Navegando por Autor "Speri, Maria Raquel Basilio"
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TCC Alterações auditivas pós COVID-19: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Sousa, Maria Cinthia Saturno; Speri, Maria Raquel Basilio; http://lattes.cnpq.br/9912351988476707; Araújo, Eliene Silva; Campos, Patrícia DominguezINTRODUÇÃO: O vírus SARS-COV, causador da doença e pandemia da COVID-19, teve o seu início na China e espalhou-se pelo mundo no decorrer de 2020. Os sintomas mais comuns são coriza, tosse, dor de garganta e dificuldade para respirar. Há relatos na literatura sobre perda auditiva temporária ou permanente após infecção da COVID-19. OBJETIVO: Analisar os achados na literatura sobre queixas, sintomas e alterações auditivas pós COVID-19. MÉTODO: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PUBMED, LILACS, SCIELO entre 2020 e 2021 com os descritores (DeCS): “audição”, “zumbido”, “perda auditiva”, “audiologia”, utilizando operador booleanos “AND” com os filtros para idiomas inglês, português e espanhol. Critérios de inclusão: artigos que estudaram a correlação entre COVID-19 e a audição, com acesso aberto na íntegra, no período selecionado, com foco na população adulta e/ou idosa. Critérios de exclusão: artigos em outras línguas e que tinha algum custo para liberação da leitura, além de informações de livros e/ou capítulos, teses, dissertações, resumos, relato de caso, notas, cartas ao editor, artigos de revisões. RESULTADOS: 955 artigos foram encontrados, sendo 914 da PubMed, 24 da Lilacs e 17 da Scielo. Por meio do uso do filtro título/resumo 679 artigos foram excluídos, restando 276 para leitura dos resumos. Após a leitura completa dos resumos foram reduzidos 256 estudos por não atenderem aos critérios de inclusão e elegibilidade. Dos 20 artigos selecionados, 4 não se adequaram à questão norteadora ou objetivo proposto, sendo admitidos para análise final 16 artigos. Os achados revelam que os sintomas auditivos estão presentes em uma parcela da população infectada pós COVID-19. Porém para associar a perda auditiva à infecção por COVID-19, deve-se ter em vista a modalidade de diagnóstico, relação temporal, apresentação clínica e exclusão de outras possíveis causas. CONCLUSÃO: Os principais achados decorrentes da infecção pelo COVID-19 são: zumbido, otalgia, vertigem, perda auditiva sensorioneural. Os efeitos no sistema vestibular podem ocasionar distúrbios do equilíbrio. Embora os mecanismos fisiopatológicos dessa infecção ainda não estejam totalmente elucidados, pressupõe-se que o vírus tem potencial neuro invasivo o que pode provocar alterações na audição.TCC Análise bibliométrica da produção científica sobre queixas de zumbido em escolares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-02) Azevedo, Anna Irenne de Lima; Speri, Maria Raquel Basilio; Cíntia Alves Salgado AzoniINTRODUÇÃO: O zumbido é um sintoma comum e pode ser definido como a presença de um ou mais sons nos ouvidos ou na cabeça, sem que exista um correspondente externo que possa estar provocando esse estímulo acústico. Em crianças, esse sintoma pode causar sérios danos, como prejuízos emocionais, sociais e de aprendizagem. OBJETIVO: Analisar o perfil da produção científica sobre queixas de zumbido em crianças nos periódicos nacionais e internacionais. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliométrica sobre a prevalência das queixas de zumbido em crianças. Foi realizada uma busca de artigos publicados entre 2011 e junho de 2020, nas bases de dados nacionais e internacionais: Pubmed, Lilacs, Medline, IBECS, ERIC e Scielo. Os critérios de elegibilidade para inclusão dos estudos foram: a) estudos publicados em periódicos nacionais e internacionais com texto completo e gratuito; b) em inglês e português; c) que abordassem o tema nos últimos 10 anos. RESULTADOS: Foram encontrados 37.906 estudos, sendo excluídos 37.891 por não cumprirem os critérios de inclusão, sendo selecionados 15 estudos para leitura final do texto completo e análise bibliométrica. O país com maior número de publicações foi o Brasil, a abordagem dos estudos predominantemente quantitativa, o tipo de estudo mais encontrado foi o transversal e de corte prospectivo, com amostras acima de 50 participantes. CONCLUSÃO: Diante do exposto, foi possível observar que as publicações acerca deste tema ainda são escassas, bem como há necessidade de mais estudos que investiguem as questões do zumbido em crianças.TCC Cardiomiopatias e disfunção vestibular: