso, uma das vertentes utilizadas pela fisioterapia na reabilitação dessas lesões é a estimulação proprioceptiva e consequentemente do sistema sensoriomotor. Objetivo: elaborar um protocolo de revisão sistemática que avalie os efeitos do treinamento proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesão osteomiocapsuloligamentar na região dos membros inferiores. Metodologia: foi utilizada a estratégia PICO para estabelecer a pergunta que norteia a busca eletrônica. O protocolo foi estruturado pelo programa Review Manager 5.3 e seguiu o checklist Prisma-P. A busca será feita nas bases de dados MEDLINE, LILACS, PubMed, PEDro, Cochrane Central Register of Controlled Trials, EMBASE (OvidSP), CINAHL (EBSCO), Web of Science, Scopus e literatura cinzenta. Serão incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados com intervenção do treino proprioceptivo e sensoriomotor em atletas com lesões em membros inferiores. Dois revisores independentes avaliarão os artigos para elegibilidade. Qualquer desacordo será resolvido pelo terceiro revisor. Conclusão: a revisão sistemática beneficiará os profissionais da área da saúde, principalmente fisioterapeutas, otimizando a terapia e visando devolver o atleta o mais rápido à pratica esportiva, e ainda, servindo de norte para futuras pesquisas de novos pontos dentro da temática.Artigo Otoneurological assessment and quality of life of individuals with complaints of dizziness and temporomandibular disorders: a case-control study(Elsevier, 2022) Mantello, Erika Barioni; Honorato, Mônica Claudino Medeiros; Tavares, Luiz Felipe; Bedaque, Henrique de Paula; Almeida, Erika Oliveira de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; https://orcid.org/0000-0003-3200-5474Objectives: To evaluate the impact of temporomandibular disorders on the quality of life of patients with dizziness. Methods: An observational, case-control study evaluated 60 individuals with dizziness (20 cases and 40 controls), who were matched for gender and age. The individuals underwent to anamnesis, overall physical and otoneurological examination, tonal and vocal audiometry and impedanciometry, video head impulse test and the dizziness handicap inventory questionnaire. Results: The otoscopy was normal for all patients. There was an association between the presence of temporomandibular disorders and aural fullness (p < 0.01) and otalgia (p < 0.01). Audiometry was normal in 90% of the patients in the case group, with a significant association between temporomandibular disorders and normal audiometry (p < 0.01). The video head impulse test findings were normal in 66% of the patients in the case group and 45% of the control group, and there was no association between having temporomandibular disorders and vestibular alterations at the video head impulse test (p = 0.12). There were significant differences in total dizziness handicap inventory and in the functional and emotional domains (p < 0.01), with higher scores in the control group. Conclusion: Aural fullness and otalgia symptoms are associated with temporomandibular disorders in patients with dizziness, and there is an association between normal complementary audiological tests and temporomandibular disorders. Vestibular alterations are not associated with temporomandibular disorders. However, patients with dizziness and without temporomandibular disorders showed greater quality of life impairment.TCC Prevalência de dor de cabeça e fatores psicossociais entre profissionais da saúde que trabalharam durante a pandemia de Covid-19: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-20) Costa, Mateus Antonio Albuquerque; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Tavares, Luiz Felipe; http://lattes.cnpq.br/6423988232388495; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Araújo, Lucas Barbosa de; Souza, Juliana Cirilo Soares deIntrodução: a pandemia da COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, trouxe desafios significativos para os profissionais de saúde em todo o mundo, que enfrentaram altos níveis de estresse e riscos de contaminação. Dada a necessidade de uso prolongado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a carga de trabalho intensa, houve um aumento nos relatos de dores de cabeça entre esses profissionais. Estudos indicam que a combinação de fatores físicos e psicológicos