Navegando por Autor "Silva, Ivanizia Soares da"
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Tese Efetividade e segurança do treinamento muscular inspiratório na asma: ensaio clínico randomizado(2017-03-29) Silva, Ivanizia Soares da; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/5346045793728025; Sousa, Catarina de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5522647106933904; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; Silva, Baldomero Antonio Kato da; ; http://lattes.cnpq.br/6675687901015335; Andriolo, Brenda Nazaré Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/8839044871234164Introdução: A asma é uma das doenças crônicas mais prevalentes do mundo e é considerada um sério problema de saúde pública. O seu tratamento se baseia em alcançar e manter um bom controle da doença. No entanto, na “vida real”, o controle subótimo da asma é frequente. Nesse sentido, o treinamento muscular inspiratório (TMI) pode ser uma boa alternativa para complementar a tradicional terapia medicamentosa. Objetivo: Avaliar a efetividade e segurança do TMI em indivíduos com asma. Métodos: Trata-se de ensaio clínico randomizado, duplo-cego. A amostra foi composta por 29 indivíduos asmáticos divididos em dois grupos: 14 participantes do grupo com carga leve (C15%) e 15 no grupo de treinamento com carga moderada (C50%). O TMI foi realizado 5 dias por semana, durante 6 semanas, com aparelho POWERbreathe®. As sessões consistiram de 30 repetições duas vezes por dia. Os indivíduos do C15% treinaram com carga de 15% da pressão inspiratória máxima (PImáx), enquanto o C50% treinou com 50% da PImáx. Inicialmente, os participantes foram submetidos a avaliações da função pulmonar. Em seguida, foram aplicados o Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ, Questionário de Qualidade de Vida em Asma) e Asthma Control Questionnaire (ACQ, Questionário de Controle da Asma). A força muscular respiratória foi obtida pela PImáx e pela pressão expiratória máxima (PEmáx). Foram avaliados ainda o nível de dispneia antes e após o teste da caminhada de 6 minutos (TC6), através da escala de Borg CR10, e a capacidade funcional pela distância percorrida no TC6 (DTC6). Por fim, um diário de treinamento foi utilizado para registro de eventos adversos e adesão as sessões de TMI. As avaliações foram realizadas no início do estudo, após 6 semanas de treinamento e seis semanas após a cessação do treinamento. Resultados: Após 6 semanas de TMI, a PImáx aumentou 20,7 cmH2O e 33,1 cmH2O nos grupos C15% e C50%, respectivamente. A PEmáx mostrou um ganho de 10,4 cmH2O no grupo C50% e 8,1 cmH2O no grupo C15%. No AQLQ, foi observada uma provável melhora clínica (acima de 0,5) em dois domínios (limitação de atividade e função emocional) no grupo C15% e em todos os domínios no grupo C50%. No grupo C50%, houve ainda uma potencial redução de 1,13 e 1,42 pontos na escala de Borg CR10 antes e após o TC6, respectivamente. Ao final do TMI, não houve diferença no controle da asma, DTC6 e função pulmonar para ambos os grupos. Durante o período de treinamento, nenhum voluntário foi hospitalizado ou admitido em um serviço de emergência, nem houve relato de crise asmática devido ao TMI. A adesão ao TMI não foi analisada, uma vez que a grande maioria dos participantes não registraram as sessões realizadas no diário de treinamento. Seis semanas após a cessação do TMI, apenas 31% dos participantes retornaram para a avaliação. Assim, não foi possível incluir os efeitos da reversibilidade do treinamento em nossos resultados. Conclusões: Em indivíduos com asma, o TMI domiciliar com carga leve e moderada mostrou-se seguro e eficaz para aumentar a força dos músculos respiratórios e melhorar a qualidade de vida. Além disso, o treinamento com carga moderada reduziu o nível de dispneia.Tese Fibrose Cística: postura, treinamento muscular inspiratório, estigma e qualidade de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-31) Oliveira, Victor Hugo Brito de; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; Mendonca, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; ; ; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; Nogueira, Ivan Daniel Bezerra; ; Silva, Ivanizia Soares da; ; Alchieri, Joao Carlos;A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliarDissertação Força muscular periférica e respiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica(2017-06-02) Vieira, Rudolfo Hummel Gurgel; Nogueira, Patricia Angélica de Miranda Silva; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; http://lattes.cnpq.br/6833114429607114; Silva, Ivanizia Soares da; http://lattes.cnpq.br/5346045793728025; Azoubel, Roberta; http://lattes.cnpq.br/8386042931952983Introdução: A história natural da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica está associada a numerosas manifestações sistêmicas e comorbidades que complicam sua evolução. Dessas, a disfunção dos músculos esqueléticos e respiratórios destacam-se por acarretar um comprometimento na capacidade funcional. Objetivo: Avaliar e comparar a força muscular respiratória e periférica em pacientes com DPOC e indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, analítico e observacional, no qual foram avaliados 18 indivíduos, sendo nove com DPOC e nove saudáveis. Foram avaliados quanto ao desempenho neuromuscular do quadríceps femoral (avaliado por meio da dinamometria isocinética), força de preensão manual (dinamômetro manual) e pressões respiratórias máximas (manovacuometria). Os dados foram expressos por meio de média e desvio padrão, analisados no pacote estatístico SPSS 20.0. Foi considerado um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95% para todas as medidas. Resultados: Os indivíduos com DPOC apresentam desempenho neuromuscular de quadríceps femoral e pressões respiratórias máximas inferiores aos sujeitos saudáveis, no entanto houve diferença estatisticamente significante apenas para potência muscular e PImáx (p<0,05). Já a força de preensão manual foi maior em indivíduos com DPOC (p<0,05). Conclusão: Os sujeitos com DPOC possuem alterações