Navegando por Autor "Silva, Leorik Pereira da"
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Tese Análise da relação entre a expressão de marcadores de células tronco tumorais (ALDH-1 e SOX-2) e as características clinico patológicas de neoplasias de glândulas salivares(2019-11-22) Silva, Leorik Pereira da; Souza, Lelia Batista de; ; ; Sobral, Ana Paula Veras; ; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; Santos, Pedro Paulo de Andrade; ; Freitas, Roseana de Almeida;Os mecanismos moleculares e celulares que estão associados a patogênese, baixa resposta ao tratamento, recidiva e óbito em tumores de glândula salivar não são totalmente conhecidos. Nesse sentido, é importante ressaltar que as células-tronco (CT) dentro de um tumor (CTT) estão relacionadas com a tumorigenicidade e progressão em neoplasias humanas. Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a expressão de marcadores relacionados às CT (ALDH-1 e SOX-2) em neoplasias de glândula salivar e verificar se suas expressões apresentam associação com dados clinicopatológicos e desfecho dos pacientes. Foram selecionados 103 casos de neoplasias malignas (25 CME; 15 CCA; 13 CAC; 10 ACP; 13 ACSOE; 8 CEME; 7 CAEXAP; 5 CDS; 4 ACCB; 3 CCC) e 51 casos de neoplasias benignas (25 AP; 9 MIO; 7 TW; 5 ACA; 5 ACB). Os dados obtidos foram analisados no software Statistical Package for Social Science, GraphPad Prism e STATA. O nível de significância de 5% foi adotado para os testes estatísticos (p<0.05). Os pacientes do estudo foram principalmente do sexo masculino, com média de idade de 52 anos; a parótida foi o sítio anatômico mais afetado. A maioria das neoplasias malignas, foi classificada como T1-T2, N0 e M0. A expressão das proteínas foi avaliada através de imuno-histoquímica e confirmadas por meio de Western-blot, verificando-se que os resultados foram semelhantes entre as técnicas e que estavam correlacionados estatisticamente, tanto para SOX-2 (p<0.001) quanto para ALDH-1 (p=0.039). Em relação a expressão da SOX-2, a maioria dos tumores benignos foi negativa (n=39; 76.5%), sendo constatada expressão apenas nos tumores sem diferenciação mioepitelial (ACA e TW) (p<0.0001). Em contraparte a maioria dos tumores malignos estudados foi positiva para SOX-2 (n=54; 52.4%) sendo esse resultado estatisticamente significativo (p=0.002). Também foi evidenciada que essa expressão ocorreu em casos sem diferenciação mioepitelial (p=0.006) principalmente em CME e CCC. Não foram evidenciadas associações estatisticamente significativas entre a expressão de SOX-2 e parâmetros clínicos. A proteína ALDH-1 esteve frequentemente expressa no parênquima de neoplasias malignas (n=88; 85.6%) e benignas (100%). De maneira geral, a expressão da ALDH-1 no parênquima não se associou com parâmetros clínicos das neoplasias malignas, entretanto, os casos de CME com alta expressão no parênquima estavam associados com tumores de estadiamento clínico avançado (p=0.047). Foi constatada expressão da ALDH-1 em células do estroma tumoral, principalmente de neoplasias malignas (n=67; 65.0%), estando associada com metástase em linfonodos (p=0.032), estadiamento clínico avançado (p=0.008), recorrência tumoral (p=0.006) e óbito (p=0.013). A sobrevida global e livre de doença em 5 e 10 anos foi menor em pacientes diagnosticados com CAC, estadiamento clínico avançado, que apresentaram recorrência e com expressão estromal de ALDH-1. Destaca-se que na análise multivariada, o estadiamento clínico avançado e expressão estromal da ALDH-1 representaram fatores prognósticos independentes na sobrevida livre de doença. Com base nos resultados apresentados pode-se concluir que o perfil que caracteriza as CTT apresenta variações nos diferentes tumores de glândula salivar. A expressão diferencial da SOX-2 e ALDH-1 nessas neoplasias sugere que existem subtipos diferentes de CTT que podem ser ativadas por vias moleculares distintas. Conclui-se também que a presença de marcação estromal para ALDH-1 caracteriza células com perfil de CT mesenquimais que podem estar diretamente relacionada com o comportamento biológico e progressão de tumores malignos em glândula salivar.Tese Análise imuno-histoquímica da Yes-Associated Protein (YAP) e sua influência sobre a proliferação celular e a apoptose em lesões odontogênicas epiteliais