pode contribuir para essa alta prevalência. Objetivo: verificar a prevalência e a incidência de dor de cabeça e os fatores psicológicos entre os profissionais de saúde que trabalharam durante a pandemia da COVID-19. Métodos: foi conduzida uma revisão sistemática de acordo com as diretrizes PRISMA e com protocolo registrado no PROSPERO. A pesquisa incluiu estudos observacionais (coorte, caso-controle e transversal) que reportaram a prevalência ou incidência de dor de cabeça em profissionais de saúde durante a pandemia. As buscas foram realizadas nas seguintes bases de dados: PUBMED, MEDLINE, EMBASE, CINAHL Plus, Web of Science e SCOPUS, abrangendo estudos de todos os continentes e sem limite no ano de publicação. Resultados: foram incluídos 38 estudos, abrangendo uma ampla gama de, com 17340 profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros. Uma prevalência de 12,7% de dores de cabeça foi encontrada entre esses profissionais. Além disso, fatores ergonômicos como aumento da carga de trabalho, estresse físico e emocional foram identificados como contribuintes significativos para o surgimento ou agravamento das dores de cabeça. Conclusão: os achados destacam a necessidade de abordar os fatores que contribuem para a alta prevalência de dores de cabeça entre os profissionais de saúde. Sugere-se focar em melhorias nos EPIs e oferecer suporte psicológico e condições de trabalho adequadas para minimizar esses impactos.TCC Prevalência de sintomas craniocervicais e uso de Equipamento de Proteção Individual em profissionais da saúde que atuam no combate à pandemia de COVID-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Silva, Jade Louise Alves Macedo Padilha; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; https://orcid.org/0000-0002-1823-1339; http://lattes.cnpq.br/9185326706252011; Ferreira, Lidiane Maria de Brito Macedo; Tavares, Luiz FelipeDevido à pandemia por COVID-19, houve um aumento do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos profissionais de saúde, o que associado às longas jornadas de trabalho pode provocar desconfortos, como a cefaleia. Devido às conexões entre as estruturas craniocervicais, outros sintomas como cervicalgia e sintomas temporomandibulares poderiam ser influenciados pela utilização dos EPI. Objetivo: avaliar a prevalência dos sintomas craniocervicais e o uso de Equipamentos de Proteção Individual antes e durante a pandemia de COVID-19 nos profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia no Brasil. Métodos: estudo transversal realizado com profissionais de saúde de ambos os sexos, com mais de 18 anos de idade e que atuaram no combate à COVID-19, os quais responderam um questionário autoadministrado online que envolveu perguntas sobre informações pessoais e profissionais, hábitos de vida (atividade física, tabagismo e qualidade do sono) e sintomatologia depressiva, sintomas craniocervicais e o uso do EPI. Foi realizada a estatística descritiva para caracterização da amostra e os resultados foram apresentados em forma de frequência absoluta e relativa para dados categóricos, e mediana e intervalo interquartil para os dados não-paramétricos. A associação entre as variáveis categóricas foi analisada pelo teste de qui-quadrado de Pearson. Resultados: 147 sujeitos responderam ao questionário, o qual evidenciou um aumento da prevalência de cefaleia, cervicalgia e sintomas temporomandibulares durante a pandemia, respectivamente. Além disso, a máscara cirúrgica (73,5%) era o tipo de EPI mais utilizado antes da pandemia, porém, durante a pandemia houve uma utilização maior das máscaras N95 (84,4%), capote (90,5%), toucas (89,1%) e face shield (76,9%), bem como um aumento em horas por dia e dias por mês comparado aos valores anteriores à COVID-19. Ainda houve associação entre os sintomas, a não realização de exercícios físicos, a má qualidade do sono, sintomas depressivos e o ambiente de trabalho. Entretanto, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os sintomas e o uso de EPI. Conclusão: foi evidenciado o aumento da prevalência dos sintomas craniocervicais entre os profissionais da saúde durante a pandemia e do uso dos EPI, assim como uma associação entre os sintomas, hábitos de vida, sintomatologia depressiva e o ambiente de trabalho, o que pode impactar na qualidade de vida ou de trabalho desses profissionais.