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Navegando por Autor "Simpson, Clélia Albino"

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    Dissertação
    Atenção à saúde mental na Estratégia Saúde da Família no Município de Parnamirim/RN: opinião dos profissionais, dos portadores de transtornos mentais e seus acompanhantes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-27) Dutra, Samia Valeria Ozorio; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/7836975575740766; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Braga, Violante Augusta Batista; ; http://lattes.cnpq.br/8261695938310519
    O presente estudo objetiva analisar e comparar os pontos de vista de profissionais, dirigentes e usuários sobre a atenção à saúde mental na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Nessa perspectiva, caracteriza-se como uma pesquisa operacional, ou Investigação em Sistemas de Saúde (ISS), com desenho transversal de caráter descritivo quantitativo, desenvolvida a partir da aplicação de Escala de Medida de Opinião - EMO no Município de Parnamirim/RN, aliada às técnicas de observação e entrevista estruturada. A amostra compõe-se de 409 sujeitos, sendo 209 profissionais integrantes das equipes da Estratégia de Saúde da Família, 30 da Estratégia de Saúde Bucal, 19 dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família, 24 diretores das Unidades Básicas de Saúde, acrescidos de 68 usuários portadores de transtorno mental e 59 acompanhantes, respeitando os parâmetros éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, CAAE nº 0003.0.051.000-11. Os dados quantitativos foram submetidos ao Epi-info 3.5.2 para análise. A rede de saúde mental de Parnamirim envolve o fluxo entre ESF, CAPS, centro clínico e instituições hospitalares, possuindo como principais entraves a fragilidade do sistema de referência e contrarreferência, das conferências municipais de saúde, das equipes da ESF pelas limitações em recursos materiais e humanos, assim como uma população que desconhece a organização do sistema, aspectos que prejudicam a integralidade na atenção. Apesar de reconhecerem a importância de sua atuação, os profissionais da ESF questionam o próprio papel na assistência em saúde mental, sentindo dificuldade de acesso aos serviços psiquiátricos (76,5%). Apesar da maioria concordar que o doente mental é mais bem tratado na família do que no hospital (65,2%), os agentes comunitários de saúde foram a categoria predominante na discordância parcial ou total dessa afirmativa (40,8%), justamente o profissional em maior contato com a família. Os acompanhantes, por sua vez, sentem falta do apoio da ESF, pelo atendimento focar nas receitas controladas. As opiniões de profissionais, portadores de transtorno e acompanhantes confluíram em várias afirmativas, demonstrando as principais fragilidades a serem abordadas pela rede de saúde mental do município, como as percepções de que: (a) há necessidade de força física para cuidar do portador de transtorno por sua tendência à agressividade, precisando permanecer no hospício por representar perigo à sociedade; (b) apenas o psiquiatra pode ajudar a pessoa com problemas emocionais; (c) não há necessariamente desenvolvimento da doença mental pelo usuário de álcool e drogas; (d) entraves no acesso e questionamentos da qualidade dos serviços psiquiátricos; (e) não consideram que o cuidado ao doente mental traga sofrimento ao profissional. Logo, o empenho na formação de consensos, a monitoração e avaliação da rede são importantes mecanismos para uma gestão eficaz do sistema, refletindo na importância do fortalecimento das conferências de saúde e aproximação das diferentes instituições. Os resultados reforçam a importância do fortalecimento da atenção primária através de programas de educação permanente com enfoque nas ações e funções dos profissionais em acordo com suas competências e atribuições, contribuindo para a organização e resposta do cuidado em saúde mental, consequentemente favorecendo o cuidado ao usuário e a promoção da saúde familiar
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    Dissertação
    Automedicação e guarda de medicamentos por universitários das áreas de saúde e tecnologia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-11-28) Medeiros, Stephanie Barbosa de; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/5614479933447169; ; http://lattes.cnpq.br/6917170051490563; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Martins, Quenia Camille Soares; ; http://lattes.cnpq.br/5126798976942401; Santos, Viviane Euzébia Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994
    O estudo teve como objetivo comparar a prática da automedicação e do abastecimento doméstico de medicamentos entre os estudantes universitários das áreas de saúde e tecnologia. Trata-se de um estudo descritivo, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido em uma Universidade Pública no município de Natal, Rio Grande do Norte. A amostra constituiu-se de 300 universitários do terceiro ano dos cursos de graduação do Centro de Ciências da Saúde e do Centro de Tecnologia, selecionados por meio de uma amostra aleatória simples. O projeto foi apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, obtendo o parecer favorável (CAAE 0137.0.051.000-10). A coleta de dados teve duração de doze meses e foi realizada no turno de estudo dos participantes, em ambiente universitário. O instrumento de coleta foi do tipo questionário estruturado, composto por perguntas abertas e fechadas. Para a análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva e aplicado os testes de Fisher e Qui-quadrado com nível adotado de significância α=5% e 10%. Para as variáveis que se correlacionaram com o uso da automedicação (p<0,05) foram, posteriormente, calculadas as razões de chance e intervalos de confiança. A prevalência dos universitários que realizaram a automedicação nos últimos 15 dias antecedentes a coleta correspondeu a 33,7% e, ao analisar cada área de conhecimento, verificou-se uma maior prevalência da automedicação nos estudantes pertencentes à área tecnológica (37,3%). A análise dos aspectos sociodemográficos dos participantes com essa prática revelou diferença significativa entre as áreas de conhecimento nas variáveis renda e automedicação (p=0,005). Os analgésicos e antipiréticos gerais (N02) se configuraram como o grupo terapêutico mais usado na automedicação (57,4%), destacando-se o acetaminofeno (28,7%), e as principais situações de saúde que motivaram esta prática relacionaram-se com a dor, principalmente, as cefaleias/dores de cabeça (48,5%). Quanto à indicação dos medicamentos utilizados, a maioria dos universitários automedicou-se (71,3%). Em 8 relação ao abastecimento domiciliar de medicamentos, a grande maioria dos participantes possuía uma farmácia caseira (88%). Ao analisar as características socioeconômicas, as variáveis serviço médico e farmácia domiciliar apresentaram diferença significativa (p=0,002). Os analgésicos e antipiréticos gerais constituíram a especialidade farmacêutica mais presente nas farmácias domiciliares, destacando-se o acetaminofeno. O principal cômodo utilizado para a armazenagem dos medicamentos foi a cozinha (36,4%), a maioria dos universitários guardava esses produtos em caixas de diferentes materiais (38,6%) e os medicamentos estocados nos domicílios da maioria dos participantes não eram de acesso fácil para crianças (75%). Os resultados reforçam a necessidade do desenvolvimento de estratégias, a partir da realidade encontrada, com o objetivo de incentivar e implementar atividades educativas e preventivas junto aos estudantes universitários, quanto a importância de uma automedicação e guarda domiciliar de medicamentos de forma mais adequada. Embora a amostra em nossa investigação seja relativamente pequena, não sendo representativa para todo o país, acredita-se que a nível nacional o panorama da temática não apresente grandes diferenças
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    Artigo
    Avaliação das capacitações de Hanseníase: enfermeiros opinião de médicos e enfermeiros das equipes de saúde da família
    (Revista Brasileira de Enfermagem, 2008-10-15) Moreno, Cléa Maria da Costa; Enders, Bertha Cruz; Simpson, Clélia Albino
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    Dissertação
    Avaliação do impacto do treinamento de clínica em hanseníase e sua contribuição para o aumento da detecção da doença no Estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-30) Moreno, Cléa Maria da Costa; Enders, Bertha Cruz; ; http://lattes.cnpq.br/7658846319631166; ; http://lattes.cnpq.br/3147155218536399; Nogueira, Jordana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8338527087554463; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/4142199355545984
