Navegando por Autor "Souza, Ariana Laís Oliveira de"
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TCC Caracterização geológica de rochas carbonáticas no Núcleo Arqueano São José do Campestre (RN), NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Souza, Ariana Laís Oliveira de; Souza, Zorano Sérgio de; Srivastava, Narendra Kumar; Sá, Jaziel MartinsA área de estudo está localizada na porção leste do estado do Rio Grande do Norte, inserida no contexto geodinâmico da Província Borborema, no Maciço São José do Campestre (MSJC), o qual contém um dos mais antigos segmentos crustais reconhecidos na Plataforma Sul-Americana, com rochas arqueanas (3,4-2,7 Ga) e paleoproterozoicas (2,23-2,11 Ga). No MSJC, ocorrem rochas metassupracrustais, a exemplo de paragnaisses, raros corpos de rochas carbonáticas, formações ferríferas bandadas e diferentes gerações de metaplutônicas. Este trabalho objetiva estudar uma sequência de rochas carbonáticas (chamado na região de Serrote Preto) quanto aos seus aspectos geológicos e petrográficos, que ainda são pouco conhecidos. Assim, o foco do trabalho envolve a definição da gênese dessas rochas, já que existem interpretações de que seriam carbonatitos (magma gerado no manto superior) ou mármores (de protólito sedimentar). Para cumprir com o objetivo, foram conduzidos um levantamento bibliográfico inicial, seguido de interpretação de imagens de sensores remotos, atividade de campo para coleta de amostras e de parâmetros estruturais, além de descrições petrográficas. O estudo permitiu classificar as rochas carbonáticas do Serrote Preto como metacalcários, provavelmente afetados pelos eventos deformacionais D2 – que resultou na recristalização dos grãos carbonáticos, formação de novas associações minerais e uma estrutura de baixo ângulo – e posteriormente pelo evento defermacional D3 (Neoproterozoico). Este evento, por sua vez, resultou no dobramento da foliação S2 gerando uma macro dobro do tipo antiforme com eixo de dobra NNW-SSE mergulhando para NW. A presença de uma intrusão granítica sin- a tardi-D3 que ocorre truncando a foliação S2, demarca a intensificação de processos hidrotermais, marcados principalmente por venulações carbonáticas que cortam essas rochas. Os ortognaisses da Unidade Serra Caiada constituiriam, provavelmente, o embasamento sobre o qual se depositou a lama carbonática do mar raso pós-Arqueano.