Navegando por Autor "Soares, Nayara Pereira"
Agora exibindo 1 - 5 de 5
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Avaliação da genotoxicidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: impacto da dieta(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Soares, Nayara Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/8408084072743427; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Aragão, Cicero Flávio Soares; ; http://lattes.cnpq.br/9657118649043311; Costa, Eduardo Caldas; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Azevedo, Eduardo Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/6546119058095940; Machado, Soraya Pinheiro;Introdução: Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), segundo o critério de Rotterdam, está presente em 6-12% das mulheres em idade reprodutiva, é caracterizada pelo hiperandrogenismo, resistência à insulina (RI) e por seu estado inflamatório, fatores comumente exacerbados pela presença da obesidade e associados com o aumento da genotoxicidade. Alimentação saudável com implicação na perda de peso atua restabelecendo as funções reprodutivas e metabólicas na SOP, entretanto sua influência na redução da genotoxicidade é desconhecida. Objetivos: investigar se existem diferenças entre os marcadores de genotoxicidade e de risco cardiometabólicos em mulheres com SOP e controle, e avaliar a efetividade da intervenção dietética nos marcadores de genotoxicidade e de risco cardiometabólicos em mulheres com SOP sobrepeso ou obesas. Metodologia: as participantes tinham faixa etária entre 18 e 35 anos. No primeiro estudo transversal foram incluídas 27 mulheres com diagnóstico de SOP e 20 controles que tiveram seus marcadores antropométricos, hormonais, bioquímicos e inflamatórios avaliados, além da genotoxicidade. O segundo estudo foi um ensaio clínico de intervenção dietética, com dieta de restrição calórica de 500 Kcal/dia por 12 semanas com 22 mulheres com SOP sobrepeso ou obesas. Dados antropométricos, de consumo alimentar, hormonais e bioquímicos foram avaliados e a genotoxicidade, de ambos os estudos, foi verificada pelo teste do cometa. Resultados: não houve diferenças significativas entre o marcador de genotoxicidade tail intensity (p= 0,18), tail moment (p= 0,76) e tail length ( p=0,109) na SOP quando comparado ao grupo controle. Mulheres com SOP apresentam um pior perfil de risco cardiometabólico. A intervenção dietética reduziu os marcadores genotoxicidade: tail intensity (24,35 ± 5,86 – pré-dieta vs. 17,15 ± 5,04 -pos-dieta) e tail moment (20,47 ± 7,85 – pré-dieta vs. 14,13 ± 6,29 -pós-dieta) com p =0,001 para ambos os marcadores. Sem diferenças no tail length (p=0,07). Provocou também a perda de peso (3,5%) e redução dos marcadores de risco cardiometabólicos, como a RI e o hiperandrogenismo. Conclusão: mulheres com SOP apresentam pior perfil de risco cardiometabólico comparado com mulheres controles, entretanto genotoxicidade semelhante. A intervenção dietética reduz a genotoxicidade de mulheres com SOP sobrepeso ou obesas, assim como reduz os fatores de risco cardiometabólicos.TCC Consumo alimentar de mulheres encarceradas à luz do Guia Alimentar para População Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-23) Silva, Jéssica do Carmo; Bagni, Ursula Viana; Ursula Viana Bagni; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Soares, Nayara PereiraINTRODUÇÃO: Na maior parte do Brasil, as refeições dos presídios não são bem aceitas, além de conterem níveis inadequados dos nutrientes necessários para manutenção da saúde. OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar de mulheres encarceradas em regime fechado, em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. METODOLOGIA: Investigação de caráter transversal, de natureza descritiva, desenvolvido com a totalidade das mulheres encarceradas em regime fechado de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Consistiu em entrevistas acerca das alterações alimentares que surgiram em face ao encarceramento, no que diz respeito ao número de refeições, quantidade e variedade dos alimentos e qualidade geral da alimentação. Realizou-se também um recordatório 24h com cada uma das presas, detalhando todas as refeições. Os alimentos/preparações foram organizados nas 4 categorias (não processados ou minimamente processados; ingredientes culinários processados; processados; e ultraprocessados). RESULTADOS: Verificou-se que a participação de alimentos ultraprocessados foi elevada ao longo do dia, representando 10 a 30% do total de alimentos consumidos durante o dia para a maioria das mulheres. O consumo de processados também foi elevado, e para a maioria das participantes, esses alimentos representaram de 10 a 30% do seu consumo total diário. Somente para 11,5% das detentas a dieta se baseava no consumo de alimentos não-processados, minimamente processados ou ingredientes culinários processados, correspondendo a mais de 80% do total de alimentos consumidos ao longo do dia. A participação diária desses últimos alimentos nas mulheres que estavam em reclusão há mais de 12 meses foi significativamente menor do que no restante das detentas. CONCLUSÃO: A dieta das mulheres avaliadas possui níveis elevados de alimentos processados e ultraprocessados; baixo consumo de alimentos naturais e baixa aceitação pela alimentação fornecida pela empresa terceirizada, além do número reduzido de refeições realizadas ao longo do dia, resultando em uma dieta pouco saudável e pouco variada.Artigo Diet-Induced weight loss reduces DNA damage and cardiometabolic risk