    A hanseníase é considerada um grave problema de saúde pública, pois de acordo com dados do Ministério da Saúde no ano de 2006, o Brasil posicionou-se em 2º lugar no mundo, em número de casos da doença. A Região Norte figura como a que mais apresenta casos. No Rio Grande do Norte, a hanseníase já é considerada eliminada, pois possui menos de 1 caso/10.000 habitantes, segundo dados da carta de eliminação de 2005. No Estado, treinamentos de clínica em hanseníase tem sido oferecidos pela Coordenação do Programa de Controle da Hanseníase do Rio Grande do Norte (PCH-RN) desde 1997, com o apoio da organização não governamental britânica The Leprosy Relief Association (LRA), sem nenhuma avaliação ter sido realizada. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do treinamento de clínica em hanseníase e sua contribuição para a detecção da doença no Estado do Rio Grande do Norte. Para avaliar os treinamentos, foi escolhida a análise da intervenção. O estudo foi desenvolvido em sete municípios, os quais são as sedes das regionais de saúde, atualmente designadas como Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs), que são: São José de Mipibu URSAP I, Mossoró URSAP II, João Câmara URSAP III, Caicó URSAP IV, Santa Cruz URSAP V, Pau dos Ferros URSAP VI e em Natal, a capital do Estado, que se localiza na região metropolitana. Foram realizadas entrevistas com médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família (PSF), questionando as percepções desses profissionais sobre a implementação do treinamento de clínica em hanseníase, viabilizado através do Programa de Controle da Hanseníase do Estado do Rio Grande do Norte. Os profissionais avaliaram a própria prática e o treinamento. Apresentaram uma avaliação positiva e ofereceram sugestões para os próximos treinamentos. De acordo com os resultados deste estudo, há necessidade da educação permanente. Tanto os dados oficiais sobre a doença apresentados pela Secretaria de Saúde do Estado, quanto as respostas obtidas nas entrevistas, indicam que o caminho para o controle da hanseníase, é o da educação em saúde
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    Dissertação
    A busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose na prática e perspectiva do agente comunitário de saúde nos distritos sanitários de Natal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-09-24) Paiva, Ramon Evangelista dos Anjos; Arcêncio, Ricardo Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/9149546439669346; ; http://lattes.cnpq.br/4060033854385092; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Nogueira, Jordana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8338527087554463; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    Uma das prioridades nas políticas de controle da TB refere-se ao diagnóstico precoce da doença, nas visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), em que se espera oportunamente a identificação dos Sintomáticos Respiratórios na comunidade. Assim, propôs-se analisar a busca de sintomáticos respiratórios de tuberculose na prática e perspectiva do Agente Comunitário de Saúde nos distritos de Natal. Trata-se de um estudo de corte transversal, sendo realizado inquérito com os ACS do município de Natal/RN. A população do estudo foi constituída por ACS inseridos nas Unidades Básicas de Saúde e Unidades Saúde da Família totalizando 646 profissionais, sendo realizado amostragem de forma probabilística aleatória, estratificada por distritos, Utilizou-se instrumento de coleta de dados baseado no Primary care Assesment Toll, (PCAT), adaptado para atenção à TB por Ruffino-Netto e Villa (2009). O questionário tem como marco teórico os atributos da atenção primária, uma vez que os sistemas de saúde que se baseiam nesses atributos apresentam-se com melhor desempenho. RESULTADOS: a amostra de ACS foi composta de 87% do sexo feminino. Quanto ao grau de formação, 58% concluíram o ensino médio, em que os ACS apresentaram em média de 120 meses de exercício profissional (IC 95% 111,9 129,5. 90% eram USF. A média encontrada de acompanhamento de casos foi de 2 casos de TB desde o início da carreira profissional do ACS e nos últimos três anos essa média se apresenta de 1 caso acompanhado.Os ACS obtiveram índices satisfatórios quanto ao elo de confiança com o usuário, assim como o acesso aos domicílios na comunidade. Os ACS relataram para a recusa o medo do resultado ser positivo foi o maior motivo da não realização da baciloscopia de escarro. A maioria dos ACS referiu que se sente preparado para orientar quanto à coleta de escarro na comunidade. No que se refere ao acesso do usuário aos serviços de saúde, verificou-se proximidade dos domicílios aos serviços de saúde, entretanto o tempo de espera para o atendimento é longo. Todas as unidades possuem um profissional que responde pelo Programa de Controle da Tuberculose. Em relação a capacidade estrutural das unidades de atenção primária para o diagnóstico de TB, observou-se nos diferentes distritos níveis satisfatórios de potes para a coleta de escarro, no entanto, um ponto que merece atenção por parte dos gestores é falta de insumos para o acondicionamento do escarro. O medo do resultado positivo foi um dos motivos para a recusa da coleta do escarro, seguido do Alcoolismo. No que tange à suspeita de TB, todos os ACS responderam que sempre suspeitam de TB quando o usuário apresenta tosse, porém em todos os distritos foram verificados a baixa entrega de solicitações de pedidos de baciloscopia. A BSR no controle da TB, caracteriza-se na prática como uma ação complexa vai além das habilidades técnicas e o contato com a família que rompe com o cartesianismo. A BSR é papel do ACS, podendo realizá-las a partir das visitas diárias. Conclui-se que o ACS encontra dificuldades para a consecução. Essa prática não deve ser privilégio desse ator, mas de toda a equipe da atenção básica. É preciso repensar as práticas de atenção à TB, vislumbrando a vigilância em saúde enquanto égide do processo de trabalho das equipes da atenção básica, para o diagnóstico precoce e a redução da TB nas comunidades
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    Dissertação
    Comunicação dos enfermeiros com usuários do gênero masculino: um estudo representacional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-08-02) Ferreira, Jocelly de Araújo; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; ; http://lattes.cnpq.br/9229452664247820; Fontes, Wilma Dias de; ; http://lattes.cnpq.br/0984148113725984; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387
    A comunicação é vista como função vital. Por meio dela, os indivíduos e organizações se relacionam entre si, com o meio ambiente e com as próprias partes do seu grupo, influenciando-se mutuamente ao transformar fatos em informações. O usuário do gênero masculino faz parte de um grupo de pacientes cuja política de saúde ainda está em desenvolvimento. Tal fato pode gerar insegurança no enfermeiro em estabelecer um processo que promova a prevenção da doença, promoção e/ou recuperação da saúde desse usuário. Visando a essa elucidação, a presente pesquisa teve por objetivos: apreender as representações sociais da comunicação dos enfermeiros com os usuários do gênero masculino, que buscam a prevenção de doenças, promoção e recuperação da sua saúde; identificar os fatores que influenciam, positiva ou negativamente, na efetividade da comunicação dos enfermeiros com os usuários do gênero masculino e investigar as estratégias utilizadas pelos enfermeiros para elucidarem a comunicação com os usuários do gênero masculino. A fim de alcançar os objetivos suscitados, este estudo foi de cunho descritivo, exploratório e com abordagem qualitativa. Baseou-se no referencial teórico-metodológico das representações sociais de Serge Moscovici e Denise Jodelet. O projeto obteve, mediante o Parecer nº. 649/10, aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do HULW. Durante a coleta de dados, utilizou-se um roteiro semiestruturado e um diário de campo nas entrevistas com os 24 enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde do bairro de Mangabeira- Distrito Sanitário III, no município de João Pessoa (PB). Os resultados foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo, segundo Bardin (2007).Classificaram-se os sujeitos da pesquisa e identificaram-se três categorias e cinco núcleos das ideias centrais. As categorias identificadas: o apreender das RS da comunicação dos enfermeiros com os usuários do gênero masculino, a identificação dos fatores que influem