Navegando por Autor "Silva, Luana Dantas da"
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Dissertação Decaimento da frequência gama: estudo comparativo entre a retina, o núcleo geniculado lateral e o córtex(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-14) Silva, Luana Dantas da; Maciel, Sérgio Tulio Neuenschwander; Schmidt, Kerstin Erika; Baron, Jerome Paul Armand LaurentAs oscilações gama (30 a 90 Hz) têm sido implicadas a processos cognitivos como a ligação visual (Singer, 1999; Uhlhaas et al., 2009) e a atenção (Fries, 2001; Gregoriou et al. Pesaran et al., 2002; Montgomery e Buzsáki, 2007; Lima et al., 2011). A hipótese de Comunicação através da coerência (CTC), proposta por Pascal Fries (Fries, 2005; Fries, 2009), identifica a gama como um mecanismo-chave para a codificação de estímulos e controle do fluxo de informação em sistemas cortico-corticais. Trabalhos experimentais recentes em macacos sugerem que a modulação da frequência de oscilação pode ser fundamental para se estabelecer coerência e, consequentemente, comunicação neural, por exemplo, entre as áreas visuais V1 e V4 ou V1e V2 (Bosman et al, 2012; Roberts et al., 2013). De fato, frequências não correspondentes podem ser utilizadas como canais independentes de transmissão de informação, como sugerido entre o FEF e V4 (Gregoriou et al., 2009), e também o hipocampo (Colgin et al., 2009). Assim, a frequência de oscilação é provavelmente um parâmetro crítico para a modulação das oscilações gama durante o controle atencional. Sabe-se também que a frequência gama depende de características de estímulo, como a velocidade (Gray et al., 1990; Lima et al., 2010); tamanho (Gieselmann e Thiele, 2008), orientação e contraste (Ray & Mausell, 2015). A posição de excentricidade no mapa visual também parece ser determinante para a frequência de oscilação, uma vez que frequências mais elevadas são sistematicamente observadas para campos receptores na representação central do campo visual em comparação com a representação periférica. Curiosamente, a frequência gama raramente é estacionária ao longo do curso das respostas. Em geral, a frequência de oscilação diminui continuamente nas primeiras centenas de milissegundos após o início do estímulo. Este é um fenômeno robusto que pode ser visto nos diferentes níveis do sistema visual (retina-LGN, córtex), em várias espécies (gatos, macacos, humanos, camundongos; ver exemplos em Castelo-Branco et al., 1998; Neuenschwander et al., 1999; Van Pelt et al., 2012; Storchi et al., 2017). Embora notável, este decaimento na frequência gama tem sido amplamente ignorado, e um possível papel funcional permanece evasivo (Fries et al., 2015). No presente estudo, descrevemos o decaimento da frequência gama para uma variedade de condições de estímulo. Comparações são feitas para dois sistemas conhecidos por apresentarem fortes oscilações gama: (1) o sistema retinogeniculado do gato e (2) o córtex visual primário do macaco. Um achado robusto é que tanto a retina como o córtex mostram um decaimento pronunciado na frequência gama. Isto é surpreendente, uma vez que as oscilações corticais são conhecidas independentemente dos ritmos originados na retina (Castelo-Branco et al., 1998; Saleem et al., 2017). Em geral, o decaimento da frequência gama foi observado para uma variedade de estímulos e parecia ser independente do disparo instantâneo das células. Discutimos o significado de um decaimento na frequência a luz das ideias correntes do papel da gama na codificação de estímulos e no controle atencional.TCC Manobras de reposição otolítica associadas à fisioterapia vestibular em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Araújo, Maria Isabel Mollick de; Ribeiro, Karyna Myrelly Oliveira Bezerra de Figueiredo; Souza, Juliana Cirilo Soares de; http://lattes.cnpq.br/9795076623959418; http://lattes.cnpq.br/8847713096491988; Araújo, Lucas Barbosa de; Silva, Luana Dantas daIntrodução: Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma disfunção vestibular de origem periférica caracterizada pela presença de crises vertiginosas desencadeadas pela movimentação cefálico. O tratamento padrão para essa condição é a Manobra de Reposição Otolítica (MRO) e, embora esse procedimento seja eficaz no tratamento da VPPB para a maioria dos casos, alguns indivíduos podem continuar a apresentar tontura e desequilíbrio por algumas semanas após a manobra. Assim, os exercícios de Fisioterapia Vestibular (FV) podem ser indicados para favorecer a redução