benignas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-17) Gonçalo, Rani Iani Costa; Queiroz, Lelia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; https://orcid.org/0000-0002-6762-135X; http://lattes.cnpq.br/6319702665931985; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; https://orcid.org/0000-0003-3640-6451; http://lattes.cnpq.br/8616969977611804; Oliveira, Denise Helen Imaculada Pereira de; Souza, Lelia Batista de; Silva, Leorik Pereira daIntrodução: Os cistos e tumores odontogênicos são lesões que apresentam comportamento biológico heterogêneo e patogênese ainda não totalmente esclarecida. A Yes-associated protein (YAP) atua como um regulador transcricional de genes envolvidos na proliferação celular e na apoptose, participando da ativação de vias associadas ao crescimento cístico e à progressão neoplásica. Objetivo: Analisar a expressão imuno-histoquímica da proteína YAP e correlacioná-la com marcadores envolvidos na proliferação celular e na apoptose em lesões odontogênicas epiteliais benignas. Metodologia: A amostra consistiu de 95 casos de lesões odontogênicas - 25 cistos dentígeros (CDs), 30 CO não sindrômicos (COs), 30 AMB convencionais (AMB-Cs) e 10 AMB unicísticos (AMB-Us) -, além de 10 espécimes de folículo dentários (FD). Foi realizada coleta dos dados clinico-demográficos dos casos, bem como análise morfológica para melhor caracterização da amostra. Os cortes histológicos foram submetidos à técnica imuno-histoquímica através da utilização dos anticorpos YAP, ciclina D1, Ki-67 e Bcl-2, e a análise da expressão destes foi realizada quali-quantitativamente, mediante metodologia adaptada. Os dados coletados seguiram para análise descritiva e estatística (p ≤ 0,05). Resultados: Houve discreta predileção por mulheres (n = 55; 57,6%) e por indivíduos na faixa etária dos 21 aos 40 anos (n = 50; 47,6%), sendo a região posterior de mandíbula mais afetada (64%). A análise da imunoexpressão de YAP revelou maiores níveis de expressão em COs, especialmente nas camadas basal e parabasal, seguido dos AMB-Us e AMB-Cs, que demonstraram moderada imunorreatividade, predominantemente nas células periféricas. Além disso, houve diferenças significativas quanto à imunoexpressão de YAP entre os grupos analisados, com existência de correlações positivas e estatisticamente significativas entre YAP e ciclina D1 em CDs e AMB-Us, e entre YAP e Ki-67 em AMB-Us (p < 0,05). Todavia, entre a imunoexpressão YAP e Bcl-2, foi verificada ausência de correlação estatisticamente significativa. Conclusões: A YAP pode exercer influência sobre a proliferação celular do epitélio de cistos e tumores odontogênicos, auxiliando, assim, na progressão das diferentes lesões odontogênicas.Tese Análise imuno-histoquímica de fatores relacionados à resistência terapêutica em neoplasias de glândula salivar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-28) Costa, Carla Samily de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; http://lattes.cnpq.br/7040457616034306; https://orcid.org/0000-0003-2265-9095; http://lattes.cnpq.br/4989637904532830; Souza, Lelia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Santos, Pedro Paulo de Andrade; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Silva, Leorik Pereira daIntrodução: A resistência terapêutica no câncer é um processo complexo e multifatorial, no qual os tumores são intrinsecamente resistentes às terapias ou adquirem resistência ao longo do tratamento. Nesse contexto, destaca-se o papel dos transportadores ABC (uma grande família de proteínas transmembrana dependentes de ATP, relacionadas ao efluxo de drogas) e de fatores de transcrição envolvidos no processo de transição epitélio-mesênquima (TEM). Objetivo: Avaliar a expressão imuno-histoquímica de ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1 em neoplasias de glândula salivar e correlacioná-la com os parâmetros clínico-patológicos e prognósticos. Metodologia: A amostra consistiu em 20 casos de carcinoma mucoepidermoide (CME), 19 casos de carcinoma adenoide cístico (CAC), 14 casos de carcinoma de células acinares (CCA) e 20 casos de adenoma pleomórfico (AP). Foram realizadas as análises clínico-demográfica, morfológica e imuno-histoquímica, utilizando os anticorpos ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1. Os dados coletados seguiram para análise descritiva e estatística (p≤0,05). Resultados: Todos os casos de CAC, CCA e AP foram negativos para ABCB1, e apenas 35% dos CME apresentaram marcação para este transportador. Verificou-se expressão significativamente maior de ABCG2 em casos de CME e AP, quando comparados com casos de CCA (p<0,01). Observou-se, também, maior expressão de Twist1 (núcleo) em CME, quando comparados aos CACs e CCAs (p<0,05). Além disso, constatou-se expressão significativamente maior de Twist1 (citoplasma) em CCA e CME, quando comparados, ambos, aos CACs e APs (p<0,01). Em relação ao Snail1, verificou-se maior expressão desta proteína no núcleo em casos de CAC comparados aos CCAs (p<0,0001), enquanto sua marcação citoplasmática foi maior em CME comparada aos outros tumores (p<0,01). Nos casos de CAC, observou-se imunoexpressão significativamente maior de Twist1 (núcleo e citoplasma) em casos com necrose (p<0,05) e em tumores com grau III/alto grau (p<0,05). No CME, observou-se expressão significativamente maior de Snail1 (núcleo) afetando pessoas idosas (p=0,028) e localizados em glândulas salivares maiores (p=0,045), enquanto sua menor expressão citoplasmática foi associada com a ocorrência de metástase à distância (p=0,021) e de óbito (p=0,021). Adicionalmente, no CME, verificou-se correlações positivas e significativas entre o transportador ABCG2 com ABCB1 e com Twist1 (núcleo) (p<0,05), e correlações negativas entre Twist1 (citoplasma) com Snail1 nuclear e citoplasmático (p<0,05). As análises de sobrevida em cinco anos evidenciaram que a presença de metástases (linfonodal e à distância) e estágio clínico avançado têm impacto significativo na redução da sobrevida global e livre de doença dos pacientes com CAC e CME, ao passo que a expressão de Twist1 (citoplasma) foi associada a pior sobrevida livre de doença em CME. Conclusões: Sugere-se que o transportador ABCG2 possa atuar no mecanismo de quimiorresistência intrínseca, enquanto o ABCB1 parece não estar diretamente envolvido nesse processo; e que os fatores de transcrição Twist1 e Snail1, extremamente importantes para a TEM, possivelmente têm um papel significativo, também, na quimiorresistência de neoplasias malignas de glândulas salivares.Artigo Associação bidirecional entre diabetes mellitus e doença periodontal: uma revisão(2015) Silva, Leorik Pereira da; Tenório, Jefferson da Rocha; Gurgel, Bruno Cesar de Vasconcelos; Galvão, Hebel Cavalcanti; Freitas, Roseana de AlmeidaA Diabetes mellitus representa um grupo de desordens metabólicas clinicamente e geneticamente heterogêneo que apresenta como característica em comum, a hiperglicemia. A hiperglicemia pode ser resultado de uma deficiência na produção de insulina produzida pelas células β do pâncreas e/ou a resistência da ação da insulina pelos tecidos corporais. Esta doença crônica tem sido um assunto de interesse na inter-relação entre condição sistêmica e saúde oral. A diabetes é uma das mais bem documentadas condições que estão intimamente ligadas às doenças periodontais, podendo alterar o início, progressão e resposta aos tratamentos das mesmas, bem como existem evidências de que a falta de controle da doença periodontal pode prejudicar o controle metabólico da diabetes mellitus. O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura sobre a inter-relação entre diabetes mellitus e a doença periodontal.Artigo COVID-19 no Brasil: tendências, desafios e perspectivas após 18 meses de pandemia(Revista Panamericana de Salud Pública, 2022) Souza, Dyego Leandro Bezerra de; Siqueira, Camila Alves dos Santos; Freitas, Yan Nogueira Leite de; Cancela, Marianna de Camargo; Carvalho, Monica; Silva, Leorik Pereira da; Dantas, Nielsen Castelo Damasceno; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120Objetivo. Analisar as tendências de incidência e mortalidade por COVID-19 no Brasil, nas unidades da federação e nas capitais. Método. Realizou-se um estudo ecológico com dados de incidência e de mortalidade por COVID-19 referentes ao período de 25 de fevereiro de 2020 (primeiro caso notificado no Brasil) a 31 de julho de 2021. Os dados foram agrupados por mês para cálculo das taxas brutas (por 100 000 habitantes) e avaliação das tendências temporais das unidades da federação e de suas capitais. As modificações significativas nas tendências temporais foram analisadas pelo método de regressão por joinpoint. Resultados. Foram