na efetivação da comunicação dos enfermeiros com os usuários do gênero masculino e a investigação sobre as estratégias utilizadas pelos enfermeiros para a elucidação da comunicação com os usuários do gênero masculino. Os núcleos das ideias centrais encontrados: as representações sociais da comunicação dos enfermeiros com os usuários do gênero masculino são exteriorizadas como difícil, diferente, árdua, sem técnica (conhecimento) específica, apresentando um sentido dúbio em relação a sua ação terapêutica; os fatores apreciados como positivos nessa comunicação estavam pautados no vínculo entre profissional e usuário, no olhar detalhista e não mecanicista, nas ações preventivas, na dinamicidade do atendimento, acessibilidade, cuidados participativos, humanização e qualificação no atendimento. Enquanto que, os fatores atendidos como negativos durante a referida comunicação, firmaram-se nas diferenças comportamentais dos homens, na feminização dos enfermeiros, na falta de capacitação para os profissionais em relação ao tema, condutas prescritivas e nos preconceitos (inquietações) socioculturais. Outro núcleo coligado consolidou-se nas estratégias empregadas para a ocorrência dessa comunicação. Diante desses resultados, percebeu-se a importância das representações sociais para a consagração de uma linguagem única, no entendimento consensual da realidade sobre a comunicação do enfermeiro com o usuário do gênero masculino e na determinação de mudanças no comportamento do enfermeiro e do usuário, para o estabelecimento de estratégias mais eficazes para a obtenção de uma comunicação terapêutica, entre eles
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    Dissertação
    Da negatividade a positividade: possível trânsito de saberes, práticas e representações sociais sobre o estigma da hanseníase
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-17) Lima, Izabella Bezerra de; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/7066928941001328; Farias, Francisca Lucélia Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3124165737602160; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299
    A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae, que se manifesta por sinais e sintomas dermatoneurológicos e tem grande poder incapacitante. Foi marcada por um forte estigma durante toda a sua história, pois seus portadores representavam uma ameaça, alvo do medo e do desprezo social. Atualmente, a hanseníase tem tratamento e cura, e não há mais a necessidade de separar os seus portadores do meio familiar e social, no entanto, eles ainda sofrem preconceito e discriminação. Este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais da hanseníase que interferem modificando a saúde mental do portador da hanseníase no que diz respeito ao estigma e preconceito. Trata-se de um trabalho descritivo e exploratório com abordagem qualitativa, do qual participaram 22 usuários do Ambulatório de atendimento especializado em doenças infectocontagiosas do Hospital Giselda Trigueiro, localizado em Natal/RN. Os mesmos estavam em uso da poliquimioterapia no período da coleta de dados, eram de ambos os sexos, com faixa etária entre 16 e 80 anos de idade e classificados como paucibacilar ou multibacilar. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN. A coleta de dados foi realizada com o preenchimento do questionário de identificação e pela realização da entrevista semi-estruturada, a qual foi gravada. Após o fim da coleta de dados, realizou-se a construção de tabelas e gráficos, com a utilização do Microsoft Excel Start 2010, para a devida caracterização dos sujeitos da pesquisa; e o tratamento dos dados obtidos a partir das entrevistas gravadas realizou-se através da Análise de Conteúdo, com base na Teoria das Representações Sociais. Os sujeitos estudados eram, em sua maioria, do sexo masculino (64%), casados ou em união estável (68%), se concentravam na faixa etária de 50 a 60 anos (36%) e 28 a 38 anos (23%), tinham no máximo ensino fundamental completo (65%) e eram de baixa renda (59%). Do total de entrevistados, 64% eram classificados como multibacilares, com predomínio da forma dimorfa; e 50% possuíam grau de incapacidade I ou II; com diferentes períodos de diagnóstico. Os relatos originaram duas categorias: 1. Os significados negativos do adoecer em hanseníase e 2. Os significados positivos do adoecer em hanseníase; as quais foram, posteriormente, subdivididas em subcategorias. Dessa maneira, foi constatado que, no grupo estudado, a representação social da hanseníase vivencia um momento de transição, no que tange o entendimento sobre a doença e a sua maneira de experienciar o seu processo de adoecimento. Tal representação encontra-se ancorada na qualidade da informação sobre a doença que seus portadores e objetivada na tentativa de encarar o adoecer em hanseníase como um processo normal . Constatou-se no estudo que esse processo de transição se deve ao trabalho desenvolvido de combate ao estigma e das sequelas da hanseníase, que tem conseguindo, aos poucos, transformar a realidade, tanto no que se refere ao trabalho da equipe de referência, quanto no que se refere a um caráter mais amplo, de ações de educação em saúde, o que favorece a superação das incapacitações psicossociais
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    Dissertação
    Educação em saúde em hanseníase: estratégia na educação básica, Parnamirim/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-24) Santos, Vivianne Rafaelle Correia dos; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/4688457307237477; Arcêncio, Ricardo Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/9149546439669346; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299
    A hanseníase é uma doença milenar que ainda figura como um problema de saúde pública no mundo, principalmente nos países considerados em desenvolvimento. Dentre estes, o Brasil ainda apresenta áreas de grande endemicidade. A doença se mantém alta entre os menores de 15 anos. Nesse grupo, o índice nacional alcança 0,6 a cada 10 mil habitantes e chega a 2 nas Regiões Norte e Centro-Oeste. Por isso, o plano do Ministério da Saúde consiste em priorizar o combate à doença nas áreas críticas, oferecendo diagnóstico precoce e tratamento oportuno, especialmente aos pacientes com menos de 15 anos. Esta pesquisa teve como objetivos: identificar o conhecimento dos estudantes de três escolas da educação básica de Parnamirim/RN sobre o risco de adoecer em hanseníase; realizar educação em saúde sobre o tema para esses estudantes. Estudo do tipo exploratório descritivo e de natureza quantiqualitativa. A coleta dos dados compôs-se de duas etapas: questionário e educação em saúde sobre hanseníase. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRN por meio do Parecer de n.° 204/2009. Os dados quantitativos obtidos foram organizados, categorizados, digitados e submetidos ao programa Microsoft Office Excel para análise quantitativa com percentagem simples. Os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo de acordo com Bardin. Entrevistaram-se 164 alunos da educação básica, sendo que a maioria era: do 1º ano do ensino médio, com 11 até 15 anos, do turno vespertino, do sexo feminino, de cor da pele branca, residentes no Município de Parnamirim/RN. E, ainda, cada estudante convivendo com quatro pessoas, curiosamente não responderam em relação à profissão do pai, mas da mãe como dona de casa, e renda familiar de 1 a menos de 4 salários mínimos. Observaram-se resultados significativos em comparação à realização da educação em saúde em hanseníase. Inicialmente, os alunos detinham pouco conhecimento a respeito da hanseníase. Posteriormente à educação em saúde, a maioria soube responder sobre a doença, a transmissão, a causa, onde procurar ajuda em caso de suspeita de hanseníase e da necessidade das pessoas que convivem com o doente de hanseníase também procurarem ajuda, além da compreensão de que a doença tem cura ou não. Na análise de conteúdo estabeleceram-se os seguintes eixos temáticos: no eixo I, o que não sei sobre hanseníase: cura, medo e preconceito. No eixo II, o que sei sobre hanseníase, identificaram-se: cura, efetividade da educação em saúde e exclusão social no passado. Considera-se o alcance dos objetivos propostos ao corresponder à efetividade da educação em saúde em hanseníase na educação básica de Parnamirim/RN; enfatiza-se, assim, a importância da apreensão do conhecimento dos estudantes das escolas públicas. Espera-se dos mesmos detectar precocemente casos de hanseníase em suas comunidades; estimular a adesão ao tratamento o mais rápido possível; prevenir incapacidades; minimizar o estigma em torno da doença.
