Navegando por Autor "Silva, Jade Zimmermann e"
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TCC Acurácia do scanner intraoral para a fabricação de infraestruturas em próteses totais fixas implantossuportadas com ajuste passivo: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-04) Silva, Jade Zimmermann e; Sousa, Samira Albuquerque de; http://lattes.cnpq.br/0751157950223526; http://lattes.cnpq.br/3940739391757186; Almeida, Erika Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/5205806400415158; Germano, Adriano Rocha; http://lattes.cnpq.br/9542712980723391Introdução: Com a introdução da tecnologia CAD/CAM (desenho assistido por computador/manufatura assistida por computador) e scanners intraorais, tornou-se possível a obtenção de trabalhos protéticos com maior precisão e menor tempo de trabalho. No entanto, quando se trata da digitalização de arcos edêntulos totais reabilitados com múltiplos implantes para a obtenção de infraestruturas para próteses totais fixas implantossuportadas com ajuste passivo, é visto como um desafio, em face da ausência de referência anatômica, angulação e distância entre os implantes. Objetivo: Avaliar a acurácia do scanner intraoral para a fabricação de infraestruturas com ajustes passivos por meio de uma revisão sistemática. Material e Métodos: Esta revisão sistemática seguiu o protocolo PRISMA e foi registrada na plataforma PROSPERO. Foi realizada uma busca no MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science e Cochrane Library incluindo todos os artigos publicados até dezembro de 2021. Além disso, foi acrescentada uma busca na literatura cinzenta (Expertscape, Google Scholar e OpenGrey). Todos os estudos selecionados avaliaram a passividade e/ou desadaptação de infraestruturas para próteses totais fixas implantossuportadas fabricadas por fluxo de trabalho digital com uso de scanner intraoral e compararam com o fluxo de trabalho convencional. Uma avaliação da qualidade dos estudos incluídos foi realizada baseada no Critical Appraisal Skills program (CASP) e MINORS (Índice Metodológico para Estudos Não-Randomizados) adaptada. Resultados: Quatro estudos foram incluídos, dois estudos clínicos controlados e randomizados e dois estudos in vitro. Três estudos realizaram a esplintagem para escaneamento, um apenas na técnica convencional, um na digital e um em ambas as técnicas. A passividade foi avaliada pelo teste de Sheffield nos estudos in vitro e foi observado valores médios de desajustes entre < 30 µm e < 23 µm no método digital. Nos estudos clínicos observou-se que todas as infraestruturas confeccionadas pelo fluxo digital estavam passivas, mostrando uma taxa de sobrevida dos implantes e das próteses confeccionadas em torno de 100%, não havendo diferenças estatisticamente significativas quanto a perda óssea peri-implantar entre o fluxo de trabalho convencional e digital. Nesses estudos clínicos, observaram também que os procedimentos digitais levam menos tempo para serem realizados quando comparados com os procedimentos convencionais e a diferença foi estatisticamente significativa (p < 0.001). Conclusão: Ainda não há evidências científicas suficientes que indiquem a técnica mais precisa, porém os resultados dos estudos presentes na literatura até o momento mostram que a técnica digital com uso do scanner intraoral pode ser uma técnica promissora, visto que, níveis clinicamente aceitáveis de desajuste podem ser obtidos por este método, podendo ser uma opção de tratamento válida e mais rápida para a reabilitação de arcos completos.