identificadas duas ondas de novos casos e óbitos. As unidades da federação com as maiores taxas de incidência foram Amapá, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima; Amazonas e Rondônia tiveram as maiores taxas de mortalidade. Em geral, as taxas de incidência e mortalidade foram piores na segunda onda. Na primeira onda, a média de meses até o início de uma redução de casos novos foi maior nas capitais, enquanto na segunda onda, o início da redução demorou mais nos estados. Quanto aos óbitos, as capitais necessitaram de menos tempo para apresentar redução tanto na primeira quanto na segunda onda. Conclusão. A heterogeneidade regional detectada reforça a ideia de que a incidência e a mortalidade por COVID-19 estão associadas a fatores políticos, geográficos, culturais, sociais e econômicosTese Crosstalk bidirecional entre transição epitélio-mesenquimal e microambiente tumoral em carcinoma de células escamosas de língua oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-19) Morais, Hannah Gil de Farias; Freitas, Roseana de Almeida; https://orcid.org/0000-0002-7577-5375; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; https://orcid.org/0000-0003-3488-3465; http://lattes.cnpq.br/2116887315092579; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; Morais, Everton Freitas de; Silva, Leorik Pereira da; Lopes, Maria Luiza Diniz de SousaO câncer de boca é um importante problema de saúde pública em todo o mundo, contudo, a sensibilização da população ainda é fraca e muitos pacientes apresentam a doença em fase avançada, contribuindo para sua elevada mortalidade. Isso vem impulsionando a busca de biomarcadores clínicos, morfológicos e moleculares que possam contribuir para um melhor entendimento da carcinogênese oral, contudo, essa busca ainda se configura como um desafio constante entre os pesquisadores da área. Nesse contexto, destacam-se a transição epitélio-mesenquimal (TEM) e componentes do microambiente tumoral (MAT) como reguladores das marcas do desenvolvimento do câncer, incluindo evasão da apoptose, indução da angiogênese, desregulação do metabolismo energético, resistência à detecção e destruição imunológica e ativação da invasão e metástase. Diante disso, esse trabalho de Tese objetivou investigar o cenário atual do câncer de boca, abordando aspectos epidemiológicos, histomorfológicos e imuno-histoquímicos, com foco na TEM e no MAT em carcinoma de células escamosas oral (CCEO). Para tanto, iniciou-se com uma caracterização epidemiológica de exposição aos fatores de risco para a realidade brasileira, avançando para uma análise da aplicabilidade prática e preditiva de parâmetros morfológicos, do impacto prognóstico dos componentes celulares estromais do MAT, dos efeitos biológicos da interação entre a TEM e a expressão de PD-L1 e do impacto da TEM no microambiente imunossupressor em CCEO. Os resultados dos estudos desenvolvidos nesta Tese suportam (1) a existência de um perfil de alto risco para o desenvolvimento do câncer de boca na população brasileira, como reflexo da alta exposição aos fatores de risco, (2) a utilização dos sistemas de gradação BD e TSR/Tumor budding para predição de agressividade em tumores localizados em língua oral e lábio inferior, (3) o valor prognóstico significativo dos componentes estromais no MAT do CCEO, (4) a existência de uma interação bidirecional entre a TEM e a expressão de PD-L1 em linhagens celulares de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço e o (5) envolvimento da TEM na modulação de um microambiente imunossupressor em carcinoma de células escamosas de língua oral.Tese Estudo da imunoexpressão de proteínas envolvidas na transição epitélio-mesênquima em tumores de glândula salivar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-23) Sena, Dáurea Adília Cóbe; Souza, Lélia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; http://lattes.cnpq.br/4722243550013950; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; https://orcid.org/0000-0003-3640-6451; http://lattes.cnpq.br/8616969977611804; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; Silva, Leorik Pereira daOs tumores de glândula salivar (TGS) apresentam notável complexidade clínica e biológica, razão para a qual muitos estudos investigam os eventos envolvidos na sua progressão. Uma das dinâmicas envolvidas na invasão