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    Dissertação
    Estudo representacional da participação familiar nas atividades dos centros de atenção psicossocial no município de Natal-RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-30) Azevedo, Dulcian Medeiros de; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/7071042889558651; Farias, Francisca Lucélia Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3124165737602160; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null
    Apreender as representações sociais dos familiares de usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Município de Natal-RN, a respeito de sua participação nas atividades desses serviços, foi o objetivo deste estudo. O instrumento de pesquisa utilizado foi entrevista semi-estruturada, dirigida a 28 familiares de usuários dos CAPS II Leste e Oeste e CAPSad Leste e Norte, que participavam do Grupo Terapêutico de Familiares, da Reunião de Familiares, da Assembléia de Usuários, Técnicos e Familiares, segundo a agenda terapêutica de cada serviço de saúde, no período de agosto a novembro de 2007. Os dados obtidos na identificação dos familiares e usuários foram caracterizados com o auxílio de tabelas e quadros em valores absolutos e/ou percentuais. O material discursivo, proveniente do roteiro das entrevistas, foi submetido ao recurso informacional do ALCESTE (Analyse Lexicale par Contexte d un Ensemble de Segments de Texte) e analisado com base na Teoria das Representações Sociais e na Teoria do Núcleo Central. A maioria dos familiares foram mulheres, casadas, com idade superior a 50 anos, que participavam há mais de dois anos das atividades nos CAPS, e uma convivência superior a 11 anos com o usuário. A partir do sistema de classificação do ALCESTE foram elegidas categorias identificadas por: Categoria 1, Tratamento - Melhoras e Expectativas; Categoria 2, Convivência Usuário Antes e Depois; Categoria 3, Atividades Importância, Contradições e Sugestões; Categoria 4, Orientações Psicofarmacologia e Medicalização; Categoria 5, Família - Participação e Atividades; e Categoria 6, Condições Terapêuticas Agradecimentos, Sugestões e Vulnerabilidade. A representação social dos familiares ancora no desejo por mudanças, identificando que é preciso promover mudanças pela continuidade das atividades terapêuticas e superação das inconsistências detectadas, objetivada pelo reforço e pela estabilidade das melhorias nas condições de vida e saúde dos usuários, vivenciadas no tratamento dos CAPS. O núcleo central correspondeu a mudanças positivas nas condições de saúde e de vida dos usuários, já os elementos periféricos foram constituídos pelas condutas familiares antes e durante o tratamento, e, pelas expectativas de mudanças nas atividades, especialmente as oficinas. Apesar dessa participação familiar ser considerada importante, ainda não reúne condições para promover a inserção do familiar, sob um ponto de vista emancipador, capaz de suscitar no sujeito o desejo da autonomia, da iniciativa, do crescimento individual e coletivo, de um envolvimento mais próximo e ativo nas atividades terapêuticas, nas oficinas e nas discussões
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    Tese
    Evidências de validação de um protocolo para assistência às pessoas com úlceras venosas em serviços de alta complexidade
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-06-06) Dantas, Daniele Vieira; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0404704679319143; Salvetti, Marina de Góes; ; http://lattes.cnpq.br/2728892775372573; Martino, Milva Maria Figueiredo de; ; http://lattes.cnpq.br/7096939242634758; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Costa, Isabelle Katherinne Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/5903265312273525; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    As úlceras venosas são lesões resultantes da insuficiência venosa crônica, anomalias valvulares venosas e trombose venosa. Sua ocorrência vem crescendo com o aumento da expectativa de vida da população mundial. Consideram-se aspectos fundamentais na abordagem à pessoa com úlcera venosa a assistência com atuação interdisciplinar, adoção de protocolo, conhecimento específico, habilidade técnica, articulação entre os níveis de complexidade assistencial do Sistema Único de Saúde e participação ativa dos pacientes e seus familiares, em uma perspectiva holística. A construção de um protocolo assistencial para pessoas com úlcera venosa pode auxiliar os profissionais dos serviços de alta complexidade na avaliação do paciente e no estabelecimento de uma assistência de qualidade, de forma sistematizada e focada nos fatores que interferem na cicatrização da lesão. Assim, este estudo objetivou analisar as evidências de validação de um protocolo assistencial para pessoas com úlceras venosas atendidas em serviços de alta complexidade. Trata-se de um estudo metodológico, com abordagem quantitativa, desenvolvido em três etapas: revisão da literatura, evidência de validação de conteúdo e evidência de validação no contexto clínico. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Parecer: 147.452 e CAAE: 07556312.0.0000.5537). A revisão da literatura foi realizada em agosto e setembro de 2012, tornando-se a base para a construção do protocolo. Em seguida, foi realizada a evidência de validação de conteúdo, que incluiu 53 juízes (especialistas) selecionados por meio da plataforma Lattes, para avaliar os itens do protocolo. Os juízes foram contatados por e-mail e avaliaram o protocolo via Google Docs . Após a análise dos índices obtidos nesta etapa, que apresentaram Kappa entre 0,75 e 0,96 e IVC entre 0,80 e 0,98, e as sugestões dos juízes, o protocolo foi ajustado e submetido à evidência de validação no contexto clínico, no Hospital Universitário Onofre Lopes em Natal/RN. A evidência de validação no contexto clínico envolveu quatro juízes, que atuaram em duplas (pareados), avaliando 32 pacientes com úlceras venosas no contexto clínico de alta complexidade. Nas duas etapas, utilizaram-se o índice Kappa e Índice de Validade de Conteúdo para analisar as respostas dos juízes. Os parâmetros estabelecidos como aceitáveis para esses índices foram: Kappa ≥ 0,61 e Índice de Validade de Conteúdo > 0,80.Tanto na evidência de validação de conteúdo, como na evidência de validação no contexto clínico, os itens do protocolo que não atingiram os índices Kappa e Índice de Validade de Conteúdo estabelecidos foram excluídos e alguns itens foram modificados ou incluídos após sugestões. Os processos de evidência de validação de conteúdo e evidência de validação no contexto clínico permitiram o aprimoramento do protocolo para o cuidado à pessoa com úlcera venosa, proposto inicialmente. A versão inicial do protocolo, construído a partir da literatura, continha 15 categorias e 108 itens; após a evidência de validação de conteúdo, mantiveram-se as 15 categorias com redução para 91 itens; a versão final, validada clinicamente, é composta das mesmas 15 categorias, sendo 76 itens. O protocolo foi validado em seu conteúdo e no aspecto clínico, sendo assim, aceitou-se a hipótese alternativa no estudo. Esse protocolo poderá contribuir para a sistematização da assistência, permitindo adequar condutas e promover maior resolutividade no tratamento da pessoa com úlcera venosa em serviços de saúde de alta complexidade
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    Dissertação