dos sintomas residuais. Objetivo: analisar o impacto das MRO combinadas a um protocolo individualizado de FV em indivíduos com VPPB. Métodos: trata-se de um estudo de caráter descritivo e retrospectivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos da UFRN sob número de parecer 3.949.007 (CAAE:12098019.4.0000.5537). Participaram do estudo, indivíduos de ambos os sexos, com idade maior ou igual a 18 anos e diagnóstico clínico de VPPB, procedentes do projeto de extensão universitária “Reabilitação vestibular em pacientes com disfunções otoneurológicas”, realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O diagnóstico de VPPB foi determinado pelos testes posicionais Dix-Hallpike e Supine Roll Test. A intensidade dos sintomas foi quantificada a partir da Numeral Rating Scale (NRS); o equilíbrio estático pelo Teste Clínico de Integração Sensorial e do Equilíbrio modificado (TCISEm); o equilíbrio dinâmico e a marcha pelo Dynamic Gait Index (DGI) e o impacto da tontura na qualidade de vida pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI). Os indivíduos foram submetidos a MRO, seguido de um protocolo personalizado de FV, composto por exercícios de habituação, adaptação e substituição. Resultados: Foram incluídos 16 indivíduos, todos do sexo feminino (100%), com idade média de 58 anos (± 10,6). Todos os indivíduos submetidos à MRO apresentaram remissão da vertigem; contudo, 12 relataram episódios de tontura e/ou desequilíbrio após as manobras. Diante disso, foram implementados exercícios personalizados de fisioterapia vestibular (FV), com uma média de 6,2 sessões por participante. Após a intervenção, verificou-se uma redução significativa na intensidade da vertigem, melhora do equilíbrio dinâmico durante a marcha e diminuição do impacto da tontura e da vertigem na qualidade de vida. Conclusão: O estudo demonstrou que o protocolo combinado de MRO com exercícios de Fisioterapia Vestibular em indivíduos com VPPB mostrou-se eficaz para a redução da sintomatologia da tontura, vertigem e instabilidade postural e a melhora da qualidade de vida.Artigo Saúde e cidadania: todos juntos na corrente contra a dengue(2014) Almeida Júnior, José Jailson de; Cirne, Gabriele Natane de Medeiros; Araújo, Cynhiane Louyse Menezes de; Santos, Aline da Silva; Silva, Járdia Ayllane da; Menezes, Juliana Martins de; Gomes, Laiana Carla Pereira; Silva, Luana Dantas da; Soares, Mayara Mirelly Lima; Lourenço, Ylana Laíne MedeirosO presente artigo tem como objetivo descre-ver as ações de combate à dengue desenvolvidas durante o componente curricular de Saúde e Cidadania da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA/UFRN), no ano de 2011. Para o desenvolvimento do componente curri-cular de Saúde e Cidadania (SACI) ofertado no primeiro semestre letivo do ano 2011 (2011.1), os discentes foram alocados aleatoriamente em grupos de 15 alunos. A intervenção da qual tra-ta este artigo ocorreu no bairro Cônego Monte, no município de Santa Cruz/RN. Inicialmente, os discentes realizaram uma visita explora-tória ao bairro, acompanhados pelos agentes comunitários de saúde, a fim de conhecer a comunidade, verificar os fatores de risco para o desenvolvimento da dengue e, a partir disso, programar a intervenção. Optou-se por realizar a intervenção com crianças das escolas localizadas no bairro, elaborada de acordo com a faixa etária de cada turma, sendo desenvolvi-das diferentes metodologias para expor o tema da dengue: palestra, teatro de fantoches, vídeo, atividade “corrente do bem contra a dengue” e jogo educativo. Todos os alunos de ambas as escolas participaram das intervenções rea-lizadas. Entretanto, dos 190 alunos da Escola Estadual Prof.ª Rita Nelly Furtado, apenas 63 responderam o formulário; enquanto dos 167 alunos da Escola Municipal José Rodrigues da Rocha, 161 o preencheram. A participação dos alunos na proposta da corrente do bem, a qual foi avaliada por meio do preenchimento do cartaz, foi significativa. Foi possível observar que o desenvolvimento do componente curri-cular SACI exerceu um importante papel na prevenção da dengue e promoção da saúde nessa comunidade. Concluí-se que as medidas educativas de prevenção e promoção da saúde adotadas contribuíram para o enriquecimento do nível de informações sobre a doença, fornecendo subsídios para que a prevenção seja eficaz. No entanto, faz-se necessário um acompanhamento a longo prazo para verificar o impacto da conscientização dos escolares na realidade vivenciada pela comunidade