tumoral de diversos tipos de carcinomas é a transição epitélio-mesênquima (TEM). Neste processo, as células epiteliais sofrem transição para um estado mesenquimal móvel, favorecendo a invasão e metástase. Sendo assim, esta pesquisa analisou a expressão imuno-histoquímica de E-caderina, Twist1, Snail1, α-SMA, metaloproteinases de matriz 9 (MMP-9) e Vimentina (VM) em 90 casos de TGS, correlacionando-os entre si e com parâmetros clinicopatológicos. Foram selecionados 20 casos de Adenoma pleomórfico (AP), 20 casos de Carcinoma mucoepidermoide (CME), 20 casos de Carcinoma adenoide cístico (CAC), 10 casos de Adenocarcinoma polimorfo (ACP), 10 casos de Carcinoma epitelial-mioepitelial (CEME) e 10 casos de Carcinoma ex-adenoma pleomórfico (CexAP). A análise de E-caderina, Twist1, Snail1 foi realizada em parênquima tumoral sendo observado o percentual de células positivas (PP), com escores variando de 0 a 4, e a intensidade de expressão (IE), cujos escores variaram de 0 a 3. A avaliação de MMP-9 foi realizada em parênquima e estroma tumoral, também avaliando-se a PP e a IE, ambos baseados em escores que variaram de 0 a 3. A marcação para α-SMA e VM foi analisada em região de estroma tumoral. Células positivas para α-SMA foram contabilizadas em 10 campos, obtendo-se, então a média. A VM foi avaliada de forma qualitativa, utilizando-se 4 escores de acordo com a IE e se a marcação é difusa ou focal. Os dados obtidos foram analisados no software Statistical Package for Social Science, GraphPad Prism e STATA. O nível de significância de 5% foi adotado para os testes estatísticos. Foi verificada menor imunomarcação de E-caderina nos APs em relação às neoplasias malignas de glândula salivar (NMGS). Observou-se baixa imunoexpressão de Twist1 e Snail1 em APs. Em relação a expressão nuclear do Twist1, constatou-se maior expressão nas neoplasias malignas quando comparadas aos APs. Ainda, Twist1 em núcleo foi correlacionado à expressão citoplasmática de E-caderina nas NMGS. No que concerne aos parâmetros clinicopatológicos, esta proteína se relacionou estatisticamente com maiores chances de óbito. Foi evidenciada baixa imunoexpressão de Snail1 entre as NMGS. No entanto, na análise dos CACs, foi verificada maior expressão nuclear na variante sólida em relação às demais. A expressão de MMP-9 em parênquima demonstrou correlação positiva com Twist1 citoplasmático e Snail1nuclear nas NMGS. A MMP-9 também apresentou correlação positiva na comparação da sua imunoexpressão em região de parênquima e de estroma. A VM se apresentou como um biomarcador a ser considerado na avaliação clínica dos pacientes, já que esta apresentou relação significativa com tamanho do tumor (T3-T4) e maior frequência de óbito. Ademais, a alta expressão desta proteína se apresentou como um fator preditivo independente para piores taxas de sobrevida global (SG). A avaliação dos demais fatores clinicopatológicos apresentou estágios clínicos avançados como indicador de valor prognóstico independente para menores taxas de SG, enquanto que para a sobrevida livre da doença, estes foram a localização em glândula salivar menor e presença de metástase à distância. Os resultados deste estudo sugerem que o processo de TEM pode estar relacionado ao estágio de diferenciação celular em APs e à progressão tumoral nas NMGS. Ressalta-se, também, maior participação de Twist1 e MMP-9 no cenário da TEM em tumores malignos de glândula salivar, além da possibilidade de utilização da VM como indicador de valor prognóstico.Dissertação Imunoexpressão da proteína endonuclease apurínica/apurimidínica (APE-1) em adenomas pleomórficos e carcinomas ex-adenomas pleomórficos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-19) Silva, Leorik Pereira da; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; ; http://lattes.cnpq.br/4608188963894196; Souza, Lelia Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Sobral, Ana Paula Veras; ; http://lattes.cnpq.br/7338874761603515Introdução: A endonuclease apurínica/apurimidínica (APE-1) é uma proteína essencial para a via do reparo por excisão de bases (BER) do DNA, além de regulação de atividades redox. A capacidade de células malignas em reconhecer e reparar danos no DNA é um mecanismo importante para sobrevivência tumoral, e estudos recentes sugerem que a superexpressão da APE-1 pode se relacionar