    A formação acadêmica do enfermeiro para o SUS na percepção de docentes e discentes da faculdade de enfermagem/UERN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-28) Costa, Roberta Kaliny de Souza; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/3918869442704652; Henriques, Maria Emília Roméro de Miranda; ; http://lattes.cnpq.br/4000019662089597; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    O modelo de atenção à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS pressupõe uma política de recursos humanos que prepare profissionais de saúde para reorientar os serviços e práticas sanitárias. O enfermeiro, membro da equipe de saúde, assume papel importante na implementação dos princípios e diretrizes do SUS, sendo sua formação profissional necessária à organização do trabalho nesse sentido. Desse modo, esse estudo objetiva analisar o processo de formação do enfermeiro para atuar no Sistema Único de Saúde, na percepção de discentes e docentes da FAEN/UERN. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado com discentes e docentes do curso de graduação em enfermagem. Na pesquisa de campo, realizada entre os meses de novembro de 2006 e fevereiro de 2007, foram utilizados como instrumentos a pesquisa documental sob o texto do Projeto Político-Pedagógico - PPP, a entrevista estruturada direcionada aos docentes e o questionário fechado aplicado aos discentes do oitavo e nono períodos do curso. Os dados resultantes dos questionários, elaborados a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais DCN e do Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação MEC foram organizados em cinco tabelas referentes ao perfil dos discentes e dos docentes participantes da pesquisa, à organização didático-pedagógica e aos Objetivos do PPP; ao Perfil do egresso; à organização didático-pedagógica do currículo. Para a consideração das entrevistas foi adotada a análise temática de conteúdo e a análise léxica pelo programa informático ALCESTE, que proporcionou a organização do material em cinco categorias: problemas do cotidiano da consolidação do SUS versus formação do enfermeiro, dicotomias do currículo do curso de enfermagem da FAEN versus princípios de integralização do processo formativo, o egresso da FAEN e sua inserção profissional junto ao SUS, o projeto político-pedagógico e a preocupação com a superação das dicotomias do processo formativo, habilidades e competências necessárias ao enfermeiro atuante no SUS. A análise das informações provenientes do referencial teórico utilizado e da pesquisa de campo resultou na constatação de que, apesar das boas intenções, as estratégias de implementação se mostraram frágeis para dar conta da concretização do ideal expresso no PPP. Ainda existe um abismo entre o que é pensado como processo formativo inovador e o que está sendo realmente implementado
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    Dissertação
    Hanseníase: a implicação da educação em saúde para o autocuidado
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-27) Duarte, Lucelia Maria Carla Paulo da Silva; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/7900323784248261; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; Silva, Antonia Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788600J7; Farias, Francisca Lucélia Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3124165737602160
    A hanseníase é um problema de saúde em nível mundial devido principalmente ao seu potencial incapacitante. A estratégia de combate à doença adotada pelo Ministério de Saúde é o diagnóstico e tratamento precoces, prevenção e tratamento de incapacidades físicas e vigilância dos contatos domiciliares. Tudo isso fundamentado na educação em saúde como sustentáculo para compreensão do processo de adoecimento, da doença em si, sua aceitação e, principalmente, das ações de autocuidado para prevenção de sequelas. Nesse contexto, questiona-se: Qual a implicação da assistência de enfermagem focada na educação em saúde para o autocuidado em portadores de hanseníase? O objetivo geral desse estudo é avaliar os conhecimentos adquiridos pelos portadores de hanseníase sobre a doença, o tratamento e autocuidado abordados durante a consulta de enfermagem. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes. Respeitou a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e foi aprovado pelo comitê de ética sob nº 387.769 e CAAE 17468213.0.0000.5537. Envolveu 14 portadores de hanseníase em tratamento no ambulatório de dermatologia do HUOL. Os dados foram coletados no período de 23 de setembro a 04 de novembro de 2013 por meio de entrevista semi-estruturada; e analisados a partir da analise de conteúdo de Bardin. Os resultados e discussões são apresentados através de um artigo, o qual atende os objetivos propostos, denominado O autocuidado realizado por portadores de hanseníase . Esse objetivou identificar as ações de autocuidado de portadores de hanseníase em uma unidade de referência a partir de três eixos temáticos emersos dos discursos dos sujeitos: 1.as complicações/sequelas da hanseníase conhecidas pelos portadores da doença; 2. as ações de autocuidado adotadas pelos portadores de hanseníase; 3. as possíveis contribuições de um grupo de autocuidado para os portadores de hanseníase. Constou-se aparente superficialidade no conhecimento dos pacientes sobre as complicações da hanseníase, como também, das ações de autocuidado realizadas por eles. Verificou-se também a importância da assistência de enfermagem ao portador de hanseníase, tanto na atenção primária, quanto nos demais níveis de complexidade 11 da assistência. Considera-se que o enfermeiro é um potencial colaborador da educação em saúde como alicerce para o controle e eliminação da hanseníase
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    Dissertação
    História oral de vida de pacientes transplantados renais: novos caminhos a trilhar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-19) Silva, Fernando de Souza; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/9972525363128082; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Lagana, Maria Teresa Cicero; ; http://lattes.cnpq.br/0853088753959503; Sá, Lenilde Duarte de; ; http://lattes.cnpq.br/6801469017582405
    As possibilidades terapêuticas para a Insuficiência Renal Crônica (IRC) estão intimamente relacionadas às condições biológica e social, e nesta perspectiva o transplante renal é considerado a melhor opção, por proporcionar melhor qualidade de vida. Este estudo objetivou apreender, por meio do resgate da história oral de vida dos pacientes transplantados renais, as experiências vivenciadas desde o diagnóstico da doença renal crônica à convivência com a atual modalidade terapêutica. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo, tendo a história oral de vida como técnica e referencial metodológico. A colônia foi formada pelos dez primeiros pacientes transplantados renais do Rio Grande do Norte, atendidos no ambulatório da Nefrologia no Hospital Universitário Onofre Lopes-UFRN, localizado na cidade de Natal-RN. A rede foi composta por colaboradores de ambos os sexos, na faixa etária entre 21 e 56 anos de idade, submetidos há mais de um ano ao transplante renal e que, em alguns casos, juntamente de seus familiares, aceitaram, voluntariamente, participar do estudo. Foi excluído o primeiro colaborador entrevistado por este não desejar participar mais do estudo. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRN, sob o protocolo n. 413/2010, realizamos a coleta de dados, por meio de uma entrevista semi-estruturada, gravada individualmente, em ambiente escolhido pelos colaboradores. Realizamos a transcrição das entrevistas e posteriormente retornamos aos entrevistados para a contra-prova, ou seja, para que os mesmos conferissem o que nos possibilitou realizar a transcriação, após leituras consecutivas. Analisamos os relatos por meio da análise de conteúdo de Bardin. Norteando a análise dos relatos dos colaboradores, encontramos três eixos temáticos: Impacto nas relações sociais, Impacto na condição social e Comportamento frente à doença e tratamento. Concluímos, neste estudo, que a perda da função renal repercutiu drasticamente na vida dos colaboradores, mas que a aceitação da condição patológica emergiu, principalmente, pelo apoio da família e na crença em Deus. O transplante renal foi visto como a oportunidade para uma nova vida, porém, para que alcancem uma melhoria na qualidade de vida, outras questões devem ser otimizadas, como a garantia de direitos constitucionais, o resgate da cidadania e a oferta de maior apoio dos profissionais da saúde, família e sociedade para o enfrentamento dos problemas gerados pela doença renal crônica e seus tratamentos
