Navegando por Autor "Sousa, Ingrid Nogueira"
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Dissertação Characterization of cell types affected by noise-induced tinnitus in the auditory cortex of mice(2019-08-17) Sousa, Ingrid Nogueira; Leão, Emelie Katarina Svahn; ; ; Leão, Ricardo Maurício Xavier; ; Leão, Richardson Naves;Tinnitus is an abnormal state of nerve cell activity of the auditory system, leading to perception of phantom sounds such as ringing of the ears. Although tinnitus perception is not harmful per se, it can lead to severe psychological stress, anxiety and depression. Several studies indicate the auditory cortex as a potential target for transcranial magnetic/direct current stimulation to alleviate tinnitus perception, yet little is known of how tinnitus alters cortical circuits. Here we investigate cellular populations of layer 5 (L5) of the primary auditory cortex (A1) in a mouse model of noise-induced tinnitus. L5 pyramidal cells (PCs) were routinely subdivided into putative corticofugal projecting type A, or contra-lateral projecting type B PCs, post hoc. We found that membrane properties were different between younger (P16-23) and mature cells (P38-52), and therefore we opted to only include animals ≥1 month of age for noise-overexposure (4-20kHz, 90dB, 1,5 hrs). Next we compared passive and active membrane properties between the two PC subtypes as well between control and tinnitus-like animals. We also used transgenic Chrna2-cre mice to investigate inhibitory Martinotti cells between the experimental groups. We found that noise overexposure did not change passive membrane properties of either type A or type B PCs when examined 5-8 days later. Instead we found type A PCs to fired with a significantly lower firing frequency in response to positive current injections (150pA) following noise overexposure (control A: 20,3±1,8Hz, n=11, noiseoverexposed: 16,1±1,2Hz, n=19, p=0.050), while contrarily type B PCs significantly increased steady state firing frequency (Control B: 13,3±1,3Hz, n=13, noise-overexposed: 19,5±2,4Hz, n=22, p=0,048). Interestingly, preliminary data from Martinotti cells from noise-overexposed animals show a trend of higher initial firing frequency than control (control M: 70,05±6,5Hz, n=8, noise-overexposed: 80,5±3,4Hz, n=12) and steady state frequency (control M: 20,35±4,4Hz, noise-overexposed: 33,5±4,9Hz). Since Martinotti cells are specifically connected to type A PCs through recurrent inhibition, this could suggest that Martinotti cells protects type A PCs from acoustic over-activity. Preliminary data using a genetic activity marker (CaMPARI, n=4 mice) also suggests that noise-overexposure does not affect cells uniformly in layer 5-6 of the A1.Together, these results are a first step in identifying specific cortical neurons affected by noise-induced tinnitus and quantify electrophysiological differences seen for each subtype. To understand the cellular mechanisms of tinnitus is crucial for improving treatments of tinnitus using cortical stimulation.TCC Imageamento de cálcio em fatias frescas de cérebro para avaliação de alterações na atividade de neurônios piramidais do córtex auditivo primário de camundongos expostos ao ruído(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12) Araujo, Aelton Silva; Takahashi, Daniel Yasumasa; Leão, Katarina Emelie Svahn; Leão, Richardson Naves; Sousa, Ingrid NogueiraO zumbido é a percepção fantasma de um som na ausência de estímulo externo. Em modelos animais de zumbido induzido por ruído são relatadas alterações como hiperatividade e maior sincronia de neurônios no núcleo coclear dorsal, colículo inferior, núcleo geniculado medial e córtex auditivo primário. No entanto, ainda é necessário descrever quais classes neuronais são mais afetadas pela exposição ao ruído no córtex auditivo primário, região putativa para tratamentos que envolvem modulação da atividade neuronal. Utilizando um indicador de cálcio geneticamente codificado (GCaMP6f), analisamos os efeitos da exposição ao ruído na atividade de células excitatórias CamKIIα positivas das camadas infragranulares (5-6) em fatias frescas de cérebro de camundongos expostos ao ruído.Tese Subclassification of neocortical neurons by electrophysiological membrane properties - Impact of noise overexposure(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-15) Sousa, Ingrid Nogueira; Leão, Emelie Katarina Svahn; http://lattes.cnpq.br/5112631283892199; Sequerra, Eduardo Bouth; http://lattes.cnpq.br/2028204211415978; Silberberg, Gilad; Petiz, Lyvia Lintzmaier; Anomal, Renata FigueiredoA exposição a ruídos altos pode gerar zumbido induzido por ruído em humanos e animais. Vários estudos observaram que a exposição ao ruído (NE) pode alterar a atividade neuronal de muitos, senão de todos os núcleos auditivos, incluindo o córtex auditivo primário (A1). Apesar do A1 fornecer importante feedback descendente aos núcleos da via auditiva, ainda pouco se sabe sobre como a NE afeta as propriedades eletrofisiológicas de membrana de tipos específicos de neurônios no A1. Aqui, fizemos registro de propriedades de disparo de células piramidais (PCs) e células Martinotti (MCs) da camada 5 (a principal camada de output cortical) do A1 em condições de controle ou uma semana após uma superexposição ao ruído (4-18 kHz, 90 dBs, 1,5 h, seguido de 1,5 h de silêncio). Além disso, os registros controle de MCs do A1 foram comparados aos registros controle de MCs do córtex motor primário (M1) para elucidar as especulações sobre a existência de subtipos morfo-elétricos de MCs em L5. Subtipos eletrofisiológicos de células piramidais e MCs foram identificados utilizando análise de componentes principais (PCA) e clustering, em combinação com marcadores genéticos para as MCs. Nossos dados mostraram que a NE altera a frequência de disparo das PCs em L5 em direções opostas após as injeções de corrente de despolarização, onde as PCs do Tipo A tiveram uma diminuição na frequência de disparo inicial (p = 0,02) e de disparo em estado estacionário (p = 0,050) e as PCs do Tipo B tiveram um aumento significativo na frequência de disparo em estado estacionário (p = 0,048). Também notamos que as MCs em A1 mostraram um aumento significativo na frequência de disparo inicial (p = 8,5 × 10−5) e em estado estacionário (p = 6,3 × 10−5) após a superexposição ao ruído. Ao comparar grupos controle de MCs na L5 de A1 e M1 observamos, através da análise de PCA, a formação de dois clusters com base nas 14 propriedades de membrana avaliadas. Nomeamos os grupos de MCs do Tipo 1 e MCs do Tipo 2 e, eles diferiram significativamente em 10 parâmetros para A1 e 11 parâmetros para M1, mostrando que as MCs na L5 do córtex não são um grupo homogêneo e podem ser subdivididos em duas classes principais. Em conclusão, observou-se que a alta NE causa efeitos distintos nas PCs do Tipo A e do Tipo B e também nas MCs inibitórias, o que parece alterar a atividade de feedback descendente e contralateral no sistema auditivo. Se as diferenças nas propriedades eletrofisiológicas de diferentes MCs permanecem após a superexposição ao ruído está além do que foi estudado nesta tese. No entanto, o fato das MCs em L5 de diferentes áreas corticais apresentarem características surpreendentemente semelhantes, ainda é um primeiro passo na direção de uma melhor classificação deste importante interneurônio inibitório. Finalmente, é importante estudar como a superexposição ao ruído pode afetar as propriedades da membrana neuronal, uma semana após um estímulo de ruído alto, a um nível celular para que assim se possa desenvolver opções de tratamento para restaurar o nível normal de atividade dentro do A1.