com o pobre prognóstico em alguns tumores. Objetivo: Analisar a imunoexpressão da APE-1 em Adenomas Pleomórficos (AP) e Carcinomas Ex-Adenomas Pleomórficos (CaExAP) de glândulas salivares. Materiais e Métodos: Foram selecionados 49 tumores fixados em formol e incluídos em parafina (33 AP e 16 CaExAP) que foram submetidos a estudo imuno-histoquímico pela técnica da imunoperoxidase. A imunoexpressão da APE-1 foi avaliada de forma quantitativa pelo percentual de células imunopositivas. Para análise estatística foi adotado nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Todos os casos de AP e CaExAP (n=49) foram positivos para APE-1, no entanto, houve maior expressão em CaExAP havendo diferença estatisticamente relevante (p<0,001). Não foi encontrada associação da expressão da APE-1 entre tumores de glândula salivar maior ou menor, entretanto, em AP não encapsulados (Mediana de expressão= 54,2%) houve maior expressão quando comparados a tumores encapsulados (p=0,02). A superexpressão da APE-1 foi constatada principalmente em casos de CaExAP com metástase linfonodal (Mediana de expressão= 90,3% - p=0,002) e padrão invasivo (Mediana de expressão= 89,9% - p=0,003) quando comparados aos casos sem metástase e intracapsulares. Conclusão: Este estudo sugere que a APE-1 encontra-se desregulada nos tumores estudados. A maior expressão da APE-1 está associada com a ausência de cápsula completa em AP e a superexpressão está relacionada com o comportamento mais agressivo do CaExAP.Dissertação Imunoexpressão das proteínas E-caderina e Twist1 em neoplasias de glândulas salivares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-11-09) Domingos, Nara Régia da Silva; Souza, Lelia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; http://lattes.cnpq.br/2410585038838711; Queiroz, Lelia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; Silva, Leorik Pereira da; http://lattes.cnpq.br/4608188963894196As neoplasias de glândulas salivares apresentam uma grande diversidade de aspectos morfológicos e comportamentos biológicos, trazendo dificuldades diagnósticas e suscitando interesse na pesquisa cientifica destas lesões. Por sua vez, é reconhecida a importância da transição epitelial-mesenquimal (TEM) a qual desempenha um papel fundamental na invasão e progressão tumoral sendo uma etapa necessária para a metástase. Nesse processo, as células epiteliais perdem sua adesão e polaridade e adquirem propriedades mesenquimais e aumento da motilidade, com diminuição da expressão de biomarcadores epiteliais e aumento da expressão de biomarcadores mesenquimais. Dentre os biomarcadores envolvidos nesse processo, estão a E-caderina e o Twist, que participam de maneira fundamental no processo da TEM. Diante disso, este estudo teve por objetivo investigar a imunoexpressão dessas proteínas em Adenoma Pleomórfico (AP), Carcinoma Adenoide Cístico (CAC) e Carcinoma Ex-Adenoma Pleomórfico (CaExAP) objetivando melhor compreensão do processo de TEM nesse grupo de lesões. O estudo foi descritivo e comparativo, observacional e de corte transversal e a amostra foi composta por 20 casos de AP, 20 de CAC e 10 de CaExAP, nos quais foram analisadas as imunoexpressões das proteínas no parênquima tumoral. Foram investigadas possíveis diferenças entre o padrão de expressão destas proteínas com o perfil clinicopatológico das lesões estudadas. Em relação à imunorreatividade para a E-caderina, foi observada marcação citoplasmática em 90% dos casos de AP, 95% para CAC e 80% para CaExAP; expressão membranar foi observada em 40%, 75% e 80% respectivamente. O Twist1 foi positivo em 80% dos casos de AP e em todos os casos das neoplasias malignas. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre uma maior expressão da E-caderina membranar e a natureza benigna dos TGS estudados (p = 0,030), entretanto, as imunoexpressões citoplasmáticas da E-caderina e Twist1 não demonstraram resultados significativos quanto à natureza benigna/maligna das lesões (p > 0,05). Em relação aos padrões histopatológicos do AP e subtipos histológicos dos CAC, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as imunoexpressões das proteínas estudadas, da mesma forma para a localização anatômica dos casos de nossa amostra (p > 0,05). Ao se avaliar possíveis diferenças entre a imunoexpressão das proteínas E-caderina (citoplasmática e