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    Dissertação
    História oral de vida de pessoas com úlcera venosa nos serviços de atenção primária à saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-17) Moreira, Bheatriz Gondim Lambert; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/3164403860467361; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226; Mendes, Felismina Rosa Parreira; ; http://lattes.cnpq.br/6049527095709669
    A Insuficiência Venosa Crônica caracteriza-se como um conjunto de alterações físicas que incluem como complicação mais séria a úlcera venosa, caracterizada pela perda irregular e progressiva da continuidade da pele. A ocorrência da úlcera venosa nas pessoas com insuficiência venosa crônica gera dependência dos mesmos com serviços de saúde, com tratamentos de longa duração que provocam limitações e alterações de grande impacto, repercutindo em sua qualidade de vida, afetando os aspectos físicos, psicológicos, sociais, culturais e espirituais, constituindo um importante problema de saúde pública. Este estudo objetivou narrar a experiência de possuir uma úlcera venosa, no cenário dos serviços de Atenção Primária à Saúde, que compreende Unidades de Atenção Básica e de Estratégia de Saúde da Família no Município de Natal/RN, partindo das histórias de vida dos usuários. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório-descritivo, tendo a História Oral de Vida como referencial metodológico. A partir do ponto zero houve o recrutamento dos participantes que compuseram a rede, totalizando seis colaboradores, de ambos os sexos, e idade entre 57 e 79 anos. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa - UFRN, sob o Protocolo 653.788/2014 e CAAE 30408014.0.0000.5537, realizou-se a coleta de dados, entre os meses de julho e agosto, através de entrevista, utilizando instrumento de identificação e caracterização dos colaboradores e perguntas abertas. As entrevistas foram gravadas, transcritas, transcriadas e retornadas aos colaboradores para conferência. As narrativas foram submetidas à técnica de Análise Temática de Conteúdo, segundo Bardin, possibilitando a construção de três eixos temáticos que englobam categorias, a saber: Eixo I - Olhares sobre as mudanças: o impacto da ferida nas relações sociais (mudanças ocorridas com a úlcera venosa; a úlcera venosa e as relações sociais e familiares); Eixo II - Marcas no corpo e na alma: trajetória do ser ferido (concepções sobre o corpo ferido; itinerário terapêutico nos serviços de atenção básica); e Eixo III - Reconstrução do ser ferido: mecanismos de enfrentamento (ressignificação do corpo ferido; resiliência frente à ferida crônica). O impacto de ter uma úlcera venosa crônica gera repercussões de ordem física, psicológica e social. Como aspectos relacionados às mudanças ocorridas após o aparecimento da úlcera venosa, os participantes da pesquisa relataram a presença de dor, limitações físicas, sofrimento psíquico, isolamento social e afetivo, incapacidade laboral, desconforto estético e dependência dos serviços de saúde; a família foi o aspecto que não apresentou modificação considerável após a ocorrência da ferida para a maioria dos participantes, sendo uma aliada no processo terapêutico como rede de apoio. A ressignificação do corpo e da ferida constituem o principal mecanismo de enfretamento da condição crônica. Os serviços que compõem a Rede de Atenção Primária têm papel fundamental na reabilitação dos portadores de úlcera venosa, embora existam dificuldades de acesso ao tratamento adequado e necessidade de ampliação dos serviços, com capacitação permanente dos profissionais das equipes de saúde e disponibilização pelos gestores de recursos para o fortalecimento do cuidado integral da pessoa com úlcera venosa nos serviços de Atenção Primária à Saúde.
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    Dissertação
    Histórias de vidas de Usuários de psicofármacos: o desafio do cuidar para a enfermagem
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-30) Dantas, Rita de Cássia; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; ; http://lattes.cnpq.br/1766708614374826; Silva, Antonia Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788600J7; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387
    Estudo de abordagem qualitativa, através da metodologia história oral, na modalidade história oral de vida, o qual teve como objetivos: narrar as histórias de vidas de usuários de medicamentos psicofármacos por tempo prolongado, na Unidade de Saúde da Família Santarém (USF Santarém), Natal-RN-Brasil; identificar as possíveis causas que influenciam e desencadeiam, respectivamente, o uso de psicofármacos por tempo prolongado; buscar um maior conhecimento sobre essa problemática de saúde pública; contribuir com o planejamento e desenvolvimento dos cuidados de enfermagem, aos usuários de medicamentos psicofármacos por tempo prolongado, bem como na Atenção à Saúde Mental, de forma integral, na perspectiva da Estratégia Saúde da Família. Utilizou-se, como cenário de pesquisa, a área de abrangência de uma equipe de saúde da família, da USF Santarém, pertencente ao Distrito Sanitário Norte II, da Secretaria Municipal de Saúde, no município de Natal-RN-BR. Foram entrevistados oito colaboradores que utilizam psicofármacos por tempo prolongado, os quais se dispuseram a narrar as suas histórias de vidas, as quais foram analisadas através da utilização da modalidade temática, visto que o estudo encontra-se centrado no tema da utilização de medicamentos psicofármacos por tempo prolongado. Os eixos temáticos crise, preconceito e cuidado, definidos através da categorização dos elementos comuns, encontrados por intermédio das sucessivas e cuidadosas leituras das narrativas, foram utilizados para a análise dessas histórias de vidas. O estudo identificou que os usuários de psicofármacos por tempo prolongado são acometidos por crise em saúde mental, sentem necessidade de serem escutados, bem como a existência do preconceito social para com as pessoas com transtornos mentais, e a não realização do desenvolvimento da gestão de cuidados, pela equipe de saúde da família, e, particularmente, dos cuidados de enfermagem às pessoas acometidas por transtornos mentais e aos usuários de psicofármacos por tempo prolongado. Propõe-se que, na busca do planejamento e desenvolvimento dos cuidados de enfermagem aos usuários de psicofármacos por tempo prolongado, e na atenção à saúde mental, de forma integral, na Estratégia Saúde da Família, o enfermeiro poderá pensar e fazer um desenho sobre os modos de realização dos cuidados de enfermagem a essa clientela, através da utilização da consulta de enfermagem, da realização da visita domiciliar, da construção coletiva de espaços para escuta e socialização, que poderão ser utilizados como caminhos possíveis para a construção desses cuidados
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    Dissertação
    A organização do dots em um distrito sanitário de Natal/RN, 2009