factors in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome(Karger Publishers, 2016-04-14) Soares, Nayara Pereira; Santos, Ana Celly Souza dos; Costa, Eduardo Caldas; Azevedo, George Dantas de; Damasceno, Débora Cristina; Fayh, Ana Paula Trussardi; Lemos, Telma Maria Araujo MouraAims: we aimed to investigate the impact of following a diet to induce weight loss (500 kcal deficit per day) over DNA damage and cardiometabolic risk factors in women with overweight/obesity diagnosed with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: a study was conducted in Natal, RN, Brazil selecting overweight/obese (body mass index ≥25 and <39 kg/m2) women (18-35 years). The levels of DNA damage were assessed by a single cell gel electrophoresis. Repeated 24 h dietary recall questionnaires, anthropometry, biochemical profile and sex hormones were collected at baseline and after 12 weeks of intervention. Results: Women exhibiting a decrease in the markers of DNA damage: tail intensity (24.35 ± 5.86 - pre diet vs. 17.15 ± 5.04 - post-diet; p < 0.001) and tail moment (20.47 ± 7.85 - pre diet vs. 14.13 ± 6.29 - post-diet; p < 0.002). Reduction of calorie intake, weight loss, decreased sexual hormone and cardiometabolic markers such as insulin, homeostasis model assessment of insulin resistance and low-density lipoprotein cholesterol were verified In the multivariate regression analysis, quantitative insulin sensitivity check index and progesterone were responsible for the variation markers in DNA damage before the diet, losing its influence upon diet. Conclusion: DNA damage and the impact of cardiometabolic risk factors decreased after the intervention in women with PCOS, indicating the relevance of a nutritional approach in this group of patientsTCC Práticas alimentares e condições de alimentação de mulheres presidiárias em regime fechado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-05-08) Oliveira, Laíse Mayara Barros de; Bagni, Ursula Viana; Bagni, Ursula Viana; Barbosa, Ana Paula Dias Inocêncio; Soares, Nayara PereiraA privação de liberdade é um processo de adaptação muito difícil, no qual as escolhas são limitadas e os indivíduos são obrigados a cumprir regras impostas pelo sistema e a alimentação é um dos aspectos mais prejudicados nesse processo. As limitações do acesso ao alimento e a falta de qualidade das refeições no sistema penitenciário violam alguns direitos desses cidadãos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as práticas alimentares e as condições de alimentação em mulheres presidiárias em regime fechado no município de Natal, RN. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, do tipo descritiva, realizada com mulheres presidiárias em regime fechado no Complexo Penal Doutor João Chaves, situado em Natal/RN, procedeu-se uma entrevista com perguntas fechadas, com 107 participantes, referentes às práticas alimentares e condições de alimentação no cárcere, tais como consumo de água, número de refeições realizadas, opinião sobre a alimentação fornecida (quantidade, qualidade e sabor), consumo de alimentos de fora do presídio e frequência de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis nos últimos 7 dias. Ao se investigar as práticas alimentares, verificou-se que 57,9% das apenadas realizava mais de três refeições ao logo do dia, e 66% mantinha ingestão diária de 1 a 2 litros de água. Quanto às condições de alimentação dentro do cárcere, a maioria das entrevistadas demonstrou estar insatisfeita com a quantidade (65,1%), qualidade (83%) e sabor (75,2%) das refeições ofertadas pelo presídio. A alimentação das apenadas é bastante restrita e pode não conter todos os nutrientes necessários para manutenção da saúde. No que se diz respeito à alimentação fornecida pelo sistema as detentas mostram-se insatisfeitas com a qualidade, quantidade e sabor, o que reflete no maior consumo dos alimentos oriundos das visitas. Desta forma, se faz necessário a formulação de estratégias que visem o melhoramento do cardápio servido no complexo penitenciário sendo necessária uma avaliação e adequação dos cardápios, como também na lista de alimentos levados pelos visitantes.Artigo The impact of body mass on inflammatory markers and insulin resistance in polycystic ovary syndrome(Taylor and Francis, 2015-11-06) Santos, Ana Celly Souza dos; Soares, Nayara Pereira; Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferrezini de; Azevedo, George Dantas de; Lemos, Telma Maria Araújo MouraObjective: to evaluate inflammatory markers and insulin resistance (IR) in women with and without polycystic ovary syndrome (PCOS), with different body mass index (BMI). Methods: tumor necrosis factor-alpha (TNF-a), interleukin-6 (IL-6) and C-reactive protein (CRP) were assessed in serum samples from 40 women in reproductive age. Patients were divided into four groups: I (non-eutrophic with PCOS, n¼12), II (non-eutrophic without PCOS, n¼10), III (eutrophic with PCOS, n¼8) and IV (eutrophic without PCOS, n¼10) being non-eutrophic, the overweight and obese women with BMI425 kg/m2 and eutrophic women with BMI524.9 kg/m2. Homeostatic model assessment (HOMA-IR) was calculated for evaluation of IR. Results: PCOS patients showed increased levels of CRP (p50.01) and HOMA-IR (p50.01). When divided by BMI, both non-eutrophic and eutrophic PCOS showed increased CRP levels (p50.01) and HOMA-IR (p50.01). There were no differences in TNF-a and IL-6 levels between groups. Conclusion: in the PCOS group, the levels of CRP and IR were elevated, compared to their counterparts, regardless of body mass