membranar) e Twist1 com as características clínicas das neoplasias malignas (CAC e CaExAP), foram evidenciadas diferenças estatisticamente significativas entre uma maior expressão da E-caderina citoplasmática em tumores de maior tamanho T3/T4 (p = 0,024). A imunoexpressão membranar da E-caderina não demonstrou resultados estatisticamente significativos para nenhum dos parâmetros clínicos investigados nas neoplasias malignas incluídas no presente estudo (p > 0,05). Nossos resultados sugerem a participação dessas proteínas em neoplasias de glândulas salivares, além de que a alta expressão citoplasmática da E-caderina pode ser indicativa de tumores com pior comportamento clínico.Tese O papel de proteínas das vias WNT/ß-Catenina, TGF-ß/BMP4 e SHH na odontogênese e odontomas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-25) França, Glória Maria de; Galvão, Hebel Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; http://lattes.cnpq.br/1667792793172458; Silva, Leorik Pereira da; Nunez, Manuel Antônio Gordon; Santos, Pedro Paulo de Andrade; http://lattes.cnpq.br/2878739335493429; Freitas, Roseana de Almeida; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405O desenvolvimento do dente depende de uma série de interações sinalizadoras recíprocas entre o epitélio oral (EO) e o ectomesênquima derivado da crista neural, a via WNT com o TGF-β e BMP4 tem sido implicada na tumorigênese. A via de sinalização tipo Wingless (Wnt) / β-catenina é essencial para a ativação precoce da odontogênese e no desenvolvimento de tumores odontogênicos. O TGF-β e as BMPs tem sido associadas aos processos de dentinogênese reacionária e reparadora. A sinalização de Shh pode regular a proliferação celular no ectomesênquima dentário, controlando assim a morfogênese dentária. O objetivo da pesquisa foi investigar a atuação de algumas proteínas das vias na odontogênese e na formação de odontomas e tumores odontogênicos mistos benignos, para isto, foi desenvolvido um estudo seccional restrospectivo e imuno-histoquímico contendo 23 odontomas compostos, 21 odontomas complexos, 17 germes dentários, 05 fibro-odontomas ameloblásticos e 01 fibroma ameloblástico. Os resultados encontrados demonstraram maiores imunoexpressões da via WNT/ß-catenina no epitélio dos germes dentários (p<0,001) e no fibroma ameloblástico, enquanto que, esteve no ectomesênquima dos odontomas (p<0,001) e fibro-odontomas ameloblásticos. A via WNT/ßcatenina correlacionou-se moderadamente e significativamente com a CK14 no epitélio (p = 0,007) dos odontomas. A BMP4 foi imunoexpressa, especialmente, no ectomesênquima dos odontomas complexos (mediana = 33,7; p<0,001). A via Shh foi mais imunoexpressa no epitélio dos germes dentários (p<0,001) e no ectomesênquima dos odontomas complexos (p=0,029). De forma similar, o TGFß apresentou maior imunoexpressão no epitélio dos germes dentários (p<0,001) e no ectomesênquima dos odontomas complexos (p = 0,002). O dente em desenvolvimento exibiu maiores concentrações para estas proteínas no epitélio odontogênico nas fases de botão e capuz e a expressão diferencial ocorreu, principalmente, no ectomesênquima dos tumores, o que indica que esse componente é de fato mais proliferativo.Tese Perfil imuno-histoquímico de marcadores associados à transição epitelial-mesenquimal em lesões odontogênicas epiteliais benignas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-21) Santos, Janaína Lessa de Moraes dos; Queiroz, Lélia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; https://orcid.org/0000-0002-8939-0839; http://lattes.cnpq.br/0389263371760469; Santos, Pedro Paulo de Andrade; https://orcid.org/0000-0002-5793-3886; http://lattes.cnpq.br/2878739335493429; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; Medeiros, Hianne Cristinne de Morais; Silva, Leorik Pereira daOs cistos e tumores odontogênicos, lesões que acometem o complexo maxilomandibular, podem exibir comportamento clínico-biológico mais agressivo. E a transição epitelialmesenquimal (TEM), processo pelo qual as células epiteliais perdem propriedades fenotípicas e adquirem características de células mesenquimais, incluindo maior motilidade e capacidade de invasão, através da regulação de fatores centrais de transcrição e suas vias associadas, podem fazer parte de características associadas às lesões odontogênicas. Dessa forma, o