Navegando por Autor "Silva Júnior, Francisco de Assis da"
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Dissertação Análise do comportamento sobre impacto de compósitos de fibra de vidro-epóxi aditivados com agente de reparo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-10) Silva Júnior, Francisco de Assis da; Freire Júnior, Raimundo Carlos Silvério; Barbosa, Ana Paula Cysne; https://orcid.org/0000-0002-9510-4851; http://lattes.cnpq.br/3718650566004689; https://orcid.org/0000-0003-0920-7916; http://lattes.cnpq.br/1042806990155996; Cioffi, Maria Odila HilárioOs compósitos poliméricos de vidro-epóxi são amplamente reconhecidos por sua versatilidade, principalmente devido às suas propriedades mecânicas finais. Contudo, quando expostos a cargas, condições de serviço e fatores ambientais, podem desenvolver microtrincas que afetam essas propriedades. A literatura sugere que a adição de um termoplástico de autorreparo ativado termicamente, como o ácido poli-etileno-co-metacrílico (EMAA), pode ajudar a prolongar a vida útil desses laminados. É ponderável avaliar a substituição de materiais compósitos de fibra de vidro-epóxi com matriz termorrígida convencional pelo compósito com autorreparo, especialmente em condições nas quais ele apresenta desempenho prático superior. A influência do EMAA em laminados de prepreg vidro-epóxi foi analisada neste trabalho, investigando a resistência ao cisalhamento interlaminar (ILSS), a propagação de danos sob impacto de baixa velocidade (tipo queda de peso) e ILSS após impacto, comparando as propriedades mecânicas à 0 e 10% do agente de autorreparo. Os testes foram realizados conforme as normas ASTM D 2344M (2022) e ISO 14130 (1997) para ILSS e ASTM D 7136 (2020) para impacto de queda de peso. Os resultados experimentais indicaram que a resistência ao cisalhamento interlaminar das amostras com o autorreparo permaneceu praticamente inalterada, apresentando uma redução de apenas 3,6%, com uma resistência de (26,57 ± 0,37) MPa. Em relação aos dados do dano imposto, as amostras sem EMAA apresentaram uma significativa degradação das propriedades mecânicas, com uma redução de 52,4% na resistência ao cisalhamento após 20 impactos, além de uma considerável propagação do dano, atingindo uma área de delaminação de 1.495 mm². Em contrapartida, as amostras com o agente de autorreparo mantiveram melhor desempenho, com uma redução de apenas 26,2% na resistência ao cisalhamento, mesmo após múltiplos ciclos de impacto. A área de delaminação foi drasticamente menor, com valores de 309 mm² após o reparo. As análises de normalização da resistência residual evidenciaram que as amostras reparadas com EMAA mantiveram cerca de 77% da resistência original, enquanto as amostras sem o agente apresentaram uma degradação acentuada. Esses resultados confirmam que o EMAA mostrou-se eficaz em limitar a propagação do dano e restaurar parte das propriedades mecânicas dos laminados de fibra de vidro.