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-28) Andrade, Hamilton Leandro Pinto de; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9425435583051022; Nogueira, Jordana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8338527087554463; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    A Tuberculose é uma doença antiga que persiste como problema sério de Saúde Pública, necessitando de uma urgente atenção. Os avanços no seu conhecimento e na tecnologia disponível para controlá-la não tem sido suficientes para impactar significativamente em sua morbi-mortalidade, principalmente nos países em desenvolvimento. Para possibilitar a adesão dos pacientes com TB ao tratamento, prevenindo o abandono deste por garantir o uso correto dos medicamentos foi sugerido o DOTS (Directly Observed Treatment - Short course) ou Tratamento de Curta Duração Diretamente Observável. O presente estudo tem como foco a incorporação de dois componentes técnicos do DOTS na Estratégia de Saúde da Família, sendo eles a Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios (BSR) e Tratamento Supervisionado (TS). O Distrito Sanitário Oeste foi considerado o mais indicado para ser o foco do estudo, pois pressupõe-se que aqueles locais que estiverem melhor estruturados forneceriam melhores informações acerca da situação da estratégia no município. Tem por objetivo analisar a organização do DOTS quanto à Busca Ativa dos sintomáticos respiratórios e Tratamento Supervisionado em Equipes de Saúde da Família pertencentes a um Distrito Sanitário localizado na cidade de Natal, RN. Estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa que envolveu profissionais da saúde de 11 Unidades de Saúde da Família, Distrito Sanitário Oeste, Natal, Rio Grande do Norte. Foram entrevistados 62 profissionais quanto à categoria profissional, envolvimento deles na estratégia DOTS, contribuições dos gestores para a sustentabilidade da estratégia, Ações de Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios, diagnóstico e Tratamento Supervisionado dos casos de TB e Dificuldades e facilidades para a sustentabilidade da Estratégia DOTS. Concluise que as ações realizadas pelos profissionais da ESF do Distrito Sanitário Oeste se organizam mais no Tratamento Supervisionado, fato esse observado nas suas percepções acerca do DOTS
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    Dissertação
    A palavra cantada nos espaços intersubjetivos de um centro de atenção psisossocial do município do Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-28) Fernandes, Rafaella Leite; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/8969675140091500; Furegato, Antonia Regina Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/4312020032304532; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    O cuidado em psiquiatria e saúde mental, ao longo da história, vem passando por constantes mudanças. A Reforma Psiquiátrica Brasileira, que traz à tona a desinstitucionalização como eixo estruturante do processo de reestruturação da assistência, tem como um dos principais serviços substitutivos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estes trabalham a partir do Projeto Terapêutico Singular (PTS) a fim de restituir a autonomia e resgatar a dignidade dos usuários. As oficinas terapêuticas são alguns dos recursos utilizados e trabalham vários tipos de atividades como: escrita, artesanato, música, poesia, dentre outros. Este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais das contribuições da oficina de música desenvolvida no CAPS II Oeste do município de Natal/RN, a partir dos relatos dos participantes da oficina, utilizando a técnica do grupo focal. Trata-se de um trabalho descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Participou de quatro oficinas terapêuticas de música um total de 16 usuários, no período de abril a maio de 2010. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN. O material discursivo proveniente das oficinas foi submetido ao recurso informacional do Analyse Lexicale par Contexte d um Ensemble de Segments de Texte, ALCESTE, e analisado com base na Teoria das Representações Sociais e na Teoria do Núcleo Central. Os sujeitos se caracterizaram em sua maioria como homens (62,5%), solteiros (62,5%), com idade entre 40-49 anos (37,6%) e grau de escolaridade prevalente no Ensino Fundamental Incompleto (56,2%). Os relatos foram transcritos e submetidos ao sistema de classificação do ALCESTE, que elegeu as seguintes categorias: Categoria 1 Experiência da Palavra Cantada na Família; Categoria 2 Experiências e Aproximações Musicais; e Categoria 3 Sentimentos e emoções evocados pela música. A representação desses indivíduos encontra-se ancorada na experiência que eles têm com o CAPS, vivenciada e socializada pelo senso comum, por meio desse grupo social específico objetivada na oficina terapêutica de música, enquanto modalidade terapêutica prazerosa. O Núcleo Central evidenciou a relação intrínseca existente entre os usuários e a música, estabelecendo uma abertura ao vínculo de aproveitamento da mesma enquanto seu uso terapêutico em oficinas de serviços substitutivos de saúde mental. Os Elementos Periféricos apontam questões relacionadas ao ouvir, partilhar e vivenciar a música em família. Os Elementos Intermediários relacionam-se aos sentimentos e emoções evocados pela música, diante de sua relação estreita com a mesma. Constatou-se no estudo que a música se configura como um artefato terapêutico de boa receptividade pelos usuários, configurando-se como uma terapia revigorante e prazerosa, firmando a necessidade de continuidade dessa atividade, bem como sua expansão, dentro do serviço
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    Papéis e funções dos profissionais dos serviços e política de saúde mental em Natal (RN)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-01-31) Santos, Raionara Cristina de Araújo; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/4471744153684640; Vitor, Allyne Fortes; ; http://lattes.cnpq.br/1927801553508976; Furegato, Antonia Regina Ferreira; ; http://lattes.cnpq.br/4312020032304532; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Farias, Francisca Lucélia Ribeiro de; ; http://lattes.cnpq.br/3124165737602160; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/1944547152815226
    A assistência psiquiátrica e as políticas de atenção à saúde mental passaram por diversas transformações, marcadas ora por avanços, ora por retrocessos centrados no estigma, desinteresse e preconceito que ainda permeiam a sociedade e o senso comum. Este estudo objetivou analisar o processo de reforma psiquiátrica e a política de saúde mental do Município de Natal/RN a partir dos papéis e funções dos profissionais de nível superior dos serviços substitutivos em saúde mental. Trata-se de uma pesquisa analítica, transversal, com dados quantitativos e qualitativos, realizada nos sete serviços substitutivos de saúde mental de Natal, entre os meses de março a agosto de 2013, após aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Parecer nº 217.808, CAAE: 10650612.8.1001.5537, em 01 de março de 2013. A amostra por conveniência compôs-se por 65 profissionais de nível superior das equipes de saúde mental. Utilizou-se um questionário com questões fechadas e semiabertas sobre o perfil socioeconômico, as políticas, as práticas e a formação em saúde mental. Tabularam-se e submeteram-se as respostas das questões fechadas do questionário no programa estatístico SPSS versão 20.0, analisando-os por meio de estatística descritiva, com a formulação de gráficos e tabelas. Para verificar o nível de significância, adotando-se p-valor<0,05, optou-se pela aplicação dos testes qui-quadrado e exato de Fisher. Submeteram-se os dados das questões semiabertas ao software ALCESTE e à luz da análise de conteúdo de Bardin. O perfil dos participantes caracterizou-se por maioria do sexo feminino (79%), faixa etária de 36 a 55 anos (52%), média de 42 anos, carga horária de 40 horas semanais (62%), tempo de conclusão da graduação de 6 a 15 anos (57%), trabalhavam na área de saúde mental há menos de 10 anos (72%) e na instituição pesquisada há 5 anos ou menos (52%). Da amostra estudada, 86% atendiam grupos de usuários, 97% realizavam atendimento individual, 94% observavam o comportamento do paciente, 92% realizavam atendimento familiar, utilizando, principalmente, a abordagem cognitiva (28%). Os dados qualitativos originaram cinco categorias: Formação acadêmica e atuação em saúde mental; Ausência de capacitação e supervisão em saúde mental; Dificuldades da prática profissional nos serviços substitutivos de saúde mental; Trabalho em equipe: entre acertos e conflitos; Política Nacional de Saúde Mental: uma realidade ainda distante. Detectou-se adequabilidade dos papéis e funções dos profissionais quanto ao tempo de trabalho na saúde mental e na instituição pesquisada; no atendimento e atividades individuais; na promoção de ações visando à autonomia do paciente; no atendimento em grupo de pacientes; e, em parte, à família/familiar dos portadores de transtorno mental, havendo inadequação quanto ao atendimento aos grupos de familiares (52.3%), à formação especializada em saúde mental (69.2%; p=0,02) e às dificuldades de trabalho nos serviços (87.7%). Evidenciou-se adequação nos papéis e nas funções d esenvolvidas pelos profissionais nos serviços substitutivos em saúde mental de Natal, embora convivendo em seu cotidiano com inúmeras dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas práticas profissiona is frente às condições de trabalho