relação entre comorbidades, dados metabólicos e qualidade de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Soares, Anna Karoline Almeida; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/ 0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; https://orcid.org/ 0000-0002-5026-4114; http://lattes.cnpq.br/2790729067324637; Mantello, Erika Barioni; https://orcid.org/ 0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; Speri, Maria Raquel Basilio; https://orcid.org/ 0000-0002-4723-0132; http://lattes.cnpq.br/8226436028088621; Diniz Júnior, José; https://orcid.org/0000-0002-2327-945X; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica que acomete o coração, pode desencadear sintomas otoneurológicos e diversas comorbidades. Objetivo: Verificar a relação entre o ganho do reflexo vestíbulo-ocular (RVO), a autopercepção dos sintomas cardiológicos e vestibulares, os dados antropométricos e metabólicos com as comorbidades apresentadas, em pacientes cardiopatas. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo e analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer nº 4.462.519). Realizou-se o levantamento de 34 prontuários de pacientes atendidos no ambulatório de IC, que realizaram a avaliação vestibular por meio do Video Head Impulse Test (vHIT). Foram resgatadas informações sobre avaliação clínica cardiológica, vHIT e dos questionários Dizziness Handicap Inventory (DHI) e Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva e inferencial, por meio da análise de variância (ANOVA). Resultados: Houve predomínio de pacientes adultos, do gênero masculino. Observou-se associação estatística entre idade e o diabetes mellitus (DM) e, entre dislipidemia com as medidas de pressão arterial (PA) sistólica e diastólica. Houve também associação estatística entre a hipofunção do RVO nos canais semicirculares anterior e posterior esquerdo, e laterais com a comorbidade acidente vascular encefálico (AVE). Observou-se, ainda, associação significativa entre infarto agudo do miocárdio (IAM) e enxaqueca com o DHI. Conclusão: Houve, neste estudo, associação estatística entre a comorbidade AVE com a hipofunção vestibular no vHIT, entre IAM e enxaqueca com o maior impacto da qualidade de vida no DHI, entre a dislipidemia e descompensação das medidas de PA, e ainda, entre idade e o DM.Artigo A criança com deficiência auditiva: da suspeita ao processo de reabilitação fonoaudiológica(VERBA VOLANT, 2013) Speri, Maria Raquel Basilio; https://orcid.org/0000-0002-4723-0132Quando a perda auditiva é diagnosticada precocemente, a intervenção fonoaudiológica é bastante promissora quanto ao desenvolvimento da audição e da comunicação oral da criança desde que inserida em um programa de reabilitação com enfoque oralista, em especial, na abordagem aurioral a qual enfatiza o uso sistemático e intensivo do aparelho de amplificação sonora individual, do implante coclear, ou de ambos.TCC Desempenho no teste de Dígitos no Ruído de adultos com sífilis adquirida e/ou HIV(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-15) Silva, Aline Roberta Xavier da; Araújo, Aryelly Dayane da Silva Nunes; Balen, Sheila Andreoli; http://lattes.cnpq.br/3487546022829633; http://lattes.cnpq.br/3932225932295114; https://orcid.org/0000-0002-2326-2447; http://lattes.cnpq.br/7712692144709450; Speri, Maria Raquel Basilio; Melo, Inara Maria MonteiroObjetivo: Estudar o limiar de reconhecimento de fala (LRF) do Teste de Dígitos no Ruído (TDR) em português brasileiro em adultos com sífilis adquirida e/ou HIV em três serviços de saúde de um município, comparando sua aplicação na modalidade diótica e antifásica. Ademais, pretende verificar a influência do nível socioeconômico (NSE) e da escolaridade no LRF do TDR. Método: Trata-se de um estudo observacional prospectivo do tipo seccional. A amostra foi composta por 57 sujeitos entre 18 e 59 anos divididos em 4 grupos: G1: sujeitos com sífilis adquirida; G2: sujeitos com sífilis em coocorrência com HIV; G3: sujeitos com HIV e; G4: grupo controle. Foi realizada anamnese, meatoscopia, questionário socioeconômico, TDR e emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente (EOAT). Foi aplicado o teste de normalidade Shapiro-Wilks, realizada análise descritiva e aplicado o teste Kruskall-Wallis intergrupos, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Tanto o NSE quanto a escolaridade não foram estatisticamente significativos no desempenho dos sujeitos no TDR no modo diótico ou antifásico. Não houve diferença