Navegando por Autor "Silveira, Kalline Fabiana"
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Dissertação Avaliação multidimensional de pessoas idosas atendidas por equipes de saúde da família em Natal-RN: uma análise demográfica e epidemiológica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-23) Silveira, Kalline Fabiana; Costa, Nilma Dias Leão; ; ; http://lattes.cnpq.br/3924849172758348; ; http://lattes.cnpq.br/5557029191935135; Moreira, Morvan de Mello; ; http://lattes.cnpq.br/1889382653735383; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/8169308778262070O rápido processo de envelhecimento populacional, observado no Brasil, tem gerado uma importante demanda para o sistema de saúde, configurando-se em grande desafio para as autoridades sanitárias, particularmente para a implantação de novos modelos e métodos de enfrentamento do problema. No Brasil, a razão de sexo (homens/mulheres) mostra que a proporção de mulheres é bastante superior à de homens e os aspectos relacionados ao envelhecimento mostram diferenças entre ambos os sexos, ressaltando peculiaridades no envelhecimento, também entre eles. Diante disso, o presente estudo tem como objetivos: avaliar a capacidade funcional, identificar os fatores associados à dependência para as atividades da vida diária (AVD), calculada pela Escala de Lawton abreviada e descrever os perfis socioeconômico, demográfico e de saúde dos idosos atendidos por equipes da saúde da família (ESF) da cidade de Natal-RN. O mesmo foi subdividido em dois artigos: o primeiro aborda a associação entre o perfil sociodemográfico e epidemiológico com a escala de avaliação funcional, medida pela Escala de Lawton (EL), identificando fatores de risco, enquanto o segundo tem como objetivo estabelecer a associação entre a categorização do perfil demográfico com a questão de gênero dos idosos. A fonte dos dados é o resultado de uma pesquisa conduzida por docentes da UFRN nas Unidades de Saúde da Família (USF), em quatro Distritos de Saúde (DS) do município de Natal-RN. Os dados foram coletados com uma amostra não probabilística de tamanho 1.068, dimensionada proporcionalmente ao total de idosos atendidos em cada uma das USF dos DS. Os dados foram submetidos a uma análise descritiva exploratória e a testes de associação de quiquadrado de Pearson, com um nível de significância de 5%. Um modelo de regressão logística foi ajustado, tendo a Escala de Lawton como variável dependente e aquelas que formaram o perfil sociodemográfico e epidemiológico do idoso, como variáveis independentes. As razões de chances, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, foram calculados. Os resultados mostraram associações significantes entre algumas variáveis sociodemográficas e epidemiológicas e a Escala de Lawton. A avaliação apontou para uma independência dos idosos, mostrando que a maioria deles não precisa de ajuda para executar tarefas do dia-a-dia. Observou-se uma maior autonomia funcional nas AVD para os idosos jovens (60 a 69 anos), que não referiram doenças como Acidente Vascular Cerebral - AVC, ansiedade, glaucoma e incontinência urinária, bem como não apresentando sinais de depressão. De modo geral, estas são doenças que demandam atenção especializada, a fim de propiciar melhor qualidade de vida a esse grupo populacional. Espera-se que os resultados desse estudo possam ser aproveitados para potencializar os benefícios de uma velhice mais saudável, por meio de um acompanhamento eficaz pelas Equipes da Saude da FamiliaTese Perfis climáticos do Brasil e os diferenciais de mortalidade por doenças sensíveis ao clima(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-30) Silveira, Kalline Fabiana; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Spyrides, Maria Helena Constantino; 79203183434; http://lattes.cnpq.br/5023632543506327; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; http://lattes.cnpq.br/5557029191935135; Rodrigues, Daniele Tôrres; http://lattes.cnpq.br/4682555268827167; Gomes, Ana Carla dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7570030284513470; Amorim, Ana Cleide Bezerra; http://lattes.cnpq.br/5655130014417392Este trabalho objetiva a construir uma tipologia climática para as microrregiões brasileiras e investigar a mortalidade por doenças sensíveis ao clima na população residente nestas regiões homoclimáticas. Para tanto, compreende dois artigos: o primeiro tratou da tipologia climática das microrregiões brasileiras; e o segundo da associação entre as doenças sensíveis ao clima e a característica climática da região estudada. No primeiro artigo, construiu-se uma classificação climática pela aplicação do Método Grade of Membership (GoM) na qual identificaram-se áreas homogêneas levando em consideração as variáveis meteorológicas: precipitação, umidade relativa do ar, temperatura máxima e mínima e velocidade do vento. Estas variáveis foram categorizadas como baixo, moderado e alto. Os perfis climáticos indicaram a existência de três perfis predominantes distintos, quais sejam: Perfil 1 –localizado entre as regiões Sul e Sudeste do País, categorizado como moderado para todas as variáveis climáticas analisadas. Foi o de maior aderência das microrregiões, tendo representado 27,1%; Perfil 2 – destacou a região semiárida do Nordeste brasileiro e concentrou 18,2%. Caracterizado por baixa precipitação, temperaturas mistas moderada e alta, velocidade do vento alta e umidade relativa do ar baixa; e o Perfil 3 - com alta precipitação, temperaturas mistas entre baixa e alta, velocidade do vento baixa e alta umidade relativa do ar, cuja predominância é a menor, 14,7%. Agregou-se a região Norte e algumas microrregiões localizadas na região Sul do Brasil, sendo subdividido em P3-Norte (altas temperaturas) e P3-Sul (baixas temperaturas). Os perfis mistos definidos no modelo localizam-se nas zonas de transição de um padrão climático para outro. Dando seguimento ao estudo proposto, o segundo artigo fez uso dessa tipologia climática, para investigar a relação existente entre as taxas de mortalidade por doenças sensíveis ao clima com as características socioeconômicas das microrregiões brasileiras baseadas no IFDM – Indicador de desenvolvimento municipal da Federação da Indústria do Rio de Janeiro, em suas três dimensões: Saúde, Educação e Emprego & Renda. Com aplicação do teste de Kruskal-Wallis e Nemenyi foi possível identificar diferenças entre os perfis quanto às Taxas de Mortalidade e as condições socioeconômicas dos perfis. Num segundo momento, aplicou-se o modelo de regressão logística para estimar as razões de chances e avaliar a associação entre as taxas de mortalidade, com as variáveis climáticas e o IFDM. As doenças do aparelho circulatório são influenciadas por altas temperaturas, baixa precipitação, alta velocidade do vento e umidade relativa do ar. Nas condições socioeconômicas, constatou-se que IDFM geral e de Saúde classificados como baixo a regular também influenciam no aumento das taxas de mortalidade. As doenças infecciosas e parasitárias apresentaram maiores chances de ocorrência nos perfis com temperatura máxima e velocidade do vento categorizadas como altas e baixa umidade relativa do ar. As taxas de mortalidade por doenças do aparelho respiratório apresentaram chances mais elevadas em perfis com baixa temperatura máxima, associado à precipitação moderada e em condições socioeconômicas regulares de IDFM geral e saúde. Esse estudo pretende contribuir na visibilidade das questões climáticas e de saúde pública com dados que possibilitem intervenções assertivas de políticas públicas, com vistas à melhoria da qualidade de vida e saúde da população.