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    Tese
    Praxiologia, representação social de menopausa e práticas educativas de enfermeiras na estratégia saúde da família
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-07-14) Lopes, Maria Emilia Limeira; Domingos Sobrinho, Moisés; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796872P4; ; http://lattes.cnpq.br/0469294314981301; Costa, Solange Fátima Geraldo da; ; http://lattes.cnpq.br/8569871950150145; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Andrade, érika dos Reis Gusmão de; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; Albuquerque, Lia Matos Brito de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705647Y6
    Esta pesquisa, cuja temática está relacionada com o climatério, buscou conhecer a representação social de menopausa, construída pelas enfermeiras vinculadas à Estratégia Saúde da Família, na cidade de João Pessoa (PB), identificar sua estrutura e verificar como ela intervém na assistência e nas práticas educativas voltadas à usuária no climatério. Tudo isso constituiu os objetivos que orientaram o estudo. No plano teórico, apoiamo-nos num modelo que articula a teoria das representações sociais, a teoria complementar do núcleo central e os conceitos centrais da praxiologia de Pierre Bourdieu: habitus, capital cultural, campo social e poder simbólico. Participaram da pesquisa cento e quarenta e sete enfermeiras, vinculadas à Estratégia Saúde da Família, na cidade de João Pessoa (PB). O período de coleta de dados estendeu-se de fevereiro de 2008 a março de 2009. Quanto aos métodos e técnicas, utilizamos o método de determinação do núcleo central baseado na associação livre de palavras, um questionário para identificar determinadas regularidades constitutivas do habitus das enfermeiras e uma entrevista semi-estruturada para explorar opiniões e atitudes diante de situações de assistência e de práticas educativas e colher outras informações relevantes. A análise dos dados concernentes às associações livres foi realizada com o auxílio do software EVOC, conjunto de programas articulados que procedem à análise estatística das evocações e à identificação dos possíveis elementos do núcleo central e do sistema periférico da representação social. Quanto ao questionário, procedemos à análise estatística descritiva e de correlação entre variáveis das questões. As entrevistas, por sua vez, foram submetidas à análise categorial de conteúdo. O resultado do EVOC apontou a cognição hormônio como o único elemento do núcleo central da representação social de menopausa. O núcleo central, devido ao valor simbólico e poder estruturante, assegura o caráter rígido e ao mesmo tempo flexível do conteúdo representacional. A análise da trajetória social, a de algumas características fundamentais do habitus do grupo, a da inserção deste no campo da Saúde, a das opiniões e disposições atitudinais ante a assistência às usuárias no climatério e a da dimensão pedagógica dessa assistência, tudo isso permite concluir que as enfermeiras pesquisadas compartilham uma representação social de menopausa resultante da fusão de saberes tecnocientíficos. Estes são oriundos do modelo biomédico, de valores hegemônicos que desqualificam o envelhecimento e supervalorizam a juventude, de concepções pedagógicas derivadas de modelos considerados autoritários e ultrapassados e de referentes culturais (responsáveis, por seu lado, pelas variações semânticas relativas ao núcleo central) específicos dos subgrupos a que as enfermeiras pertencem. Este estudo possibilita a abertura de espaços para discussão entre os enfermeiros assistenciais, vinculados à Estratégia Saúde da Família e os enfermeiros docentes, vinculados às instituições de ensino superior, numa proposta de articulação entre teoria e prática, a fim de juntos encontrarem formas de pensar o climatério e de atuar, com maior abrangência, com as usuárias que vivenciam essa fase de vida
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    Dissertação
    Repercussões da terapia comunitária no processo de trabalho na estratégia saúde da família: um estudo representacional
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-23) Sobreira, Maura Vanessa Silva; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; ; http://lattes.cnpq.br/4231913524179274; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623
    A Terapia Comunitária (TC) constitui-se em uma prática de efeito terapêutico, podendo ser também considerada como uma tecnologia leve de cuidado de procedimento terapêutico grupal, cuja finalidade é a promoção da saúde, a prevenção do adoecimento, desenvolvida no âmbito da atenção primária em saúde mental. Neste estudo buscou-se apreender as representações sociais dos profissionais de saúde que atuam com a Terapia Comunitária, sobre a utilização desta na Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de João Pessoa. Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem qualitativa, na perspectiva moscoviciana da Teoria das Representações Sociais, realizado com sete profissionais da ESF, terapeutas comunitários do Distrito Sanitário II. O material empírico foi produzido através da realização de duas terapias temáticas no mês de abril de 2009, na qual foram realizadas rodas de TC. Utilizou-se como técnica de análise o discurso do sujeito coletivo, sendo os dados apresentados, através de gráficos, quadros, mapas, figuras e infográficos e dispostos em três momentos: Sujeitos do estudo, caracterizando os participantes do estudo; Representações Sociais do Terapeuta Comunitário, apresentando e discutindo as representações sociais pelos terapeutas comunitários estudados sobre a TC; e Repercussões da Terapia Comunitária na Estratégia de Saúde da Família, discutindo os significados atribuídos pelos participantes da pesquisa sobre mudanças na ESF. Significados foram atribuídos à TC pelos terapeutas estudados advindos das falas, músicas e desenhos construídos, e que, apresentados através de esquema ilustrativo, demonstraram a relação entre as representações: vida, escuta, fé/luz, mudança, transformação. A teia, símbolo da TC, apareceu nas imagens construídas pelos representantes do estudo e representa a formação de vínculos que permite a construção de redes de apoio social, que fortalecem a convivência na comunidade. No estudo, revelaram-se pelos profissionais os significados que possuem sobre as mudanças no processo de trabalho a partir da implantação da TC, sendo evidenciados que a mudança deu-se no âmbito de uma postura mais acolhedora por parte dos profissionais; a relação entre os membros das equipes não teve mudanças significativas, explicadas pela pouca adesão dos membros das equipes à TC; na relação frente ao usuário, o vínculo foi fortalecido, sendo esse fortalecimento associado ao papel do terapeuta comunitário. Reconhece-se, dessa forma, o caráter transformador da TC na construção de vínculos com os usuários, necessitando, todavia, que seja visualizada pela equipe como oferta terapêutica do serviço e não do profissional terapeuta. Portanto, a TC por ser um fenômeno novo nos serviços de saúde e na comunidade de pertencimento, insere-se como uma novidade que repercute na construção de uma representação polêmica. Mesmo assim, pode contribuir com a reorganização da rede de cuidados em saúde mental, em consonância com o novo modelo de atenção à saúde mental defendido pela Reforma Psiquiátrica
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