presente trabalho buscou analisar e comparar a expressão imuno-histoquímica de proteínas (Zeb1, Ecaderina, N-caderina e vimentina) envolvidas no processo de TEM, em lesões odontogênicas epiteliais benignas. A amostra consistiu em 88 casos de lesões odontogênicas, das quais compreendem 28 casos de ameloblastoma (AB), 30 de ceratocisto odontogênico (CO) e 30 de cisto dentígero (CD). Todos os espécimes submetidos à técnica imuno-histoquímica foram avaliados por microscopia de luz, e submetidos à escolha aleatória de 5 (cinco) campos, os quais foram fotografados em um aumento de 400x. A avaliação da expressão de cada marcador, a partir da análise em seu compartimento celular específico, foi feita de forma semiquantitativa, através da multiplicação dos escores associados à porcentagem de células imunomarcadas pelos escores relacionados à intensidade da coloração, sendo feita uma média dos cinco campos e o resultado definido como baixa expressão ou alta expressão, conforme metodologia utilizada. As associações foram feitas através do teste de Qui-quadrado e as correlações através do teste de correlação de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p < 0,05). Os resultados mostraram um pico de prevalência entre a 2ª e 3ª décadas de vida, em todas as lesões estudadas, com um acometimento maior em região posterior de mandíbula, e os ABs foram as lesões de maiores tamanhos, com 65% medindo acima de 2,5cm. A imuno-histoquímica evidenciou baixa expressão de Zeb1 em epitélio odontogênico das lesões estudadas, alta expressão de E-caderina e N-caderina, e uma expressão intermediária de vimentina. Quando realizada a correlação entre os marcadores, observou-se nos casos de AB uma correlação positiva e moderada entre Zeb1 nuclear e E-caderina membranar, Zeb1 citoplasmática e E-caderina membranar e entre E-caderina e vimentina citoplasmáticas. Como também uma correlação positiva moderada, nos casos de CD, entre Zeb1 nuclear e vimentina citoplasmática, e entre Zeb1 e vimentina citoplasmáticas. Logo, podemos concluir que Zeb1 pode estar atuando indiretamente nas vias responsáveis pelo crescimento e características morfológicas dessas lesões estudadas. Além disso, a expressão diferencial de E-caderina, Ncaderina e vimentina demonstraram fazer parte de um processo de TEM parcial nas lesões odontogênicas epiteliais benignas estudadas.TCC Proteoma comparativo entre células-tronco mesenquimais humanas com cariótipo normal e invertido(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-12) Santos, John Lenon de Souza; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; Santos, Jonathas Diego Lima; Silva, Leorik Pereira das Células-tronco mesenquimais humanas (CTMH) têm sido alvo de estudos na área da medicina regenerativa devido à duas características principais, sua capacidade de autorrenovação e de diferenciação em outros tipos celulares mediante fatores de crescimento específicos. O cordão umbilical humano tem sido uma fonte interessante de obtenção deste tipo celular por ser um tecido descartável e de fácil acesso, todavia, análises citogenéticas realizadas por nosso grupo de pesquisa revelaram que um dos cordões analisados possuem uma alteração cromossômica constitutiva. O presente trabalho teve como objetivo geral analisar o pe rfil proteico de expressão de CTMH com diferentes cariótipos. Os dados brutos oriundos da espectrometria de massas previamente realizada foram extraídos utilizando software Scaffold, com ele foi possível descobrir a quantidade de proteínas presentes nas células com os cariótipos distintos, além da expressão comparativa de proteínas entre as células. Além disso, foram utilizadas ferramentas de bioinformática para se descobrir os processos biológicos e as funções moleculares relacionados a essas proteínas, além da construção da rede de interação proteína-proteína para se descobrir as proteínas principais de grupos de proteínas distintos. Foi possível constatar que as células que possuem a inversão sofreram alterações que levaram a produção de proteínas relacionadas ao estresse celular, além disso, há possibilidade dessas células se transformarem em células cancerígenas. Essas análises corroboram para a importância de se realizar estudos relacionados a instabilidade genética de CTMH, tendo como parâmetro o perfil proteico de expressão dessas células.