estatística do LRF entre os grupos em ambas modalidades. Na análise intra-grupos houve diferença significativa entre o TDR diótico e antifásico (p<0,001) na qual o diótico resultou em LFR mais negativos. Conclusão: A sífilis, o HIV e a coinfecção não influenciam no LRF do TDR nas duas modalidades do teste. A escolaridade e o NSE não influenciaram o desempenho no TDR na população estudada em ambas modalidades. Aponta-se a necessidade de outros estudos com a amostra pareada.TCC Progressão da perda auditiva de adultos e idosos pós Covid-19: série de casos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-25) Silva, Gabriele Pereira Silvestre da; Mantello, Erika Barioni; Araújo, Eliene Silva; 0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; 0000-0003-3200-5474; http://lattes.cnpq.br/9843066941267902; https://lattes.cnpq.br/3040013350273603; Speri, Maria Raquel Basilio; 0000-0002-4723-0132; http://lattes.cnpq.br/8226436028088621; Amorim, Alice Andrade Lopes; 0000-0001-6763-6802; http://lattes.cnpq.br/8532525062952642A pandemia da COVID-19 gerou inúmeros prejuízos para a saúde pública, incluindo as sequelas ocasionadas pela contaminação. Uma delas é a lesão do sistema auditivo decorrente de infecções virais, atingindo tipicamente a cóclea. Assim, o objetivo foi verificar a progressão da perda auditiva de adultos e idosos, após a contaminação por COVID-19. Trata-se de uma série de relatos de casos, retrospectivo, longitudinal, a partir de análise de prontuários de um serviço privado de audiologia. Foram analisados os dados audiológicos de 17 pacientes, de 44 a 95 anos, usuários de aparelho de amplificação sonora individual e acompanhados no serviço. Todos os exames, pré e pós-COVID-19, foram analisados por dois avaliadores independentes que classificaram a perda auditiva de acordo com o tipo, grau e configuração. Os dados foram analisados de forma descritiva (média e desvio padrão) e inferencial (Shapiro-Wilk, teste t de Student e correlação de Pearson), com nível de significância de 5%. O diagnóstico audiológico de maior ocorrência foi perda auditiva do tipo sensorioneural, de grau moderado e configuração descendente. Averiguou-se que a sintomatologia leve da COVID-19 foi predominante, sendo a segunda principal queixa, o decréscimo da compreensão auditiva. Conclui-se que foi possível observar progressão dos limiares auditivos, com modificação do grau da perda auditiva em cinco indivíduos, após a contaminação por COVID-19.TCC Respostas auditivas de estado estável nas frequências de 2000Hz e 4000Hz em indivíduos adultos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-23) Costa, Isaura Ruth Vieira da; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; Speri, Maria Raquel Basilio; Balen, Sheila AndreoliA associação entre os procedimentos da bateria audiológica básica e da Resposta Auditiva de Estado Estável tem demonstrado boa correlação na determinação dos limiares audiológicos. Objetivos: descrever as respostas auditivas de estado estável em adultos nas frequências de 2000Hz e 4000Hz, comparar limiares da audiometria tonal limiar (ATL) e da resposta auditiva de estado estável (RAEE) em indivíduos com audição normal nas frequências de 2000 e 4000Hz; determinar fator de correção a ser utilizado na RAEE para predição de limiares na ATL e RAEE, e correlacionar os limiares auditivos comportamentais e eletrofisiológicos nas frequências de 2000 e 4000Hz obtidos por meio do equipamento da RAEE (Intelligent Hearing Systems) e audiometria. Metodologia: Foram avaliados oito indivíduos de ambos os gêneros. Estes foram submetidos a: ATL, medidas de imitância acústica (timpanometria e pesquisa dos reflexos acústicos), emissões otoacústicas evocadas (transiente e produto de distorção), potencial evocado auditivo de tronco encefálico e RAEE. Resultados: o maior limiar eletrofisiológico foi encontrado na frequência de 4000Hz. A maior diferença entre limiares foi observada na comparação da RAEE eletrofisiológica com a RAEE comportamental. Observou-se correlação entre limiares da ATL e da RAEE especialmente na frequência de 2000Hz. Não houve correlação entre os limiares eletrofisiológicos e comportamentais da RAEE entre si. Houve correlação entre limiares da ATL e da RAEE comportamental. Conclusão: a RAEE (nas duas condições) pode ser considerada um instrumento válido para avaliação de indivíduos com audição normal, necessitando de maior refinamento na técnica, estabelecendo dados normativos para a aplicação da RAEE na rotina clínica.