Navegando por Autor "Soeiro, Eduardo Campelo"
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Tese Análise da viabilidade na utilização como isolante térmico de um compósito de poliuretano/pó de macambira(2017-09-25) Soeiro, Eduardo Campelo; Mendes, José Ubiragi de Lima; http://lattes.cnpq.br/7103009428184656; http://lattes.cnpq.br/9764011050548064; Silva Júnior, Dorgival Albertino da; http://lattes.cnpq.br/5686657441961897; Aquino, Marcos Silva de; https://orcid.org/0000-0003-4260-3259; http://lattes.cnpq.br/8780485157382325; Macêdo Neto, Miguel Cabral de; http://lattes.cnpq.br/2129108669382227; Azevedo, Valério Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/9300959808630479Nos últimos anos, a preocupação com a preservação do meio ambiente tem incentivado as pesquisas de novos materiais que utilizem matérias primas de fontes naturais renováveis. Neste trabalho, foram produzidos materiais compósitos a partir da associação da espuma rígida de poliuretano, derivado do óleo de mamona, e o pó de macambira (Bromélia Laciniosa). Produziram-se três composições em molde fechado com 5, 10 e 15% em massa do pó de macambira, denominados PU5, PU10 e PU15, além da espuma rígida de poliuretano puro, PU. As espumas rígidas de PU e seus compósitos foram caracterizados fisicamente através da densidade aparente, absorção de água e teor de umidade. A morfologia foi observada através de imagens feitas por micrografia eletrônica de varredura (MEV). A identificação dos principais grupos orgânicos foi possível com a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Foram realizados ensaios de compressão, tração, flexão em três pontos e dureza para avaliar o comportamento mecânico. Além disso, as análises de DRX possibilitaram a determinação da cristalinidade do material. A termogravimetria possibilitou determinação das temperaturas limite de resistência à degradação térmica dos materiais. Parâmetros como a capacidade calorífica, a condutividade, difusividade e resistividade térmicas também foram determinados. Os compósitos PU10 e PU15 apresentaram propriedades térmicas semelhantes ao poliuretano puro. Isso mostrou que a utilização do pó de macambira como carga nas proporções de 10 e 15% em massa é viável, uma vez que, apesar das semelhanças nas propriedades, as espumas compósitos apresentam vantagens do ponto de vista ambiental e econômico, pois parte do volume da espuma é ocupado pelo pó de macambira, um material biodegradável originado de fonte renovável.