Navegando por Autor "Silva, Stéfanie Aparecida Oliveira da"
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TCC Formação do sanitarista e a inserção prática no SUS: uma análise dos projetos pedagógicos dos cursos de Graduação em Saúde Coletiva no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-11) Silva, Stéfanie Aparecida Oliveira da; Silva, Ísis de Siqueira; http://lattes.cnpq.br/7371292202164466; http://lattes.cnpq.br/8854485180071740; Lima, Dinorah de França; http://lattes.cnpq.br/1339156528553507; Xavier, Pedro Bezerra; http://lattes.cnpq.br/2088975311359852O presente estudo tem como objetivo mapear a inserção prática dos estudantes dos cursos de graduação em Saúde Coletiva nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da análise dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs). Trata-se de uma pesquisa documental, de caráter descritivo, que analisou 22 PPCs de instituições públicas de ensino superior no Brasil. Os dados foram coletados por meio de fontes públicas e sistematizados em planilha, com posterior análise temática. Os resultados mostraram que, a maioria dos cursos atende a carga horária mínima de 3.200 horas estabelecida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Saúde Coletiva (DCNsCGSC), e 81,8% cumprem a exigência mínima de 500 horas para o Estágio Curricular Supervisionado (ECS). A inserção prática ocorre principalmente por meio dos ECS, das atividades práticas e do estágio não obrigatório. Os principais componentes curriculares práticos são, em sua maioria obrigatórios (91,2%) e ocorrem de forma distribuída ao longo da graduação, embora ainda existam cursos que concentram as práticas apenas nos períodos finais. Os cenários de práticas incluem atenção básica, média e alta complexidade, vigilância em saúde, gestão em saúde, espaços educacionais e espaços comunitários, como quilombos, aldeias e indígenas. As atividades desenvolvidas abrangem desde diagnósticos situacionais e ações de promoção à saúde até o monitoramento de políticas públicas. Além disso, o estudo revela um alinhamento progessivo as DCNsCGSC e evidencia avanços na formação integrada, embora persistam desafios como a padronização das nomenclaturas, a inserção profissional dos egressos e a escassez de preceptores da própria área. O estudo indica a necessidade de futuras pesquisas que devem incorporar a percepção de coordenadores, preceptores, gestores e alunos, buscando aprimorar a qualidade e a efetividade da articulação ensino-serviço. Conclui-se que a articulação ensino-serviço tem potencial para fortalecer a formação do Sanitarista e contribuir com o fortalecimento da atenção à saúde no SUS, mas ainda demanda esforços para consolidação institucional e reconhecimento profissional.