Navegando por Autor "Souza, Amanda Jéssica Gomes de"
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Dissertação Autoestima e qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-07-23) Souza, Amanda Jéssica Gomes de; Costa, Isabelle Katherinne Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/5903265312273525; ; http://lattes.cnpq.br/6188736055427248; Coura, Alexsandro Silva; ; http://lattes.cnpq.br/5597558131874152; Mendes, Cristina Katya Torres Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/8585902794071018; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=nullA úlcera venosa (UV) é uma lesão crônica dos membros inferiores e devido sua elevada incidência e recorrência, implica em tratamentos longos e complexos, prejudicando a qualidade de vida (QV) e autoestima(AE) das pessoas. Nesse sentido, objetivou-se neste estudo analisar a associação da autoestima com a qualidade de vida de pessoas com úlcera venosa atendidas na atenção primária. Estudo transversal, analítico, com abordagem quantitativa realizado com 44 pessoas com UV atendidas em 13 Unidades de Saúde da Família e 2 Unidades Mistas de Natal/RN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), CAAE: 07556312.0.0000.5537. Realizou-se a coleta de dados de fevereiro a abril de 2014 e utilizou-se três instrumentos: um formulário estruturado abrangendo as variáveis sociodemográficas, assistenciais e clínicas, a Escala de Autoestima de Rosenberg e o SF-36. Os dados coletados foram inseridos num banco de dados e processados em software informatizado para as análises descritivas e inferenciais. Os resultados mostraram predominância de pessoas com UV do sexo feminino (65,9%), com mais de 60 anos (59,1%), casados ou em união estável (52,3%), baixa escolaridade (86,4%), sem ocupação (68,2%) e com renda inferior a um salário mínimo (81,8%). Quanto às características assistenciais observou-se que a maioria dos pacientes realizava o curativo com material adequado (72,7%), com profissional ou cuidador treinado (61,4%), não fazia uso de terapia compressiva (81,8%), tratando a lesão há mais de 6 meses (77,3%), ausência de orientações para o uso de terapia compressiva, elevação de membros inferiores e exercícios regulares (77,3%) e consulta ao angiologista no último ano (52,3%). Quanto aos aspectos clínicos da lesão verificou-se que a maioria das lesões são recidivantes (77,3%), com mais de um ano de lesão atual (52,3%), lesões médias a grandes (54,8%), sem sinais de infecção (61,3%) e com presença de dor (79,5%). A média da AE dos pesquisados foi de 9,3 (± 5,1). A análise das relações entre a AE e as variáveis sociodemográficas, de saúde, assistenciais e clínicas mostraram que os indivíduos sem companheiro(a) (p=0,01), que não usavam terapia compressiva (p=0,04), com mais de 6 meses de tratamento (p=0,01) e com lesões maiores (p= 0,01) apresentaram AE mais baixa. As médias dos domínios e a dimensões do SF-36 foram baixos destacando-se a capacidade funcional 36,5 (± 27,6) e os aspectos físicos 15,3 (± 30,6). Verificou-se correlações negativas e significativas entre AE das pessoas com UV e os domínios e dimensões do SF-36: capacidade funcional (r= -0,432), estado geral de saúde (r= -0,415), vitalidade (r= -0,573), aspectos sociais (r= -0,517), saúde mental (r= -0,612) e dimensões saúde mental (r= -0,612) e saúde física (r= -0,473). Diante dos resultados obtidos conclui-se pela rejeição da hipótese nula e aceitação da alternativa proposta no estudo em que verificou-se que existe correlação negativa entre a AE e a QV das pessoas com úlcera venosaTese Escala de adaptação da pessoa com úlcera venosa baseado no Modelo de Roy: construção e validação(2019-06-19) Souza, Amanda Jéssica Gomes de; Costa, Isabelle Katherinne Fernandes; ; ; Lira, Ana Luisa Brandão de Carvalho; ; Dantas, Daniele Vieira; ; Fernandes, Maria Isabel da Conceição Dias; ; Silva, Mirian Alves da;Estudo metodológico, com o objetivo de construir e validar uma escala para mensurar o nível de adaptação aos cuidados com a úlcera venosa baseada no Modelo de Adaptação de Roy. A pesquisa ocorreu em duas etapas: definição e operacionalização dos construtos, e análise teórica e semântica. Na primeira etapa, os itens da escala foram construídos a partir do Modelo de adaptação de Roy, de duas revisões integrativas da literatura e da entrevista a pessoas com úlcera venosa. Na segunda etapa, 24 juízes foram selecionados para julgarem a adequação dos itens, que passaram por uma correção léxica e gramatical, sendo posteriormente realizado um teste piloto para avaliar a compreensão dos itens pelas pessoas com úlcera venosa. Finalizou-se esta etapa com uma nova submissão aos juízes. O processo de validação teórica do instrumento seguiu o referencial de Pasquali e adotou a técnica Delphi para sua operacionalização. Foi considerado válido o item que apresentasse um Índice de Validade de Conteúdo (IVC) ≥ 0,9. O presente estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, por meio dos CAAE nº 65941417.8.0000.5537 e 65941817.1.0000.5537. A primeira etapa resultou na construção dos itens preliminares do instrumento sendo um total de 76 itens divididos nos quatro modos adaptativos de Roy, 28 itens no modo físico-fisiológico, 16 no modo autoconceito-identidade, 21 no modo de função do papel e 11 no modo interdependência. Na segunda etapa participaram 14 juízes na rodada Delphi 1. A porcentagem dos itens que apresentaram IVC ≥ 0,9, em cada modo foram: físico-fisiológico 78%; autoconceito-identidade 81,2%; de função do papel 61,9%; e interdependência 100%. Ao final desta estapa, 17 itens foram retirados do instrumento, 11 foram unificados e 3 foram realocados entre os modos. Realizada a correção léxica e gramatical a escala foi submetida ao teste piloto e apresentou IVC ≥ 0,9 em todos os itens, exceto o item 46 que apresentou IVC = 0,8 mas não foi retirado e sim modificado. Por fim, a rodada Delphi 2 foi efetuada com participação de 13 juízes e a escala obteve um IVC ≥0,9 em todos os itens. Apresenta-se a Escala de Adaptação da Pessoa com Úlcera Venosa com validade teórica, média do IVC = 0,99, com 48 itens no total, sendo 17 no modo físicofisiológico, 14 no modo autoconceito-identidade, 4 no modo de função do papel e 5 no modo interdependência. Conclui-se que a Escala de Adaptação da Pessoa com Úlcera Venosa aos cuidados com a úlcera venosa possui validade teórica.