neuromusculares em músculos periféricos e respiratórios que possivelmente podem causar redução do desempenho funcional.Dissertação Tradução, adaptação transcultural e análise psicométrica do rapid assessment of physical activity para idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-07) Silva, Whitney Houston Barbosa dos Santos; Nogueira, Patrícia Angélica de Miranda Silva; https://orcid.org/0000-0002-3763-2410; http://lattes.cnpq.br/1788918737416095; http://lattes.cnpq.br/0119540028089511; Sousa, Catarina de Oliveira; Silva, Ivanizia Soares daIntrodução: O envelhecimento populacional, no Brasil, vem crescendo de forma muito rápida, A prática de atividade física proporciona múltiplos benefícios à saúde, incluindo uma melhor cognição, regulação da aptidão cardiorrespiratória e vascular além de redução das doenças crônicas. Entretanto, existe escassez de questionário validados na língua portuguesa para avaliação do nível de atividade física em idosos. Dessa forma o estudo atual objetivou traduzir para o português brasileiro, adaptar transculturalmente e avaliar as propriedades psicométricas do instrumento Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA) para o uso na população idosa brasileira. Materiais e métodos: Estudo metodológico exploratório e psicométrico, que envolve o processo de tradução e adaptação transcultural, por meio da tradução, tradução reversa, revisão por um comitê multiprofissional de especialistas e pré-teste. Foi avaliado a validade concorrente entre o Rapid Assessment of Physical Activity (RAPA), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a monitorização objetiva da atividade física por meio de uma pulseira. Confiabilidade e teste reteste foi avaliado por meio de duas visitas com um intervalo de uma semana. Resultados: O RAPA foi traduzido e adaptado transcuturalmente para idosos brasileiros. Houve correlação moderada entre o RAPA e o IPAQ para os participantes com alta escolaridade através do coeficiente de correlação de Spearman (r=0,60, p<0,003) e (r=0,51, p<0,0001) respectivamente. A confiabilidade teste reteste avaliada através do teste de Kappa mostrou forte confiabilidade intra (k=0,89, p<0,0001, concordância 80%) e inter-examinadores (k=0,71, p<0,0001, concordância 84%). A sensibilidade e especificidade atingiram valores mínimos sem significância estatística, compadado a medidas objetivas da atividade física em idosos. Conclusão: Os dados do presente estudo demonstraram que a versão traduzida para o português brasileiro do RAPA é uma medida válida e confiável para medição da atividade física em idosos com alta escolaridade no Brasil, podendo ser utilizado na prática clínica devido seu custo benefício e pouco tempo de aplicação. O estudo atual também mostrou evidências consideráveis sobre o teste reteste e confiabilidade. Levando em consideração a sensibilidade e especificidade, medidas objetivas da atividade física possuem melhor capacidade para mensurar a quantidade de minutos ativos em idosos brasileiros.Dissertação Treinamento muscular inspiratório para asma: revisão sistemática com metanálise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-17) Silva, Ivanizia Soares da; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/4934425482168899; ; http://lattes.cnpq.br/5346045793728025; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; Andriolo, Brenda Nazaré Gomes; ; http://lattes.cnpq.br/8839044871234164No paciente asmático, a hiperinsuflação pulmonar coloca os músculos inspiratórios em uma posição desfavorável na relação comprimento-tensão, reduzindo a capacidade de gerar tensão. O aumento na área de secção transversa dos músculos inspiratórios poderia reverter ou atrasar a deterioração da função muscular inspiratória. Objetivo: Avaliar a evidência da eficácia do treinamento muscular inspiratório (TMI) com um dispositivo externo em pacientes com asma. Métodos: O tipo de estudo utilizado foi uma revisão sistemática com metanálise. As fontes pesquisadas foram o Cochrane Airways Group Specialised Register of trials, Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library Issue 11 of 12, 2012), MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, CINAHL, AMED, ClinicalTrials.gov e lista de referências dos artigos. Todas as bases de dados foram pesquisadas desde seu início até novembro de 2012 e não houve restrição de idioma. Foram considerados para inclusão ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo o uso de um aparelho de treinamento muscular inspiratório externo versus um controle (placebo ou sem aparelho). Dois revisores independentemente selecionaram os artigos para inclusão, avaliaram o risco de viés e extraíram os dados dos estudos incluídos. Resultados: Um total de cinco estudos envolvendo 113 pacientes asmáticos foram incluídos na revisão, sendo 3 destes ensaios desenvolvidos pelo mesmo grupo. Os estudos incluídos mostraram que o TMI aumenta significativamente a pressão inspiratória máxima (DM 13.34 cmH2O, 95% IC 4.70 à 21.98), contudo existiu um largo intervalo de confiança. Não houve diferença significativa entre o grupo TMI e o grupo controle para pressão expiratória máxima, taxa de pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, capacidade vital forçada, sensação de dispneia e uso de beta2-agonista. Nenhum estudo investigou os seguintes desfechos: exacerbações que requereram o uso de corticosteroides inalado ou oral ou visita ao serviço de emergência médica, endurance dos músculos inspiratórios, admissão no hospital e dias de falta ao trabalho ou escola. Conclusões: Não existe evidência conclusiva para apoiar ou refutar o uso do TMI para a asma, uma vez que a evidência foi limitada pelo pequeno número de ensaios incluídos, reduzido número de participantes e risco de viés. Mais estudos randomizados e controlados bem xiv conduzidos são necessários, tais ensaios devem investigar a força muscular respiratória, exacerbações, função pulmonar, sintomas, admissão no hospital, uso de medicamentos e dias de falta ao trabalho ou escola. O TMI deve também ser avaliado no contexto de asma mais grave